O Presidente da República (PR), Armando Guebuza, o Primeiro-Ministro (MP), Aires Ali, os 28 ministros, 23 vice-ministros e os 11 governadores provinciais custarão aos cofres do Estado, em cinco anos de mandato, 301.481.340 meticais, só em salários, na remota possibilidade de os honorários em vigor neste momento não serem revistos durante cinco anos. Em termos de regalias, o PR, o PM e os 11 governadores provinciais não possuem limites, enquanto um ministro tem 1.945.320, 00 meticais num quinquénio, tendo, o vice-ministro, a mesma fatia.
Quando tomava posse, a 14 deste mês, o PR afirmou, de entre várias coisas, que iria pautar por uma governação transparente. Quando empossava os ministros, vice-ministros e os governadores provinciais, uma semana depois, Armando Guebuza pediu-lhes para que se assumissem, sempre e sempre, como servidores do país, actuando com transparência e inclusividade. A falta de transparência leva, quase sempre, à corrupção. Um dos mais céleres mecanismos de ‘controlo’ dos titulares é o estabelecimento de regras de conflitos de interesses e a declaração de bens.
A lei número 7/98, de 15 de Junho, que é regulamentada pelo decreto número 48/200, de 5 de Dezembro, estabelece algumas regras sobre como isso deve ser feito em Moçambique. Depois de empossados, tanto o PR como os ministros e vice-ministros são obrigados a apresentar uma declaração dos seus bens, sendo ainda obrigados a proceder à sua actualização, numa base anual.
Mas a utilidade prática da declaração de bens é muito diminuta, sobretudo, no que toca à monitoria das actividades governativas, por parte da imprensa e da sociedade civil. Apenas o PR, o PM, a Assembleia da República e a Procuradoria-Geral da República é que podem ter acesso a essas declarações, que as devem solicitar por escrito, quando tal se mostra justificável, ao Conselho Constitucional, onde as depositam.
Na verdade, as declarações de bens são protegidas pelo “segredo da justiça” e a sua “difusão indevida” sancionada nos termos da lei, conforme refere um estudo datado de 2004 sobre ‘Corrupção em Moçambique’, da autoria do jornalista e pesquisador Marcelo Mosse.
O secretismo quanto aos aspectos respeitantes ao PR, PM, ministros, vice-minitros e governadores provinciais é tão agudo no país que mesmo os seus salários e regalias não são tornados públicos, sendo apenas operacionalizados por via do chamado “despacho interno”, de circulação restrita na Presidência da República e no Ministério das Finanças, e ‘altamente protegido’ por um ‘estranho código’.
Ocultar a informação sobre salários e regalias do PR e sua equipa pode ser sinónimo de inexistência, por parte de quem de direito, de confiança nos eleitores. À semelhança do salário mínimo, que é público, o salário do PR, ministros, vice-ministros e governadores provinciais deveria também ser público, tal como sucede em vários quadrantes do mundo.
Na África do Sul, por exemplo, o salário do Presidente da República, Jacob Zuma, é público. Aliás, é até aprovado pelo povo, por via dos seus representantes no Parlamento. A última revisão, na ordem dos 8 por cento, foi feita em finais do ano passado, tendo o ministro das Finanças se dado ao luxo de discordar com os aumentos, por motivos que não foram tornados públicos.
A comparação de salários pode levar a leituras enviesadas: Jacob Zuma ganha anualmente, por exemplo, pouco mais de 2.200.000, 00 randes, qualquer coisa como cerca de 7.700.000, 00 meticais, ou seja, cerca de cinco vezes mais que Armando Guebuza. Mas há que ter em conta que aquilo que a África do Sul produz em uma semana, Moçambique produz em um ano.
Sendo a informação sobre os salários e regalias destes titulares de interesse público, uma vez suportados pelo bolso do cidadão, partilhámo-la, neste artigo, com os leitores do SAVANA.
Sobre os salários do PR
O PR ganha, num ano, 1.596.600,00 meticais em salários, o que significa que, mensalmente, o mais alto magistrado da nação ganha 133.050,00 meticais. Em cinco anos, período para o qual foi eleito, a 28 de Dezembro de 2009, Armando Guebuza ganharia perto de oito milhões de meticais (7.983.000,00), se o seu salário actual fosse mantido inalterável.
No seus salários mensais, o PR, ministros, vice-ministros e governadores provinciais descontam sete por cento para compensação de aposentação, dois por cento para assistência médica, 0.5 por cento para despesas de funeral, mais o IRPS (Imposto de Rendimento de Pessoas Singulares), cuja percentagem varia em função da situação fiscal de cada um.
Entre 1 de Abril de 2008 e 31 de Março de 2009, o PR tinha um salário mensal de 107.299,00 meticais. Em sede da última revisão salarial para os funcionários e agentes do Estado, o PR beneficiou de um incremento de 24 por cento, razão por que aufere, neste momento, o valor retromencionado (133.050,00 meticais).
Já o PM, neste caso Aires Ali, recentemente nomeado e empossado, passará a “facturar” mensalmente, nestas novas funções, 115.295,68 meticais. Em 12 meses, ele ganhará 1.383.540, 20 meticais, o que nos leva a inferir que, se se mantiver nestas funções durante os 60 meses do mandato do PR, auferirá aproximadamente sete milhões de meticais (6.917. 740,80 meticais).
Entre Abril de 2008 e Março de 2009, Aires Ali tinha, nas suas anteriores funções de ministro da Educação e Cultura, 71.533, 00 meticais mensais, antes de descontar para a aposentação (sete por cento), assistência médica (dois por cento), despesas de funeral (0.5 por cento) e para o IRPS. Com o último incremento, o seu salário passara para 88.700, 92 meticais/mês.
Guebuza no “topo”
O PR é o mais bem pago colaborador do Estado – não incluímos, obviamente, os Presidentes dos Conselhos de Administração de empresas públicas, ganhando, alguns deles, 30 mil dólares norte-americanos mensais, ou seja, 900 mil meticais – seguindo-se-lhe a Presidente da Assembleia da República – Verónica Macamo [Ndlovu] – e o PM, que auferem o mesmo salário mensal (115. 295, 68 meticais).
Quanto aos 28 ministros recentemente nomeados e empossados, dizer que cada um deles aufere, mensalmente, o que o PM ganhava antes de ser promovido, ou seja, 88.700, 92 meticais. Num ano de actividades, cada ministro ganhará pouco mais de um milhão de meticais (1.064.411, 00 meticais).
Mensalmente, o Estado desembolsa 2.483.625, 80 meticais para pagar salários aos ministros; num ano, os 28 ministros custarão aos bolsos dos cidadãos 29.803.508, 00 meticais, o que totalizará, em cinco anos, cerca de 150 milhões de meticais (149. 017.590, 00 meticais).
De referir que não existe nenhuma diferenciação entre os salários dos ministros, em função, por exemplo, do nível académico de cada um, termos em que um ministro que possua somente o ensino básico ganha o mesmo que aquele que tenha feito o doutoramento.
À semelhança dos ministros, os juizes conselheiros do Tribunal Supremo (TS) e do Tribunal Administrativo, os reitores da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Universidade Pedagógica (UP), Universidade Lúrio (UniLúrio) e Universidade Zambeze (UniZambeze), director-geral do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), procurador-geral adjunto e chefe da Casa Militar auferem, mensalmente, 88.700, 92 meticais.
Sobre os “vices” e governadores
Os vice-ministros também possuem razões para sorrir: cada um aufere 70.960, 24 meticais/mês. Num quinquénio, ou seja, em 60 meses, cada ‘vice’ que se mantiver no posto ganhará 4.257.614, 40 meticais. Os 23 vice-ministros recentemente nomeados e empossados ganharão, juntos, perto de 100 milhões de meticais em cinco anos (97. 925.131, 00), na nula possibilidade de os honorários serem mantidos até lá.
Antes do aumento de 24 por cento operado em Abril do ano transacto, cada vice-ministro auferia, em termos brutos, 57.226, 00 meticais/mês. Na mesma escala salarial com os vice-ministros encontram-se os conselheiros do PR, os vice-reitores da UEM, UP, UniLúrio e da UniZambeze, o director-geral adjunto do SISE, o chefe do Estado Maior General das FADM (Forças Armadas de Defesa de Moçambique) e o comandante-geral da PRM (Polícia da República de Moçambique).
O governador provincial, por seu turno, tem um salário mensal bruto de 62.090, 52 meticais. Em cinco anos, cada governador ganha 3.725.431, 20 meticais, o que significa que, anualmente, um governador ‘factura’ 745.086, 24 meticais. Pelos 11 governadores juntos, o Estado desembolsaria 40.979.743, 00 meticais em cinco anos, se o actual salário fosse mantido até ao fim do mandato.
Antes da última actualização em 24 por cento, o governador provincial tinha um salário mensal de 50.073, 00 meticais. De referir que o embaixador extraordinário e plenipotenciário e o inspector do Estado possuem o mesmo salário que os governadores provinciais.
Quando somado, o que Armando Guebuza e sua equipa recentemente nomeada e empossada – PM, 28 ministros, 23 ministros e 11 governadores provinciais – ganhariam em cinco anos, só de salários, e na remota possibilidade de os ordenados actuais serem mantidos até ao fim do quinquénio, totalizaria 301. 481.340, 00 meticais.
Para acumular o que o PR ganha num ano – 1.596.600, 00 meticais –, quem aufira o mais baixo salário na função pública, fixado em 2.345, 00 meticais, precisaria de trabalhar 57 anos, sem usar nenhum tostão do que aufere mensalmente. Um trabalhador do ramo de construção que se encontre na mesma situação (1.909,00 meticais/mês), precisaria de trabalhar 70 anos…
As regalias de Guebuza e sua equipa
Além de salários, Armando Guebuza e sua equipa possuem regalias, de entre as quais se destacam o valor que lhes é disponibilizado para as despesas de representação, para empregados domésticos, telefone fixo e água e luz. Aliás, o PR, o PM e os governadores não possuem tectos, diferentemente do que sucede com os ministros, vice-ministros e governadores provinciais.
Mensalmente, um ministro tem 22.393,00 meticais para despesas de representação, 3.101,00 meticais para empregados domésticos, 4.455,00 meticais para telefone fixo e 2.473,00 para água e luz. Em termos de regalias, o vice-ministro está na mesma posição com o ministro.
Estes são, de resto, os dados constantes da “Tabela B”, também anexa ao não publicitado e/ou tornado público despacho presidencial que aprova salários e regalias para ‘figuras da elite’ governamental e estadual.
Fora do que consta da “Tabela B”, os ministros e vice-ministros possuem tantas outras regalias, como seja viaturas de campo e familiar e respectivo combustível, assistência médica e medicamentosa em clínicas privadas, telefone celular, e por ai além. Há três anos, um jornal moçambicano reportou gastos em telemóvel da ministra do Trabalho, Helena Taipo, que ultrapassaram, num desses meses, os 100 mil meticais.
Em 60 meses, cada ministro e cada vice-ministro recebe, de regarias referentes a despesas de representação, empregados domésticos, telefone fixo e água e luz aproximadamente dois milhões de meticais (1.945.320, 00 meticais). Em cinco anos, os 28 ministros e 23 ministros custariam aos cofres de Estado somente com estas quatro ‘linhas’ de regalias, cerca de 100 milhões de meticais (99.211.320, 00).
Na mesma escala com os ministros e vice-ministros no tocante a regalias, se encontram os presidentes do Tribunal Supremo, do Tribunal Administrativo e do Conselho Constitucional, mais os [seus] juizes conselheiros. O PGR e o seu vice e adjuntos, os reitores das universidades públicas e seus vices, o chefe da Casa Militar, o director-geral do SISE, o chefe do Estado Maior General das FADM e o comandante geral da PRM têm direito ao mesmo bolo.
Os que constam da “Tabela C”, de entre os quais se destacam o inspector e o secretário do Estado, o adido de imprensa do PR, o reitor e vice-reitor do Instituto Superior de Relações Internacionais, reitor e vice-reitor da Academia Militar e o presidente do Fundo Bibliográfico de Língua Portuguesa têm de regalias mensais 18.916, 00 meticais para
“representação”, 2.041,00 para empregados domésticos, 3.850,00 para telefone fixo e 1.900, 00 para água e luz.
SAVANA – 29.01.2010
Sunday, January 31, 2010
Thursday, January 28, 2010
Chuvas inundam e param cidade de Maputo
Mais uma vez
A precipitação registada em Maputo entre a madrugada e manhã de ontem atingiu cerca de 100 milímetros, segundo apurou a AIM junto ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades.
Mais uma vez o sistema de saneamento levado a cabo pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM) mostrou-se incapaz face às necessidades da urbe. A chuva que caiu ontem, em Maputo, inundou por completo algumas partes da cidade com mesmo nome, e muitos foram os estabelecimentos comerciais que não abriram as suas portas devido à vaga de chuva que se fez sentir.
As avenidas 25 de Setembro, Guerra Popular, bem como a avenida Samora Machel, foram as mais afectadas, o que causou enormes dificuldades de transitabilidade.
Literalmente, diga-se, a cidade parou. carros submersos, estabelecimentos comerciais fechados. Foi um cenário bastante crítico, aliás, o ambiente ontem vivido é recorrente sempre que uma vaga de chuva cai na cidade capital.
A chuva também afectou o tráfego, pois os transportes públicos e privados operaram com muita dificuldade, principalmente os que circulam no sentido Matola - cidade de Maputo. As longas filas de viaturas chegaram a atingir mais de cinco quilómetros, o que fez com que algumas pessoas chegassem tarde aos seus postos de trabalho, tendo outras, após várias horas na tentativa de se fazerem aos seus postos, optado por regressar às suas casas.
Várias foram as críticas lançadas pelos munícipes ao Conselho Municipal da Cidade de Maputo e todas centram-se na incapacidade do sistema de esgoto em face das necessidades actuais.
Numa tentativa de amainar a situação, o Conselho Municipal enviou uma equipa de saneamento para aliviar as sarjetas que se encontravam entupidas de lixo.
Source:http://www.opais.co.mz/opais/index.php?option=com_content&view=article&id=4252:chuvas-inundam-e-param-cidade-de-maputo&catid=45:sociedade&Itemid=176
LISTA DE ELEMENTOS ELIMINADOS PELA FRELIMO
1.º Padre Timóteo Uria Simango – Vice-Presidente da FRELIMO - Queimado vivo em Metelela (Niassa
2.º Padre Mateus Gwengere - Idem
3.º Filipe Samuel Magaia – Departamento de Segurança e Defesa (DSD)
4.º Casal Ribeiro – Vice-Chefe do DSD
5.º Francisco Manhangá - Envenenado no Hospital Muhimbiri (Secretário da Defesa P. Tete)
6.º Lazaro Kavandame – Secretário da Defesa - Cabo Delgado
7.º Alberto Mutumula - 1º Comissário Politico - Zambézia
8.º António Silva – 1º Comandante e Defesa P. Zambézia e Niassa
9.º António Mpindula – Adjunto Comandante e Defesa P. Zambézia
10.º António Jahova – 1º Comandante e Defesa – Mutarara, Tete
11.º Alberto Sande – Chefe do 1º Campo de Treino Kongwa - Tanzânia
12.º Luís Arrancatudo – Instrutor Campo Bagamoyo - Tanzânia
13.º José Alves -1º Secretário Provincial - Zambézia
14.º Alexandre Magno – 2º Secretário Provincial - Zambézia
15.º Alves Couviua - Combatente
16.º Luís Njanji – Comandante - Tete
17.º Armando Malata – Responsável de Material Bélico - Tete
18.º António Machado – Comandante (natural da Zambézia)
19.º António Mazuze – Comandante em Marupa – Niassa (Natural de Gaza)
20.º Frackson Banda – Comandante Destacamento Tete
21.º Manuel Mumba – Comissário Politico (Natural Tete)
22.º Lino Ibrahimo – Comandante FRELIMO fuzilado em Cabo Delgado
23.º José Mandindi – Comissário Politico (Natural Niassa)
24.º José Rivas – Comandante Base Furancungo - Tete
25.º Dr. Cambeue – Um dos Dirigentes da COREMO (Natural de Murumbala – Zambézia)
26.º Basílio Banda – Líder MONIPAMO e opositor da FRELIMO (Natural do Niassa)
27.º Dr.ª Joana Simeão – Vice-Presidente da GUMO. Queimada viva em Metelela
28.º José Nicodêmo – Dissidente da FRELIMO (Natural da Zambézia)
29.º Félix Mendes - Combatente da FRELIMO (Natural de Tete)
30.ºAntónio Ferrão – Comandante da FRELIMO (Natural de Tete)
31.º Francisco Cúfa – Um dos Lideres da FRELIMO (Natural da Zambézia)
32.º Augusto Nababele – Combatente (Natural da Zambézia)
33.º Josina Mutemba – Ex-namorada de Filipe Magaia, e posteriormente esposa do Samora, envenenada no hospital de Muhimbiri – Dar-es-Saalam. (Natural de Quelimane)
34.º Sara Tomás – (Natural de Tete)
35.º Silvério Nungo – Dirigente da FRELIMO, Fuzilado em CABO DELGADO (Natural de Manica e Sofala)
36.º Joaquim Matias – Comandante de Bagamoyo (Natural de Cabo Delgado)
37.º Fernando Napulula – Comandante de Cabo Delgado (Natural de Cabo Delgado)
38.º Raimundo Dalepa – Comandante (Natural de Cabo Delgado)
39.º Dunía Nkunda – Comandante (Natural de Cabo delgado)
40.º Carlos Nunes - Comandante (Natural da Zambézia)
41.º António Fabião - Combatente (Natural da Zambézia)
42.º António Quembo - Combatente (Natural de Tete)
43.º Francisco Mutamanga - Chefe das Operações de Manica e Sofala (Natural de Manica e Sofala)
44º Damião Piri – Comandante (Natural de Tete)
45º Paulo Gumane – Queimado vivo em Metelela
46º Pedro Mondlane - Idem
47º Celina Simango - Idem
48º Júlio Razão - Idem
Sources:http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2009/10/frelimo-mais-revela%C3%A7%C3%B5es-do-inferno.html?cid=6a00d83451e35069e20120a7aeff5f970b
Wednesday, January 27, 2010
99% DOS ASSASSINATOS PRATICADOS PELA FRELIMO ERAM TODOS ORIUNDOS DO NORTE E CENTRO DO PAIS
Em memória de todos os que foram assassinados pela Frelimo
Tanzânia – Nachingueia – Janeiro 1975 – Apresentação dos ditos “reaccionários” depois de uma noite de tortura. Da esquerda para a direita: pintor João Craveirinha; estudante José Francisco, 1º Comdt. de mísseis Pedro Simango; Dr João Unhai (médico); Prof. Dr. Faustino Kambeu (Direito Internacional); professora Celina Muchanga Simango (esposa do Rev. Uria Simango).
Depois de ter lido o artigo publicado pelo Macua de Mocambique do dia 25 de Janeiro, mas de Outubro de 2009 com o titulo "FRELIMO – Mais revelações do Inferno" constatei que 99% dos dirigentes e fundadores da Frelimo assaninados pelos (Fantoches e assassinos)Fremelistas comondados pelo Samora Machel, todos eram oriundos do norte com a excepcao do malcrado Antonio Mazuze que era natural de Gaza.
Porque e' que a maior parte dos assassinados foram pessoas do norte e centro de Mocambique? A resposta desta pergunta e' muito simples. Porque os Samoras, Chissanos, Guebuzas, Marcelinos Mabotes, este grupo de assassinos tinha medo de um Mocambique de todos, equilibrado pela constitucao de todos do Rovuma ao Maputo. Agora entendo os porques que ate nos 1990, 95% dos dirigentes do governo em Mocambique e quase em todas empresas estadais eram do Sul do pais.
Muitos Doutores do norte e Centro foram mortos, muitos professores, e mais quadros das regiões centro e norte do pais foram queimados vivos e mortos sem respeito nenhum conforme o artigo afirma. Esses quadros academicos, intelectuais, comandantes de guerra, pais e maes nao foram assassinados pelos colonisalistas Prtugueses mas sim pelos infitrados assassinos e terroristas no seio da Frelimo tais como Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando E. Guebuza , Marcelino dos Santos e outros,assim eles sao mencionados pelo artigo.
"And we! We the people of North and Center and south of Mozambique" E nós povo do norte e centro e do sul do pais, apenas limitamos sentados a bater palmas e votando nos mesmos assassinos para manterem o poder.
Nao confundam! Nao sou regionalista e odeio todo tipo de descriminacao. Tenho que deixar claro tbem que muito menos estou contra a Frelimo, apenas estou furioso e zangado para Frelimo e seus assassinos dirigentes pela morte dos meus irmaos.
Se eu tivesse algo a dizer , diria que nao gosto os diregentes da Frelimo hoje vivos por causa da forma que mataram os meus irmaos , minha gente.
Ha aqui quem possa dizer, ah, isso ja passou, isso esta ultrapassado. Eu diria nao! Isso nao está ultrapassado nao. Pois alquem foi assassinado e os assassinos estao aqui connosco a curtir a vida e a se fazerem lideres.
Estes senhores, Samoras, Chissanos, Guebuza, Marcelino dos Santos e os demais assassinos que vivem ate hoje merecem ficar de pe em frente da justica e informar os porques mataram. Alias, nós nao precisaremos de explicacoes porque e' que mataram os nossos irmaos pois ja sabemos tudo. Eles assassinaram os nossos irmaos por causa do poder.
Mas entao porque é que nós nao podemos buscar esse poder? Sim assim seria atravez da democracia. A populacao do norte e centro é a maior parte do eleitorado. Porque nao decidir só uma vez e acabar com estes assassinos da Frelimo atravez do voto?
Porque? Será por causa do analfabetismo passivismo,Ignorancia, medo, calamidade psicologica? O que será que deixa o povo do norte e centro a continuar na mesma canção?. Porque é que deixamos alguns a gritarem sozinhos e nós apenas sentamos e a continuamos apoiar os assassinos dos nossos irmaos?
Pensem, Pensem Pensem nisso meus irmaos. Nós não precisamos de de quarteis mas sim podemos afastar a Frelimo atravez do voto. Uma Frelimo com a penas Aires Ali não é nada para curar as nossas feridas de perda dos nossos tios e irmãos. Podemos começar afastar a Frelimo começando pela cidade(municipio). Votando nos nossos líderes de confiança. Membros de MDM, Renamo, PAHUMO pois nesses partidos responderão o nosso grito.......
Source:http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2009/10/frelimo-mais-revela%C3%A7%C3%B5es-do-inferno.html?cid=6a00d83451e35069e20120a7aeff5f970b
Paz
Tanzânia – Nachingueia – Janeiro 1975 – Apresentação dos ditos “reaccionários” depois de uma noite de tortura. Da esquerda para a direita: pintor João Craveirinha; estudante José Francisco, 1º Comdt. de mísseis Pedro Simango; Dr João Unhai (médico); Prof. Dr. Faustino Kambeu (Direito Internacional); professora Celina Muchanga Simango (esposa do Rev. Uria Simango).
Depois de ter lido o artigo publicado pelo Macua de Mocambique do dia 25 de Janeiro, mas de Outubro de 2009 com o titulo "FRELIMO – Mais revelações do Inferno" constatei que 99% dos dirigentes e fundadores da Frelimo assaninados pelos (Fantoches e assassinos)Fremelistas comondados pelo Samora Machel, todos eram oriundos do norte com a excepcao do malcrado Antonio Mazuze que era natural de Gaza.
Porque e' que a maior parte dos assassinados foram pessoas do norte e centro de Mocambique? A resposta desta pergunta e' muito simples. Porque os Samoras, Chissanos, Guebuzas, Marcelinos Mabotes, este grupo de assassinos tinha medo de um Mocambique de todos, equilibrado pela constitucao de todos do Rovuma ao Maputo. Agora entendo os porques que ate nos 1990, 95% dos dirigentes do governo em Mocambique e quase em todas empresas estadais eram do Sul do pais.
Muitos Doutores do norte e Centro foram mortos, muitos professores, e mais quadros das regiões centro e norte do pais foram queimados vivos e mortos sem respeito nenhum conforme o artigo afirma. Esses quadros academicos, intelectuais, comandantes de guerra, pais e maes nao foram assassinados pelos colonisalistas Prtugueses mas sim pelos infitrados assassinos e terroristas no seio da Frelimo tais como Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando E. Guebuza , Marcelino dos Santos e outros,assim eles sao mencionados pelo artigo.
"And we! We the people of North and Center and south of Mozambique" E nós povo do norte e centro e do sul do pais, apenas limitamos sentados a bater palmas e votando nos mesmos assassinos para manterem o poder.
Nao confundam! Nao sou regionalista e odeio todo tipo de descriminacao. Tenho que deixar claro tbem que muito menos estou contra a Frelimo, apenas estou furioso e zangado para Frelimo e seus assassinos dirigentes pela morte dos meus irmaos.
Se eu tivesse algo a dizer , diria que nao gosto os diregentes da Frelimo hoje vivos por causa da forma que mataram os meus irmaos , minha gente.
Ha aqui quem possa dizer, ah, isso ja passou, isso esta ultrapassado. Eu diria nao! Isso nao está ultrapassado nao. Pois alquem foi assassinado e os assassinos estao aqui connosco a curtir a vida e a se fazerem lideres.
Estes senhores, Samoras, Chissanos, Guebuza, Marcelino dos Santos e os demais assassinos que vivem ate hoje merecem ficar de pe em frente da justica e informar os porques mataram. Alias, nós nao precisaremos de explicacoes porque e' que mataram os nossos irmaos pois ja sabemos tudo. Eles assassinaram os nossos irmaos por causa do poder.
Mas entao porque é que nós nao podemos buscar esse poder? Sim assim seria atravez da democracia. A populacao do norte e centro é a maior parte do eleitorado. Porque nao decidir só uma vez e acabar com estes assassinos da Frelimo atravez do voto?
Porque? Será por causa do analfabetismo passivismo,Ignorancia, medo, calamidade psicologica? O que será que deixa o povo do norte e centro a continuar na mesma canção?. Porque é que deixamos alguns a gritarem sozinhos e nós apenas sentamos e a continuamos apoiar os assassinos dos nossos irmaos?
Pensem, Pensem Pensem nisso meus irmaos. Nós não precisamos de de quarteis mas sim podemos afastar a Frelimo atravez do voto. Uma Frelimo com a penas Aires Ali não é nada para curar as nossas feridas de perda dos nossos tios e irmãos. Podemos começar afastar a Frelimo começando pela cidade(municipio). Votando nos nossos líderes de confiança. Membros de MDM, Renamo, PAHUMO pois nesses partidos responderão o nosso grito.......
Source:http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2009/10/frelimo-mais-revela%C3%A7%C3%B5es-do-inferno.html?cid=6a00d83451e35069e20120a7aeff5f970b
Paz
Inhambane's HUMMER HT7 Unveiled - Revelado em Inhambane o HUMMER HT7
Apreciem lá os da nossa terra!
Qual Toyota qual quê!!!
Este é que é original…
Enquanto na América se inventa o HAMMER, de Inhambane vem o HUMMER HT7.
O EMPREENDEDORISMO EM MOÇAMBIQUE JÁ ESTÁ A DAR RESULTADOS.
Foi daqui que veio a continuidade do nosso Ministro da Ciência e Tecnologia
(Recebido de um amigo)
Source:http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2010/01/inhambanes-hummer-ht7-unveiled-revelado-em-inhambane-o-hummer-ht7.html
SE OBAMA FOSSE AFRICANO?
SE OBAMA FOSSE AFRICANO?
Por Mia Couto
Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.
Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: " E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.
E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?
1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.
2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.
3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.
4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um "não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).
5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas – tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.
6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.
Inconclusivas conclusões
Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.
Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.
No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política. Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.
Fonte: várias,
Publicada por Reflectindo em 2:49 PM
Etiquetas: discurso tribalista, etnicismo, poder, racismo, tribalismo
2 comentários:
Matsinhe disse...
Sobre este assunto sugiro a leitura deste texto aqui publicado por Elísio Macamo http://ideiascriticas.blogspot.com/2008/11/e-se-mugabe-fosse-americano.html
e este do patrício Langa aqui http://circulodesociologia.blogspot.com/2008/11/e-se-mugabe-fosse-americano.html
Por Mia Couto
Os africanos rejubilaram com a vitória de Obama. Eu fui um deles. Depois de uma noite em claro, na irrealidade da penumbra da madrugada, as lágrimas corriam-me quando ele pronunciou o discurso de vencedor. Nesse momento, eu era também um vencedor. A mesma felicidade me atravessara quando Nelson Mandela foi libertado e o novo estadista sul-africano consolidava um caminho de dignificação de África.
Na noite de 5 de Novembro, o novo presidente norte-americano não era apenas um homem que falava. Era a sufocada voz da esperança que se reerguia, liberta, dentro de nós. Meu coração tinha votado, mesmo sem permissão: habituado a pedir pouco, eu festejava uma vitória sem dimensões. Ao sair à rua, a minha cidade se havia deslocado para Chicago, negros e brancos respirando comungando de uma mesma surpresa feliz. Porque a vitória de Obama não foi a de uma raça sobre outra: sem a participação massiva dos americanos de todas as raças (incluindo a da maioria branca) os Estados Unidos da América não nos entregariam motivo para festejarmos.
Nos dias seguintes, fui colhendo as reacções eufóricas dos mais diversos recantos do nosso continente. Pessoas anónimas, cidadãos comuns querem testemunhar a sua felicidade. Ao mesmo tempo fui tomando nota, com algumas reservas, das mensagens solidárias de dirigentes africanos. Quase todos chamavam Obama de "nosso irmão". E pensei: estarão todos esses dirigentes sendo sinceros? Será Barack Obama familiar de tanta gente politicamente tão diversa? Tenho dúvidas. Na pressa de ver preconceitos somente nos outros, não somos capazes de ver os nossos próprios racismos e xenofobias. Na pressa de condenar o Ocidente, esquecemo-nos de aceitar as lições que nos chegam desse outro lado do mundo.
Foi então que me chegou às mãos um texto de um escritor camaronês, Patrice Nganang, intitulado: " E se Obama fosse camaronês?". As questões que o meu colega dos Camarões levantava sugeriram-me perguntas diversas, formuladas agora em redor da seguinte hipótese: e se Obama fosse africano e concorresse à presidência num país africano? São estas perguntas que gostaria de explorar neste texto.
E se Obama fosse africano e candidato a uma presidência africana?
1. Se Obama fosse africano, um seu concorrente (um qualquer George Bush das Áfricas) inventaria mudanças na Constituição para prolongar o seu mandato para além do previsto. E o nosso Obama teria que esperar mais uns anos para voltar a candidatar-se. A espera poderia ser longa, se tomarmos em conta a permanência de um mesmo presidente no poder em África. Uns 41 anos no Gabão, 39 na Líbia, 28 no Zimbabwe, 28 na Guiné Equatorial, 28 em Angola, 27 no Egipto, 26 nos Camarões. E por aí fora, perfazendo uma quinzena de presidentes que governam há mais de 20 anos consecutivos no continente. Mugabe terá 90 anos quando terminar o mandato para o qual se impôs acima do veredicto popular.
2. Se Obama fosse africano, o mais provável era que, sendo um candidato do partido da oposição, não teria espaço para fazer campanha. Far-Ihe-iam como, por exemplo, no Zimbabwe ou nos Camarões: seria agredido fisicamente, seria preso consecutivamente, ser-Ihe-ia retirado o passaporte. Os Bushs de África não toleram opositores, não toleram a democracia.
3. Se Obama fosse africano, não seria sequer elegível em grande parte dos países porque as elites no poder inventaram leis restritivas que fecham as portas da presidência a filhos de estrangeiros e a descendentes de imigrantes. O nacionalista zambiano Kenneth Kaunda está sendo questionado, no seu próprio país, como filho de malawianos. Convenientemente "descobriram" que o homem que conduziu a Zâmbia à independência e governou por mais de 25 anos era, afinal, filho de malawianos e durante todo esse tempo tinha governado 'ilegalmente". Preso por alegadas intenções golpistas, o nosso Kenneth Kaunda (que dá nome a uma das mais nobres avenidas de Maputo) será interdito de fazer política e assim, o regime vigente, se verá livre de um opositor.
4. Sejamos claros: Obama é negro nos Estados Unidos. Em África ele é mulato. Se Obama fosse africano, veria a sua raça atirada contra o seu próprio rosto. Não que a cor da pele fosse importante para os povos que esperam ver nos seus líderes competência e trabalho sério. Mas as elites predadoras fariam campanha contra alguém que designariam por um "não autêntico africano". O mesmo irmão negro que hoje é saudado como novo Presidente americano seria vilipendiado em casa como sendo representante dos "outros", dos de outra raça, de outra bandeira (ou de nenhuma bandeira?).
5. Se fosse africano, o nosso "irmão" teria que dar muita explicação aos moralistas de serviço quando pensasse em incluir no discurso de agradecimento o apoio que recebeu dos homossexuais. Pecado mortal para os advogados da chamada "pureza africana". Para estes moralistas – tantas vezes no poder, tantas vezes com poder - a homossexualidade é um inaceitável vício mortal que é exterior a África e aos africanos.
6. Se ganhasse as eleições, Obama teria provavelmente que sentar-se à mesa de negociações e partilhar o poder com o derrotado, num processo negocial degradante que mostra que, em certos países africanos, o perdedor pode negociar aquilo que parece sagrado - a vontade do povo expressa nos votos. Nesta altura, estaria Barack Obama sentado numa mesa com um qualquer Bush em infinitas rondas negociais com mediadores africanos que nos ensinam que nos devemos contentar com as migalhas dos processos eleitorais que não correm a favor dos ditadores.
Inconclusivas conclusões
Fique claro: existem excepções neste quadro generalista. Sabemos todos de que excepções estamos falando e nós mesmos moçambicanos, fomos capazes de construir uma dessas condições à parte.
Fique igualmente claro: todos estes entraves a um Obama africano não seriam impostos pelo povo, mas pelos donos do poder, por elites que fazem da governação fonte de enriquecimento sem escrúpulos.
A verdade é que Obama não é africano. A verdade é que os africanos - as pessoas simples e os trabalhadores anónimos - festejaram com toda a alma a vitória americana de Obama. Mas não creio que os ditadores e corruptos de África tenham o direito de se fazerem convidados para esta festa.
Porque a alegria que milhões de africanos experimentaram no dia 5 de Novembro nascia de eles investirem em Obama exactamente o oposto daquilo que conheciam da sua experiência com os seus próprios dirigentes. Por muito que nos custe admitir, apenas uma minoria de estados africanos conhecem ou conheceram dirigentes preocupados com o bem público.
No mesmo dia em que Obama confirmava a condição de vencedor, os noticiários internacionais abarrotavam de notícias terríveis sobre África. No mesmo dia da vitória da maioria norte-americana, África continuava sendo derrotada por guerras, má gestão, ambição desmesurada de políticos gananciosos. Depois de terem morto a democracia, esses políticos estão matando a própria política. Resta a guerra, em alguns casos. Outros, a desistência e o cinismo.
Só há um modo verdadeiro de celebrar Obama nos países africanos: é lutar para que mais bandeiras de esperança possam nascer aqui, no nosso continente. É lutar para que Obamas africanos possam também vencer. E nós, africanos de todas as etnias e raças, vencermos com esses Obamas e celebrarmos em nossa casa aquilo que agora festejamos em casa alheia.
Fonte: várias,
Publicada por Reflectindo em 2:49 PM
Etiquetas: discurso tribalista, etnicismo, poder, racismo, tribalismo
2 comentários:
Matsinhe disse...
Sobre este assunto sugiro a leitura deste texto aqui publicado por Elísio Macamo http://ideiascriticas.blogspot.com/2008/11/e-se-mugabe-fosse-americano.html
e este do patrício Langa aqui http://circulodesociologia.blogspot.com/2008/11/e-se-mugabe-fosse-americano.html
Tuesday, January 26, 2010
GOVERNO DE NAMPULA INTRODUZ USO OBRIGATÓRIO DA “INTERNET
Entre os seus membros
- A medida visa conter custos em papéis e massificar o uso das tecnologias de comunicação.
O governo de Nampula acaba de tornar obrigatório o uso de correio electrónico para a circulação de documentos entre os membros daquele órgão, medida que, segundo apuramos, visa reduzir os custos financeiros em consumíveis como papel e tintas, gastos nas reuniões de trabalho.
Segundo Filismino Tocoli, governador de Nampula, o recurso ao email ou seja correio electrónico para a troca de informação das sessões do governo provincial entre os seus membros, resulta da constatação de que aquele oferece maior rapidez no fluxo de informações, tem custos extremamente baixos, ao inverso das fotocópias que acarretava o uso de pilhas enormes de papel que, em caso de rectificação, implicava produzir mais - explica Tocoli.
Para além das vantagens acima referidas, constitui objectivo do executivo de Nampula expandir o hábito do uso das novas tecnologias de informação, fazendo, assim, face à resistência ainda patente em alguns funcionários do Estado.
Sabemos que a mudança transporta consigo algumas situações de resistência por parte dos nossos funcionários, para isso achamos que se o exemplo vir do chefe, o subordinado não terá outra alternativa se não aceitar as tecnologias que nos propomos expandir - explicou aquele governante.
A província de Nampula conta com mais de 20 mil funcionários públicos, maior parte destes afectos às zonas rurais, contempladas pela estratégia do governo de massificação das novas tecnologias de comunicação.
Apesar do governador assegurar que, pelo menos, cada sede distrital recorre a um computador para elaboração dos seus documentos e outras disporem de centros multimédia, a verdade manda dizer que o fosso ainda é maior.
A modernização tecnológica depende das infra-estruturas, o que acontece é que existem ainda regiões onde não dispomos de energia da rede pública, concerteza que aí não podemos colocar estes meios informáticos, mas os distritos em que tal é possível, estamos a fazer algum trabalho - disse.
Enquanto isso, outras informações indicam que alguns distritos da província, caso de Angoche, Monapo, Meconta, Nacala-porto e Nampula-Rapale, já efectuam as suas operações contabilísticas e de gestão de património do Estado por meio de SISTAFE, que funciona com recurso a tecnologias de comunicação, processo que se espera seja expandido para outros pontos da província.
O Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), em vigor em Moçambique, visa garantir uma correcta interacção entre os componentes deste sistema, para que o mesmo tenha uma gestão mais eficiente e transparente dos recursos públicos.
Aprovado pelo Parlamento moçambicano em 2002, SISTAFE integra cinco subsistemas, nomeadamente as Orçamento do Estado, Contabilidade Pública, Tesouro Público, Património do Estado, e Controlo Interno.
O combate contra a corrupção constitui parte integrante do esforço permanente em curso, para uma eficaz e moderna gestão de finanças públicas.
WAMPHULA FAX – 26.01.2010
- A medida visa conter custos em papéis e massificar o uso das tecnologias de comunicação.
O governo de Nampula acaba de tornar obrigatório o uso de correio electrónico para a circulação de documentos entre os membros daquele órgão, medida que, segundo apuramos, visa reduzir os custos financeiros em consumíveis como papel e tintas, gastos nas reuniões de trabalho.
Segundo Filismino Tocoli, governador de Nampula, o recurso ao email ou seja correio electrónico para a troca de informação das sessões do governo provincial entre os seus membros, resulta da constatação de que aquele oferece maior rapidez no fluxo de informações, tem custos extremamente baixos, ao inverso das fotocópias que acarretava o uso de pilhas enormes de papel que, em caso de rectificação, implicava produzir mais - explica Tocoli.
Para além das vantagens acima referidas, constitui objectivo do executivo de Nampula expandir o hábito do uso das novas tecnologias de informação, fazendo, assim, face à resistência ainda patente em alguns funcionários do Estado.
Sabemos que a mudança transporta consigo algumas situações de resistência por parte dos nossos funcionários, para isso achamos que se o exemplo vir do chefe, o subordinado não terá outra alternativa se não aceitar as tecnologias que nos propomos expandir - explicou aquele governante.
A província de Nampula conta com mais de 20 mil funcionários públicos, maior parte destes afectos às zonas rurais, contempladas pela estratégia do governo de massificação das novas tecnologias de comunicação.
Apesar do governador assegurar que, pelo menos, cada sede distrital recorre a um computador para elaboração dos seus documentos e outras disporem de centros multimédia, a verdade manda dizer que o fosso ainda é maior.
A modernização tecnológica depende das infra-estruturas, o que acontece é que existem ainda regiões onde não dispomos de energia da rede pública, concerteza que aí não podemos colocar estes meios informáticos, mas os distritos em que tal é possível, estamos a fazer algum trabalho - disse.
Enquanto isso, outras informações indicam que alguns distritos da província, caso de Angoche, Monapo, Meconta, Nacala-porto e Nampula-Rapale, já efectuam as suas operações contabilísticas e de gestão de património do Estado por meio de SISTAFE, que funciona com recurso a tecnologias de comunicação, processo que se espera seja expandido para outros pontos da província.
O Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), em vigor em Moçambique, visa garantir uma correcta interacção entre os componentes deste sistema, para que o mesmo tenha uma gestão mais eficiente e transparente dos recursos públicos.
Aprovado pelo Parlamento moçambicano em 2002, SISTAFE integra cinco subsistemas, nomeadamente as Orçamento do Estado, Contabilidade Pública, Tesouro Público, Património do Estado, e Controlo Interno.
O combate contra a corrupção constitui parte integrante do esforço permanente em curso, para uma eficaz e moderna gestão de finanças públicas.
WAMPHULA FAX – 26.01.2010
Monday, January 25, 2010
Nampula continuará a registar défice de vagas
Quinta, 21 Janeiro 2010 08:40 Redacção .A cidade de Nampula irá continuar a registar uma grande procura de vagas devido à exiguidade da rede escolar naquele ponto do país. A informação foi revelada pelo respectivo director dos serviços de educação, juventude e tecnologia , Augusto Tauancha.
Estatísticas indicam que a cidade de Nampula dispõe de um total de 19 escolas para o presente ano lectivo, das quais 54 para o ensino primário e nove para ensino secundário geral. Estes números são considerados baixos em função da extensão territorial e do nível de procura dos serviços de educação, nos últimos anos.
Entretanto, com vista a fazer face a presente situação, está projectada para este ano a construção de 54 novas salas de aula, e duas escolas secundárias gerais no populoso bairro de Namicopo e Marrere, cujo processo encontra-se numa fase bastante avançada.
Tauancha disse que a cidade de Nampula inscreveu para este ano 24.500 estudantes para o ensino primário e secundário, número que se espera venha a subir nos próximos tempos, uma vez que o processo de integração dos alunos internos ainda decorre, em algumas escolas. A fonte adiantou que as aulas irão arrancar com um défice de professores nas disciplinas de Desenho, Quimica, Francês e Inglês.
Para o presente ano lectivo foram contratados para Nampula 90 novos professores com formação psico-pedagógica.
Comentar
http://www.opais.co.mz/opais/index.php?option=com_content&view=article&id=4160:nampula-continuara-a-registar-defice-de-vagas&catid=45:sociedade&Itemid=176
Source:
Estatísticas indicam que a cidade de Nampula dispõe de um total de 19 escolas para o presente ano lectivo, das quais 54 para o ensino primário e nove para ensino secundário geral. Estes números são considerados baixos em função da extensão territorial e do nível de procura dos serviços de educação, nos últimos anos.
Entretanto, com vista a fazer face a presente situação, está projectada para este ano a construção de 54 novas salas de aula, e duas escolas secundárias gerais no populoso bairro de Namicopo e Marrere, cujo processo encontra-se numa fase bastante avançada.
Tauancha disse que a cidade de Nampula inscreveu para este ano 24.500 estudantes para o ensino primário e secundário, número que se espera venha a subir nos próximos tempos, uma vez que o processo de integração dos alunos internos ainda decorre, em algumas escolas. A fonte adiantou que as aulas irão arrancar com um défice de professores nas disciplinas de Desenho, Quimica, Francês e Inglês.
Para o presente ano lectivo foram contratados para Nampula 90 novos professores com formação psico-pedagógica.
Comentar
http://www.opais.co.mz/opais/index.php?option=com_content&view=article&id=4160:nampula-continuara-a-registar-defice-de-vagas&catid=45:sociedade&Itemid=176
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Agora ja sei com Clareza Porque e' que O Simango foi Morto.
Agora ja sei com Clareza Porque e' que O Simango foi morto.
Afinal de contas o Simango nao era reacionario como me ensinaram nos anos 70s, mas sim ele foi um revolucionario e fiel do povo que defendia a formacao dum Mocambique sem discriminacao. Assassinaram Simango porque ele era o verdadeiro Mocambicano contra todas anomalias de regionalismo, tribalismo, imperialismo e outros praticados por Samora, Chissano, Quebuza, Marcelino dos Santos, Janet e os outros.
Agora ninquem me enganara' mais. Este documento do Simango que acabo de ler limpou todas duvidas que eu como Mocambicano tinha acerca dos motivos que levariam o Simango ser morto.
Vejam aqui uma quotacao:
"Towards the end of February and beginning of March this year, after the death of Dr. Mondlane, late President of FRELIMO, several people from the southern region of our country, amongst them Samora Moises Machel, Joaquim Chissano, Marcelino dos Santos, Armando Guebuza, Aurelio Manave, Josina Abiatar Muthemba, Eugenio Mondlane and Francisco Sumbane, held several meetings at Janet Rae Mondlane's house at Oyster Bay. She also took part in the meetings. They studied the circumstances surrounding Dr. Mondlane's death as a person from their tribe, as to who had killed him. Janet told the meeting that Filipe Magaia, Sansao Muthemba and Dr. Mondlane had been killed by the people of the north (from Beira to Ruyme river) because they are against us of the south. She was corrected, the death of Magaia, being told that he was killed by a person from the south and not from the north. They also discussed how they could defend for and safeguard the interests of the people of the south.
The meetings concluded that Uria Simango, Silverio Nungu, Mariano Masinye and Samuel Dhlakama were their enemies, were responsible for Dr. Mondlane's death and should therefore be eliminated. This decision was criticized by two elderly men, Francisco Sumbane and Eugenio Mondlane, cousin of the deceased. They insisted that they should all cooperate and work with Simango on the contrary it was tribalism. Their advice was not given heed.
It was decided that during the following meeting of the Central Committee action should be taken. If is became impossible to persuade Simango and Nungu to go to Mozambique, force should be used (kidnap). Marcelino advised the meeting that killing Simango at this stage would produce bad effect because he was internationally known, however he agreed to kill Nungu"
Sinceramente! Nos estamos entregue a uma bicharada de assassinos que nunca tinham a pena de matar simplesmente para defenderem os seus interesses. Marcelino dos Santos tinha poderes de decidir , quem morre agora e quem morrera depois.
Este documento tambem me permite desvalorizar todas cancoes que teriam sido introduzidas na minha cabeca a refereirem Simango como reacionario.
Ele nao era, e nunca foi reacioario. Simango foi um revolucionario verdadeiro! Que Deus lhe cuide la onde esta e que sua almas devcanse em paz nas maos do poderoso Deus.
verdade esta sendo revelada. Afinal de contas o pais (Mocambique)esta sendo dirigido por assassinos e cobartes do raio? Mas ate quando vamos deixar estes assassinos nos dirigirem? Quando e' que serao trazidos a justica?
E' de facto o que o Simango contou no seu documento revela a verdade pois nos Mocambicanos ja vimos isso na Pratica.
Depois da Independencia, reclamamos de regionalismo, todos governantes de uma so regiao. Nao sabiamos que isto era uma obra de um plano estrategico por parte de um grupo de pessoas duma regiao (sul). Agora a pergunta e' : Vamos continuar aceitar isto?
E quando e' que os assassinos do Nungo, Magaia, mondlane e Simango serao trazidos a justica? Muitos deles vivem e sao Presidentes, Ministros e outros foram?
Eles deverao esclarecer os motivos da morte destes valentes camaradas.
Viva Simango
VIva o espirito vvo do nosso heroi Simango
A Revolucao continua!!!!!!!!
Source:http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2010/01/suponho-nunca-ter-sido-tornado-publico-na-sua-totalidade-o-documento-apresentado-por-uria-simango-em-novembro-de-1969-e.html#more
Afinal de contas o Simango nao era reacionario como me ensinaram nos anos 70s, mas sim ele foi um revolucionario e fiel do povo que defendia a formacao dum Mocambique sem discriminacao. Assassinaram Simango porque ele era o verdadeiro Mocambicano contra todas anomalias de regionalismo, tribalismo, imperialismo e outros praticados por Samora, Chissano, Quebuza, Marcelino dos Santos, Janet e os outros.
Agora ninquem me enganara' mais. Este documento do Simango que acabo de ler limpou todas duvidas que eu como Mocambicano tinha acerca dos motivos que levariam o Simango ser morto.
Vejam aqui uma quotacao:
"Towards the end of February and beginning of March this year, after the death of Dr. Mondlane, late President of FRELIMO, several people from the southern region of our country, amongst them Samora Moises Machel, Joaquim Chissano, Marcelino dos Santos, Armando Guebuza, Aurelio Manave, Josina Abiatar Muthemba, Eugenio Mondlane and Francisco Sumbane, held several meetings at Janet Rae Mondlane's house at Oyster Bay. She also took part in the meetings. They studied the circumstances surrounding Dr. Mondlane's death as a person from their tribe, as to who had killed him. Janet told the meeting that Filipe Magaia, Sansao Muthemba and Dr. Mondlane had been killed by the people of the north (from Beira to Ruyme river) because they are against us of the south. She was corrected, the death of Magaia, being told that he was killed by a person from the south and not from the north. They also discussed how they could defend for and safeguard the interests of the people of the south.
The meetings concluded that Uria Simango, Silverio Nungu, Mariano Masinye and Samuel Dhlakama were their enemies, were responsible for Dr. Mondlane's death and should therefore be eliminated. This decision was criticized by two elderly men, Francisco Sumbane and Eugenio Mondlane, cousin of the deceased. They insisted that they should all cooperate and work with Simango on the contrary it was tribalism. Their advice was not given heed.
It was decided that during the following meeting of the Central Committee action should be taken. If is became impossible to persuade Simango and Nungu to go to Mozambique, force should be used (kidnap). Marcelino advised the meeting that killing Simango at this stage would produce bad effect because he was internationally known, however he agreed to kill Nungu"
Sinceramente! Nos estamos entregue a uma bicharada de assassinos que nunca tinham a pena de matar simplesmente para defenderem os seus interesses. Marcelino dos Santos tinha poderes de decidir , quem morre agora e quem morrera depois.
Este documento tambem me permite desvalorizar todas cancoes que teriam sido introduzidas na minha cabeca a refereirem Simango como reacionario.
Ele nao era, e nunca foi reacioario. Simango foi um revolucionario verdadeiro! Que Deus lhe cuide la onde esta e que sua almas devcanse em paz nas maos do poderoso Deus.
verdade esta sendo revelada. Afinal de contas o pais (Mocambique)esta sendo dirigido por assassinos e cobartes do raio? Mas ate quando vamos deixar estes assassinos nos dirigirem? Quando e' que serao trazidos a justica?
E' de facto o que o Simango contou no seu documento revela a verdade pois nos Mocambicanos ja vimos isso na Pratica.
Depois da Independencia, reclamamos de regionalismo, todos governantes de uma so regiao. Nao sabiamos que isto era uma obra de um plano estrategico por parte de um grupo de pessoas duma regiao (sul). Agora a pergunta e' : Vamos continuar aceitar isto?
E quando e' que os assassinos do Nungo, Magaia, mondlane e Simango serao trazidos a justica? Muitos deles vivem e sao Presidentes, Ministros e outros foram?
Eles deverao esclarecer os motivos da morte destes valentes camaradas.
Viva Simango
VIva o espirito vvo do nosso heroi Simango
A Revolucao continua!!!!!!!!
Source:http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2010/01/suponho-nunca-ter-sido-tornado-publico-na-sua-totalidade-o-documento-apresentado-por-uria-simango-em-novembro-de-1969-e.html#more
Friday, January 22, 2010
Com a já prevista ausência de Dhlakama, Chefe do Estado almoça com Daviz
ausência de Afonso Dhlakama, o presidente da Renamo, o Chefe do Estado, Armando Guebuza, almoçou na tarde de sexta-feira com Daviz Simango, candidato derrotado na eleição presidencial de 28 de Outubro último.
Na mesa redonda colocada no centro de uma espaçosa sala no palácio da Ponta Vermelha, duas cadeiras permaneceram vazias durante o almoço que o Presidente da República e sua esposa ofereceram aos candidatos vencidos na eleição presidencial de 28 de Outubro último.
Trata-se das cadeiras onde deviam sentar-se Afonso Dhlakama, presidente da Renamo e segundo candidato mais votado, e sua esposa. O “líder da Perdiz” mais uma vez declinou o convite para dialogar com o mais alto magistrado da Nação sobre assuntos de interesse nacional e partidário.
Até às 12 horas dezenas de jornalistas já se encontravam na Ponta Vermelha para cobrir o primeiro encontro formal entre Guebuza e Daviz, dois políticos que em Outubro último foram adversários na disputa presidencial.
Marcado para às 13 horas, o almoço começou com 15 minutos de atraso, apesar de os dois casais terem chegado ao local com alguma antecedência. Depois de captar as imagens, a Imprensa foi convidada a abandonar a sala para permitir maior tranquilidade aos dois dirigentes políticos acompanhados pelas respectivas esposas.
Uma hora depois, os jornalistas eram chamados para o pequeno “briefing” que Daviz concedeu momentos após o encontro. “Falámos de vários assuntos políticos, sociais e económicos do país”, disse o também edil da Beira, a segunda maior cidade moçambicana. Em declarações à imprensa, Daviz fez notar que a questão do processo eleitoral – muito contestado pelo Movimento Democrático de Moçambique – não foi abordado.
Aliás, o presidente do MDM tinha arrolado para o almoço dois pontos de agenda: a formação de uma bancada parlamentar na Assembleia da República (AR) por parte do MDM e a questão de partidarização do Estado. Lembrar que o MDM, que fez eleger oito deputados para a presente legislatura, a VII, está impossibilitado de formar uma bancada e de beneficiar dos poderes decorrentes do acto.
~ É que o Regimento da AR estabelece um mínimo de 11 deputados para a formação de uma bancada. Mas negociações prosseguem junto de outras bancadas, sobretudo com a da Frelimo que detém a maioria qualificada no sentido de o terceiro maior partido saído das últimas eleições ter uma bancada. “Trocámos ideias e tenho esperança que o diálogo vai continuar porque só assim é possível desenvolver o Estado de Direito”.
Apesar de não ter precisado as respostas o Chefe do Estado deu quanto às principais preocupações do MDM, Daviz mostrou-se confiante no diálogo e disse que encontros similares vão continuar sempre que uma das partes ache oportuno.
“A mensagem do Presidente da República é de que todos nós devemos estar dispostos a desenvolver o país, a consolidar a democracia e a unidade nacional”, indicou, acrescentando que o MDM vai colaborar com o Governo da Frelimo e com outros partidos políticos na criação de melhores condições de vida para os moçambicanos.
À sua saída, Daviz foi acompanhado por Hilário Matusse, um dos assessores do Chefe do Estado.
Sera' que a Nomecao Diversificada Regional dos Governantes Resolvera' os Problemas dos Mocambicanos?
Assistimos recentemente o PR Guebuza apostado na nomeacao balancada regional da sua equipa governativa. Para quem de facto possa ver com olhos de ver chega a uma conclusao que apenas o Presidente esta' para satisfazer algumas perguntas e duvidas que tem estado detras de cabecas de varios Mocambicanos do Rovuma ao Maputo.
Sera' que a nomeacao do Aires Aly um natural do Niassa, como PM resolvera' o problema de neocolonialismo em Mocambique? Nao, e nao mesmo.
Os problemas do neocolonialismo em Mocambique somente acabarao caso existir uma vontade do povo Mocambicano sobre tudo o do norte e centro do pais chegar a um ponto de saturacao e dizer , " Chega". Contudo isso e' dificil por enquando pois a Frelimo conseguiu ate aqui introduzir nas cabecas dos escolados dessas zonas que tudo que eles fazem e ganham so podera acontecer apenas com a Frelimo. A Frelimo ja controla por sua influencia doctrinal a cerca de 75% dos intelectuais e este assunto e' um problema grave.
Os governantes recentemente nomeados todos ja estavam colados com os principios da Frelimo sem nenhuma visao nacional mas sim apenas a repararem nas suas vidas baseadas nas cidades de Maputo. Mocambicanos nao Precisam Governadores do Niassa or da Beira que sao naturais daquelas proprias regioes mas sim desde que os tais governantes defendam os interesses do povo e tenha uma visao do bem estar de todo Mocambique independetimente da sua origem. Isso para dizer que um de Nampula pode ser Governador de Maputo desde que o mesmo tenha qualidades e possa demonstrar conhecimentos para levar a cabo o seu plano governativo para o bem estar da populcaoa do Maputo.
Nos vimos com Ex PR Chissano que nomeou O Sr. Rosario Mualeia para governador de Nampula, so porque ele era de Nampula. O chissano precissava de acalmar os Nampuleses que nunca tinham ouvido que alquem da sua provicia teria sido nomeado governador ou ministro, mas nada aconteceu do bem naquela provincia pois o Mualeia nao tinha nenhum interesse de governar o povo de Nampula, apenas o seu interesse era pessoal e de representar o Sr Chissano nas suas agendas deixando enterrado o objectivo principal de governacao , que e' o do providenciar uma destribuicao equelibrada dos servicos aos cidadaos, contribundo de tal maneira o interesse de desenvolvimento nacional.
Portanto mesmo que O PR nomeie alquem do norte como PM de Mocambique, esse alquem nao fara' nada de bom sem que o mesmo esteja livre e independente na sua accao governativa mas sem entrar em contraste com os planos da legislacao. Mas isso sera' dificil em Mocambique onde os dirigentes executivos, legislativos e ate do corpo judiciario sao obrigados, manipulados e controlados para defenderem os interesses do partido Frelimo no poder e seu governo que se faz de dono de Mocambique.
Sinceramente e' bom deversificar os poderes governativos regionalmente, mas com a Frelimo isso sera' nada e apenas nada mesmo.
A questao sera' so resolvida quando os novos quadros ja formados nas provicias do Norte, centro e sul do pais ,serem capazes de lutar para um interesse entegral e comum do bem estar do povo Mocambicano, nao apenas da Frelimo.
E' triste, porque a Frelimo gosta ver isso. Pois um candidato para Presidencia da Republica que seja do Norte ou Centro do pais sera' consederado estranho pelo povo do sul e e' por isso que a Renamo ate hj nao consegue a ter muitos membros no Sul do pais. Esta e' uma cultura que deixa entender que o povo do sul foi politizado e doctrinado qe a Frelimo e' um Partido do sul e outros partidos nao representarao os seus interesses?
E porque que o povo do norte nao faz o mesmo? Porque e' que o povo do norte nao vota apenas os nortenhos ou do centro que sao proximo? Sera que nao sentem ou nao estao a observar isso tudo?
O povo do norte sempre percebeu que Mocambique pertence aos Mocambicanos independentimete das suas origens. O povo do sul ficou envenenado pela Frelimo que logo apois a idependencia teria nomeado todos seus Ministros , governadors e Administratores apenas do sul do pais. E assim o povo do sul do pais pegou a mansagem da Frelimo ate hoje e acha que isso e' a verdade e a Frelimo nunca se interessou em retificar esta atitude muito ma. Tornado assim o povo do com uma cobartia e arrogancia do poder politico e administrativo do pais inteiro, tornado assim, monopolista de todo Mocambique.
Isso deve acabar ja os nortenhos e centristas deverao acabar com tudo isso. As Universidades do centro e as do norte devem educar os seus quadros como o pais devera' ser governado na base da justica para que eles possam conseguir descobriir esta anomalia. O poder deve ser equilibrado apenas entragando todo ele nas maos do povo e que haja uma distribuicao equilibrada nao so de governadores or Minstros , mas sim duma economia que acomoda mecanismos que facilita ao povo Mocambicano de determinar os seus interesses economicos.
Paz.
Sera' que a nomeacao do Aires Aly um natural do Niassa, como PM resolvera' o problema de neocolonialismo em Mocambique? Nao, e nao mesmo.
Os problemas do neocolonialismo em Mocambique somente acabarao caso existir uma vontade do povo Mocambicano sobre tudo o do norte e centro do pais chegar a um ponto de saturacao e dizer , " Chega". Contudo isso e' dificil por enquando pois a Frelimo conseguiu ate aqui introduzir nas cabecas dos escolados dessas zonas que tudo que eles fazem e ganham so podera acontecer apenas com a Frelimo. A Frelimo ja controla por sua influencia doctrinal a cerca de 75% dos intelectuais e este assunto e' um problema grave.
Os governantes recentemente nomeados todos ja estavam colados com os principios da Frelimo sem nenhuma visao nacional mas sim apenas a repararem nas suas vidas baseadas nas cidades de Maputo. Mocambicanos nao Precisam Governadores do Niassa or da Beira que sao naturais daquelas proprias regioes mas sim desde que os tais governantes defendam os interesses do povo e tenha uma visao do bem estar de todo Mocambique independetimente da sua origem. Isso para dizer que um de Nampula pode ser Governador de Maputo desde que o mesmo tenha qualidades e possa demonstrar conhecimentos para levar a cabo o seu plano governativo para o bem estar da populcaoa do Maputo.
Nos vimos com Ex PR Chissano que nomeou O Sr. Rosario Mualeia para governador de Nampula, so porque ele era de Nampula. O chissano precissava de acalmar os Nampuleses que nunca tinham ouvido que alquem da sua provicia teria sido nomeado governador ou ministro, mas nada aconteceu do bem naquela provincia pois o Mualeia nao tinha nenhum interesse de governar o povo de Nampula, apenas o seu interesse era pessoal e de representar o Sr Chissano nas suas agendas deixando enterrado o objectivo principal de governacao , que e' o do providenciar uma destribuicao equelibrada dos servicos aos cidadaos, contribundo de tal maneira o interesse de desenvolvimento nacional.
Portanto mesmo que O PR nomeie alquem do norte como PM de Mocambique, esse alquem nao fara' nada de bom sem que o mesmo esteja livre e independente na sua accao governativa mas sem entrar em contraste com os planos da legislacao. Mas isso sera' dificil em Mocambique onde os dirigentes executivos, legislativos e ate do corpo judiciario sao obrigados, manipulados e controlados para defenderem os interesses do partido Frelimo no poder e seu governo que se faz de dono de Mocambique.
Sinceramente e' bom deversificar os poderes governativos regionalmente, mas com a Frelimo isso sera' nada e apenas nada mesmo.
A questao sera' so resolvida quando os novos quadros ja formados nas provicias do Norte, centro e sul do pais ,serem capazes de lutar para um interesse entegral e comum do bem estar do povo Mocambicano, nao apenas da Frelimo.
E' triste, porque a Frelimo gosta ver isso. Pois um candidato para Presidencia da Republica que seja do Norte ou Centro do pais sera' consederado estranho pelo povo do sul e e' por isso que a Renamo ate hj nao consegue a ter muitos membros no Sul do pais. Esta e' uma cultura que deixa entender que o povo do sul foi politizado e doctrinado qe a Frelimo e' um Partido do sul e outros partidos nao representarao os seus interesses?
E porque que o povo do norte nao faz o mesmo? Porque e' que o povo do norte nao vota apenas os nortenhos ou do centro que sao proximo? Sera que nao sentem ou nao estao a observar isso tudo?
O povo do norte sempre percebeu que Mocambique pertence aos Mocambicanos independentimete das suas origens. O povo do sul ficou envenenado pela Frelimo que logo apois a idependencia teria nomeado todos seus Ministros , governadors e Administratores apenas do sul do pais. E assim o povo do sul do pais pegou a mansagem da Frelimo ate hoje e acha que isso e' a verdade e a Frelimo nunca se interessou em retificar esta atitude muito ma. Tornado assim o povo do com uma cobartia e arrogancia do poder politico e administrativo do pais inteiro, tornado assim, monopolista de todo Mocambique.
Isso deve acabar ja os nortenhos e centristas deverao acabar com tudo isso. As Universidades do centro e as do norte devem educar os seus quadros como o pais devera' ser governado na base da justica para que eles possam conseguir descobriir esta anomalia. O poder deve ser equilibrado apenas entragando todo ele nas maos do povo e que haja uma distribuicao equilibrada nao so de governadores or Minstros , mas sim duma economia que acomoda mecanismos que facilita ao povo Mocambicano de determinar os seus interesses economicos.
Paz.
Thursday, January 21, 2010
Sera' Verdade Insultos da Frelimo Contra Urias Simango?
Bem, nao concretizo a noticia porque apenas pude ler em alguns jornais de noticias Mocambicanos. O Portido Frelimo retomou mais uma vez suas cancoes e propagandas contra Urias Simango. E' mesmo absulutamente uma accao da Frelimo sem etica politica. Sera que este acto foi mesmo ocorrido com o conhecimento do tal Presidente da Republica, o Sr. A. E. Guebuza? Duvido.
Se for a verdade, entao pode se concluir que a Frelimo esta' ainda imadura. Poque e' que um pertido vencedor de eleicoes havia se interessar mais por camisetes de propagandas que ensultaria um morto ja a decadas?
Neste sentido , na verdade a Frelimo demonstra a falta de educacao e desenvolvimento politico.
A Frelimo nao estaria a restaurar o passado, insultando um morto politico, cujo o filho tbem assimilou essa cultura politica. Bem se sabe que exibindo uma camisete a insultar o falecido Simango e' apenas mascara, pois o ensulto realmente era direccionado ao jovem Daviz Simango, filho do farecido Rev. Urias Simango. Entretanto o tempo e o lugar eram imprprios para ensultar. Seria um tempo glorioso da Frelimo onde poderia aproveitar demosntrar a sua capacidade nao so de ser uma organizacao politica , mas muito mais como um partido democratico que amadurece no espirito de reconciliacao e enraizacao da democracia no pais. Isso nao aconteceu. A frelimo falhou e isso vai lhe custar algo a nao ser que confie dos fraudes.
Porque e' que a Frelimo fez isso num momento da sua alegria e festas? Num momento em o seu Presidente ganhou as elesicoes com uma margem significante? Isso mostra imaduridade politica e democratica pela parte da Frelimo.
Bem, para acalmar a todos aqueles que suportam a famailia Simango, tornarei colocar neste blog um pouco da historia da familia Simango e a sua foto. este artigo possau a ser exibido neste blog no passado, mas Por causa deste acontecimento de ensulto contra a familia Simango, torno aqui a colocar em memoria e homenagem desde grande heroi e homem temente a Deus.
THE HISTORY BEHIND THE CIMANGOS
Uria and Celina Simango and their children in 1973.
The reverend Uria Timoteo Simango (born March 15, 1926 was a Mozambican Presbyterian minister and prominent leader of the Mozambique Liberation Front FRELIMO during the liberation struggle against Portuguese colonial rule. His precise date of death is unknown as he was extra-judicially executed (along with several other FRELIMO dissidents and his wife, Celina) [1] by the post-independence government of Samora Machel. A biography of Simango was published in 2004 [2].
Simango was a founder member of FRELIMO, serving as Vice-President from its formation in 1962 until the time of the assassination of its first leader Eduardo Mondlane, in February 1969. Simango succeeded Mondlane as FRELIMO's president but, in the power-struggle following Mondlane's death, his presidency was contested. In April 1969 his leadership was replaced by a triumvirate comprising the Marxist hardliners Samora Machel and Marcelino dos Santos as well as Simango [3]. The late 1960s FRELIMO was blighted by fratricidal infighting with a number of party members dying of unnatural causes [4]. See also [5].
The triumvirate did not last; Simango was expelled from the Central Committee in November 1969, and Samora Machel and Marcelino dos Santos assumed total control. In April 1970, Simango left for Egypt where, with other dissidents like Paulo Gumane (Frelimo's founding vice-General Secretary), he became a leader of COREMO, another small liberation movement.
After the Portuguese Carnation Revolution in 1974, Simango returned to Mozambique and established a new political party "National Coalition Party" (PCN) in the hope of contesting elections with FRELIMO. He was joined in the PCN by other prominent figures of the Liberation movement and the FRELIMO dissidents: Paulo Gumane and Adelino Gwambe (also a founder member of FRELIMO), Father Mateus Gwengere and Joana Simeao.
FRELIMO opposed multi-party elections. The post-1974 Portuguese government handed over sole power to FRELIMO and Mozambique gained its independence in June 25 1975. Samora Machel and Marcelino dos Santos took over as its first President and Vice-President. Graca Machel was appointed minister of Education and Joaquim Chissano its Foreign minister. Uria Simango was arrested and forced to make a 20-page public confession in May 12 1975, at the FRELIMO base in Nachingwea recanting and requesting re-education. His forced confession (in Portuguese) may be heard on-line [6]. Simango and the remainder of the PCN leadership never regained freedom. Simango, Gumane, Simeao, Gwambe, Gwengere and others were all secretly liquidated at some undetermined date during 1977-1980. Neither the place of burial nor manner of their execution have ever been disclosed by the authorities. Simango's wife, Celina Simango was also separately executed sometime after 1981, and no details or dates for her death are on public record in her case either.
From the late 1970s, a bloody insurgency by RENAMO (Mozambique National Resistance) plunged the country into a devastating civil war. RENAMO was initially formed by the Rhodesian regime, but from 1980, in its most brutal phase, was sponsored by the Apartheid regime of South Africa: the insurgency in the 1980 was associated with widespread atrocities against civilians. Economic collapse and famine ensued, worsened by drought in the early 1980s. Following the death of Samora Machel in 1986, Joaquim Chissano gradually steered Mozambique back to a peace accord with RENAMO in 1992 and the restoration of democracy. Multi-party elections were finally held in 1994, twenty years after Simango's ill-fated PCN opposition party.
Simango's public recantation
Following his arrest (and abduction from Malawi) Simango was obliged to read out a 20-page forced public recantation in front of thousands of FRELIMO fighters. Simango's confession includes utterly implausible claims, accusing colleagues of being agents of Portuguese secret services, and of involvement in Mondlane's murder, which are no longer seriously credited, even among the present Mozambican leadership.
Viva Rev. Urias Simango.
Se for a verdade, entao pode se concluir que a Frelimo esta' ainda imadura. Poque e' que um pertido vencedor de eleicoes havia se interessar mais por camisetes de propagandas que ensultaria um morto ja a decadas?
Neste sentido , na verdade a Frelimo demonstra a falta de educacao e desenvolvimento politico.
A Frelimo nao estaria a restaurar o passado, insultando um morto politico, cujo o filho tbem assimilou essa cultura politica. Bem se sabe que exibindo uma camisete a insultar o falecido Simango e' apenas mascara, pois o ensulto realmente era direccionado ao jovem Daviz Simango, filho do farecido Rev. Urias Simango. Entretanto o tempo e o lugar eram imprprios para ensultar. Seria um tempo glorioso da Frelimo onde poderia aproveitar demosntrar a sua capacidade nao so de ser uma organizacao politica , mas muito mais como um partido democratico que amadurece no espirito de reconciliacao e enraizacao da democracia no pais. Isso nao aconteceu. A frelimo falhou e isso vai lhe custar algo a nao ser que confie dos fraudes.
Porque e' que a Frelimo fez isso num momento da sua alegria e festas? Num momento em o seu Presidente ganhou as elesicoes com uma margem significante? Isso mostra imaduridade politica e democratica pela parte da Frelimo.
Bem, para acalmar a todos aqueles que suportam a famailia Simango, tornarei colocar neste blog um pouco da historia da familia Simango e a sua foto. este artigo possau a ser exibido neste blog no passado, mas Por causa deste acontecimento de ensulto contra a familia Simango, torno aqui a colocar em memoria e homenagem desde grande heroi e homem temente a Deus.
THE HISTORY BEHIND THE CIMANGOS
Uria and Celina Simango and their children in 1973.
The reverend Uria Timoteo Simango (born March 15, 1926 was a Mozambican Presbyterian minister and prominent leader of the Mozambique Liberation Front FRELIMO during the liberation struggle against Portuguese colonial rule. His precise date of death is unknown as he was extra-judicially executed (along with several other FRELIMO dissidents and his wife, Celina) [1] by the post-independence government of Samora Machel. A biography of Simango was published in 2004 [2].
Simango was a founder member of FRELIMO, serving as Vice-President from its formation in 1962 until the time of the assassination of its first leader Eduardo Mondlane, in February 1969. Simango succeeded Mondlane as FRELIMO's president but, in the power-struggle following Mondlane's death, his presidency was contested. In April 1969 his leadership was replaced by a triumvirate comprising the Marxist hardliners Samora Machel and Marcelino dos Santos as well as Simango [3]. The late 1960s FRELIMO was blighted by fratricidal infighting with a number of party members dying of unnatural causes [4]. See also [5].
The triumvirate did not last; Simango was expelled from the Central Committee in November 1969, and Samora Machel and Marcelino dos Santos assumed total control. In April 1970, Simango left for Egypt where, with other dissidents like Paulo Gumane (Frelimo's founding vice-General Secretary), he became a leader of COREMO, another small liberation movement.
After the Portuguese Carnation Revolution in 1974, Simango returned to Mozambique and established a new political party "National Coalition Party" (PCN) in the hope of contesting elections with FRELIMO. He was joined in the PCN by other prominent figures of the Liberation movement and the FRELIMO dissidents: Paulo Gumane and Adelino Gwambe (also a founder member of FRELIMO), Father Mateus Gwengere and Joana Simeao.
FRELIMO opposed multi-party elections. The post-1974 Portuguese government handed over sole power to FRELIMO and Mozambique gained its independence in June 25 1975. Samora Machel and Marcelino dos Santos took over as its first President and Vice-President. Graca Machel was appointed minister of Education and Joaquim Chissano its Foreign minister. Uria Simango was arrested and forced to make a 20-page public confession in May 12 1975, at the FRELIMO base in Nachingwea recanting and requesting re-education. His forced confession (in Portuguese) may be heard on-line [6]. Simango and the remainder of the PCN leadership never regained freedom. Simango, Gumane, Simeao, Gwambe, Gwengere and others were all secretly liquidated at some undetermined date during 1977-1980. Neither the place of burial nor manner of their execution have ever been disclosed by the authorities. Simango's wife, Celina Simango was also separately executed sometime after 1981, and no details or dates for her death are on public record in her case either.
From the late 1970s, a bloody insurgency by RENAMO (Mozambique National Resistance) plunged the country into a devastating civil war. RENAMO was initially formed by the Rhodesian regime, but from 1980, in its most brutal phase, was sponsored by the Apartheid regime of South Africa: the insurgency in the 1980 was associated with widespread atrocities against civilians. Economic collapse and famine ensued, worsened by drought in the early 1980s. Following the death of Samora Machel in 1986, Joaquim Chissano gradually steered Mozambique back to a peace accord with RENAMO in 1992 and the restoration of democracy. Multi-party elections were finally held in 1994, twenty years after Simango's ill-fated PCN opposition party.
Simango's public recantation
Following his arrest (and abduction from Malawi) Simango was obliged to read out a 20-page forced public recantation in front of thousands of FRELIMO fighters. Simango's confession includes utterly implausible claims, accusing colleagues of being agents of Portuguese secret services, and of involvement in Mondlane's murder, which are no longer seriously credited, even among the present Mozambican leadership.
Viva Rev. Urias Simango.
Wednesday, January 20, 2010
Dhlakama reitera manifestações esta semana
Terça, 19 Janeiro 2010 08:39 Redacção .Por considerar a Frelimo Comunista
O líder da Renamo, maior partido da oposição, Afonso Dhlakama, reiterou, na semana finda, a sua intenção de promover as manifestações “pacíficas” que tem vindo a propagar em diferentes ocasiões.
Na sua explicação aos “renamistas”, numa reunião de emergência, Dhlakama afirma que todas as bases necessárias para levar a cabo as manifestações já estão preparadas para esta semana.
“Chegou a data, é depois de amanhã que a manifestação é feita. É feita do Rovuma ao Maputo, e não é a manifestação de marchar na estrada, com gravata e a dizer viva Dhlakama. É sim uma manifestação de persuasão, que vai fazer o regime comunista recuar. E vai ser feita”, garantiu.
Na reunião, Dhlakama mostra-se confiante na realização das manifestações, afirmando que absolutamente ninguém tem medo da polícia, até porque como acrescenta “todos os moçambicanos estão revoltados com o actual cenário político-social do país”.
“Não são moçambicanos? nasceram na esquadra? não têm família, os pais deles não sofrem também? os polícias não estão para matar alguém, mas pelo contrário estão para proteger”, esclareceu aquele líder, para depois ameaçar que “se a Frelimo mandar a polícia para matar, essa polícia vai encontrar a resposta própria, a qual nunca viram em Moçambique, pois estamos preparados”.
Num outro desenvolvimento, o número um da “perdiz” ressalta que “não queremos que as manifestações sejam mal interpretadas, como violência, vandalismo, entre outras,
queremos aquelas que temos visto na Inglaterra, Portugal, a África do sul e outros países, é esse tipo de manifestação que vamos fazer”.
Dhlakama reitera ainda que ninguém toma posse oficialmente, esclarecendo informação segundo a qual a Comissão Política voltaria atrás na sua decisão de boicotar o parlamento.
“Niguém toma posse oficialmente, dentro dos nossos estatutos”. Ainda segundo ele, “ninguém está a planificar acabar com a Frelimo, a Frelimo é que está a planificar acabar com a Renamo. por exemplo, em 2004, a Frelimo deu-nos 90 assentos, em 2009 deu 51 e em 2014 pensa em dar cinco”.
Por isso, “não podemos dormir, temos de manifestar”, frisou o líder da Renamo.
Coment�rios
Monday, January 18, 2010
Reuniões da Renamo vigiadas pela Força de Intervenção Rápida
Cidade de Nampula
Blindados envolvidos na apertada operação contra Afonso Dhlakama
A “prisão domiciliária” a que tem estado sujeito o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, aqui na cidade de Nampula, não o deixa livre. Ele desloca-se e cada passo que ele efectua para fora da sua residência é acompanhado por forte dispositivo policial. As reuniões dos membros da Renamo aqui em Nampula são guarnecidas pelos agentes da Força de Intervenção Rápida (FIR) e da Polícia Militar (PM). O caso mais recente deu-se durante o encontro da Comissão Política da Renamo realizado semana passada nas instalações da Universidade Católica de Moçambique (UCM) em Nampula. Um forte aparato policial foi destacado para vigiar o local enquanto decorria a reunião.
A Faculdade de Direito da UCM, na cidade de Nampula, esteve sob forte vigia da FIR, da Polícia de Protecção (PP), e da PM por ter acolhido uma reunião do partido Renamo, alargada aos deputados eleitos a 28 de Outubro último e quadros seniores da perdiz, desde a última terça-feira.
Segundo constatou a nossa reportagem no local, a comitiva foi acompanhada por cerca de duas dezenas de agentes da FIR (Força de Intervenção Rápida). Estava também presente um número considerável de membros da Polícia de Protecção (PP) e Polícia de Trânsito (PT), munidos de material militar de alto nível. Uma viatura blindada estava estacionada no local e uma outra fazia ronda na zona onde decorria a reunião.
Até às 16 horas da última quinta-feira tudo ainda estava calmo mas a tensão crescia a cada instante.
Homens da PRM tentavam a todo o custo saber pormenores da agenda da reunião.
Uma fonte do Canalmoz, nas hostes policiais, avançou que “esta oportunidade é única para descobrirmos o que exactamente está a tramar Dhlakama, sobretudo em que fase se encontra a preparação da manifestação”.
Ambiente de guerra
A faixa onde se localiza a Faculdade de Direito da UCM, que acolheu a reunião da Renamo fica mesmo no cruzamento entre a Av. 25 de Setembro e a Rua de Moma, mesmo defronte das instalações da Polícia de Investigação Criminal (PIC) da Direcção Provincial da Indústria e Comércio e do Balcão de Atendimento Único (BAU).
A zona é muito frequentada por existirem ali duas faculdades e uma universidade, uma estância hoteleira, a Sé Catedral de Nampula e a 1ª Esquadra da PRM em Nampula.
Os cidadãos temem em passar por aquela zona. Agentes da FIR e da guarda pessoal do líder da Renamo estão frente a frente.
Enquanto observávamos o local, um munícipe interpelou-nos. “Ainda andam atrás destes tipos. Não tens medo?!” (…) “Força denunciem tudo o que estes tipos andam a fazer. Estão a abusar da consciência deste humilde povo”. (Aunício da Silva)
Blindados envolvidos na apertada operação contra Afonso Dhlakama
A “prisão domiciliária” a que tem estado sujeito o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, aqui na cidade de Nampula, não o deixa livre. Ele desloca-se e cada passo que ele efectua para fora da sua residência é acompanhado por forte dispositivo policial. As reuniões dos membros da Renamo aqui em Nampula são guarnecidas pelos agentes da Força de Intervenção Rápida (FIR) e da Polícia Militar (PM). O caso mais recente deu-se durante o encontro da Comissão Política da Renamo realizado semana passada nas instalações da Universidade Católica de Moçambique (UCM) em Nampula. Um forte aparato policial foi destacado para vigiar o local enquanto decorria a reunião.
A Faculdade de Direito da UCM, na cidade de Nampula, esteve sob forte vigia da FIR, da Polícia de Protecção (PP), e da PM por ter acolhido uma reunião do partido Renamo, alargada aos deputados eleitos a 28 de Outubro último e quadros seniores da perdiz, desde a última terça-feira.
Segundo constatou a nossa reportagem no local, a comitiva foi acompanhada por cerca de duas dezenas de agentes da FIR (Força de Intervenção Rápida). Estava também presente um número considerável de membros da Polícia de Protecção (PP) e Polícia de Trânsito (PT), munidos de material militar de alto nível. Uma viatura blindada estava estacionada no local e uma outra fazia ronda na zona onde decorria a reunião.
Até às 16 horas da última quinta-feira tudo ainda estava calmo mas a tensão crescia a cada instante.
Homens da PRM tentavam a todo o custo saber pormenores da agenda da reunião.
Uma fonte do Canalmoz, nas hostes policiais, avançou que “esta oportunidade é única para descobrirmos o que exactamente está a tramar Dhlakama, sobretudo em que fase se encontra a preparação da manifestação”.
Ambiente de guerra
A faixa onde se localiza a Faculdade de Direito da UCM, que acolheu a reunião da Renamo fica mesmo no cruzamento entre a Av. 25 de Setembro e a Rua de Moma, mesmo defronte das instalações da Polícia de Investigação Criminal (PIC) da Direcção Provincial da Indústria e Comércio e do Balcão de Atendimento Único (BAU).
A zona é muito frequentada por existirem ali duas faculdades e uma universidade, uma estância hoteleira, a Sé Catedral de Nampula e a 1ª Esquadra da PRM em Nampula.
Os cidadãos temem em passar por aquela zona. Agentes da FIR e da guarda pessoal do líder da Renamo estão frente a frente.
Enquanto observávamos o local, um munícipe interpelou-nos. “Ainda andam atrás destes tipos. Não tens medo?!” (…) “Força denunciem tudo o que estes tipos andam a fazer. Estão a abusar da consciência deste humilde povo”. (Aunício da Silva)
Sunday, January 17, 2010
Moçambique com ligações aéreas directas com Brasil
Sábado, 16 Janeiro 2010 23:14 AIM .A capital moçambicana, Maputo, poderá ter ligações aéreas directas com o Brasil ainda no decurso deste semestre, segundo Isabel Macie, quadro do Ministério do Turismo e Secretária Executiva do gabinete técnico criado pelo Governo para o Mundial 2010.
'Depois da recente inauguração da rota Maputo/Luanda (com dois voos semanais), vamos ter voos directos para o Brasil, acredito que ainda este semestre' disse Macie, citada pela Rádio Moçambique (RM), a emissora publica nacional.
Isabel Macie, que falava em Lisboa, Portugal, na última quinta-feira, acrescentou que isso deverá ajudar na captação 'extraordinária' de turistas que Moçambique espera durante o Campeonato Mundial de Futebol, que decorrerá na vizinha África do Sul.
'Queremos ver se conseguimos captar cerca de 10 por cento do total de turistas que a África do Sul calcula que o evento vá atrair à região. Isto, tendo em conta que competimos com outros países da África Austral', adiantou a Secretária Executiva do Gabinete Técnico do Mundial 2010.
“Portugal, Brasil e Angola, também por falarem a mesma língua, são apostas para captar, este ano, esse número adicional de turistas e, por isso, as nossas representações diplomáticas nesses países têm desenvolvido um conjunto de iniciativas de divulgação, onde se integra também a participação de Moçambique na Bolsa de Turismo de Lisboa, que está a decorrer até domingo”, sublinhou.
Saturday, January 16, 2010
Composicao do Novo governo da Republica de Mocambique 16/01/2010
O Presidente moçambicano, Armando Guebuza, nomeou sexta-feira através de despachos presidenciais separados os ministros e os respectivos vice-ministros que compõem o novo governo.
Assim, Aires Ali é o Primeiro Ministro; José Pacheco Ministro do Interior; Manuel Chang Ministro das Finanças; Aiuba Cuereneia Ministro da Planificação e Desenvolvimento; Aldemiro Balói Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; Filipe Nyussi Ministro da Defesa Nacional; Alcinda Abreu Ministra da Coordenação da Acção Ambiental; Feliciano Gundana Ministro na Presidência para Assuntos Sociais;
Cadmiel Muthemba Ministros das Obras Públicas e Habitação; Esperança Bias Ministra dos Recursos Minerais; Ministro da Saúde Paulo Ivo Garrido; António Sumbana Ministro na Presidência para Assuntos da Casa Civil; Carmelita Namashulua Ministra da Administração Estatal; Fernando Sumbana Ministro do Turismo; António Fernando Ministro da Indústria e Comércio, Salvador Namburete Ministro da Energia;
Venâncio Massingue Ministro da Ciência e Tecnologia; Helena Taipo Ministra do Trabalho; Soares Nhaca Ministro da Agricultura; Vitória Diogo Ministra da Função Pública; Paulo Zucula Ministro dos Transportes e Comunicações; Benvinda Levy Ministra da Justiça;
Ministro para Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais Adelaide Amurane; Zeferino Martins Ministro da Educação; Ministro das Pescas Victor Borges; Armando Artur Ministro da Educação; Iolanda Cintura Ministra da Mulher e Acção Social; Mateus Kida Ministro dos Combatentes; Juventude e Desportos Pedrito Caetano.
Através do mesmo despacho o estadista moçambicano indicou para os cargos de vice-ministros os seguintes quadros:
José Mandra Vice-Ministro do Interior; das Finanças Pedro Couto; Maria José Lucas Vice-Ministra da Planificação; Henrique Banze e Eduardo Koloma dos Negócios Estrangeiros e Cooperação; Agostinho Mondlane da Defesa Nacional; Ana Paulo Samo Gudo Chichava Coordenação para Acção Ambiental; Carvalho Muária Obras Públicas e Habitação; Abdul Razak Recursos Minerais;
José Tsambe Administração Estatal; Rosário Mualeia do Turismo; Kenneth Marizane Indústria e Comércio; Jaime Himide da Energia; António Limbau da Agricultura; Adurremane Lino de Almeida da Função Pública; Alberto Nkutumula da Justiça; Arlindo Chilundu, Augusto Luís e Leda Hugo da Educação; Gabriel Muthisse das Pescas; Virgílio Mateus da Mulher e Acção Social; Marcelino Liphola dos Combatentes; Carlos de Sousa da Juventude e Desportos.
Entre as grandes mudanças operadas por Armando Guebuza destaca-se Aires Ali, que até a data da sua exoneração desempenhava as funções de Ministro da Educação e Cultura (ora extinto).
Feliciano Gundana passou do extinto Ministério para os Assuntos para Antigos Combatentes, para Ministro na Presidência para Assuntos Sociais. Cadmiel Muthemba passou de Ministro das Pescas para Ministro de Obras Publicas e Habitação; Carmelita Namashulua Ministra da Administração Estatal passou de Vice – Ministra para Ministra no mesmo pelouro;
Adelaide Amurane passa a dirigir o recém-criado Ministério para Assuntos Parlamentares, Autárquicos e das Assembleias Provinciais.
Victor Borges, antigo vice Ministro das Pescas, subiu para Ministro no mesmo Ministério.
Zeferino Martins passa a dirigir o Ministério da Educação, enquanto que Armando Artur passa a dirigir o recém-criado Ministério da Cultura.
Com relação ao Ministério Mulher e Acção Social, que era até então dirigido por Virgília Matabele, Guebuza indicou Iolanda Cintura.
O recém-criado Ministério dos Combatentes será dirigido por Mateus Kida.
O Ministério de Juventude e Desportos passa a ser dirigido por Pedrito Caetano em substituição de Fernando Sumbana Júnior, que exercia cumulativamente com o Ministério do Turismo, na sequência da saída de David Simango para ocupar o cargo de edil da cidade de Maputo, capital moçambicana.
Fonte: Rádio Mocambique (16.01.2010)
Publicada por Reflectindo em 7:27 AM
Etiquetas: novo governo
Wednesday, January 13, 2010
Nova transportadora liga Maputo e Beira
UMA nova transportadora ligando as cidades de Maputo e Beira entrou há dias em funcionamento. Com sede na capital do país, e com uma frota inicial de dois autocarros, a operadora tem uma particularidade de introduzir uma maneira de estar diferente no que toca às viagens: no lugar dos habituais assentos possui camas que se adaptam para diferentes posições e, assim sendo, os passageiros podem viajar deitados.
Maputo, Quarta-Feira, 13 de Janeiro de 2010:: Notícias
Propriedade de uma sociedade chinesa denominada Zhi Cheng Trnsportes, Lda os autocarros têm a capacidade para 36 camas. Sobre a preferência por este tipo de autocarros uma fonte daquela empresa disse ter a ver com o facto de fazerem viagens de longo curso e no período nocturno, sendo desta forma necessário dar a comodidade que os passageiros merecem.
“Nós saímos de Maputo às 16.00 horas e chegamos à Beira às nove do dia seguinte e o nosso carro tem que fornecer aos passageiros este tipo de comodidade. Viajar a noite inteira sentado não é prático”, disse a nossa fonte.
Sobre os planos futuros, tratando-se de uma empresa nova no mercado nacional, soubemos que existe um plano de importar mais dois autocarros para a cidade de Chimoio, província de Manica. “Até ao momento ligamos Maputo e Beira e temos paragens em Xai-Xai e Maxixe. A expansão vai depender da tramitação de documentos.
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Tuesday, January 12, 2010
29 deputados da Renamo tomam posse na Assembleia da República à revelia de Dhlakama
Fracassaram as negociações internas, que vinham decorrendo na
cidade de Maputo, envolvendo quadros seniores da Renamo, cujo propósito era persuadir o seu líder a recuar na sua decisão e permitir que os 51 deputados, eleitos por via das listas deste partido, tomem posse na Assembleia da República.
O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, não deu ouvidos aos referidos deputados e insiste que os mesmos não vão tomar posse, uma decisão que poderá culminar na cisão do partido nos próximos tempos.
Uma fonte da Renamo revelou ao “O País” que cerca de 29, dos 51 deputados da “perdiz”, pretendem contrariar Afonso Dhlakama e tomar posse à sua revelia, esta terça-feira.
Refira-se que, nos últimos dia, as decisões da liderança da Renamo têm sido postas em causa e pouco consideradas. Só para elucidar, o líder da “perdiz” convocou uma reunião para Nampula, com passagens pagas pelo partido, mas a maioria dos deputados primou pela ausência.
CONTORNOS DA CRISE
O número 2 do artigo 10 do Estatuto do Deputado estabelece que “o deputado eleito que não comparecer ao acto de investidura perde o mandato se, no prazo de 30 dias, não apresentar uma justificação plausível ao órgão.
Em caso da Renamo não estar representada na “casa do povo” passa a ser um partido extra-parlamentar e deixa de ser um actor relevante na discussão das matérias importantes da vida do país. Por conseguinte, deixa de ter iniciativa de lei e de propor nomes para os diversos órgãos de soberania, nomeadamente, o Conselho Constitucional, Conselho de Estado e de Defesa e Segurança.
Alguns analistas políticos defendem que ao proibir que os deputados tomem posse na AR, Afonso Dhlakama pretendia pressionar Armando Guebuza para possíveis negociações. Aliás, em entrevista a este matutino, o líder da Renamo exigia a instalação de um governo de transição e, três anos depois, a realização de novas eleições no país, com a alegação de o sufrágio de 28 de Outubro findo ter sido fraudulento.
Segundo alguns analistas, os resultados que a Renamo teve nas eleições não lhe permitem negociar absolutamente nada, perante a maioria qualificada obtida pela Frelimo.
Como se não bastasse, em democracia, o respeito pelas minorias é um princípio ético e não legal, disseram as nossas fontes.
O FUTURO DA RENAMO
Está iminente a cisão da Renamo pelo facto de Dhlakama mexer com um dos seus últimos redutos políticos, quando insiste na decisão de não tomada de posse dos deputados. O facto é que, para além da vida do país, estão em causa interesses “estomacais”. Pela história da Renamo, sabe-se que quem se atreve a contrariar o seu líder, muitas vezes, o caminho que se lhe reserva é a expulsão. Portanto, esse pode ser o destino que os deputados que pretendem tomar posse à revelia de Dhlakama irão seguir.
Só quatro deputados de Nampula seguiram para Maputo
Apenas quatro dos 13 deputados da Renamo confirmaram a sua viagem a Maputo, onde hoje irão ser investidos. Trata-se de Maria da Costa Xavier, Carlos Manuel, Felizarda Clara e mais um, cujo nome não nos foi avançado. Dos restantes sete, apenas dois justificaram que não irão a Maputo devido ao encontro da Comissão Política do seu partido, realizada ontem em Nampula.
O PAÍS – 12.01.2010
Monday, January 11, 2010
Angola prende dois envolvidos em ataque a seleção de Togo
LUANDA (Reuters) - Autoridades angolanas prenderam duas pessoas que, segundo afirmam, participaram de um ataque armado ao ônibus que levava a seleção de futebol de Togo que participaria da Copa de Nações Africanas em Angola, matando dois membros da delegação.
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O procurador angolano Antonio Nito disse em comunicado que as duas pessoas presas pertencem à Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC), um movimento separatista que há três décadas trava uma guerra com o governo angolano.
"Os dois elementos da FLEC foram capturados no local do incidente, a estrada de Massabi, que liga os dois países (Angola e Congo)", disse o procurador no comunicado, publicado no site na Internet da agência de notícias estatal Angop.
(Reportagem de Henrique Almeida)
Sunday, January 10, 2010
Ayr Logistics Limited Resumes Plans to Construct $5 Billon Refinery in Mozambique
SUGAR LAND--December 21, 2009--Researched by Industrial Info Resources) Sugar Land, Texas)--Ayr Logistics Limited (Rockwall, Texas) is resuming plans to construct a $5 billion, 300,000-barrel-per-day refinery in Nacala, Mozambique. The plans were forced to stop in 2008 because of the economic crisis. Ayr has chosen Group Five Construction (Johannesburg, South Africa) to perform engineering, procurement, and construction services for the crude oil refinery.
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Industry Segment: Petroleum Refining
Word Count: 249 Words
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Governo de Togo pede retorno da seleção após atentado
O governo de Togo pediu que a sua seleção regresse e abandone a disputa da Copa Africana de Nações, depois que o ônibus que transportava a equipe foi metralhado assim que cruzou a fronteira entre a República Popular do Congo, onde fez a sua preparação, e Angola, a sede da competição, na sexta-feira.
A revelação do pedido de Togo da competição foi feita por Pascal Bodjona, ministro de Administração Territorial e porta-voz do poder executivo. "O governo togolês decidiu a pedir a sua equipe que regresse. Não podemos continuar nestas circunstâncias dramáticas na Copa Africana de Nações", declarou.
O ataque ao ônibus da delegação togolesa ocorreu na região de Cabinda. O território é rico em petróleo e palco de conflitos separatistas. A cidade, inclusive, será a sede do Grupo B da Copa Africana de Nações. Os rebeldes da Frente de Libertação do Estado de Cabinda reivindicaram o atentado, que teria deixado três mortos e nove feridos - as baixas ainda não confirmadas pelas autoridades.
Source: yahoo Br.
Friday, January 8, 2010
A AIM Nao Sabe Destinguir Entre Reconciliacao e Pertencer a um Partido
A AIM -Agencia de Informacao de Mocambique esta' mesmo de pernas para baixo sobre do que escreve. Ou somente quer apenas desviar a verdade da politica Mocambicana atacando o Simango de ser contraditor no que fala.
Ou apenas podemos dizer que a IAM nao e' uma agencia desonesta e os seus artigos sao a penas destinados a desviar a verdade. para confirmar isso passo aqui duas entrevistas distintas onde O Daviz Simango foi entrevistado e lhe direccionado duas perguntas bem diferentes:
Com o Pais: Voltaria à Renamo?
Daviz: Não!
O Pais: Nem que Afonso Dhlakama e o partido Renamo lhe peçam desculpas?
Daviz: Não, não voltaria à Renamo.
O Pais: Porquê?
O Davis : É preciso compreender que o que estamos a fazer hoje, como MDM, é um chamamento de uma parte de moçambicanos. Esse chamamento puxa-nos às responsabilidades que nos exigem uma formação política séria. Nós precisamos de um partido que possa ser alternativa nesse país, daí que avancemos com o MDM, com o galo. É isso o que estamos a fazer, cumprir com aquilo que é o anseio de muitos moçambicanos
1- A primeira entrevista acima o Davis foi perguntad se podia Voltar para Renamo
2- A outra com jornal independente foi perguntado se ele se reconciliaria com O Dhalakama.
Na intrevista com magazine Independente O Davis afirmou claramente que existe avenidas para uma reconciliacao. E' possivel haver reconciliacao entre o Dhalakama e O Davis. Claramente respondida.
O Davis respondeu que sim. Ele pode de facto se recociliar com o lider da perdiz. Isso e' normal; e mostra de facto o que Daviz e'. Democrata e crente que acredia em perdao e reconciliacao como motor de paz.
Na entrevista com O pais Online Daviz respondeu que nao. Ele nao voltaria para a Renamo.
Qual e' a semelhanca entre reconcilicaoa individual entre duas pessoas, e pertencer a um partido?
Acho eu que cada palavra tem o seu contesto e significado.
O Daviz sim pode se reconciliar com O Dhalakama mas nao significa ir pertencer a Renamo. O Davis pode se encontrar e manter conversacoes com o Dhalakama sem a amargura.
Muito bem se sabe que os Simangos se reconciliaram com os fremelisatas que assassiram os seus pais mas nao entegraram a Frelimo. Se reconciliaram com o Chissano, Guebuza e Marcelino dos Santos os participaram no assassinato dos seus pais tbem pode fazer o mesmo com Dhalakama que apenas se tratou de uma politica de campanha.
O simango nao contradiz nada. Ele sim pode se reconciliar com Dhalakama, mas nao voltar a Renamo.
Entao o que se passa com AIM? Uma Agencia de infomacao desonesta? Penso que sim.
saibam bem escrever os vossos artigos. O tempo ja passou que vcs enfiavam cada coisa nas mentes de gente e apenas ficavam calados.
Agora nao. Existem muitos meios para dizer que nao. Pessoal da AIM Parem com mentiras e abracem a verdade nas vossas noticias. Parem de escrever artigos com a mente na defesa da Frelimo. Aprendam ser neutros.
Paz
Paz
O dia em que o mundo estará de olho na magia Negra
CAN-2010 Arranca no domingo a maior competição futebolística do continente africano.
Apenas seis das 16 selecções têm treinadores locais, nomeadamente, Rabah Saadane (Argélia),Hassan Shehata (Egipto), Kinnah Phiri (Malawi), Shaibu Amodu (Nigéria) e Faouzi Benzarti (Tunísia). O nigeriano Stephen Keshi treina o Mali, sendo o único técnico africano a orientar uma selecção de outra nacionalidade. Os restantes 10 treinadores são estrangeiros, cinco dos quais franceses.
Arranca este domingo o Campeonato Africano das Nações (CAN- 2010), em Angola. Trata-se da 27ª edição da maior prova futebolística do continente africano. Vão evoluir, durante 21 dias, 16 selecções nacionais, movimentando 368 jogadores que actuam em diversos campeonatos mundiais. Desses jogadores (368) convocados para este campeonato, 208 jogam em 28 campeonatos europeus. A França, com 67 jogadores, é claramente o principal destino da emigração dos africanos, seguindo-se a Inglaterra (26), Alemanha (21), Espanha (12) e Portugal (9), com mais um atleta do que Itália (8).
Os campeonatos de Israel, Rússia e Turquia contam com sete africanos, Holanda e Suíça (6), Chipre e Roménia (4), Bélgica, Escócia, Moldávia e Suécia (3) e Noruega (2), enquanto Azerbeijão, Arménia, Áustria, Bulgária, Grécia, Hungria, Macedónia, República da Irlanda, República Checa e Ucrânia têm apenas um representante.
Entre as selecções, destaque para os Camarões e Nigéria em que a totalidade dos convocados alinha na Europa, enquanto na Costa do Marfim apenas um atleta compete em casa.
Do lado oposto estão Egipto e Malawi com apenas dois emigrantes, enquanto Moçambique tem quatro, Tunísia seis, Zâmbia sete, e Angola oito.
Guebuza toma posse debaixo de fortes pressões
O SAVANA sabe que Oldemiro Baloi foi indicado para liderar um processo de consultas com a oposição
Armando Guebuza, vencedor das eleições de Outubro passado, num sufrágio eleitoral onde concorria à sua própria sucessão, vai tomar posse na próxima quinta-feira, mas debaixo de fortes pressões para trilhar por uma governação inclusiva.
Ao que o SAVANA apurou, foi destacado Oldemiro Baloi, actual ministro dos Negócios Estrangeiros, para liderar um processo de consultas com a oposição. A missão de Baloi, que consta num short list para Primeiro-Ministro em subs¬tituição de Luísa Diogo, é verificar até que ponto é possível acomodar as exigên¬cias da oposição.
O termo oposição deve ser percebido como mais amplo que os próprios partidos políticos, uma vez que mesmo dentro da própria Frelimo, há sectores que não escondem um profundo mal-estar pela forma como o ambiente de negócios tem sido conduzido nos últimos cinco anos. Aliás, os posicionamentos da Rena¬mo em exigir uma governação mais inclusiva, não se res¬tringem apenas à formação política de Afonso Dhlakama, mas a outras forças, incluindo as de dentro do próprio partido Frelimo.
“Os membros do Governo e do partido Frelimo mantêm a economia sob total controlo, através de participações ac¬cionistas em todos os ramos de actividades. Os membros de partidos da oposição são perseguidos na função pública e limitados a sua progressão nas carreiras. Não têm possibi¬lidades de fazer negócios. É nestes sectores que a Frelimo poderá encontrar mecanismos mais transparentes para aco¬modar a oposição e não num Governo tipo Quénia e Zim¬babwe”, afiançou-nos uma fonte frelimista próxima desta operação.
As posições da comunidade doadora, de algum modo, têm vindo a fazer eco dos posi¬cionamentos internos sem acesso, e sem a visibilidade que aqueles têm, uma vez que contribuem com mais de 50% do apoio ao Orçamento do Estado.
O SAVANA soube que Armando Guebuza está de acordo com o método mais inclusivo, mas enfrenta a oposição de uma ala frelimista que não vê com bons olhos este tipo de cedências. Tal sector pressiona Guebuza para não aceitar aquilo que eles apelidam de “chanta¬gens”. Tais posicionamentos dominaram animados debates radiofónicos na Rádio estatal e preencheram páginas de jornais em artigos de opiniões nas últimas semanas.
Guebuza, apesar de ter um mandato de cinco anos, dentro de dois anos vai enfrentar poderosos confrontos internos no partido que lidera para a escolha de um sucessor e que seja o candidato presidencial em 2014.
Conflito eleitoral
Soubemos que não se trata propriamente de uma resposta às questões colocadas pelos doadores externos, mas fontes do partidão fazem notar que a forma como será internamente gerido o chamado “conflito eleitoral” poderá ajudar a melhorar os tradicionais níveis de entendimento e cooperação entre o Governo e os seus parceiros externos. Recorde-se que a causa próxima da tensão foi o processo que levou à realização das eleições de 28 de Outubro passado que deram uma vitória confortável a Armando Guebuza e à Frelimo. A Frelimo, partido no poder, ganhou com 75 por cento dos votos, elegendo 191 dos 250 deputados da As-sembleia da República.
O novo Parlamento vai tomar posse na próxima terça-feira. Porém ainda não está claro se os 51 deputados da Renamo irão tomar posse. Recentemente, Afonso Dhla¬kama disse que os 51 depu¬tados da RENAMO não toma¬rão posse, porque os resul¬tados das eleições foram, nas suas palavras, uma fraude generalizada.
No entanto, nos termos da lei, os deputados da RENAMO que não tomaram os seus lugares esta terça-feira nas Assembleias Provinciais têm 30 dias para o fazer, findo os quais e caso não apresentem uma justificação plausível perdem automaticamente o mandato. Porém, no tocante à Assembleia da República a Constituição da República no seu artigo 178, alínea C) diz que perde o mandato o depu¬tado que não tome assento. Contudo, consta que um entendimento poderá ser alcançado entre a Frelimo e a Renamo antes da próxima terça-feira, o que permitirá a tomada de posse dos 51 deputados da “perdiz”.
Parceiros externos
Contudo, o SAVANA apu¬rou que as aproximações que a Frelimo busca com a oposi¬ção liderada pela Renamo, coincidem com as preocupa¬ções dos apoiantes externos do Orçamento do Estado, agrupados no G-19. Lembre-se que na visão dos parceiros externos, o acesso da Frelimo aos recursos do Estado exa¬cer¬bou um terreno de jogo dese¬quilibrado, a escolha dos votantes foi restringida e os órgãos de gestão eleitoral não gozam da percepção de serem neutrais. Os embaixadores pretendem igualmente rece¬ber respostas a questões relacio¬nadas com a boa governação, democracia e combate à corrupção.
- Recorde-se que os par¬ceiros pretendem que uma plataforma de entendimento deve ser encontrada até meados do mês de Março, quando um novo Governo já esteja em funções. Esta posição, tornada pública na edição de 18 de Dezembro de 2009 do semanário SAVANA, provocou uma onda de reac¬ções hostis, com uns a ape¬lidarem de “chantagens e ultimatos de mau gosto” o pedido de diálogo feito pelos parceiros externos. Mas uma fonte diplomática contactada pelo SAVANA a propósito desta onda de reacções, negou que se trata de um ultimato ou chantagem. Ex-plicou que a data “meados de Março” aparece pelo facto de as decisões sobre ajudas externas nas suas capitais políticas serem tomadas exactamente nos princípios de cada ano.
Renamistas revoltaram-se contra Dhlakama em Nampula
Membros e simpatizantes do partido Renamo, maioritariamente composto por eleitos a deputados para as Assembleias da República e Provincial, concentraram-se, na manhã desta quarta-feira, defronte da residência do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, na cidade de Nampula. Estes queriam saber junto do líder da Renamo as razões que fazem com este os proíba de tomar posse nos órgãos em que foram eleitos. Contudo, contra todas as expectativas, o líder da Renamo recusou recebê-los alegando que estava ocupado.
Aqueles membros e simpatizantes da Renamo eleitos a deputados das Assembleias da República e Provincial, pelo círculo eleitoral de Nampula, dizem-se traídos pelo seu líder alegadamente pelo facto de os estar a proibir de tomar posse naqueles órgãos.
Para o efeito, aquele grupo concentrou-se na manhã desta quarta-feira, defronte da residência de Afonso Dhkalama.
Soube o SAVANA que os renamistas queriam saber do seu líder as razões que fazem com este não os deixe tomar posse nos órgãos em que foram eleitos pelo povo.
Ademais, questionam o facto de em outros pontos do país os membros da Renamo terem tomado posse sem que nada de mal lhes tenha acontecido.
Avançam referindo que o comportamento da liderança da Renamo perante estes actos os faz pensar que estão a ser enganados por Afonso Dhlakama e os seus correligionários.
“Estamos aqui para dialogar com o nosso presidente. Pelo bem do partido e da democracia, ele deve nos explicar o porquê de não tomarmos posse, visto que, no nosso entender, o facto de a gente tomar posse não implica que vamos deixar de reivindicar os nossos direitos, não quer dizer que deixaremos de protestar contra a fraude de que fomos vítimas. Queremos apenas cumprir a lei ”, disse um dos presentes.
Aquele grupo de renamistas permaneceu durante quatro horas naquele local e abandonou sem que tenha sido recebido pelo líder.
Ao deixar o local, os nossos interlocutores disseram-nos que o líder da Renamo alegou que estava ocupado. Contudo, não disse quando é que estaria em condições de receber o grupo em alusão.
No contacto que o SAVANA manteve com aquele grupo notou que a questão pessoal é que está a pesar mais nas reivindicações. Antes do partido, os deputados eleitos estão já a pensar em salários e outras regalias que se vêem na iminência de perder apenas porque o líder e os seus colaboradores directos não estão interessados.
Um dos nossos entrevistados disse que o líder da Renamo está a obrigar os seus membros a não tomar posse enquanto ele cumpre com tudo o que a lei preconiza e desfruta das respectivas benesses.
“Não queremos desobedecer às suas ordens, mas agradecíamos que nos autorizasse a tomar posse primeiro para depois irmos às manifestações”, frisou.
Com vista a obter mais esclarecimentos acerca do assunto, o SAVANA contactou Arnaldo Chalaua, porta-voz da Renamo em Nampula. Este disse que não estava autorizado a falar sobre o assunto.
Membros da Renamo ignoram ordens de Dhlakama
Com excepção da cidade de Maputo, que por força da lei não houve eleições, os membros das assembleias provinciais tomaram posse em todo país, na manhã desta terça-feira.
O acontecimento foi caracterizado pela presença, em alguns círculos, dos membros eleitos pela Rena-mo, contrariando a voz superior de que ninguém devia tomar posse.
Tal como se verificou nas últimas eleições autárquicas, sobretudo no município de Nacala, alguns membros da Renamo eleitos para as assembleias provinciais, ignoraram as ordens da liderança do partido e tomaram os seus assentos naqueles órgãos.
Lembre-se que em Fevereiro de 2009, os membros da Renamo eleitos para as assembleias municipais também ignoraram as ordens do partido e tomaram posse nas suas autarquias. O mesmo se verificou com o edil cessante de Nacala, Manuel dos Santos, que não acatou as ordens de não entregar as chaves do município ao candidato vencedor.
São os casos das assembleias provinciais de Maputo e Zambézia que ignoraram por completo as ordens de Afonso Dhlakama e se fizeram ao local das cerimónias.
Enquanto que na província da Zambézia, apenas três membros de um total de 38 assentos ganhos pela Renamo, é que se fizeram ao local do evento, em Maputo, todos membros eleitos tomaram posse e um deles até foi eleito como segundo vice-presidente.
Dizem os membros da Renamo ao nível da província de Maputo, que a ordem da liderança da Renamo não foi acatada na medida em que esta nunca chegou a ser conhecida pelos mesmos.
Segundo estes, oficialmente, a delegação política da Renamo na província de Maputo, não chegou a receber informação sobre o tal boicote e tudo o que sabiam se limitava ao que foi difundido na imprensa.
Em contacto com o S SAVANA, Issufo Momade, secretário-geral da Renamo, desvalorizou estes factos referindo que não vê motivos para alarme na medida em que nas 10 províncias, apenas Maputo é que não acatou.
Disse que os membros da Renamo que tomaram posse têm 24 horas para se redimirem e renunciarem os seus mandatos sob o risco de serem sancionados com a pena de desobediência à ordem partidária.
“Tenho a certeza de que quando eles tomaram posse, não estavam conscientes do que estavam a fazer. Nós os entendemos e demos 24 horas para se redimirem. Se não obedecerem tomaremos as devidas medidas disciplinares”, frisou.
Aqueles membros e simpatizantes da Renamo eleitos a deputados das Assembleias da República e Provincial, pelo círculo eleitoral de Nampula, dizem-se traídos pelo seu líder alegadamente pelo facto de os estar a proibir de tomar posse naqueles órgãos.
Para o efeito, aquele grupo concentrou-se na manhã desta quarta-feira, defronte da residência de Afonso Dhkalama.
Soube o SAVANA que os renamistas queriam saber do seu líder as razões que fazem com este não os deixe tomar posse nos órgãos em que foram eleitos pelo povo.
Ademais, questionam o facto de em outros pontos do país os membros da Renamo terem tomado posse sem que nada de mal lhes tenha acontecido.
Avançam referindo que o comportamento da liderança da Renamo perante estes actos os faz pensar que estão a ser enganados por Afonso Dhlakama e os seus correligionários.
“Estamos aqui para dialogar com o nosso presidente. Pelo bem do partido e da democracia, ele deve nos explicar o porquê de não tomarmos posse, visto que, no nosso entender, o facto de a gente tomar posse não implica que vamos deixar de reivindicar os nossos direitos, não quer dizer que deixaremos de protestar contra a fraude de que fomos vítimas. Queremos apenas cumprir a lei ”, disse um dos presentes.
Aquele grupo de renamistas permaneceu durante quatro horas naquele local e abandonou sem que tenha sido recebido pelo líder.
Ao deixar o local, os nossos interlocutores disseram-nos que o líder da Renamo alegou que estava ocupado. Contudo, não disse quando é que estaria em condições de receber o grupo em alusão.
No contacto que o SAVANA manteve com aquele grupo notou que a questão pessoal é que está a pesar mais nas reivindicações. Antes do partido, os deputados eleitos estão já a pensar em salários e outras regalias que se vêem na iminência de perder apenas porque o líder e os seus colaboradores directos não estão interessados.
Um dos nossos entrevistados disse que o líder da Renamo está a obrigar os seus membros a não tomar posse enquanto ele cumpre com tudo o que a lei preconiza e desfruta das respectivas benesses.
“Não queremos desobedecer às suas ordens, mas agradecíamos que nos autorizasse a tomar posse primeiro para depois irmos às manifestações”, frisou.
Com vista a obter mais esclarecimentos acerca do assunto, o SAVANA contactou Arnaldo Chalaua, porta-voz da Renamo em Nampula. Este disse que não estava autorizado a falar sobre o assunto.
Membros da Renamo ignoram ordens de Dhlakama
Com excepção da cidade de Maputo, que por força da lei não houve eleições, os membros das assembleias provinciais tomaram posse em todo país, na manhã desta terça-feira.
O acontecimento foi caracterizado pela presença, em alguns círculos, dos membros eleitos pela Rena-mo, contrariando a voz superior de que ninguém devia tomar posse.
Tal como se verificou nas últimas eleições autárquicas, sobretudo no município de Nacala, alguns membros da Renamo eleitos para as assembleias provinciais, ignoraram as ordens da liderança do partido e tomaram os seus assentos naqueles órgãos.
Lembre-se que em Fevereiro de 2009, os membros da Renamo eleitos para as assembleias municipais também ignoraram as ordens do partido e tomaram posse nas suas autarquias. O mesmo se verificou com o edil cessante de Nacala, Manuel dos Santos, que não acatou as ordens de não entregar as chaves do município ao candidato vencedor.
São os casos das assembleias provinciais de Maputo e Zambézia que ignoraram por completo as ordens de Afonso Dhlakama e se fizeram ao local das cerimónias.
Enquanto que na província da Zambézia, apenas três membros de um total de 38 assentos ganhos pela Renamo, é que se fizeram ao local do evento, em Maputo, todos membros eleitos tomaram posse e um deles até foi eleito como segundo vice-presidente.
Dizem os membros da Renamo ao nível da província de Maputo, que a ordem da liderança da Renamo não foi acatada na medida em que esta nunca chegou a ser conhecida pelos mesmos.
Segundo estes, oficialmente, a delegação política da Renamo na província de Maputo, não chegou a receber informação sobre o tal boicote e tudo o que sabiam se limitava ao que foi difundido na imprensa.
Em contacto com o S SAVANA, Issufo Momade, secretário-geral da Renamo, desvalorizou estes factos referindo que não vê motivos para alarme na medida em que nas 10 províncias, apenas Maputo é que não acatou.
Disse que os membros da Renamo que tomaram posse têm 24 horas para se redimirem e renunciarem os seus mandatos sob o risco de serem sancionados com a pena de desobediência à ordem partidária.
“Tenho a certeza de que quando eles tomaram posse, não estavam conscientes do que estavam a fazer. Nós os entendemos e demos 24 horas para se redimirem. Se não obedecerem tomaremos as devidas medidas disciplinares”, frisou.
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