Trata-se do Pahumo, com sede em Nampula O Ministério da Justiça formalizou, recentemente, e à luz da Constituição da República, no seu artigo 4º, a existência de mais uma formação política no país.
Trata-se do Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO), que nasce a partir da região Norte do país, e com sede na chamada capital do Norte, Nampula.
José Henriques Lopes, secretário-geral do PAHUMO, disse ao nosso matutino que esta formação política tem por objectivo concorrer, em pé de igualdade, com outros partidos existentes no país em todos os pleitos eleitorais, designadamente, as autárquicas de 2013, as gerais e das assembleias provinciais agendadas para 2014.
A fonte referiu ainda que o surgimento deste partido vem, igualmente, preencher um vazio
que a oposição não consegue cobrir, sobretudo na fiscalização da má governação do país e falta de transparência na gestão da coisa pública.
Aliás, o PAHUMO quer acabar com a falta de seriedade de outros partidos de oposição, uma vez que, segundo disse, “alguns partidos surgem apenas como clube de amigos com a finalidade defender interesses duma cúpula de amigos, familiares entre outros, em detrimento da maioria de moçambicanos que se encontra mergulhada numa extrema pobreza”.
De acordo com Lopes, em menos de uma ano, mais de dez mil membros inscreveram-se nesta formação política só na região norte do país. Aliás, está em curso um trabalho de base com vista a mobilizar mais gente para aderir ao partido em todo o país.
Refira-se que grande parte da liderança do PAHUMO faz parte de um conjunto de dissidentes da Renamo, do MDM e PDD, com destaque para Henrique Lopes, que já ocupou o cargo de delegado político da Renamo na província de Nampula; José Quivela, também ex-delegado da Renamo em Cabo Delegado, ambos ex-deputados da Assembleia da República; e Filomena Mutoropa, ex-chefe de mobilização e propaganda do MDM.
Fonte : O país
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