BLOG DEDICADO À PROVINCIA DE NAMPULA- CONTRIBUINDO PARA UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA EM MOCAMBIQUE

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ALL MENKIND WERE CREATED BY GOD AND ARE IQUAL BEFORE GOD, AND THERE IS WISDOM FROM GOD FOR ALL

Friday, September 30, 2011

Um ditador famoso por matar para estar no poder esteve ontem em Chilembene



Denis Sassou Nguesso foi convidado de Estado nas cerimónias do “Ano Samora Machel”


Egídio Vaz, analista político moçambicano, diz que Moçambique está a transmitir uma má imagem de si ao convidar a banquetes de Estado ditadores que até já mataram milhares de pessoas para continuar no poder


Maputo (Canalmoz) - O Estado moçambicano convidou para tomar parte das cerimónias centrais de homenagem ao primeiro presidente de Moçambique independente, Samora Machel, o presidente do Congo Brazaville, Denis Sassou Nguesso, um líder considerado ditador, até sanguinário e que dirige com mão-de-ferro o seu país. É um líder contestado pelos seus métodos de governação.

O presidente do Congo Brazaville é convidado de Estado, segundo um comunicado da presidência da República em posse do Canalmoz. O Estado também convidou o presidente do Botswana, o Tenente General Seretse Khama Ian Khama.


Quem é Nguesso?


Denis Sassou Nguesso chegou à presidência da República do Congo pela primeira vez em 1979 e caiu em 1992, isto é, 13 anos depois. Durante esse período a sua passagem pelo Poder foi caracterizada pela corrupção, falta de liberdades, mandatos de prisão a líderes de oposição e um clima generalizado de repressão, medo e opressão. Nguesso caiu em 1992 nas primeiras eleições livres, onde o povo mostrou que não o queria mais ver no poder, tendo subido ao poder Pascal Lissouba. Inconformado e movido pelo espírito anti-democrático, Denis Sassou Nguesso move uma guerra civil sem precedentes. Em 1997 volta ao poder por via de eleições que foram consideradas pela comunidade internacional como uma verdadeira fraude, incluindo a fraca participação das pessoas que já praticamente perderam as esperanças por um Estado verdadeiramente democrático. Desde 1997 Nguesso permanece no poder. Até hoje, 2011, ou seja, há 14 anos.

De acordo com organizações humanitárias, as guerras civis de 1997 e de 1998-99, promovidas por Sassou Nguesso com ajuda das suas tropas (as ‘Cobras’), o seu regime matou e violou sistematicamente. Fala-se em aproximadamente 100.000 mortos. Um juiz francês disse em 2002 que falar de Nguesso é “falar sobre um ditador”, o autor “de crimes contra a humanidade”. Um fundo de investimento americano mostrou que entre 2003 e 2005, Nguesso desviou receitas fiscais perto de mil milhões de dólares de rendimentos de petróleo. Muitos outros episódios tenebrosos caracterizam o que foi ontem um convidado do nosso Estado, um convidado de Armando Guebuza às cerimónias de homenagem a Samora Machel, na terra natal deste, em Chilembene, na província de Gaza.


Presidentes vaiados por tê-lo como amigo


Em Março de 2006, o então presidente francês Jacques Chirac viu a sua popularidade baixar e foi alvo de muitas críticas quando convidou o ditador Sassou Nguesso do Congo Brazaville, a abrir a Conferência de Paris. Chirac foi acusado de estar a desonrar as contribuições dos cidadãos franceses ao convidar para França um “sanguinário”.

O Congo produz mais de 220 mil barris de petróleo por dia.

Em 2007, o presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, também foi amplamente criticado e viu-se na contingência de ter de explicar-se. Depois de um almoço no majestoso palácio de Brazaville, Lula disse no seu discurso de despedida que o Congo era uma “escola de democracia”. O discurso de Lula foi tido como um verdadeiro insulto aos países e líderes que se batem pela democracia.


Estamos a vulgarizar os moçambicanos e seus impostos


Sobre o convite do Estado moçambicano ao presidente do Congo Brazaville, o Canalmoz conversou com o analista político Egídio Vaz. “Há momentos que temos que ser sérios como Estado. Não podemos trazer para um País que se declara democrático um exemplo da anti-democracia”, disse no seu primeiro comentário.

Egídio Vaz questiona: qual é a lição que o Estado moçambicano pretende transmitir quando convida “gente desta estirpe a cerimónias centrais”?

Para Egídio Vaz, Moçambique está a dar um mau exemplo ao promover anti-democratas.

Segundo Vaz, Denis Sassou Nguesso é uma pessoa de má conduta política em África. “Não inspira ninguém, pelo contrário, atormenta”.

Vaz diz ainda que aquela personalidade não é democrata, nem pretende sê-lo. “A única vez que tentou concorrer em eleições perdeu e moveu guerra contra o justo vencedor tendo-o derrubado”, referiu, acrescentando que Moçambique precisa de aprender e consolidar a democracia com bons exemplos e não promover ditadores. (Matias Guente)


Fonte: CanalMoz

Thursday, September 29, 2011

Itai Meque “ajoelha” aos professores e pede votos

Mesmo antes de conhecer o candidato da Frelimo

 O pedido foi feito esta quarta-feira numa reunião pública

Afinal a campanha eleitoral já começou? A lei diz que não, mas pelos vistos, o Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, nem sequer se importa com a lei, mas sim agradar ao partido.

Porque o espectáculo que deu nesta quarta-feira, na reunião havida com professores no pavilhão do Benfica em Quelimane, até parecia que a campanha eleitoral já estava ao rubro.

Alias, os que tem vindo acompanhar os últimos acontecimentos políticos nesta parcela do país, sabem como Quelimane está animar.

Pior ainda, numa altura em que apenas o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) é que apresentou oficialmente o seu candidato, ai as coisas pioram.

E ontem quarta-feira, Itai Meque, Governador da Zambézia, não conseguiu se conter no meio dos professores. Quase que ajoelhava para fazer pedido aos professores.

Nesta sua aparição, Itai começou por dizer que nunca pediu nada aos professores, daí que o que iria pedir, seria algo especial. Alguns já imaginavam o que era, mas esperavam que fosse o próprio a dizer. Dito e feito, o Governador

Meque, abriu o jogo e disse: “Temos que receber o comando para sabermos quem o candidato do glorioso, vitorioso do partido Frelimo,

daí que quero todos professores organizados para trabalharmos”. Foi assim que Itai Meque começou a campanha eleitoral diante dos professores.
Mais adiante foi dizendo que “não há ninguém mais senão o candidato do seu partido, dai que ele não está pedir dinheiro, porque se assim for, será corrupção, por isso peço aos professores que se organizem, estejam unidos nas escolas já que há alunos com idade eleitoral”-disse a fonte.

Mesmo não conhecendo que será o candidato, o Governador da Frelimo, aliás é assim que ele disse diante dos professores, diz que quando a campanha começar ele irá andar de camisete do candidato do seu partido, daí que não resta nada aos professores senão união para uma causa que ele chama de justa.

Professores respondem “sim”

Sabendo que não são muitos que desafiam o sistema, os professores presentes responderam positivamente ao governador, como forma de salvaguardarem o pão deles que sustenta os seus filhos.

Um dos professores em nome dos colegas subiu ao pódio e disse ao governador que estavam juntos, um exercício que só visto.

Nos bastidores ficou a conversa onde os professores disseram claramente que nada podiam fazer, temendo represálias, mas que no dia 7 de Dezembro data marcada para a realização das eleições intercalares no município de Quelimane, o governador não estará nas cabines de voto, dai que ali, tudo se decide.

Acabou o pacto Itai vs Araújo?

Estas imagens ficarão sempre registadas e estão guardadas.

Sempre que possível traremos para os estimados leitores.

Aquando do lançamento do jornal Diário da Zambézia, edição mensal número 1 versão impressa, vimos uma conversa intensa entre Itai Meque, governador da Zambézia e Manuel de Araújo, então candidato do MDM para o município de Quelimane.

Houve tchin-tchin, conversa do tipo “és meu filho e és meu pai”, enfim. Uma relação que quando hoje se vê, pode não se acreditar ao avaliar por aquilo que foi publicado nos órgãos de informação na semana passada em volta dos negócios do Manuel de Araújo.

E nestes dias, parece que isso tudo foi água abaixo. Até quando?

Só depois do dia 7 de Dezembro e até lá…?

Fonte: DIÁRIO DA ZAMBÉZIA – 29.09.2011

Jovens exigem que a Frelimo revele o que pretende alterar na Constituição

Alegadamente para evitar “jogos anti-democráticos”

Jovens exigem que a Frelimo revele o que pretende alterar na Constituição


Maputo (Canalmoz) - Jovens de quase todas organizações da sociedade civil, incluindo dos partidos políticos, estão a exigir que a Frelimo revele o que pretende alterar na já anunciada pretensão de rever a Constituição da República, cuja comissão ad-hoc para o efeito já está formada na Assembleia da República e é presidida por Eduardo Mulémbwè, antigo presidente do parlamento.

Reunidos em mais uma sessão do Parlamento Juvenil – uma das mais interventivas plataformas de defesa dos direitos e deveres dos jovens e dos cidadãos em geral – os jovens, com particular destaque para os pertencentes aos partidos da oposição, fizeram mais um apelo para que a Frelimo, partido no poder e com maioria qualificada no Parlamento, revele o que vai alterar na Lei Fundamental, isso, segundo disseram, para evitar surpresas e “jogos anti-democráticos”.

Aliás, não são só os jovens que têm vindo a fazer tal apelo. Várias forças vivas da sociedade em geral, com especial enfoque para os partidos políticos com assento parlamentar na Assembleia da República, têm chamado atenção para o facto de a Frelimo estar a querer avançar para um processo que se espera e deseja democrático, mas estás a querer fazer alterações à Constituição, “às escondidas”.

O Parlamento Juvenil teve a proeza de reunir numa única sala, pela primeira vez desde que começou o debate da revisão constitucional, jovens de vários partidos: Frelimo, Renamo, MDM e também de outros partidos extra-parlamentares.

A Frelimo, que esteve representada pelo seu braço juvenil – a Organização da Juventude Moçambicana (OJM), entende que os direitos fundamentais devem ser salvaguardados na revisão constitucional. Henriques Mandava, actualmente deputado da Frelimo na Assembleia da República, disse que a pertença da terra ao Estado é uma questão que também deve ser salvaguardada.

Já os representantes dos partidos da oposição, nomeadamente Rui de Sousa e Sande Carlos, Renamo e MDM, respectivamente, lançaram dúvidas pela forma como o processo está a ser conduzido. Aliás, recorde-se que a Renamo negou integrar a comissão ad-hoc da Assembleia da República. Os representantes dos dois partidos da oposição na AR disseram que o debate da revisão só poderá ser frutífero se houver pontos de partida. “É necessário que a Frelimo revele o que pretende alterar para que se debata com conhecimento da matéria. Ninguém pode debater o que não conhece. Querem acomodar Guebuza? Querem estreitar as liberdades? O que querem?”, questionam, afirmando que as respostas a estas questões contribuirão para um debate verdadeiramente democrático.

Por seu turno, o presidente do Parlamento Juvenil (PJ), Salomão Muchanga, considerou o facto de pela primeira vez jovens de todos os partidos terem-se sentado à mesma mesa para debater o assunto. Salomão Muchanga, que também estranha o facto de a Frelimo estar a avançar para um processo com balizas até aqui desconhecidas, disse que “é importante que a juventude acorde para este processo para que amanhã não seja surpreendida com coisas e modelos com os quais não concorda”.

“Nós como Parlamento Juvenil estamos empenhados em levar a juventude a debater o assunto dada a sua pertinência”, disse Muchanga, lembrando aos presentes que é chegada a hora de a juventude deixar de ser um mero elogio demográfico.

Fonte: Calamoz

Tuesday, September 27, 2011

Recusada emissão de atestado de residência a Maria Moreno




Num ofício que diz ir entregar hoje “o MDM reporta a falta de instalação, pela CNE, da Comissão Distrital de Eleições de Cuamba, o que dificulta a entrega da lista dos fiscais para o processo de actualização do recenseamento eleitoral”


Beira (Canalmoz) - O porta-voz do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e mandatário deste partido junto da Comissão Nacional das Eleições (CNE), José Manuel de Sousa, disse ontem, na Beira, que a autarquia da cidade de Cuamba está a recusar-se a emitir o atestado de residência a favor de Maria Moreno para a impedir de se candidatar nas eleições autárquicas intercalares já marcadas para 07 de Dezembro do corrente ano.

Maria Moreno é membro do Comissão Política do MDM, é natural de Cuamba, vive em Cuamba e é a candidata pelo MDM à presidência do município da urbe, que é a segunda cidade da província do Niassa.

Os edis de Cuamba, Pemba e Quelimane, todos do Partido Frelimo foram obrigados pelo seu próprio partido a renunciarem aos cargos, suscitando dessa modo eleições intercalares.

As eleições já estão marcadas para 07 de Dezembro de 2011.

“Já começamos a sentir os efeitos da nossa organização. Não constitui nenhuma novidade nem surpresa o comportamento que está acontecendo neste momento. O partido no poder sempre influenciou e continuará a influenciar as instituições que lidam com este processo, neste caso a CNE. O meu apelo é que nós vamos continuar cada vez mais fortes, para que possamos corresponder a todo o momento às nossas expectativas que nos fazem concorrer às eleições nas três cidades”, disse o mandatário do MDM.

“Nós somos um partido que trabalha fora e dentro do gabinete, de modo que quando há uma situação que nos é colocada de forma adversa nós estamos dispostos a dar uma resposta eficaz para cada situação, e é por isso que neste momento estamos a interagir com as instituições que tem a ver com a emissão de atestados de residências. Os atestados de residências são emitidos pelas autarquias locais”, acrescentou Sousa.

“Já falamos telefonicamente com a CNE através do vogal António Chipanga, o qual disse que não era a função da CNE resolver a situação, mas podia servir de facilitador. Disse que deveríamos nos dirigir às instituições apropriadas. Neste caso já fizemos uma carta dirigida à senhora ministra de Administração Estatal, com conhecimento da CNE, e escrevemos uma carta específica à CNE a explicar o que está a acontecer com a nossa candidata de Cuamba”.

“Em relação a Manuel de Araujo e Assamo Tique as respectivas autarquias emitiram atestados de residências. Houve dificuldades no caso de Tique, mas já foram ultrapassadas”.

Segundo o porta-voz e mandatário do MDM, hoje, terça-feira, deverão ser depositados na CNE e MAE dois ofícios do MDM. “No primeiro”, refere Sousa, “o MDM reporta a falta de instalação, pela CNE, da Comissão Distrital de Eleições de Cuamba, o que dificulta a entrega da lista dos fiscais para o processo de actualização do recenseamento eleitoral”. De acordo com o documento, cuja cópia foi já fornecida à nossa Reportagem, o MDM refere que no dia 28 de Setembro (amanhã), é a data limite de entrega de listas dos fiscais e por isso requer à CNE informação sobre o local alternativo de entrega das mesmas dado que a Comissão Distrital de Cuamba não está instalada.

No ofício do caso Maria Moreno que o MDM diz que vai entregar à CNE, o MDM contesta a recusa de emissão do atestado de residência pela autarquia de Cuamba, uma vez não pode ser verdade que Moreno não reside em Cuamba. Ao ofício será junta uma fotocópia de Bilhete de Identidade e a fotocópia de Certificado de Registo Criminal de Maria Moreno, refere José Manuel de Sousa, porta-voz do MDM.

As campanhas eleitorais, nas autarquias em que vai haver eleições intercalares para se encontrarem, por voto directo popular os próximos edis de Cuamba, Pemba e Quelimane, vão de 22 de Novembro a 4 de Dezembro.

Todos expedientes sobre a matéria de candidatos deverão dar entrada até dia 8 de Outubro. As listas dos fiscais deverão dar entrada nas CDEs até 28 de Setembro.

Refira-se que Maria Moreno já foi candidata a presidente da autarquia de Cuamba nas últimas eleições autárquicas sendo que já nessa altura ela tinha que residir em Cuamba há mais de seis meses para poder ter sido candidata.

Maria Moreno também já foi deputada pelo círculo do Niassa, onde está Cuamba, a segunda cidade da província.

Falando ao Canalmoz – Diário Digital e ao Canal de Moçambique – semanário impresso, Moreno manifestou-se indignada e agastada com a situação que lhe estão a criar relacionada com o atestado de residência. “Como é que podem recusar tal facto: Vivo desde criança em Cuamba!”.

De referir que Maria Moreno durante a Guerra Civil viveu exilada no estrangeiro. Quando regressou ao país depois do Acordo Geralde Paz em 1992 voltou a residir em Cuamba. Fonte: CanalMoz (Adelino Timóteo)

Monday, September 26, 2011

Governo já não vai inaugurar estância turística de Manuel de Araújo




Manuel de Araújo referiu que o mais triste nisto tudo é o facto de a Direcção provincial do turismo o ter convocado a uma reunião, onde a respectiva directora, Maria de Fátima Romero, informou-o verbalmente do cancelamento da inauguração do lodge por parte do governo.

Quando tudo indicava que o Governo iria proceder à inauguração do Zalala Beach Lodge and Safaris (ZBLS), eis que o governo provincial emitiu um novo programa, datado de 19 de setembro, que exclui a inauguração do empreendimento turístico de quatro estrelas, erguido na praia de supinho, distrito de Nicoadala, num investimento estimado em três milhões de dólares.
O governo provincial havia emitido, a 20 de Junho, um comunicado e respectiva programação das festividades do dia mundial do turismo, que davam conta da inauguração, no dia 27 de novembro, do complexo turístico ZBLS, pelo primeiro-ministro, Aires Ali, que se faria acompanhar pelo ministro do pelouro, Fernando Sumbana.

Acredita-se que a retirada da inauguração da agenda aconteceu pelo facto de Manuel de Araújo, sócio-gerente da estância turística, ter anunciado a sua candidatura à presidência do município de Quelimane pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

Fonte: O País

MUNDIAL DE HÓQUEI EM PATINS, SAN JUAN - Moçambique dá dez aos EUA




MOÇAMBIQUE estreou-se ontem com uma vitória retumbante frente aos Estados Unidos da América (EUA), por 10-1, no Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins do Grupo A que desde sábado decorre na cidade argentina de San Juan.

Maputo, Segunda-Feira, 26 de Setembro de 2011:: Notícias

A equipa nacional não esteve para meias medidas e entrou a golear na jornada inaugural do Grupo C. Ao intervalo, a equipa nacional já vencia, por 4-0, mas esteve longe de relaxar na segunda parte, período em que foi mesmo demolidor ao apontar seis golos contra um dos EUA.

A jogar no majestoso e remodelado pavilhão Aldo Cantoni, o combinado nacional vingou-se da derrota de há quatro anos, registada no “Mundial” de Montreux, e acima de tudo cumpriu com aquilo que era a sua obrigação de derrotar a selecção mais acessível do grupo. Sublinhe-se, que os Estados Unidos disputam a prova na condição de campeões do mundo do Grupo B, feito alcançado no ano passado.

Hoje, a equipa nacional joga frente àquele que é tido como o adversário mais difícil do grupo, a Selecção de Portugal, sendo que amanhã mede forças com Angola no encerramento da primeira fase. É neste confronto frente aos angolanos que se espera que os comandados de Pedro Nunes consigam atingir o objectivo primordial, passar aos quartos-de-final, mas para tal será preciso ganhar ou até empatar. Tudo vai depender do desfecho da partida entre Angola e EUA agendado para hoje.

Só por uma vez Moçambique conseguiu chegar aos "quartos" num “Mundial” do Grupo A. Curiosamente este feito aconteceu há dez anos, na cidade de San Juan, que parece ser uma terra que dá sorte aos moçambicanos.

Ainda ontem para o Grupo D, a Colômbia goleou a Inglaterra, por 5-1.

ESPANHA EXIBE POTENCIAL

Na partida que abriu a prova estiverem frente-a-frente a Espanha e o Chile. A equipa espanhola, tricampeã do mundo, provou por que ocupa esse estatuto ao impor uma pesada goleada de 8-1 aos chilenos.

A Espanha está integrada no Grupo A juntamente com a Suíça e Holanda.

Fonte: Moçambique para Todos

Wednesday, September 21, 2011

As lágrimas de Manuel Araújo por Quelimane!



Candidato do MDM já está na estrada rumo às eleições intercalares de 7 de Dezembro.

O candidato do MDM a edil de Quelimane, Manuel de Araújo, concedeu uma entrevista ao “O País” marcada por lágrimas pelo “sofrimento dos munícipes”. De Araújo diz que foi a população de Quelimane que lhe pediu para ser candidato. Diz-se confiante na vitória e refere ter apoio até dentro da Frelimo. Deixou cair lágrimas pelo alegado esquecimento a que o general Bonifácio Gruveta está votado.

A sete de Dezembro, Quelimane acolhe as eleições intercalares para escolher o sucessor de Pio Matos, edil que renunciou ao cargo. O senhor Manuel de Araújo é candidato confirmado pelo MDM. Sendo uma pessoa que conhece muito bem Quelimane, em termos de prioridades, o que leva como estandarte da sua candidatura?

A prioridade número 1 são infra-estruturas. A cidade de Quelimane foi negligenciada nos últimos 35 anos de governação em termos de alocação de recursos para a reabilitação, manutenção e desenvolvimento da cidade. Assim, é um município que estagnou durante 35 anos. Portanto, qualquer processo de desenvolvimento, aquilo que nós queremos, deve ser marcado pela era do recomeçar. A cidade de Quelimane já foi conhecida - e eu falo com a maior nostalgia - por pequeno Brasil. Mas hoje, talvez, nem pequeníssimo Brasil é. Quelimane tem uma vastidão cultural invejável, mas hoje não conseguimos ver isso por causa da degradação física dos edifícios, mas também por causa da degradação moral. É necessário devolver a dignidade à cidade de Quelimane.

Qual era a semelhança entre Quelimane e Brasil?

Quelimane, até hoje, tem o melhor carnaval de Moçambique. Como sabe, o melhor carnaval do mundo está no Brasil. Como também deve saber, a forma de ser/estar dos brasileiros é notória em Quelimane. Nós também gostamos de estar bem com todos. Um pequeno exemplo: aceite que lhe leve um pouco para o lado político. Se se recorda, na altura de Abdul Carimo (actual director da Unidade Técnica de Reforma Legal) como vice-presidente da Assembleia da República, havia uma bancada chamada quarta bancada. Era assim chamada porque os deputados, tanto da Frelimo como da Renamo, que se encontravam no parlamento conviviam. Quelimane era o único círculo eleitoral onde os deputados não se degladiavam no pior sentido da palavra. Havia uma convivência sã.

Disse que, neste momento, Quelimane, talvez, nem pequeníssimo Brasil é e citou duas degradações: de infra-estruturas e da moral. O que terá estado na origem dessas degradações e como pensa reverter o cenário?

Primeiro, é uma questão de recursos. A cidade de Quelimane foi privada de recursos durante estes 35 anos. Como se costume dizer: “sem ovo não se faz omolete”. Essa é, para mim, a primeira razão. A segunda, também ligada à primeira, é que Quelimane era capital de uma província especial no país, porque a província da Zambézia era a que tinha o maior número de empresas agrícolas. Trata-se duma realidade que vem dos séculos XVIII e XIX, altura em que, na Zambézia, havia empresas majestáticas, pois o governo português havia cedido uma parte da sua soberania – eram empresas que até cunhavam a sua moeda, tinham polícia própria e o próprio polícia sabia que não era permitido entrar, quer da Madal, Boror, Zambézia e outras –, tudo porque o colono não tinha capital para investir. Então, o que é que fez? Arrendou parte da Zambézia a certas companhias de capital estrangeiro, a saber, francês, belga e inglês, que veio a Moçambique e constituiu certas empresas. Tal é o caso da “Sena Sugar States”. Eram, na verdade, empresas que mantinham viva a elite de Quelimane. A maior parte da elite de Quelimane vivia na base dos projectos dessas companhias majestáticas. A província da Zambézia contribuía com mais de 60 por cento para o PIB dentro das províncias de Moçambique. Cerca de 70 por cento da produção agrícola deste país provinha da província da Zambézia. Por isso, acabou criando uma estrutura e certa pujança que acabou dando à cidade de Quelimane uma forma especial de ser. Na história de Moçambique, a Frelimo tinha criado quatro frentes. Eu tive o privilégio de ter tido uma cadeira sobre a história da Frelimo, no Instituto Superior de Relações Internacionais, que nos explicava os contornos da luta armada de libertação nacional. Essas frentes eram: Cabo Delgado, Niassa, Tete e Quelimane. Duas dessas frentes fracassaram e acabaram por serem encerradas por dificuldades de Quelimane: a de Tete e a de Quelimane. Por isso, houve sempre um mal-estar por parte da Frelimo com a Zambézia. Houve um erro estratégico por parte da Frelimo. Daí que apareceu o ódio visceral em que a parte dura da Frelimo tem e isso nunca conseguimos ultrapassar nestes 35 anos. Quando a Renamo chegou, encontrou um terreno fértil, pois a Frelimo chegou em 1975 disse: “vocês não alinharam connosco e agora vamos ver quem é que tem poder”. Se se recorda, a maior parte dos combates durante a guerra civil se deu no Vale do Rio Zambeze. Nesse processo, houve generais, como Lagos Lidimo, que comandaram essas operações e cometeram atrocidades gravíssimas: mataram milhares de pessoas utilizando bombas, “migs” e helicópteros, sendo, por isso, que a população de todos os distritos da Zambézia se ressente desse processo.

Umas das coisas que os candidatos do Movimento Democrático de Moçambique dizem é que vão fazer história. A que tipo de história se referem?

Não são apenas os candidatos e membros do MDM que dizem isso, os munícipes também. Vamos fazer história porque vai ser a primeira vez que vamos ter eleições intercalares. Vamos fazer história porque vamos ganhar estas eleições. Também porque vai ser a primeira vez, na história do município de Quelimane, que teremos um presidente que não seja do partido no poder.

Portanto, o candidato Manuel de Araújo está confiante na vitória?

Eu não tenho dúvida. O presidente do Conselho Municipal de Quelimane cessante, Pio Matos, disse uma coisa que ficou no coração de todos os munícipes de Quelimane: “Só vai governar Quelimane quem ama Quelimane.” Eu amo Quelimane. Vou governar Quelimane.

Consta que tem forte apoio dos membros da Frelimo. É verdade?

Não tenho apenas apoio dos membros da Renamo, mas também da Frelimo e do PDD. Tenho forte apoio de todos os quadrantes. A minha candidatura é do povo de Quelimane. Nós estamos cansados de sermos espezinhados. Foram homens e mulheres que, durante vários dias, vieram bater a porta da casa dos meus pais e pediram que eu assumisse este desafio.

Com que bases afirma que tem apoio da Frelimo, Renamo e do PDD?

Quando anunciei a minha candidatura, Quelimane entrou em festa. Fui contactado por várias pessoas. Nas ruas de Quelimane, senti o calor e carinho das pessoas. Vim a Maputo, encontrei o mesmo carinho. Fui ao mercado Estrela, andei a pé e encontrei dezenas de pessoas e todos dizem: “acreditamos em ti”.

Mas isso não estará a acontecer porque ainda não se sabe quem será o outro candidato? Será que esse “amor” por Manuel de Araújo não irá mudar quando os eleitores de Quelimane souberem quão potente será o candidato da Frelimo?

A Frelimo está com dificuldades de encontrar um candidato para Quelimane. É a primeira vez que a Frelimo está na recta-guarda.

Consta que as renúncias ao cargo de edil, nas autarquias onde eleições intercalares terão lugar, tenham sido por pressão da própria Frelimo. No caso concreto de Quelimane, julga que o partido no poder terá feito isso sem ter pensado no substituto de Pio Matos?

Eu venho de Quelimane. Falo com os membros da Frelimo em Quelimane. Conversei com os membros da Assembleia Municipal. É bem provável que, se o voto tivesse sido secreto, Pio Matos seria ainda presidente de Quelimane. Havia membros da Assembleia Municipal que estavam decididos a votar pela manutenção, mas porque a democracia que temos é imperfeita, o voto foi de braço levantado e alguns membros não puderam expressar a sua vontade por medo de represálias. Mas o povo está cansado e vai dizer basta! Chega!

Fonte: O PAÍS – 20.09.2011

Tuesday, September 20, 2011

À la Angola? 2) O que é violência? 3) A Frelimo é pacífica? E o que é ser pacífico?

Numa terca-feira, penso que foi no dia 6 do corrente mês, acompanhei os discursos de Afonso Dhlakama e Edson Macuácua, pela Rádio Mocambique. Por sinal Macuácua já estava também em Nampula. Eu fiquei sem levar a sério o que podia constituir ameaca de Dhlakama. A mim, o suposto aquartelamento de ex-guerrilheiros da Renamo, é a única coisa que podia pensar ser um perigo criado por Afonso Dhlakama, mas não acredito que isso vai acontecer. Entretanto fiquei desiludido como fico muito mais agora pela incapacidade da Frelimo, na pessoa pessoa de Edson Macuácua, em não ver ou querer ver o que pode criar guerra em Mocambique. Fico muitíssimo desiludido quando voltam à táctica dos anos 70 e 80 que em nada surdiram. É isso que Afonso Dhlakama aproveita e diz ou pelo menos naquele dia disse claramente. Afinal, Dhlakama está apenas a explorar o sentimento dos mocambicanos, incluindo os forcados a portar o cartão vermelho por questões de sobrevivência. Quanto ao resto, só Dhlakama e Chissano e Renamo e Frelimo sabem o que tinham combinado em Gaberone e Roma, até porque alguns dos consensos são à custa dos vítimas dos dois beligerantes.
Não vejo o efeito do discurso de Dhlakama a não ser que alguém venha me provar. Repito, o que ouvi de Dhlakama naquela reportagem da RM é que ele explora o sentimento popular, fazendo apenas previsões. Por exemplo, a partidarização do país é o que ele tocou. Eu considero este assunto de uma solução que está nas mãos da Frelimo como partido no poder e que não se negocia com nenhum partido. Os problemas que possam criar instabilidade em Moçambique estão sendo todos os dias a serem apontados por cidadãos de boa fé, mas infelizmente, não há resposta por parte de quem tem o dever de respondê-los.
Há que reconhecermos que quando houve manifestacões em Maputo e Matola, Dhlakama estava ainda fechado em Nampula. Que Dhlakama não é quem agitou no Norte de África.
Leiam e escutem o MARP e outros cidadãos de bom senso para evitar instabilidade em Mocambique. Manifestacões contra-manifestacões só aticam guerra.

Fonte: Reflectindo

"Não tenho medo de morrer, aliás morre-se por uma boa causa! E Quelimane é uma boa causa!" - Manuel de Araujo

Destaques - Nacional
Escrito por Redação
Terça, 20 Setembro 2011 10:31
Share Download SocButtonsPoucos dias após anunciar a sua candidatura às eleições intercalares à Presidência do Município de Quelimane, no norte de Moçambique, pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Manuel de Araujo, também empresário, vê Primeiro Ministro, Aires Aly, "gazetar" a inauguração do seu empreendimento turístico em Quelimane, o Zalala Beach Lodge.

Agendado para ser inaugurado no dia 27 de Setembro, Aires Aly tinha presença confirmada no Zalala Beach Lodge onde estavam previstas acontecer as cerimónias centrais do Dia Mundial do Turismo que também é assinalado na mesma data. Depois de entregar a sua candidatura, pelo MDM, a Comissão Nacional de Eleições, em Maputo, Manuel de Araújo foi informado que as cerimónias centrais do Dia Mundial do Turismo foram reprogramadas para a praia de Zalala.

Este volte face do Governo moçambicano, claramente devido aos novos desafios que Araújo abraçou, já suscitou um protesto do empresário e candidato à edil de Quelimane dirigido ao Governador da Zambézia, Itai Meque, enviado através de uma mensagem de texto de telemóvel, vulgo SMS, que a seguir transcrevemos na íntegra:

“Bom dia Exmo. Senhor Governador! Tenho muito respeito por si! Ontem a direcção do turismo informou que as cerimónias do Dia Mundial do Turismo já não serão no Zalala Beach Lodge, conforme aprovado, mas sim na Praia de Zalala! Estive ontem com o Primeiro-Ministro Aires Aly que me confirmou que não virá à inauguração do Lodge no dia 27 conforme o planificado por ‘conflito de agendas’! Pelo que vejo porque sou candidato para a autarquia de Quelimane! Já tinha previsto! Quero Paz com a Frelimo mas se querem guerra contra o ‘meu povo’ não terei outra opção! Estou preparado!! Esta mensagem é uma clemência e pedido de paz! Não me acuse de não o ter avisado! Pela minha terra vou até ao fim! Não tenho medo de morrer, aliás morre-se por uma boa causa! E Quelimane é uma boa causa! Manuel Araújo ainda seu amigo e filho! Um abraço fraterno”.


Fonte: A verdade

Monday, September 19, 2011

JOGOS AFRICANOS - Adeus Maputo até Brazzaville


Passagem de testemunho do Maputo para Brazzaville (A. Marrengula)

ENTRE nostálgicas lágrimas de um imperativo adeus, abraços e a promessa de um próximo encontro dentro de quatro anos para renovar a amizade e quiçá para ajuste de contas, caiu o pano, ontem à noite, no Estádio Nacional, sobre os Jogos Africanos, com Maputo a passar o testemunho a Brazzaville, hospedeiro do evento em 2015.Maputo, Segunda-Feira, 19 de Setembro de 2011:: Notícias
Depois de duas semanas de uma competição multidesportiva extraordinariamente animada e que vibrou e coloriu a capital moçambicana, os X Jogos Africanos Maputo-2011, com uma organização unanimemente considerada excelente e exemplar, considerando, sobretudo, o facto de a sua preparação ter sido em apenas dois anos, encerraram com uma cerimónia simples, mas com muito significado: era o fim de uma epopeia gravada em letras douradas e o seu adeus expresso nos rostos melancólicos dos atletas, que assim se despediam de um convívio desportivo memorável.

Com a presença do Presidente da República, Armando Guebuza, e de outros altos dignitários do Governo e do Estado moçambicanos, assim como das entidades desportivas continentais, o desfile dos atletas, desta vez sem se obedecer à rigidez de entrada por cada país, marcou o início da cerimónia, num desfile que também contemplou os jovens voluntários, cuja missão foi reconhecida como tendo sido externamente importante para o sucesso do evento.

Mas o momento mais solene e provavelmente o mais comovente viveu-se quando do mastro desceu a bandeira do Conselho Superior do Desporto de África (SCSA), que simboliza a Olimpíada continental, e o Ministro da Juventude e Desportos, Pedrito Caetano, procedeu à sua entrega ao Ministro do Desporto e Educação Física do Congo, marcando assim a passagem do testemunho do Maputo, organizador dos X Jogos Africanos, para Brazzaville, que acolherá a XI edição em 2015.

À semelhança da abertura, coube ao Presidente da República declarar oficialmente encerrados os X Jogos Africanos Maputo-2011. Mas antes Armando Guebuza disse que quando o convívio é tão intenso como este as amizades tenras e renovadas reclamam por mais tempo para se consolidarem, as emoções ainda vão no seu rubro e os participantes ainda querem se conhecer mais e melhor, a despedida convoca lágrimas de emoção e antecipa saudades e redobrada vontade de se voltarem a encontrar.

O Chefe do Estado fez questão de agradecer a todos pela presença, pela amizade e, sobretudo, pela confiança que depositaram na capacidade dos moçambicanos organizarem esta Olimpíada africana em menos de dois anos. Guebuza referia-se, particularmente, aos dirigentes do SCSA, de outros organismos desportivos africanos, assim como aos técnicos e juízes, nacionais, de África e de outros quadrantes do mundo, para além dos atletas por terem participado nestes Jogos.

Com uma animada componente cultural, traçando uma parte da História do nosso país, a festa de ontem à noite no Estádio Nacional do Zimpeto encerrou em apoteose, com fogo-de-artifício.

Refira-se que a África do Sul foi a vencedora absoluta destes Jogos Africanos, ao conquistar um total de 156 medalhas, sendo 61 de ouro, 55 de prata e 44 de bronze. Em segundo lugar ficou o Egipto, com 66, e em terceiro a Nigéria, totalizando 98. Moçambique classificou-se na 24ª posição com 12 medalhas, divididas em nenhuma de ouro, quatro de prata e oito de bronze.

Fonte: Noticias

MPLA acusa UNITA de planear revolta



José Eduardo dos Santos

Agendadas novas manifestações em Luanda.

Bureau Político do MPLA afirmou que a UNITA está prestes a iniciar o seu “Plano B”, visando derrubar Eduardo dos Santos.
Um plano “B”, que consiste numa insurreição de nível nacional, semelhante às ocorridas na Líbia, Egipto e Tunísia e que culminou com o derrube dos respectivos presidentes e partidos governantes, está a ser orquestrado por uma coligação de partidos da oposição, liderada pela UNITA.

A denúncia foi feita semana finda pelo primeiro secretário provincial de Luanda do MPLA, Bento Bento, durante um encontro alargado com as direcções de comités de acção e de especialidades do partido, da JMPLA e da OMA, oportunidade aproveitada para considerar como delicada e inspiradora de cuidados especiais a situação reinante em Angola.

Mandatado pelo presidente do MPLA e também da República de Angola, José Eduardo dos Santos, Bento Bento afirmou que “esta marcha diabólica ou plano diabólico” prevê a realização, em simultâneo, de acções contra as autoridades, polícia nacional e desobediência civil generalizada nas cidades de Luanda, Huambo, Huíla, Benguela e Uíge.

Com base em dados dos Serviços de Inteligência angolanos, o também membro do Bureau Político do MPLA afirmou que a UNITA está prestes a iniciar o seu “Plano B”, visando derrubar o presidente da República, José Eduardo dos Santos. “Como sabem que pela via das eleições não irão conseguir tal desiderato, pretendem fazê-lo através de insurreição nacional”, destacou.

Fonte: «Jornal O País»

MPLA com medo de tentativa de insurreição nacional em Angola




Ventos do norte de África já assustam mais a sul

O MPLA está com medo de uma insurreição em Angola para o derrubar e para derrubar o presidente José Eduardo dos Santos. Receia uma insurreição de nível nacional, semelhante às ocorridas na Líbia, Egipto e Tunísia e que culminaram com o derrube dos respectivos presidentes e partidos governantes. Diz o MPLA que essa insurreição está a ser orquestrada por uma coligação de partidos da oposição, liderada pela Unita.

Na quinta-feira 15 de Setembro de 2011, o primeiro secretário provincial de Luanda do MPLA, Bento Bento, durante um encontro alargado com as direcções de comités de acção e de especialidades do partido, da JMPLA (juventude do MPLA) e da OMA (organização da mulher do MPLA), classificou como “delicada” e “inspiradora de cuidados especiais” a situação reinante em Angola.

Mandatado pelo presidente do MPLA e também da República de Angola, José Eduardo dos Santos, Bento Bento afirmou que “esta marcha diabólica ou plano diabólico” prevê a realização, em simultâneo, de acções contra as autoridades, Polícia Nacional e desobediência civil generalizada nas cidades de Luanda, Huambo, Huíla, Benguela e Uíge.

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Fonte: Moçambique Para Todos

Saturday, September 17, 2011

Brasil: Discriminação racial é realidade multifacetada

Três eventos culturais serviram de cenário esta semana para a demonstração de dois graves problemas brasileiros: a discriminação e a desigualdade raciais.

Por Maria Cláudia Santos | Belo Horizonte

Três eventos culturais realizados no Brasil serviram de cenário esta semana para a demonstração de dois graves problemas brasileiros: a discriminação e a desigualdade raciais.
Um dos eventos literários mais importantes do país, no Rio de Janeiro, e o concurso Miss Universo, em São Paulo, foram marcados por contextos de racismo. Já na capital Brasília, um seminário apontou dados impressionantes sobre a diferença que existe entre o mundo dos negros e o dos brancos no Brasil
No episódio de racismo ocorrido durante a 15ª Bienal do Livro, no Rio de Janeiro, o funcionário da "Editora Abril" acusado de discriminar um grupo de estudantes afrodescendentes foi indiciado esta semana. O crime ocorreu quando as jovens teriam pedido um convite para uma palestra. O funcionário da editora teria negado a solicitação dizendo que as alunas não poderiam ir ao evento porque eram “negras de cabelo duro e faveladas”.


Na segunda-feira , Leila Lopes, a angolana vencedora do "Miss Universo 2011", foi alvo de ataques racistas de brasileiros em redes sociais, logo depois do concurso realizado pela primeira vez no Brasil, em São Paulo. Um usuário do "Facebook", do Rio de Janeiro, chegou a chamar Leila de “macaca”.
Os dois episódios ajudam a ilustrar a realidade que marca a vida do afrodescendente no Brasil, país de maioria populacional negra. A disparidade entre a vida do negro e do branco no território brasileiro ganhou provas científicas também esta semana em um seminário que debateu, na quarta-feira , o “Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2009 – 2010”, na Câmara dos Deputados, na capital Brasília.
O evento debateu o documento, desenvolvido pelo Laboratório de Estudos sobre Desigualdades Raciais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LAESER), considerado o mais completo já feito sobre o tema. O responsável pelo estudo é o economista e sociólogo Marcelo Paixão, um dos mais importantes pensadores negros da atualidade, especialista em relações raciais.
O professor revelou no evento em Brasília dados preocupantes: os afrodescendentes têm menor chance de acesso ao sistema de saúde no Brasil. A taxa de não cobertura ao sistema chega a 27%, enquanto entre os brancos esse índice é de14%. 42% das mulheres negras tiveram acesso ao exame de pré-natal. Entre as brancas o percentual é bem maior, 71%.
As crianças e adolescentes são mais dependentes da merenda escolar para sobreviver, 60,6%. Entre as brancas esse número cai para 48,1%. A população negra tem também menor probabilidade de acesso à previdência social. As crianças afrodescendentes têm menos chances de ingresso nas creches e instituições de ensino. Para o especialista, esses números confirmam que a cor da pele é determinante para ser melhor ou pior tratado no Brasil:
“O fato é que a variável cor da pele, a aparência física é um critério de classificação social no Brasil e ela aumenta a probabilidade de uma pessoa de pele mais escura ou mais clara ter determinadas chances ou determinadas restrições sociais dentro, seja do aparelho do Estado, seja da dinâmica da vida social no seu conjunto.”
Outro dado preocupante com relação à desigualdade racial no Brasil é observado no campo da educação superior. A grande e esmagadora maioria dos jovens negros está fora das universidades brasileiras:
“A taxa de analfabetismo hoje no Brasil ainda é o dobro da população branca. O percentual de jovens negros freqüentando a universidade é de apenas sete por cento. 93% dos jovens estão fora das universidades. É evidente que isso vai acabar se refletindo no acesso ao poder político, na capacidade de produzir intelectuais ou lideranças que sejam capazes de verbalizar as demandas dessa coletividade, de mostrar no espaço público os efeitos negativos da discriminação, do racismo,” detalha o analista.
Excluídos da educação, os negros do Brasil ficam fora da política, como destaca o professor:
“A grande maioria dos deputados brasileiros são homens brancos com nível superior, pelo menos incompleto. Perto de 86 %. E isso reflete o que é a sociedade brasileira, desigualdade de renda, desigualdades de acesso ao poder econômico e que vão se caracterizar também no que tange ao poder político,” afirma.
“Não tem um nome hoje que podemos mencionar que possa talvez ser candidato a presidente da república. Mesmo para governo dos estados, é difícil lembrar de um afrodescendente com chances de vitória. Isso é ruim porque perdemos vocação política, pessoas que teriam talento para tanto, vão ficar com as carreiras bloqueadas,” completa.
O estudo debatido no seminário, em Brasília, mostrou que em todos os setores da sociedade brasileira a disparidade entre a vida dos negros e brancos é evidente:
“Há uma lacuna de cobertura a população afrodescendente no Brasil e que vamos precisar fazer maiores esforços para produzirmos políticas que, sem a perda da dimensão universal, sejam capazes de compreender situações particulares que vão afetando cada grupo da população, entre eles o da população negra. É necessário saber que a pobreza é um fator importante na construção desse cenário, mas é importante mencionar que ele é produto também de práticas institucionais que acabam dando a população negra serviço de menor qualidade ou, muitas vezes, se quer, dando a essa população negra a qualquer coisa.”
Os dados são complexos, de respostas longas. As soluções também, mas passam por um passo inicial que deveria ser simples: “é a tal vontade política que vai ser o nosso combustível para começarmos a buscar as tentativas de superação desse quadro,” lembra o estudioso.
Mas, apesar do gravíssimo cenário, Marcelo Paixão acredita que o brasileiro possa estar sinalizando para mudanças, ainda que lentas.
“O que aconteceu no Brasil no período recente foi uma mudança na forma do brasileiro responder ao Censo qual é a sua cor ou raça. Até o ano de 1995, a população que se declarava branca no Brasil era em torno de 54%. No último censo de 2010, a população que se declara branca é de 48%. Uma mudança de sete pontos percentuais. Então, houve sim uma maior sensibilidade do brasileiro médio de se ver como uma pessoa que tem origens que não são apenas européias. Esse processo de auto identidade suscita um foco diferente de o brasileiro reconhecer a sua ancestralidade. É interessante porque projeta como o cidadão no Brasil pode estar querendo se ver no futuro, num país mais equilibrado, do ponto de vista social,” finaliza.


Fonte: VOA – 16.09.2011

Friday, September 16, 2011

Divisões no regime elevam grau de riscos de instabilidade

A actual situação política em Moçambique apresenta dois factores, referenciados do antecedente, mas agora considerados “em acentuação” – razão pela qual assessments de origem diversa associam aos mesmos mais elevado potencial de instabilidade: A saber:

– Divisões internas e/ou tensões na FRELIMO e seu regime, incluindo instituições- chave no plano da defesa e segurança (Forças Armadas, Polícia, SISE).

– Mal estar e descontentamentos na população, em especial nas cidades, alimentados por causas sociais e políticas.

As divisões no regime constituem, em larga escala, prolongamentos no tempo de conturbações registadas no período da “sucessão” do anterior Presidente da República, Joaquim Chissano, pelo actual, Armando Guebuza. O facto é interpretado como demonstrativo de que Guebuza ainda não conseguiu impor-se nos planos político e institucional.

Adversários de Guebuza consideram “resultados negativos” da sua governação evidências comumente notadas na situação em Moçambique, tais como as desigualdades sociais e elevada taxa de pobreza na população; corrupção e promiscuidade entre o exercício de cargos públicos e negócios privados; desprestígio externo do país.

A contestação interna a Guebuza congrega predominantemente uma ala conotada com Chissano, descrita como “chissanista”; figuras individuais como Graça Machel, Marcelino dos Santos e Jorge Rebelo; e sectores ainda influentes como o dos veteranos ou “antigos combatentes” da FRELIMO.

2 . Nos seus esforços para se impor, Guebuza e a ala em que se apoia fazem uso de procedimentos considerados contraproducentes, por não terem em conta influências intactas de Chissano no regime, bem como a maior popularidade de que o mesmo e personalidade a ele ligadas gozam na sociedade em geral.

Entre os referidos procedimentos é especialmente apontado o favorecimento de indivíduos da confiança de Guebuza, ou com ele conotados, para o preenchimento de cargos públicos e/ou oportunidades de promoção económica e social – assim destinados a constituir uma vasta base do poder.

Um ex-MNE da época de Joaquim Chissano, Leonardo Simão, é referido num telegrama da embaixada dos EUA no Maputo, divuldado pela WikiLeaks, como tendo dito ao então encarregado de negócios, Todd Chapman, numa conversa em casa deste, que o poder organizado por Armando Guebuza denota carácter “mafioso e corrupto”.

Todd Chapman, ao qual era usualmente reconhecida uma visão crítica do actual regime da FRELIMO, comentou o episódio com considerações tais como a de que tão contundentes críticas da parte de um dirigente histórico da FRELIMO à actual liderança, eram sinal da existência de cavados descontentamentos internos.

O forcing com que em termos de nomeações de quadros do partido, escolhidos conforme a sua lealdade, Guebuza tentou melhorar a relação interna de forças entre a sua ala e a de Chissano, conduziu a efeitos nefastos em instituições críticas como as Forças Armadas, Polícia e no próprio SISE (serviços secretos).

3 . Joaquim Chissano é notoriamente mais popular que Armando Guebuza. Na primeira vaga de protestos populares ocorrida no país, 2008, foi ovacionado pelos manifestantes – que, ao contrário, desdenharam de Armando Guebuza e suas políticas. Chissano beneficia de atributos como mais simpatia natural, comedimento político e integridade moral.

A superior reputação de Chissano e de figuras com ele identificadas no regime e na sociedade, esta considerada em geral, é a razão de ser de parte das dificuldades com que Guebuza lida para reforçar o seu poder; reverte geralmente a crédito de Chissano o que não é bem sucedido a Armando Guebuza.

O prestígio externo de Joaquim Chissano converteuse igualmente num factor condicionador da afirmação de Guebuza, constrangendoo mais do que seria sua vontade a coexistir com a ala “chissanista”. A sua aquiescência a nomeações como a de Tomaz Salomão, SG/ SADC, foi ditada pela conveniência de não afrontar Chissano.

Guebuza tem sido também prejudicado pela ideia generalizada de que “está metido” nos negócios, ele próprio, familiares seus e homens de negócio a ele ligados, tirando partido de poder e influências do cargo que exerce. É corrente que os seus apoios estão confinados ao grupo de “endinheirados do regime”.

4. Em coincidência temporal com a liderança de Guebuza e porventura no interesse estrito do reforço/ consolidação do seu poder, a FRELIMO retomou métodos de organização postos de lado ou esvaziados no seguimento da liberalização política a que o fim do sistema de partido único deu lugar.

Esses métodos têm, em geral, vindo a ser restaurados, conforme nota um relatório do MARP-Mecanismo Africano de Revisão de Pares. A separação entre o Estado e a FRELIMO é mais ténue agora; a filiação partidária é determinante no preenchimento de lugares; as oportunidades em termos de negócios dependem de ligações à FRELIMO.

Por exemplo, voltou a haver permissão para organizar células do partido nos locais de trabalho, em especial em organismos do Estado, do mesmo modo que as contribuições (quotas) partidárias podem de novo ser descontadas directamente nas folhas de salários e encaminhadas para o destino canais oficiais.

O principal ónus da linha de endurecimento da FRELIMO recai largamente em Armando Guebuza e na sua ala; o fenómeno é instintivamente associado no senso comum a interesses estritos de controlo do poder pelo actual PR – o que também contribuiu para aproximar sociedade da ala “chissanista”, esta considerada mais aberta.

As manifestações populares de protesto de 2008 (depois em 2010) foram as primeiras registadas em toda a África; a ousadia nelas referenciada foi considerada própria de uma sociedade, que apesar de incipientemente organizada, ganhara consciência cívica e política (incompatível com a actual rigidez política).

5 . O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, faz amiúde advertências públicas no que toca a preparações para regressar à guerra. As ameaças, desvalorizadas pela sua sistemática inconsequência prática, têm ultimamente sido objecto de interpretações que lhe conferem importância noutro aspecto.

O intento de Dhlakama, de acordo com tais interpretações, não é propriamente o de levar por diante a sua ameaça, mas apenas agitar a gravidade nela implícita como forma de chamar a atenção da comunidade internacional e a levá-la a pressionar a FRELIMO a reconsiderar condutas adoptadas desde o início do mandato de Guebuza.

A comunidade internacional, em especial a agrupada no G-19, cujos apoios anuais ao orçamento são vitais para o equilíbrio das contas públicas, tem não só capacidade para pressionar o regime, como o faz frequentemente e com resultados positivos, em aspectos como o combate à corrupção, aperfeiçoamento das leis, etc.

Em privado, mas também em público, Afonso Dhlakama queixa-se de que o regime limitou drasticamente o seu diálogo com a RENAMO desde a retirada de Joaquim Chissano. Ilustra a afirmação com a revelação de que nunca teve uma audiência privada com Armando Guebuza, ao contrário da assiduidade com que contactava com Joaquim Chissano.

O diálogo entre Chissano e Dhlakama era decorrência do AGP, com cujo bom êxito ambos estavam comprometidos. Presentemente, a direcção da FRELIMO e o Governo alegam que o AGP chegou ao seu termo, nada mais havendo a negociar/tratar entre os dois partidos.

As ameaças de Dhlakama parecem induzidas por convicções próprias de que a FRELIMO se fechou ou radicalizou a sua linha política (diz que a “herança socialista” é a que novamente mais predomina na governação de Moçambique), como forma de “abafar” a oposição, o que vê como um perigo para a estabilidade.

Em conversas com diplomatas e personalidades internacionais, Dhlakama queixase especialmente de “discriminações” verificadas nas desmobilizações, estipuladas pelo AGP, de efectivos das antigas FAM e da Renamo; acresce que também os oficiais oriundos das RENAMO integrados nas FA, são tratados com desigualdade de critérios.

6 . Nos últimos três anos têm ocorrido nas FA mudanças consideradas ditadas pela conveniência de reforçar a ala de Guebuza, mas que de facto romperam com anteriores equilíbrios vitais à sua coesão, em especial uma certa paridade entre oficiais oriundos do N e os do S – estes agora mais numerosos e influentes na hierarquia.

As clivagens étnicas e regionais que marcam cada vez mais a luta política são consideradas uma “evidência perigosa”. O discurso de Dhlakama explora actualmente a tónica de uma alegada marginalização das tribos do Norte e Centro pelas dos Sul, estas formalmente mais conotadas com a FRELIMO.

No quadro da presente situação política, os referidos assessments consideram o surgimento de retóricas e práticas de inspiração tribal ou regional como factor propiciador de melindres e rivalidades susceptíveis de desagregar a sociedade e ameaçar a estabilidade interna.

Fonte:Correio da Manha/ Moçambique para Todos

Quatro americanos e um britânico detidos na posse de material bélico em Nampula




Desembarcaram no Aeroporto de Nampula no voo da Quénia Airway

A Polícia da República de Moçambique deteve, na noite de ontem, no Aeroporto de Nampula, cinco indivíduos, quatro dos quais de nacionalidade americana e um britânico, na posse de uma arma de fogo do tipo FN 5.5 milímetros, 750 munições, 18 carregadores e quatro rádios de marca Motorola. Tratam-se de Michael Edward Ferguson, líder do grupo, de 42 anos de idade; William Hugh Tarry, de 38 anos; Jonathan Pujol, de 31 anos; e Gregory Louis, de 25 anos, todos de nacionalidade americana; e Grant Dalviel, de 43 anos, cidadão britânico.

De acordo com a Polícia da República de Moçambique em Nampula, os quatro cidadãos, que desembarcaram no Aeroporto de Nampula de voo de Quénia Airway, teriam sido contratados por Michael Edward Ferguson, líder do grupo, para tentar recuperar uma embarcação sequestrada nas águas da Índia.

Durante interrogatórios, Michael Edward Ferguson contou à polícia que a empresa para a qual trabalha – Greyside grupo, uma empresa de segurança privada sediada nos Estados Unidos da América – teria sido subcontratada por uma outra de nome NSB – uma companhia alemã que se dedica à protecção e busca de navios sequestrados pelos piratas – no sentido de recuperar a referida embarcação sequestrada nas Águas da Índia pelos piratas. No entanto, não avançaram o nome da companhia cuja embarcação se encontra sequestrada.

O material bélico na posse desses cidadão não possui nenhuma documentação, o que leva a PRM a suspeitar que se trate de um grupo de mercenários que usam o nosso país como corredor para o tráfico de armas ou para acções maléficas.

Os indivíduos ora detidos chegaram a Moçambique provenientes dos Estados Unidos da América, com a escala na Etiópia e no Quénia, de onde levantaram o material bélico em sua posse, na representação da empresa Greyside Group.

O destino a seguir era a cidade de Pemba, onde iriam permanecer, durante dois dias, no Pemba Beach a tentar registar as armas em sua posse. De Pemba, partiriam em pequenas embarcações até ao navio da empresa NSB, que se encontra a 12 milhas da costa moçambicana. Seria a partir dali que iriam à busca do navio sequestrado de nome e proprietário não revelados.

Aliás, revelaram à Polícia da República de Moçambique que, em Pemba, permaneceriam mais dois, para além dos outros dois, à espera de outro material bélico proveniente de Quénia, que não conseguiram carregar devido ao excesso de carga.

Fonte: O País Online

Chefe da IURD indiciado por “formação de quadrilha e lavagem de dinheiro”


Bispo Edir Macedo (Foto: Globo, Brasil)

Pretória (Canalmoz) - O bispo brasileiro Edir Macedo, líder da designada Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), foi indiciado pelo Ministério Público Federal (MPF) do Brasil – onde está a sede mundial da IURD – por “formação de quadrilha e lavagem de dinheiro”, segundo informa a própria instituição.

O MPF, equivalente à Procuradoria Geral da República em Moçambique, informou, em comunicado, que o Bispo Edir Macedo é acusado, tal como outros três dirigentes da IURD, por diferentes crimes de corrupção executados contra os fiéis e o Fisco brasileiro entre 1999 e 2005.
Os outros três dirigentes são o ex-deputado federal João Batista Ramos da Silva, o bispo Paulo Roberto Gomes da Conceição, e a directora financeira Alba Maria Silva da Costa, refere ainda a Lusa num despacho do Brasil.

A ilegalidade começa na maneira como o dinheiro era obtido que, no entender do MPF, configura estelionato contra os fiéis, “devido às falsas promessas e ameaças de que o socorro espiritual e económico só seriam alcançados pelos que se sacrificassem economicamente pela Igreja”, acrescenta a agência noticiosa portuguesa.

Os quatro cidadãos brasileiros também são acusados de falsidade ideológica por terem utilizado o nome de outras empresas em contratos sociais do grupo da Igreja Universal, com a intenção de ocultar os bens adquiridos com dinheiro da instituição.

Escreve ainda a LUSA que o grupo terá de responder ainda por lavagem de dinheiro, remetido ilegalmente do Brasil para os Estados Unidos entre 1999 e 2005 através de uma agência cambial de São Paulo.

Ainda de acordo com o texto do Ministério Público, as denúncias demonstram que a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) declarava ao Fisco apenas parte das receitas arrecadadas junto dos seus fiéis. Apenas entre 2003 e 2006, a IURD declarou ter recebido cinco mil milhões de reais (cerca de 2,15 mil milhões de euros) em doações.

Embora remetam para eventos passados, apenas há pouco o MPF conseguiu descobrir a maneira de envio do dinheiro para o estrangeiro entre 1993 e 2005.


Fonte: (Redacção / LUSA)

African Union Dumps Gaddafi




President Jacob Zuma of South Africa, right, hosted a meeting of the African Union Ad Hoc High Level Committee on Libya. President Yoweri Museveni of Uganda is on the left.



Ousted Libyan leader Muammar Gaddafi is losing the support of the African Union. The AU Peace and Security Council is to meet later this month on recognizing the new transitional administration.


Ousted Libyan leader Muammar Gaddafi has finally lost the official support of the African Union which had stoutly stood by him throughout the seven months of armed conflict in his country.

Five African presidents sitting on the AU ad hoc committee on Libya, who were also known to be Col. Gaddafi's friends, resolved on Wednesday to recognise the Libyan National Transitional Council if it formed an all-inclusive government.

President Museveni, his South African counterpart Jacob Zuma, and Congo's Dennis Sassou Nguesso, recommended that the AU should help the NTC form a unity government.

Mauritania and Mali, the other members of the committee, were represented by their ambassadors to South Africa at the one-day meeting held in Pretoria even as the whereabouts of the former Libyan strongman, who has not been since Tripoli fell to the NTC in August, remain unknown.

The AU resolution to support the NTC is an indication that the continental body now recognises the futility of opposing the transitional council as the legitimate government in Libya.

Until Wednesday, the AU had swum against the tide of Western-led international opinion, taking a generally isolated and ambivalent view of events in Libya, with some member countries backing the new dispensation, while others remained undecided or openly regretful that Col. Gaddafi had been removed from power.

However, Uganda's Foreign Affairs Permanent Secretary, Ambassador James Mugume, said yesterday the AU position remains the same on having an all-inclusive government.

"There is no change of position as African Union. The condition by African Union is still the same," he said.

Mr Museveni and Mr Zuma have been among the most vocal of African presidents against the Libyan war and tried to push for a negotiated settlement between Col. Gaddafi and the NTC throughout the period the Western military alliance, NATO, bombed Tripoli and provided air support to the rebels fighting to topple his 42-year tyranny.

The two leaders were mostly ignored by a Western coalition that was determined the world had seen enough of the authoritarian colonel, who at the beginning of the fighting declared an intention to commit widespread killings if that is what it would take to retain his grip on power.

The AU has so far been one of the few international organisations that have withheld recognition of the NTC - on the grounds that it was NATO which supported the overthrow of Col. Gaddafi, and in so doing interfered in Libya's internal affairs. As a result, sharp divisions have emerged among African governments as some like Nigeria and Botswana quickly recognised the NTC as the legitimate government while Uganda, South Africa and others have not.

Uganda's Foreign Affairs ministry had on August 24 issued a statement, saying they were not ready to deal with individuals within the NTC. The AU's change in position followed a promise by the NTC to create a unity government.

Fonte: All Africa News

Thursday, September 15, 2011

Frelimo “golpeia” edis e merece uma lição nas intercalares

A Frelimo prestou um mau serviço ao País e à Democracia ao forçar os edis de Cuamba (no Niassa), Pemba (em Cabo Delgado), Quelimane (na Zambézia), Chókwè (em Gaza) e Manhiça (em Maputo - província) a demitirem-se. Estes dois últimos desdobraram-se em desmentidos e recusaram-se a fazê-lo. Os que renunciarem aos seus cargos fizeram-no por motivos ainda desconhecidos. Esta atitude é no mínimo arrogância e abuso de poder. São intrigas que corroem a democracia.
Embora esses edis tenham sido candidatados pela Frelimo, uma vez eleitos pelo voto popular, reportam aos munícipes através membros das respectivas assembleias municipais e nunca devem fazê-lo às chefias seja lá qual for o partido que os levou a candidatarem-se.
Se os edis retirados cometeram falcatruas, como roubos ou outras habilidades; se se envolveram em gestão danosa ou se se revelaram incapazes de promoverem uma boa gestão, o Estado tem instituição apropriadas (os ministérios das Finanças, da Administração Estatal, Tribunal Administrativo e a Procuradoria-Geral da República) para averiguarem, responsabilizarem, julgarem e condenarem os seus autores, caso se provem práticas criminais.
A Frelimo não é uma instância judicial para forçar a saída de quem quer que seja e muito menos ainda de quem ocupa um lugar escrutinado, um lugar que só o ocupa quem foi eleito.
A Frelimo continua a impor a disciplina partidária e a colocar-se acima dos interesses da comunidade. Ela não tem que funcionar como um pesadelo que oprime as pessoas. Incitar edis a abandonarem os seus postos em nome de disciplina partidária, sob ameaça, é um precedente grave e é falta de respeito pelos munícipes que depositaram confiança nos eleitos.
Disciplina partidária que oprime, não presta.
O excesso da disciplina partidária é sinal de um grave défice do espírito democrático.
A Frelimo tinha muitas formas de se livrar desses edis promovendo o exercício democrático.
Poderia ter incitado as respectivas assembleias a solicitarem uma auditoria tanto externa como interna para aferir a saúde financeira dos fundos alocados a esses municípios. Se detectasse algum crime, os seus autores poderiam ser incriminados e forçados a perderem os seus mandatos por via legal. Poderia, ter solicitado ao Tribunal Administrativo para auditar as contas desses municípios, e se encontrassem falcatruas, distanciar-se-ia da gestão danosa mas tinha promovido o funcionamento correcto das instituições.
A Frelimo afinal só aparenta ser madura. É madura por fora, mas, de facto, crua por dentro.
À luz da lei, os edis visados poderiam mandar passear as pretensões da Frelimo e receberiam o indefectível apoio dos eleitores e prestariam um grande serviço à cidadania. Rendendo-se às ameaçam aceitaram que a Frelimo continue a seguir métodos antigos e retrógrados.
A Frelimo mostrou que os seus quadros que não estiverem alinhados com os “manda--chuvas” podem ser mandados ficar “doentes” ou “estudar”.
A Frelimo continua como se provou a ameaçar pessoas.
A Frelimo pode escapar do deslize final por falta de organização da oposição, por certa oposição eventualmente se vir a revelar incapaz de lhe aplicar um “KO” técnico nesses municípios, mas caberá agora aos eleitores não desistirem de mostrar à Frelimo que quem brinca com a democracia deve levar uma lição.
Estas intercalares, no entanto, tudo indica que não vão ser fruta doce para a Frelimo. O eleitorado tem uma boa oportunidade de exigir contas à Frelimo e dar uma oportunidade à oposição.

Fonte: CanalMoz (Edwin Hounnou)

População recusa-se a gritar “viva Guebuza”…

No distrito de Matutuine

…Enquanto isso gritou efusivamente “viva Moçambique”

Administrador do Distrito de Matutuine ao explicar a ocorrência alegou que a população se recusou a gritar “viva Guebuza” porque “tem fome”

Bernardo Álvaro

No distrito de Matutuine, durante um comício popular dirigido pelo secretário permanente (SP) do Governo da província de Maputo, Mário Omia, a população presente recusou-se a levantar as mãos e gritar “viva Guebuza”, quando tal lhe foi solicitado pelo chefe do governo local. O administrador distrital de Matutuine, Avelino Muchine, gritou “viva Guebuza”, antes de iniciar a sua intervenção no comício, mas os populares mantiveram-se calados. Repetiu algumas vezes, “viva Guebuza”, “viva Guebuza”.

“Guebuza hoyéeee” mas a população manteve-se muda, sem dar eco aos desafios do administrador.

A situação criou mal-estar no seio dos dirigentes e pessoas presentes no local que não imaginavam que tal pudesse suceder.

A recusa da população em dar vivas ao presidente da República e do partido Frelimo, Armando Emílio Guebuza, embaraçou sobretudo Avelino Muchine. Não chegou sequer a discursar. Para justificar o comportamento dos populares disse: “Entendo que estejam com fome e vejo que não posso teimar em prosseguir”, disse o chefe do Governo de Matutuine dando assim por terminada a sua intervenção.

“Viva Moçambique” gritado efusivamente

Na verdade o silêncio da população nada tinha a ver com a fome, como se veio a provar adiante. No prosseguimento do comício, depois do administrador ainda interveio o secretário permanente da província de Maputo.

Este gritou, “viva Moçambique” antes de iniciar a sua intervenção e a população respondeu efusivamente: “viva Moçambique”.

A atitude da população fez com que o interveniente principal, Mário Omia, que é secretário permanente da província de Maputo, não fizesse referência ao nome de Armando Guebuza, como tem sido habitual em todas as intervenções em situações semelhantes.

Na sua intervenção, o SP Mário Omia, a propósito da fraca presença da população no comício alusivo ao 7 de Setembro, atacou o administrador de Matutuine, acusando-o implicitamente de não estar a trabalhar. Assim tentou dar a volta ao assunto.

Visivelmente irritado com a fraca presença de cidadãos, o secretário permanente do Governo da província de Maputo afirmou que “as autoridades do Governo e outras devem trabalhar para trazerem a população aqui”.

Ataque à Imprensa

Para além do ataque ao administrador de Matutuine, Avelino Muchine, o secretário permanente de Maputo, atacou também a Imprensa. Afirmou que devia terminar o comício porque as câmaras televisivas e os gravadores foram retirados do pódio onde se encontrava a discursar.

Era afinal certa Imprensa a esconder a grande notícia do dia que era precisamente a recusa da população de entrar em vivas contra a sua vontade.

“Não posso falar mais nada, porque também as câmaras e os gravadores foram retirados”, disse Omia, para se desembaraçar da vergonha por que a população o fez passar, a ele e a todos os dirigentes governamentais presentes naquele comício alusivo ao 7 de Setembro que se assinalou a semana passada com mais um feriado nacional.

“Não ficámos embaraçados”, diz Avelino Muchine

Convidado pelo Canal de Moçambique a reagir ao posicionamento da população que se recusara a dar “viva a Guebuza”, o administrador de Matutuine, Avelino Muchine, minimizou a situação: “Não ficámos embaraçados”… “Em relação ao que viram, devo dizer que não corresponde à nossa realidade”, disse Avelino Muchine. “Não estamos embaraçados com isso. Pelo contrário.

Vimos isso como uma chamada de atenção que nos traz um desafio para as próximas ocasiões”, afirmou ainda o administrador.

Quanto à fraca aderência ao comício, Muchine disse que “as pessoas preferiram ir participar em casamentos ao invés do comício popular porque houve mistura de agendas”.

No mesmo dia foi realizado o registo matrimonial de 41 casais de antigos combatentes no distrito de Matutuine, com patrocínio do governo. O evento decorreu em espaço diferente, ou seja, a sete quilómetros (7 Kms) da vila de Belavista. O comício foi antes desse outro acto a que o administrador se refere para justificar a indiferença da população pelo comício em que os presentes se recusaram a dar “viva a Guebuza”.

Fonte: Canal de Moçambique – 14.09.2011

Wednesday, September 14, 2011

MDM ‘assalta’ Quelimane, Pemba e Cuamba



Intercalares municipais a 07 de Dezembro

Manuel Araújo, Assamo Tique e Maria José Moreno Cuna, já são candidatos às presidências dos municípios das capitais da Zambézia e Cabo Delgado, e da segunda maior autarquia do Niassa, respectivamente

Manuel Araújo, Maria José Moreno Cuna e Assamo Tique são desde ontem os candidatos do MDM às presidências dos municípios de Quelimane, Cuamba e Pemba, respectivamente, nas intercalares autárquicas que já estão marcadas para 07 de Dezembro próximo. A confirmação destes candidatos pelo partido liderado pelo edil da Beira, Daviz Simango, foi anunciada ontem, terça-feira, 13 de Setembro de 2011, numa conferência de Imprensa que Luís Boavida, Secretário Geral do MDM, orientou em Quelimane.

O presidente do MDM não esteve presente porque se encontra na Holanda em viagem oficial na sua qualidade de presidente do Conselho Municipal da Beira

Fonte: Moçambique para Todos

Tuesday, September 13, 2011

99% DOS ASSASSINATOS PRATICADOS PELA FRELIMO ERAM TODOS ORIUNDOS DO NORTE E CENTRO DO PAIS




Em memória de todos os que foram assassinados pela Frelimo

Tanzânia – Nachingueia – Janeiro 1975 – Apresentação dos ditos “reaccionários” depois de uma noite de tortura. Da esquerda para a direita: pintor João Craveirinha; estudante José Francisco, 1º Comdt. de mísseis Pedro Simango; Dr João Unhai (médico); Prof. Dr. Faustino Kambeu (Direito Internacional); professora Celina Muchanga Simango (esposa do Rev. Uria Simango).


Depois de ter lido o artigo publicado pelo Macua de Mocambique do dia 25 de Janeiro, mas de Outubro de 2009 com o titulo "FRELIMO – Mais revelações do Inferno" constatei que 99% dos dirigentes e fundadores da Frelimo assaninados pelos (Fantoches e assassinos)Fremelistas comondados pelo Samora Machel, todos eram oriundos do norte com a excepcao do malcrado Antonio Mazuze que era natural de Gaza.

Porque e' que a maior parte dos assassinados foram pessoas do norte e centro de Mocambique? A resposta desta pergunta e' muito simples. Porque os Samoras, Chissanos, Guebuzas, Marcelinos Mabotes, este grupo de assassinos tinha medo de um Mocambique de todos, equilibrado pela constitucao de todos do Rovuma ao Maputo. Agora entendo os porques que ate nos 1990, 95% dos dirigentes do governo em Mocambique e quase em todas empresas estadais eram do Sul do pais.

Muitos Doutores do norte e Centro foram mortos, muitos professores, e mais quadros das regiões centro e norte do pais foram queimados vivos e mortos sem respeito nenhum conforme o artigo afirma. Esses quadros academicos, intelectuais, comandantes de guerra, pais e maes nao foram assassinados pelos colonisalistas Prtugueses mas sim pelos infitrados assassinos e terroristas no seio da Frelimo tais como Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando E. Guebuza , Marcelino dos Santos e outros,assim eles sao mencionados pelo artigo.

"And we! We the people of North and Center and south of Mozambique" E nós povo do norte e centro e do sul do pais, apenas limitamos sentados a bater palmas e votando nos mesmos assassinos para manterem o poder.

Nao confundam! Nao sou regionalista e odeio todo tipo de descriminacao. Tenho que deixar claro tbem que muito menos estou contra a Frelimo, apenas estou furioso e zangado para Frelimo e seus assassinos dirigentes pela morte dos meus irmaos.

Se eu tivesse algo a dizer , diria que nao gosto os diregentes da Frelimo hoje vivos por causa da forma que mataram os meus irmaos , minha gente.

Ha aqui quem possa dizer, ah, isso ja passou, isso esta ultrapassado. Eu diria nao! Isso nao está ultrapassado nao. Pois alquem foi assassinado e os assassinos estao aqui connosco a curtir a vida e a se fazerem lideres.

Estes senhores, Samoras, Chissanos, Guebuza, Marcelino dos Santos e os demais assassinos que vivem ate hoje merecem ficar de pe em frente da justica e informar os porques mataram. Alias, nós nao precisaremos de explicacoes porque e' que mataram os nossos irmaos pois ja sabemos tudo. Eles assassinaram os nossos irmaos por causa do poder.

Mas entao porque é que nós nao podemos buscar esse poder? Sim assim seria atravez da democracia. A populacao do norte e centro é a maior parte do eleitorado. Porque nao decidir só uma vez e acabar com estes assassinos da Frelimo atravez do voto?

Porque? Será por causa do analfabetismo passivismo,Ignorancia, medo, calamidade psicologica? O que será que deixa o povo do norte e centro a continuar na mesma canção?. Porque é que deixamos alguns a gritarem sozinhos e nós apenas sentamos e a continuamos apoiar os assassinos dos nossos irmaos?

Pensem, Pensem Pensem nisso meus irmaos. Nós não precisamos de de quarteis mas sim podemos afastar a Frelimo atravez do voto. Uma Frelimo com a penas Aires Ali não é nada para curar as nossas feridas de perda dos nossos tios e irmãos. Podemos começar afastar a Frelimo começando pela cidade(municipio). Votando nos nossos líderes de confiança. Membros de MDM, Renamo, PAHUMO pois nesses partidos responderão o nosso grito.......

Source:http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2009/10/frelimo-mais-revela%C3%A7%C3%B5es-do-inferno.html?cid=6a00d83451e35069e20120a7aeff5f970b

Monday, September 12, 2011

Representante de Angola vence concurso de Miss Universo 2011



Evento aconteceu na noite desta segunda-feira (12) em São Paulo.
Cinco finalistas foram de Ucrânia, Filipinas, China, Brasil e Angola.
Do G1 SP

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Miss Angola, Leila Lopes (Foto: Reuters)A representante de Angola, Leila Lopes, venceu na noite desta segunda-feira (12) o Miss Universo 2011. O concurso aconteceu no Credicard Hall, na Zona Sul de São Paulo, e terminou perto da meia-noite. A brasileira Priscila Machado, de 25 anos, ficou em terceiro lugar no concurso.

Chegaram à final da competição as misses Ucrânia, Filipinas, China, Brasil e Angola. Leila Lopes disputou o título com a miss Ucrânia, Olesia Stefanko, que ficou em 2º lugar. As misses Filipinas e China chegaram em 4º e 5º lugares, respectivamente.

O primeiro anúncio das 16 misses que seguiram na competição ocorreu logo no início da apresentação. As primeiras classificadas foram as representantes de França, Brasil, Kosovo, Colômbia, China, Angola, Austrália, Porto Rico, Holanda, Estados Unidos, Ucrânia, Panamá, Costa Rica, Portugal, Filipinas e Venezuela.

Priscila também passou na segunda seleção e entrou na lista das 10 mais bonitas. Além dela, se classificaram as misses Austrália, Costa Rica, França, Ucrânia, Portugal, Panamá, Filipinas, Angola e China.
O júri era formado pelos brasileiros Hélio Castroneves, piloto da Fórmula IndyCar, e Isabeli Fontana, modelo internacional; a atriz filipina Lea Salonga e a ex-Miss Universo dominicana Amelia Vega, vencedora na edição de 2003. Também participaram do júri os americanos Ítalo Zanzi, secretário-geral da Concacaf; Connie Chung, jornalista, e as atrizes Vivica Fox e Adrienne Maloof, além do empresário palestino Farouk Shami.

A vencedora ganhou um ano de curso na New York Academy, um ano de despesas pagas como Miss Universo, um ano de acomodação de luxo em Nova York, viagens pelo mundo representando patrocinadores e ONGs e um ano de serviços de beleza e estéti

Fonte: Globo -Brasil

EUA põem em causa investigação da PGR, mas não aceitam colaborar



“Caso Bashir”

A embaixada americana em Maputo refuta a ideia de que condenou MBS a partir do wikileaks, torce o nariz à investigacão da PGR, mas continua a recusar-se a “partilhar com governos estrangeiros” as informações que diz ter, alegando políticas internas do seu governo.
A embaixada americana em Maputo, através do seu adido de Imprensa, Tobias Bradford, não concorda com as conclusões da Procuradoria-Geral da República de que Momed Bashir Suleimane não está envolvido com o tráfico de drogas e, portanto, não é barão de droga. No entanto, não contrapõe publicamente as razões das suas dúvidas e, contrariando toda a lógica do Direito Penal, volta a dizer que tem de ser o acusado a fornecer a quem o acusa toda a informação que prove que nada tem que ver com o assunto.

Bradford diz que os americanos continuam com a posição avançada a 1 de Junho de 2010 e não vão cooperar com a justiça moçambicana, porque as regras do seu país assim não o permitem.

Tobias Bradford diz que as investigações levadas a cabo pela PGR suscitam muitas perguntas, as quais deverão ser respondidas no prosseguimento das investigações. No entanto, quando lhe perguntámos se os americanos iam prestar colaboração, caso lhes fosse solicitada, respondeu que não.

Bradford diz que o facto de a Procuradoria ter constatado indícios de fuga ao fisco, violações cambiais e aduaneira é um bom passo “para se apurar o que é que Momed Bashir tentava esconder ou que tipo de mercadoria era movimentada”.

“O País” soube de uma fonte da Procuradoria-geral da República que, no acto da sua investigação, esta instituição teria solicitado a colaboração das entidades americanas, mas estas não quiseram cooperar.

Fonte: «Jornal O País»

Dom Jaime Gonçalves alerta: “Frelimo e Renamo devem dialogar sobre o dossier segurança armada”



“O problema de acomodação ou enquadramento daqueles seguranças do líder da oposição ficou resolvido em Roma, faltando até aqui o bom censo dos moçambicanos.” (…)“Se tal tivesse sido cumprido evitava-se o ambiente de desconfiança por parte dos ambos lados e haveria garantia de que o País jamais retornaria à guerra.” (…) “Moçambique precisa de homens corajosos com capacidade de interromper o plano de derrame de sangue para aplicar o acordado em Roma” – defendeu Dom Jaime Gonçalves na entrevista exclusiva que concedeu ao Canalmoz e ao Canal de Moçambique na Beira

Beira (Canalmoz) – O arcebispo da Beira, Dom Jaime Pedro Gonçalves, vai aposentar-se a 26 de Novembro próximo. Este dado foi confirmado por ele próprio, quando contactado este fim-de-semana pelo Canalmoz – Diário Digital e Canal de Moçambique – Semanário impresso. Com efeito, ele avançou que se vai aposentar devido à idade.

Dom Jaime encontra-se em funções desde 1976, na Beira.

O prelado tem-se destacado pelas suas posições frontais e críticas ao despotismo frelimista, partido esse que se mantém atento às suas homilias, e não raras vezes, reage com recados.

Em momentos diferentes Dom Jaime causou ataques de nervos a três figuras do partido Frelimo. O então secretário-geral da Frelimo, Manuel Tomé, e Felisberto Tomás, antigo governador de Sofala, já chegaram a advertir Dom Jaime Gonçalves para que não se metesse na política. Pronunciamentos bastantes contundentes seus também já levaram, num passado recente, Filipe Paúnde, então secretário provincial da Frelimo em Sofala e agora secretário-geral da Frelimo, a lançar contra o prelado, ataques velados. Nunca deixou de chamar à atenção da Renamo e até de Afonso Dhlakama quando eventualmente entende oportuno.

Dom Jaime, no entanto, tem-se revelado um homem de fortes convicções e coerente para consigo próprio continuando a dizer o que lhe vai na alma e continuando a ignorar as ameaças dos seus detractores.

O arcebispo da Beira que mais se notabilizou depois de D. Sebastião Soares de Resende – o primeiro bispo da Beira – também este um forte crítico do regime, na altura o colonial – nasceu no dia 26 de Novembro de 1936, em Nova Sofala, na província de Sofala. Tem agora 74 anos.

Dom Jaime, esse homem frontal, passará à condição de jubilado, efectivamente, depois de o novo arcebispo da Beira entrar em funções.

Desconhece-se até ao momento quem será o futuro prelado da Beira. A partir de 26 de Novembro iniciar-se-á o processo de selecção.

O arcebispo da Chiveve é vertical pela forma como fixa a realidade sócio-política moçambicana e a repreende. Entrará para a história como um dos impulsionadores da cidadania activa e mediador do Acordo Geral de Paz, de 04 de Outubro de 1992, em Roma, que permitiu pôr fim a 16 anos de Guerra Civil entre o governo frelimista mono partidário na altura liderado por Joaquim Chissano, e a Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO) liderada por Afonso Dhlakama.

Dom Jaime não só se desentendeu com a Frelimo, mas também com a Renamo, de Afonso Dhlakama, com o qual o partido no poder suspeitava que ele tivesse vínculos. A rota de colisão com a Renamo veio ao de cima depois da Revolução de 28 de Agosto de 2008, na Beira, da qual resultou a expulsão de Daviz Simango da Renamo.

Nesse momento Dhlakama acusou Dom Jaime de traição, alegadamente por apoiar Daviz Simango. O arcebispo não reagiu e a opinião pública acusou Dhlakama e outros seus seguidores de estarem conluiados com a Frelimo. Em resultado disso Daviz Simango, filho do Reverendo Urias Simango, viria ser eleito presidente do Município da Beira por folgada margem protagonizando como independente a primeira vitória eleitoral sobre os dois beligerantes na guerra civil.

Recentemente, numa conferência de imprensa, Dom Jaime afirmou que as declarações do líder da Renamo, Afonso Dhlakama, de aquartelar os seus ex-guerrilheiros não lhe causam espanto, tendo em conta os seus discursos anteriores.

O arcebispo da Beira, Dom Jaime Pedro Gonçalves, afirmou mesmo que não ficou surpreendido nem tão pouco alarmado com as recentes declarações do líder da Renamo, segundo as quais pretende criar quartéis em diversos pontos do país para aquartelar os seus ex-guerrilheiros e militares que estão alegadamente a ser desmobilizados das Forças Armadas de Defesa de Moçambique numa atitude interpretada por diversos quadrantes nacionais e internacionais como tendente a fazer das FADM um reduto da Frelimo.

“Moçambique, nos seus poucos anos de independência, está experimentando a diversidade de partidos, diversidade de ideias e de opiniões quase sempre oposta à dos seus habitantes. Ainda não acabámos de viver as ideias que estão na cabeça de cada moçambicano. Por isso, não me admira que ainda haja pessoas que de alguma maneira possam prever alguma desordem e alguma falta de paz nas nossas cidades”, observou na altura Dom Jaime.

Um dos assuntos que levou por vezes a relação de Dom Jaime com a Frelimo a azedar foi precisamente o da segurança armada de Afonso Dhlakama. O prelado disse não haver motivo de se lhes chamar “homens armados”, e defendeu sempre que são a segurança armada de Dlakama e da Renamo. Dom Jaime sempre disse que tais homens existem a coberto do Protocolo IV do AGP. E voltou a repisar issomesmo, na conversa que manteve com o Canalmoz e Canal de Moçambique, este fim-de-semana.

A despeito de escaramuças que amiúde envolve estes homens e a Polícia da República de Moçambique Dom Jaime tem uma posição: “Sofala não deve ser província de tumultos, que se pauta pelo diálogo com o cano das armas, mas sim uma terra dos homens que privilegiam o diálogo com recurso às palavras”.

“Pedimos aos homens sábios moçambicanos para que não nos matem gratuitamente”. Este é mais um aviso à navegação deste religioso que apesar de estar para se reformar diz que se manterá atento aos sinais do tempo.

Dom Jaime lançou por várias vezes apelos no mesmo sentido, em suas homilias. Aos dois antigos beligerantes ele apelou amiúde no sentido de se sentarem para resolverem pacificamente os seus problemas como é o caso dos alegados homens armados.

Numa alusão implícita à Frelimo e a Renamo, Dom Jaime Gonçalves recordou que “os homens de facto deveriam aplicar aquilo que foi combinado perante testemunhas oficiais sob a mediação das conversações que culminou com a assinatura de AGP, testemunhado pela Organização Nações Unidas (ONU) e outros governos considerados mais solenes do mundo.”

Dom Jaime, na esteira dos entendimentos de Roma, continua a defender que nos termos e no espírito do AGP a segurança armada da Renamo devia ser enquadrada na Polícia. Transcorridos 19 anos isso ainda não sucedeu. Disso tem resultado escaramuças que suscitam terror e já causaram muitas mortes numa sociedade que caminha rumo ao desenvolvimento e pretende viver em Paz.

“O que se põe é que o problema de acomodação ou enquadramento daqueles seguranças do líder da oposição ficou resolvido em Roma, faltando até aqui o bom censo dos moçambicanos”, voltou a repisar Dom Jaime nesta entrevista que acaba de conceder ao Canalmoz e ao Canal de Moçambique, na Beira.

“Se tal tivesse sido cumprido evitava-se o ambiente de desconfiança por parte dos ambos lados e haveria garantia de que o País jamais retornaria à guerra”.

“Moçambique precisa de homens corajosos com capacidade de interromper o plano de derrame de sangue para aplicar o acordado em Roma”, defendeu Dom Jaime Gonçalves.

FONTE: CANALMOZ:(

Saturday, September 10, 2011

Caso” da madeira de Nacala: Demissões nas Alfândegas




O PRESIDENTE da Autoridade Tributária (AT), Rosário Fernandes, através de um Despacho de 9 de Setembro, demitiu ontem, na cidade de Nampula, toda a Direcção Regional Norte das Alfândegas em Nacala-Porto. Trata-se de Ildefonso D. Manuel, Salomão Catine, Albertina Ussene e Anselmo Fumo, sendo respectivamente directores das Alfândegas Provincial e Distrital de Nacala, chefe das Operações e da Investigação.

Maputo, Sábado, 10 de Setembro de 2011:: Notícias
Segundo apurámos, os funcionários em causa não têm envolvimento directo ou indirecto no caso, sendo, porém, chamados à responsabilidade pelo facto de ser a eles a quem cabia a última palavra em toda a operação de exportação e importação de mercadoria diversa a partir do Porto de Nacala, via através da qual em Julho findo se tentou exportar, de forma fraudulenta, 561 contentores com mais de 7.9 mil metros cúbicos de madeira diversa.

Um comunicado de Imprensa da AT recebido na nossa Delegação de Nampula indica que os operadores haviam declarado pouco mais de cinco mil metros de madeira com um valor FOB de 10.394.041,82 meticais, contra o valor real apurado que é de 43.857.222,00 meticais.

Em substituição dos funcionários agora demitidos, e na mesma sequência de cargos, o Presidente da AT indicou Salomão Catine, Bartolomeu Bachir, Anselmo Fumo e Sidónio Jacob.

Embora não tenha confirmado o facto de os demitidos terem sido indicados como autores materiais da tentativa de descaminho aduaneiro dos 561 contentores de madeira para a China, Rosário Fernandes admitiu, contudo, que o seu afastamento dos cargos insere-se num conjunto de medidas internas no âmbito deste caso. Paralelamente, foram nomeados outros funcionários para diversos cargos junto das Alfandegas ao nível das regiões norte e sul do país.

De acordo com um comunicado de Imprensa apresentado ontem à volta do “dossier” madeira de Nacala, as empresas Casa Bonita Internacional, Senhyu, Lda., Yizou, Chanate, Verdura, Lda., Mozambique Trading, Tong Fa, Lda., e Zhen Long Internacional haviam prestado falsas declarações sobre a real quantidade e qualidade de madeira a exportar

Fonte: Moçambique para Todos