GENESMACUA por: Sebastião Cardoso
As consequências do Pacto já se fazem sentir...
Um jornal nacional referiu que vários grupos islâmicos, na província de Nampula, ameaçam desencadear uma revolta popular para liberalizar o uso da burka nas escolas públicas.
A burka, segundo eles, é um símbolo religioso que tem como objectivo evitar tentações de assédio sexual às mulheres quando mostram as suas partes sensíveis do corpo. Ou seja, estes grupos, quando vêm uma mulher com a "parte sensível, neste caso a cara, ficam sexualmente excitados?!... A cara dos homens não vale?! Mulher não se sente tentada a assediar quando olha para as partes sensíveis do homem? Estão a fazer batota ou é pura segregação sexual?
Dizem, eles, os grupos, que "o governo está a contribuir para a exclusão social dos praticantes do Islão, relegando-os para cidadãos de terceira categoria".
Quais são os cidadãos de primeira? E os da segunda?!... Ao serem relegados para a terceira, caem da primeira ou da segunda?
E os que estavam na terceira, sobem ou descem de categoria?! Em quantas categorias se dividem os cidadãos moçambicanos? Qual é a categoria que eles almejam adquirir? Já estou a imaginar, estes grupos, quando, em breve, alcançarem o topo, a cantarem os Queen: "We are the champions, my friend, we are the champions of the world".
O uso da burka não é requerido, nem pelo Corão, nem por Muhammad.
A única coisa que o Corão e Muhammad pedem aos homens e mulheres é "para se vestirem e comportarem com modéstia em público".
A origem da Burka tem a ver com as tribos pagãs da Arábia Saudita. Foi, pela primeira vez, referenciada pelo imperador romano Tertuliano no século II, como o "Véu das Virgens". A Burka tem origens pagãs.
Uma fatwa (lei religiosa) escrita por um Ulema (padre) árabe chamado Muhammad Munajid, determinou que "a cara da mulher é Awrah, por isso deve ser coberta". Awrah significa parte íntima do corpo.
As partes íntimas do corpo, nas escolas públicas de Moçambique, eram, até pouco tempo atrás, a vagina, o rabo, os seios, o pénis e os testículos. Nas escolas públicas do Mozambiquistão, acrescenta-se, a estas partes íntimas, a cara das mulheres.
E, assim, lá vamos dançando e rindo, enquanto os minaretes, símbolos do poder, equipados com aparelhagens de alta potência, vão fazendo campanhas diárias, deste sistema político e religioso.
Armando Guebuza não luta contra a pobreza intelectual?
Fonte: WAMPHULA FAX – 05.07.2011
No comments:
Post a Comment