BLOG DEDICADO À PROVINCIA DE NAMPULA- CONTRIBUINDO PARA UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA EM MOCAMBIQUE

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ALL MENKIND WERE CREATED BY GOD AND ARE IQUAL BEFORE GOD, AND THERE IS WISDOM FROM GOD FOR ALL

Thursday, July 28, 2011

Renamo anuncia criação de quartéis para reagrupar antigos guerrilheiros



Por outro lado, Afonso Dhlakama, que está em Quelimane desde terça-feira última, diz estar a trabalhar com ardor com vista a criar uma revolução popular no país. Essa revolução tem como missão depor o governo-dia e isso deverá acontecer até Dezembro próximo.

O partido Renamo, maior partido da oposição no país, afirmou ontem em Maputo que vai reagrupar os antigos guerrilheiros “compulsivamente”, os desmobilizados do exército e os que não foram integrados nas forças armadas unificadas em quartéis.

De acordo com a Agência de Informação da Angola, ANGOP, as declarações vieram do porta-voz do partido, Fernando Mazanga, falando em conferência de imprensa na sede nacional do partido, em Maputo.

Fernando Mazanga afirmou que a decisão de “aquartelar” os antigos guerrilheiros em todas as províncias do país surge na sequência de pedidos feitos por alguns guerrilheiros ao presidente do partido, Afonso Dhlakama, numa visita efectuada este mês à província nortenha de Cabo Delgado.

Conforme o fez saber Mazanga, o seu partido está a favor da ideia e pretende apoiá-la.

“A Renamo saúda a decisão da criação dos quartéis dos desmobilizados da Renamo, que estão a ser expurgados das Forças Armadas de Defesa de Moçambique”, disse Mazanga no seu discurso.

Numa primeira fase, acrescentou o porta-voz, vai ser criado um quartel no distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, seguindo-se os distritos de Cuamba e Mocuba, nas províncias de Niassa e Zambézia, respectivamente.

Além de reagrupar os militares desmobilizados do exército, cujo número não foi especificado, os quartéis da Renamo vão também albergar os cerca de 10 mil guerrilheiros que o partido afirma não terem sido integrados no exército unificado, resultante do Acordo Geral de Paz (AGP), assinado a 4 de Outubro de 1992, em Roma, capital italiana.

“Tínhamos cerca de 15 mil guerrilheiros, apenas cerca de 6 mil foram incorporados no exército, alguns passaram à vida civil, ficando tantos outros por incorporar. Com a desmobilização compulsiva, teremos que acolhê-los em aquartelamentos”, acrescentou Fernando Mazanga.

Questionado sobre o perigo de reagrupar militares à margem do sistema de defesa e segurança do Estado, o porta-voz da Renamo afirmou que a medida “não trará nenhuma perturbação e visa apenas não abandonar à sua sorte os antigos guerrilheiros do partido”.

“Como sabem, sempre tivemos guerrilheiros em algumas das nossas antigas bases à espera de incorporação no exército, mas nunca provocaram nenhum tipo de distúrbio”, disse.

O porta-voz anunciou ainda que o seu partido está disponível para negociar com o partido no poder, a Frelimo, sobre a resolução dos problemas que afectam o país, incluindo a necessidade de “despartidarizar as instituições do Estado”.

A Lusa, Agência Portuguesa de Informação, está a tentar ouvir o Governo e a Frelimo sobre as pretensões do principal partido da oposição, mas ainda sem sucesso.

Fonte: O país Online

Wednesday, July 27, 2011

Afonso Dhlakama revitaliza bases da Renamo em Quelimane



Líder do maior partido da oposição volta ao activo.

Depois de Cabo Delgado, o líder da Renamo escala a província da Zambézia, onde vai orientar as conferências nacionais das ligas da Mulher e da Juventude.

O líder da Renamo, Afonso Dhlakama, encontra-se desde ontem de visita à cidade de Quelimane, na Zambézia, para revitalizar as bases do seu partido naquele ponto do país e, igualmente, à escala nacional.

Da agenda de trabalho de Dhlakama, em Quelimane, destaca-se a orientação das conferências nacionais das ligas da mulher e da juventude da Renamo. Espera-se que ambos os eventos movimentem todos os quadros seniores do partido a nível do país, com destaque para os delegados políticos provinciais. Dhlakama deverá permanecer em Quelimane durante alguns dias, onde, além das conferências, vai orientar comícios populares sobre a nova ordem política aprovada pela Renamo.

A visita de Dhlakama à província da Zambézia torna-se estratégica, na medida em que representa o segundo maior círculo eleitoral do país, depois de Nampula, onde o líder da Renamo “hibernou” durante quase um ano.

Fonte: O País Online

Em defesa da produção de comida: Nampula chumba projecto de tabaco

O governo da província de Nampula acaba de chumbar a proposta de implementação do projecto de exploração do tabaco “Virgínia”, que seria produzido nos distritos de Malema, Lalaua e Ribáuè, regiões consideradas com um potencial enorme para o cultivo daquele produto de rendimento, por considerá-lo irrelevante e que a prioridade de momento é a produção de comida.

Maputo, Quarta-Feira, 27 de Julho de 2011:: Notícias
Páscoa de Azevedo, porta-voz do governo provincial, que há dias esteve reunido na vila de Chocas-Mar, em Mossuril, no seu primeiro conselho de coordenação, não indicou a empresa ou instituição que pretendia investir no cultivo do tabaco “Virgínia”, nem tão-pouco as áreas que pretendia ocupar para o efeito, tendo apenas justificado que a posição do executivo de Nampula sustentava-se no facto de a aposta do momento é a de produção de alimentos, para além de se acautelar questões ambientais que a produção do tabaco traz.

“Chumbamos este projecto por vários motivos, dos quais pesou a necessidade de preservar a terra para a produção de alimentos. Aliás, no plano estratégico da província de Nampula 2020 esta questão de tabaco não está contida”, justificou-se Páscoa de Azevedo.

Mesmo questionada se o governo não teria equacionado que com a implantação dum projecto desta dimensão poderia criar muitos postos de trabalho para os indivíduos que residem nas proximidades das regiões a abranger, a porta-voz do governo foi peremptória em afirmar que o que terá pesado é a questão da terra, pois “poderíamos ter emprego para pessoas que futuramente poderiam lamentar-se por não disporem de terra para produção do seu sustento alimentar”.

Para a porta-voz do governo provincial, está bem claro que a grande prioridade do plano estratégico está assente na produção de alimentos e que nenhum outro projecto de alta dimensão pode estar acima da produção de comida.

Aliás, para a produção de alimentos com vista à superação da fome na província a nossa interlocutora avançou que o executivo dirigido por Felismino Tocoli viu a necessidade de intensificar e diversificar culturas tais como a mandioca, o milho, batata-doce de polpa alaranjada, soja, arroz e outros cereais, para além da aquisição de 280 juntas de bois para atracção animal.

“A par desta aquisição vamos construir oito sistemas de irrigação, associado à compra de motobombas, para além de regadores manuais”, rematou Páscoa de Azevedo para justificar o chumbo do governo provincial sobre a implantação de um projecto de grande dimensão de produção do tabaco “Virgínia”, submetido àquele órgão do executivo nampulense.

Fonte: Moç/Todos

“Membros do SISE e da PRM alinham com Dhlakama”

Membros da Polícia da República de Moçambique e dos Serviços de Informação e Segurança do Estado têm servido simultaneamente ao líder da Renamo e ao Governo da Frelimo. Segundo várias fontes das duas instituições, reina agora grande desilusão estando em curso acções que põem em causa a fidelidade das forças de Defesa e Segurança à Frelimo


“Nós apoiamos o presidente Dhlakama dando-lhe informações sobre as operações da Frelimo com a pessoa dele” – disse-nos um membro da PRM na Zambézia


Nampula (Canalmoz) - Membros da Polícia da República de Moçambique (PRM) e dos Serviços de Informação e Segurança do Estado (SISE), esta última uma força do Estado que o partido Frelimo tem usado para espiar os seus adversários e todos que incomodam os seus dirigentes, nas províncias da região norte do país, nomeadamente Nampula, Cabo Delgado, Niassa e Zambézia, têm-se revelado prestativos e patrióticos para com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, facto que este não desmente.

“O patriotismo que revelam” os membros das forças de defesa e segurança do Estado, é motivado pelo facto de eles próprios andarem descontentes com as políticas sociais e partidárias adoptadas pelo Governo moçambicano, sob égide da Frelimo, desde a proclamação da independência nacional em 1975.

A primeira manifestação de vontade de trazer a público o assunto, mas sob condição de anonimato por temer represálias, chegou à nossa Reportagem por intermédio de um agente da PRM afecto ao Comando Provincial da Zambézia, o qual nos disse: “Meu amigo, nós estamos cansados e, neste momento, por aquilo que estamos a passar, achamos por bem apoiar os ideais do presidente da Renamo, Afonso Dhlakama”.

Este nosso interlocutor apontou ainda que “já fizemos tudo para este País e até há colegas que perderam a vida defendendo a Frelimo, mas eles não nos dão valor, apenas se recordam de nós quando estão aflitos”.

“E isto já basta. Nós queremos dar o melhor às nossas famílias, para que os nossos filhos possam estudar em melhores escolas deste país”, concluiu o oficial.

Apurámos igualmente da mesma fonte que “a ideia de apoiar o presidente Dhlakama veio da sede, lá no Comando Geral por parte de alguns dos nossos superiores que também não vão com as políticas da Frelimo e, numa primeira, fase vamos atacar aqui na

Zambézia e no norte do país, para depois avançarmos para o centro”.

Ainda na Zambézia, uma fonte do SISE, bem posicionada revelou-nos que “mesmo aqui no SISE as coisas já não estão a favor da Frelimo, porque eles não sabem dar valor aos quadros deste país e, o que acontece é que nós nunca servimos ao país, mas, sim, a Frelimo, o que não é correcto”.

Num outro desenvolvimento, a mesma fonte do SISE que temos vindo a citar também sob condição de anonimato disse que “agora, já não é a Frelimo que tem infiltrados na Renamo, mas, sim, a Renamo que tem infiltrados nos serviços de inteligência e segurança que outrora se mantinham fiéis a Frelimo vestida a capa de Estado”.

Na província de Cabo Delgado, o nosso contacto foi uma alta figura da Magistratura do Ministério Público que intermediou o encontro da nossa Reportagem com os agentes da PRM e do SISE. A entrevista teve lugar numa estância turística local. Participaram do encontro dois agentes da

PRM e igual número do SISE, os quais ocupam posições de relevado em ambas instituições naquele província e, claramente asseguraram: “Assim que o presidente Dhlakama visitar Cabo Delgado reuniremos com ele para lhe darmos o ponto de situação das coisas, porque a última vez que reunimos foi há quatro meses em Nampula”.

Estes nossos interlocutores dizem acreditar que “as coisas vão mudar neste país graças ao presidente Dhlakama porque no que depender da Frelimo sempre seremos escravos do Sul”, tendo em conta que “pese embora o custo de vida esteja elevado em todo o país, o Sul tem sempre tido bónus da Frelimo na promoção de certos produtos e nós aqui ficamos a morrer a fome, sem, no mínimo, conseguirmos pagar escola aos nossos filhos”.

Na província de Nampula, há muito que os membros da PRM se revelaram contra o modo de governação adoptada pela Frelimo. Os que foram destacados para sitiar a residência do líder da Renamo, há muito que dão informações falsas à Frelimo, “porque debaixo desta chuva e sol em que nos colocaram Dhlakama é quem nos tem ajudado, enviando alguns produtos alimentares para nós”.

“Aliás, é na província de Nampula onde funciona o maior elo de ligação entre os agentes da PRM e do SISE fiéis a Dhlakama”.

“É a partir deste ponto onde são coordenadas as operações com as restantes províncias”.

Em Niassa, os nossos contactos, garantiram-nos: “Aqui também estamos a nos organizar para apoiar o presidente Dhlakama, mas ainda não estamos fortes”.

Refira-se que o líder da Renamo iniciou há uma semana uma digressão pelo país, tendo já escalado a província de Cabo Delgado. Encontra-se agora na Zambézia.

Fonte: CanalMoz (Aunício da Silva)

Monday, July 18, 2011

Música, trabalho voluntária e movimento no Facebook marcam 93 anos de Mandela



Milhões de sul-africanos celebram nesta segunda-feira o aniversário de 93 anos do ex-presidente Nelson Mandela.

A fundação que leva seu nome pediu que os sul-africanos cumprissem 67 minutos de trabalho voluntário para marcar a data - número que representa os anos que Mandela dedicou à luta política na África do Sul.

O ícone da luta contra o apartheid passou o dia com a família na sua casa, na cidade de Qunu, onde ele recebeu a visita do presidente do país, Jacob Zuma.

Em várias escolas do país, milhões de crianças cantaram a canção 'Feliz Aniversário Tata Madiba' antes do começo das aulas, mas não ficou claro se conseguiram quebrar o recorde mundial de 12,4 milhões de pessoas cantando ao mesmo tempo.

O presidente Zuma homenageou o Prêmio Nobel da Paz, dizendo que Mandela havia mudado o rumo da História.

'No momento em que Nelson Rolihahla Mandela saiu da prisão, no dia 11 de fevereiro de 1990, soubemos que a África do Sul seria um lugar diferente. Ele nos mostrou que apesar da opressão racial divisiva e das dificuldades que essa nação enfrentou, não apenas é possível, mas necessário abraçar uns aos outros e reconciliar o povo da África do Sul', disse o presidente em nota.

A Liga Jovem do Congresso Nacional Africano (CNA, partido de Mandela), pediu que jovens mudassem as fotos de seus perfis no Facebook por uma foto de Mandela, em um 'sinal de celebração por seu papel na luta política, social e econômica do país'.

Herói para muitos sul-africanos por sua longa luta contra o domínio da minoria branca, Mandela vem parecendo cada vez mais frágil desde que deixou a vida pública, em 2004.

Ele vem recebendo cuidados médicos 24 horas em casa, após sua saída do hospital em janeiro, onde recebeu tratamento para infecção respiratória aguda. Ele não aparece em público desde a cerimônia de encerramento da Copa do Mundo, em julho de 2010.

Uma foto divulgada no dia de seu aniversário mostra Mandela sorrindo, cercado de membros da família.

Fonte: BBC Brasil

Thursday, July 14, 2011

PAHUMO, NORTE E MOÇAMBIQUE

A formação do PAHUMO (Partido Humanitário de Moçambique) no norte de Moçambique marca uma etapa inequivocadamente importante para o establecimento de um equilíbrio político em Moçambique.O surgimento do PAHUMO é o regresso do verdadeiro comportamento político de Moçambique antes da independencia nacional e muito mais antes da formação da Frelimo.

A historia Moçambicana nos fala que antes da formação da Frelimo em 1962 já existiam em Mooçambique três movimentos distintos cujos eram localizados em todas três principais regiões do País; Norte, Centro e Sul. Os partidos que teriam sido formados antes da Frelimo, nomeadamente UDENAMO, UNAMI e MANU tinham suas bases social e etníca diferentes. O Udenamo dirigido por Fanuel Mahluzi era um partido tipicamente do sul,Unami dirigido por Rev. Simango pertencia ao centro e o partido Manu dirigido por Matthew Mmole era típico partido nortenhocom a liderança dos Makondes.

De acordo com a hiostória de Moçambique chega-se a uma conclusão que O Dr. Eduardo Mondlane primriramente se integrou no partido Udenamo antes da formação da Frelimo oque nos faz entender que ele se integrava naquele partido porque era um partido do Sul. Depois das manipulações e conquistas do Mondlane que culminaram com a formação da Frelimo, os Makondes, povo do norte que formavam a liderança do Manu, e os do centro que faziam parte do partido Unami foram perseguidos, expulsos e outros mortos pelos dirigentes da Frelimo, sobtretudo após da morte do Dr. Mondlane.

Esta historia moçambicana nos leva a concluir que Moçambique sempre teve um comportamento do regionalismo geografico e político bem distinto, mas com a cahamada aunidade nacional que mais tarde tornaria o povo moçambicano unido ironicamente iludindo o povo moçambicano sobretudo o do norte e Centro de Moçambique. Depois da independencia de 1975, a Frelimo era apenas um partido dirigido por povo oriundo do partido Udenamo, povo do sul do país. Assim, quase todos governadores, e Admnistradores da Frelimo vinham daquela região.

O póvo do norte e centro do país teria sido enganado. A unidade nacional somente existia teoricamente sem nenhuma inclusão política ou economica, foi assim que muitos intelectuais do norte e centro do país se refurgiavam em paises estrangeiros por causa dessa exclusão. Foi depois da moderrnização da Frelimo,cuja foi possivel com o cessar fogo e assinatura do acordo de paz em Roma e na transformação da Renamo como um partido polítco que a Frelimo começou enquadrar muitos dos seus membros do norte e centro do país como dirigentes.Finalmente, o povo do norte e centro já começava ter uma voz no ceio da política moçambicana.
Com o posicionamento da Renamo como um partido político em Moçambique, muitos moçambicanos do norte se sentiram bem vindos naquele partido que acabava de sair das matas, porém essa recepção não durou, e outra vez já era o povo do norte deixado atrás. A Renamo virou um partido tipicamente do Centro. A maioria dos generais e majores que dirigiam o partido após guerra eram do centro do país e os seus dirigentes e no caso do Momade Issufo o atual secretário da Renamo era e continua ser um caso raro. Os do norte sempre se sentiram excluidos e assim se jogavam desde e para aquele partido.

De repente surge o MDM e este partido por sua vez dominado por dirigentes do centro cujos abriram uma política primeiramente de inclusão e o seu sllogan atraiu muita gente de todas partes de Moçambique. O povo moçambicano sempre precisou dum partido onde todos possam ter o direito de se expressar e fazer parte da diplomacias públicas do país e assim viam o MDM como uma das melhores alternativas. Contudo o partido do MDM chumbou e ounão chegou de ser aquilo que o povo moçambicano imaginava que fosse. O MDM se demosntou ser um partido centrico e não so mas tambem de ser um partido dirigido por pessoas com ideologias centralizadas no individualismo. Foi essa razão que levou o povo do do norte a vir com uma ideia de formar um partido político, PAHUMO (Partido Humanitário de Moçambique)

Um partido fundado no norte de Moçambique mas que possa ser representado pelo todo povo Moçambicano do Rovuma ao Maputo. Entretanto até aqui, o partido Pahumo é visto apenas como um partido do norte de Moçambique, pois os que estão no volante desde partido são quase todos do norte de Moçambique e todos quase foram membros dos três partidos, nomeadamente Frelimo, Renamo e MDM.

A pergunta é: O que o PAHUMO precisa fazer para se tornar um partido nacional? A resposta é muito simples. O Pahumo deve establecer estrategias muito práticas que possam o tornar num partido nacional com uma capacidade heterogenea na sua liderança. O PAHUMO deve evitar o erro de querer ser partido nortenho, e para tal deverá desencadear uma missão de enquadramento dos seus membros e quadros a nível de todo país sem descriminação se bem que este partido quer sobreviver.

O povo moçambicano não é assim tão regionalista, mas sim um povo que ama a unidade dos seus grupos etnicos. O povo moçambicano é muito amigavel seja ele de onde for. O Pahumo deve procurar mecanismos de ser um partido receptivo de todo povo moçambicano sem descriminação na base de regiao de origem, relegião or tribo. Se assim fizer o Pahumo poderá salvar a unidade nacional e a democracia em construção em Moçambique.



Paz!!!!!

Wednesday, July 13, 2011

Contentores suspeitos em Nacala: Alfândegas admitem falhas na fiscalização



hipótese de ter ocorrido uma falha no esquema de controlo montado junto àquela estância portuária, que terão permitido o carregamento de 500 contentores de carga para exportação, em condições suspeitas. Maputo, Quarta-Feira, 13 de Julho de 2011:: Notícias
Ontem mesmo, a autoridade aduaneira iniciou uma operação de reverificação da carga suspeita, da qual se destaca madeira, embalada fora do controle das autoridades. Integrados num lote de 600 unidades, os referidos contentores foram retirados no último Sábado de dois navios que se preparavam para zarpar com destino à República Popular da China.

O responsável do Departamento de Comunicação e Imagem na Direcção Regional Norte da Autoridade Tributária de Moçambique, revelou ao Notícias que a operação de reverificação da aludida mercadoria vai durar vários dias, devendo ser feita fora do recinto portuário não só para não atrapalhar o curso normal das actividades portuárias, como também por aquele complexo portuário não dispor de espaço suficiente para acondicionar os contentores.

Segundo Albano Naroromele a decisão de reter os contentores seguiu-se a uma denúncia anónima dando conta de que o navio “La-Tursw 51 N”, uma das embarcações que carregava a mercadoria, estava na iminência de largar do Porto de Nacala com carga embarcada em condições irregulares.

Da investigação feita pelo “Notícias” foi possível apurar que a mercadoria suspeita foi carregada algures na cidade de Nampula, tendo sido transportada em camiões até ao Porto de Nacala. A mesma, segundo dados em nosso poder, é propriedade de diversas empresas nacionais, uma das quais designada “Casa Bonita”.

Sobre a eventual falha na fiscalização, Albano Naroromele ressalva que, a ter sido esse o caso, terá valido a colaboração manifestada através da denúncia que permitiu uma intervenção a tempo de se evitar que os barcos largassem sem o necessário esclarecimento.

Caso se confirme que se trata de uma tentativa de exportação ilegal de madeira, estar-se-á perante um segundo caso do género que acontece no Porto de Nacala, depois de uma primeira, em 2007, quando outros 500 contentores de madeira não processada foram interceptados na rota da exportação ilegal. Em 2008, outra operação fraudulenta envolvendo 750 contentores de madeira não processada foi igualmente desbaratada pelas autoridades na província de Nampula.

A comissão multisectorial de inquérito criada na altura para averiguar o caso, viria a confirmar o envolvimento de Armando Curere, então Director dos Serviços Distritais de Actividades Económicos de Nacala-Porto, um fiscal de Florestas e Fauna Bravia, com cumplicidade de alguns agentes das Alfandegas então afectos àquele recinto ferro portuário.

A posterior deterioração da madeira no interior dos contentores devido ao seu abandono, viria a lesar o Estado em vários milhões de meticais.

Mais recentemente, outro lote de 50 contentores que se encontravam na rota da exportação ilegal, desta feita através do Porto de Maputo, foram interceptados pelas autoridades e o seu conteúdo reverificado, numa acção que acabaria por não confirmar a presença de pontas de marfim e cornos de rinoceronte entre a mercadoria contentorizada, senão toros de madeira da espécie mondzo, cuja exportação é proibida nos termos da Lei de Florestas em vigor no país.

Entretanto, volvidas três semanas após a conclusão da reverificação, as autoridades ainda não vieram a público dar o desfecho do caso.

Fonte: Noticias

Saturday, July 9, 2011

Salva Kiir Calls for Forgiveness As South Gains Independence

In his first address as the President of the new South Sudan Republic, Mr Salva Kiir asked the people of the South Sudan to forgive but not forget those who committed atrocities against them during decades of conflict with the north in which some 1.5 million people died.

Mr Kiir, who signed the constitution and took his oath of office in front of a jubilant crowd, said South Sudan faces a number of challenges, ranging from conflict, poverty and economic hardships.

"It's important for us to note that this land has seen many sufferings and deaths," Mr Kiir said, adding, "It is also important for us to forgive, though we shall not forget...we have been at the receiving end of injustice for the past decades."

Tens of thousands of South Sudanese watched the raising of the new country's flag at an independence ceremony in the capital, Juba. Mr Kiir signed the constitution and took his oath of office in front of jubilant crowds as president of the world's newest nation.

The independence ceremony was held at the mausoleum of the late rebel leader John Garang, who died just months after signing the peace deal that ended Africa's longest-running conflict.

President of Sudan Omar Hassan al-Bashir, who agreed the 2005 peace deal with the Sudan People's Liberation Army (SPLA), also spoke at the ceremony.

"We congratulate our brothers in the south for the establishment of their new state," Reuters news agency quotes him as saying.

The under-developed oil-producer won its independence in a January referendum and Salva Kiir stood next to his old civil war foe, President Bashir.

The US and Britain announced their recognition of South Sudan as a sovereign nation. President Barack Obama said the day was a reminder that "after the darkness of war, the light of a new dawn is possible."

"A proud flag flies over Juba and the map of the world has been redrawn," Obama said in a statement. "These symbols speak to the blood that has been spilled, the tears that have been shed, the ballots that have been cast, and the hopes that have been realized by so many millions of people."

Dignitaries including U.N. Secretary General Ban Ki-moon and the leaders of about 30 African nations, including Ugandan President Yoweri Museveni attended

Source: All Africa News

Wednesday, July 6, 2011

MOZAMBIQUISTÃO

GENESMACUA por: Sebastião Cardoso

As consequências do Pacto já se fazem sentir...

Um jornal nacional referiu que vários grupos islâmicos, na província de Nampula, ameaçam desencadear uma revolta popular para liberalizar o uso da burka nas escolas públicas.

A burka, segundo eles, é um símbolo religioso que tem como objectivo evitar tentações de assédio sexual às mulheres quando mostram as suas partes sensíveis do corpo. Ou seja, estes grupos, quando vêm uma mulher com a "parte sensível, neste caso a cara, ficam sexualmente excitados?!... A cara dos homens não vale?! Mulher não se sente tentada a assediar quando olha para as partes sensíveis do homem? Estão a fazer batota ou é pura segregação sexual?

Dizem, eles, os grupos, que "o governo está a contribuir para a exclusão social dos praticantes do Islão, relegando-os para cidadãos de terceira categoria".

Quais são os cidadãos de primeira? E os da segunda?!... Ao serem relegados para a terceira, caem da primeira ou da segunda?

E os que estavam na terceira, sobem ou descem de categoria?! Em quantas categorias se dividem os cidadãos moçambicanos? Qual é a categoria que eles almejam adquirir? Já estou a imaginar, estes grupos, quando, em breve, alcançarem o topo, a cantarem os Queen: "We are the champions, my friend, we are the champions of the world".

O uso da burka não é requerido, nem pelo Corão, nem por Muhammad.

A única coisa que o Corão e Muhammad pedem aos homens e mulheres é "para se vestirem e comportarem com modéstia em público".

A origem da Burka tem a ver com as tribos pagãs da Arábia Saudita. Foi, pela primeira vez, referenciada pelo imperador romano Tertuliano no século II, como o "Véu das Virgens". A Burka tem origens pagãs.

Uma fatwa (lei religiosa) escrita por um Ulema (padre) árabe chamado Muhammad Munajid, determinou que "a cara da mulher é Awrah, por isso deve ser coberta". Awrah significa parte íntima do corpo.

As partes íntimas do corpo, nas escolas públicas de Moçambique, eram, até pouco tempo atrás, a vagina, o rabo, os seios, o pénis e os testículos. Nas escolas públicas do Mozambiquistão, acrescenta-se, a estas partes íntimas, a cara das mulheres.

E, assim, lá vamos dançando e rindo, enquanto os minaretes, símbolos do poder, equipados com aparelhagens de alta potência, vão fazendo campanhas diárias, deste sistema político e religioso.

Armando Guebuza não luta contra a pobreza intelectual?

Fonte: WAMPHULA FAX – 05.07.2011

MOZAMBIQUISTÃO

GENESMACUA por: Sebastião Cardoso

As consequências do Pacto já se fazem sentir...

Um jornal nacional referiu que vários grupos islâmicos, na província de Nampula, ameaçam desencadear uma revolta popular para liberalizar o uso da burka nas escolas públicas.

A burka, segundo eles, é um símbolo religioso que tem como objectivo evitar tentações de assédio sexual às mulheres quando mostram as suas partes sensíveis do corpo. Ou seja, estes grupos, quando vêm uma mulher com a "parte sensível, neste caso a cara, ficam sexualmente excitados?!... A cara dos homens não vale?! Mulher não se sente tentada a assediar quando olha para as partes sensíveis do homem? Estão a fazer batota ou é pura segregação sexual?

Dizem, eles, os grupos, que "o governo está a contribuir para a exclusão social dos praticantes do Islão, relegando-os para cidadãos de terceira categoria".

Quais são os cidadãos de primeira? E os da segunda?!... Ao serem relegados para a terceira, caem da primeira ou da segunda?

E os que estavam na terceira, sobem ou descem de categoria?! Em quantas categorias se dividem os cidadãos moçambicanos? Qual é a categoria que eles almejam adquirir? Já estou a imaginar, estes grupos, quando, em breve, alcançarem o topo, a cantarem os Queen: "We are the champions, my friend, we are the champions of the world".

O uso da burka não é requerido, nem pelo Corão, nem por Muhammad.

A única coisa que o Corão e Muhammad pedem aos homens e mulheres é "para se vestirem e comportarem com modéstia em público".

A origem da Burka tem a ver com as tribos pagãs da Arábia Saudita. Foi, pela primeira vez, referenciada pelo imperador romano Tertuliano no século II, como o "Véu das Virgens". A Burka tem origens pagãs.

Uma fatwa (lei religiosa) escrita por um Ulema (padre) árabe chamado Muhammad Munajid, determinou que "a cara da mulher é Awrah, por isso deve ser coberta". Awrah significa parte íntima do corpo.

As partes íntimas do corpo, nas escolas públicas de Moçambique, eram, até pouco tempo atrás, a vagina, o rabo, os seios, o pénis e os testículos. Nas escolas públicas do Mozambiquistão, acrescenta-se, a estas partes íntimas, a cara das mulheres.

E, assim, lá vamos dançando e rindo, enquanto os minaretes, símbolos do poder, equipados com aparelhagens de alta potência, vão fazendo campanhas diárias, deste sistema político e religioso.

Armando Guebuza não luta contra a pobreza intelectual?

Fonte: WAMPHULA FAX – 05.07.2011

Mineradoras dizem que estão a fazer papel do Estado




Revisão de contrato com os mega-projectos.

Carboníferas revelam que terão de investir 12 biliões USD para a construção de uma linha férrea e três portos para o escoamento da produção, o que entendem ser tarefa do Estado. É por esta razão que negam a revisão dos contratos de exploração.

O presidente da Associação Moçambicana para o Desenvolvimento de Carvão Mineral (AMDCM), Casimiro Francisco, entende que as empresas mineradoras em Moçambique estão a desempenhar o papel do Estado para a concretização dos seus projectos, pelo que não se justifica a renegociação dos contratos de exploração.

Devido à falta de vias de escoamento e outros meios afins, as empresas carboníferas são forçadas a construir infra-estruturas próprias, o que, no entender de Casimiro Francisco, não é papel do investidor.

O responsável revela que as companhias terão de investir cerca de 12 biliões de dólares americanos para a construção de uma linha férrea e dois ou três portos para o escoamento da produção e afirma que mesmo em países desenvolvidos esta tarefa não é das empresas.

O presidente da AMDCM reagia assim ao recente relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), lançado em Junho passado, que conclui que os mega-projectos instalados em Moçambique podem contribuir seis vezes mais em impostos.

Casimiro Francisco diz ainda que o documento da organização internacional ignorou os investimentos das empresas mineradoras, como se não representassem custos adicionais, acrescentando que as entidades que sugerem a revisão dos contratos nunca chegaram a indicar os pontos concretos a revisitar.

Produzir para contribuir

Falando numa conferência internacional sobre carvão, que iniciou ontem, em Maputo, Casimiro Francisco disse também que o peso dos projectos de carvão sobre os impostos vai atingir entre 600 e 700 milhões de dólares/ano, assim que iniciar a exploração.

Este nível de contribuição deverá ser realizado quando for alcançada a meta de produção e exportação de carvão na ordem dos 100 milhões de toneladas por ano, o que equivale – a preços actuais – a cerca de 25/30 biliões de dólares anuais.

Fonte: O País

Monday, July 4, 2011

Sobe para quatro o número de detidos em conexão com o alegado desvio de 11 milhões de meticais em Nampula




Na direcção de Finanças de Nampula

Por outro lado, “O País” sabe que a Procuradoria provincial de Nampula deverá iniciar uma investigação na Direcção Provincial da Educação por existência de fortes indícios de desvio de fundos nos últimos cinco anos.
Dos nove funcionários da direcção provincial de Plano e Finanças de Nampula, até à tarde da última sexta-feira, constituídos arguidos na sequência do processo de desvio de mais de 11 milhões de meticais naquela instituição, nos últimos dois anos, mais dois foram detidos ao longo da semana finda, elevando para quatro o número de funcionários das Finanças já encarcerados na sequência deste caso.

Trata-se Isaura Marcelino e Daunisia Napoleão, ambas, até à data da detenção, afectas ao departamento do tesouro. Estas juntam-se a Rachide Mimo, -ex-chefe do departamento da contabilidade pública, e Amina Simba, chefe da repartição da despesa, detidos na quarta-feira.

Fontes próximas do processo, na procuradoria provincial de Nampula, disseram ao nosso jornal que hoje poderá ser recolhido à cadeia Xavier Joaquim, também funcionário das finanças, tido como um dos principais cabecilhas do rombo. O mandado de prisão contra Xavier Joaquim já existe desde quarta-feira e só não foi executado porque este se encontrava em missão de serviço nos distritos.

Investigações que estão sendo efectuadas pela procuradoria provincial de Nampula na sequência desde processo haviam detectado até à tarde da sexta-feira o envolvimento, neste esquema, de quatro governos distritais da província de Nampula, dos quais a nossa reportagem conseguiu apurar apenas dois distritos, nomeadamente, Angoche e Murrupula.

Recorde-se que os 11 milhões de meticais desviados, e segundo informações em nosso poder, foram saqueados nos últimos dois anos, através de práticas reiteradas de duplicação de folhas de salários e horas extras aos funcionários da educação e saúde, envolvendo governos distritais no seu sub-escalão. Mais implicados vão continuar a ser ouvidos esta segunda-feira, na quinta secção criminal na procuradoria provincial.

DPE na mira da PGR

Por outro lado, “O País” sabe que a procuradoria provincial deverá avançar com outras investigações, desta feita na direcção provincial de Educação.

Fonte: O País»

Sunday, July 3, 2011

Ministério de Justiça chancela mais um partido político

Trata-se do Pahumo, com sede em Nampula O Ministério da Justiça formalizou, recentemente, e à luz da Constituição da República, no seu artigo 4º, a existência de mais uma formação política no país.
Trata-se do Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO), que nasce a partir da região Norte do país, e com sede na chamada capital do Norte, Nampula.

José Henriques Lopes, secretário-geral do PAHUMO, disse ao nosso matutino que esta formação política tem por objectivo concorrer, em pé de igualdade, com outros partidos existentes no país em todos os pleitos eleitorais, designadamente, as autárquicas de 2013, as gerais e das assembleias provinciais agendadas para 2014.
A fonte referiu ainda que o surgimento deste partido vem, igualmente, preencher um vazio
que a oposição não consegue cobrir, sobretudo na fiscalização da má governação do país e falta de transparência na gestão da coisa pública.

Aliás, o PAHUMO quer acabar com a falta de seriedade de outros partidos de oposição, uma vez que, segundo disse, “alguns partidos surgem apenas como clube de amigos com a finalidade defender interesses duma cúpula de amigos, familiares entre outros, em detrimento da maioria de moçambicanos que se encontra mergulhada numa extrema pobreza”.

De acordo com Lopes, em menos de uma ano, mais de dez mil membros inscreveram-se nesta formação política só na região norte do país. Aliás, está em curso um trabalho de base com vista a mobilizar mais gente para aderir ao partido em todo o país.

Refira-se que grande parte da liderança do PAHUMO faz parte de um conjunto de dissidentes da Renamo, do MDM e PDD, com destaque para Henrique Lopes, que já ocupou o cargo de delegado político da Renamo na província de Nampula; José Quivela, também ex-delegado da Renamo em Cabo Delegado, ambos ex-deputados da Assembleia da República; e Filomena Mutoropa, ex-chefe de mobilização e propaganda do MDM.

Fonte : O país