BLOG DEDICADO À PROVINCIA DE NAMPULA- CONTRIBUINDO PARA UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA EM MOCAMBIQUE

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ALL MENKIND WERE CREATED BY GOD AND ARE IQUAL BEFORE GOD, AND THERE IS WISDOM FROM GOD FOR ALL

Thursday, April 28, 2011

Dinheiro para Aeroporto de Nacala vem do Brasil

OITENTA milhões (80.000.000,00) de dólares norte-americanos é o valor a ser disponibilizado pelo Governo brasileiro para a construção do Aeroporto Internacional de Nacala, na província de Nampula.

Maputo, Quarta-Feira, 27 de Abril de 2011:: Notícias
O facto leva a que o Ministro das Finanças, Manuel Chang, se desloque àquele país sul-americano para assinar amanhã, quinta-feira, o respectivo contrato de financiamento destinado a este empreendimento. Esta informação vem contida numa nota do Ministério das Finanças recebida ontem na nossa Redacção. Compõem a delegação moçambicana ao Brasil para além do das Finanças, o Ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, o Presidente do Conselho de Administração da Empresa Aeroportos de Moçambique, Manuel Veterano, e técnicos superiores dos respectivos sectores.

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Nacala-À-Velha: Ameçada de greve na AVIAM



OS mais de 200 trabalhadores afectos ao projecto de plantio de 10 mil hectares de jatropha para a produção de óleo vegetal no distrito de Nacala-à-Velha, em Nampula, ameaçam entrar em greve a qualquer momento caso o patronato, a empresa AVIAM, de capitais italianos e moçambicanos, não melhore as suas condições salariais, de trabalho e mostre sinais de seriedade na implantação efectiva do empreendimento, orçado em 20 milhões de dólares norte-americanos, que já era visto como uma tábua de salvação para o crónico problema de desemprego que afecta aquela região.

Maputo, Quarta-Feira, 27 de Abril de 2011:: Notícias
Informações a que o “Notícias” teve acesso e confirmadas pelo governo do distrito de Nacala-à-Velha, indicam que tudo começou quando há dias a empresa AVIAM decidiu expulsar do seu quadro de pessoal mais de 150 trabalhadores, ficando com apenas 50 sob alegação de que os dispensados não se adaptavam às suas exigências.

Eles reclamam ainda a falta de meios de trabalho, transporte para a recolha, fixação uniforme dos salários sem observância do nível académico ou de chefia, bem como o incumprimento das promessas de criação de condições básicas, no âmbito da responsabilidade social.

Numa nota enviada às autoridades administrativas locais, os trabalhadores referem, por um lado, que cada um recebe 1600 meticais, realizam as actividades com apenas 22 enxadas, percorrem entre 10 a 15 quilómetros de distância para o seu local de trabalho e, por outro, há atraso na construção de um centro de saúde para as comunidades de Namige, Kathupa, Patone e Micolene, conforme promessas feitas na altura da criação da empresa.

“Francamente falando, estamos preocupados e defraudados com este investidor, muitas promessas que tinham sido feitas não estão a ser cumpridas. O que os trabalhadores reclamam é legítimo, já contactámos o director-geral, que escapou de espancamento por um triz, mas nada de especial nos dizem, daí que achamos ser conveniente pedir apoio de outras instâncias no sentido de nos ajudarem a encontrar uma saída para o assunto”, explicou o administrador distrital, Daniel Chapo.

Aprovado pelo Conselho de Ministros, em 2008, o projecto AVIAM contempla o plantio de 10 mil hectares de jatropha, bem como a construção de uma fábrica de processamento de frutas daquela planta para extracção de óleo vegetal.

“As promessas de importação da maquinaria feitas no ano passado não passaram daí, o que não deixa de ser mau sinal, visto que as pessoas continuam a trabalhar com enxadas ao invés de máquinas, como consta do desenho do projecto”, referiu a nossa fonte.

Um total de três mil famílias, que foram intimadas a abandonar as suas áreas de habitação na sequência do projecto, está há quatro anos à espera das respectivas indemnizações.

A jatropha curca, também conhecida por pinhão-manso, é nome de um grupo vastíssimo de espécies de jatrophas cultivados no mundo inteiro.

Da produção global, reza o projecto, o mercado nacional receberia uma quota de 20 porcento, enquanto 80 porcento da produção destinam-se à exportação.

•Assane Issa

Greve para produção na mina de Moma em Nampula



Uma greve geral está a paralisar a produção na exploração de areias pesadas em Moma, no norte de Moçambique, anunciou ontem (quarta-feira) a concessionária, a empresa irlandesa Kenmare Resources.

Segundo esta empresa, a greve interrompeu as negociações sobre actualização salarial, que se realizaram entre a administração e representantes dos 600 trabalhadores e que foram mediadas por elementos do governo de Maputo.

Mas, segundo a imprensa moçambicana, os trabalhadores terão rompido um esboço de acordo e entrado em greve na terça-feira, tendo apresentado um caderno reivindicativo de oito pontos, entre os quais, o direito a férias anuais e o pagamento de horas extraordinárias.

A mina foi inaugurada em 2007 mas desde o início que tem sido palco de conflitos, com os trabalhadores a exigirem melhores condições laborais.

A exploração de Moma, um investimento de cerca de 306 milhões de euros, é a principal operação da Kenmare Resources que ali extrai rutila, zircão e iluminite, minerais essenciais nas indústrias naval, aeronáutica e de tintas.

Fonte: Kenmare

Tuesday, April 26, 2011

Revisão constitucional visa reforçar hegemonia machangana

– acusa Manuel Lole, delegado político da “perdiz” em Sofala


“A Frelimo não tem capacidade de desfazer o grupo de guerrilheiros da Renamo, porque a Renamo é uma força de guerrilha”.


“A grande luta da Frelimo é de acabar com a Renamo, mas quando éramos 120 homens também nada conseguiram, em 1976”.


Beira (Canalmoz) – O delegado político provincial da Renamo em Sofala, Manuel Lole, disse, ontem, à Reportagem do Canalmoz – diário digital e Canal de Moçambique – semanário, não é verdade que a “perdiz” tenha alguma vez tido a intenção de organizar, para o domingo de Páscoa a efectivação de manifestações na cidade da Beira. A “perdiz” apenas prometeu convocar manifestações a partir de 25 de Abril, sem definir uma data específica. “O evento ainda não tem data definida”, referiu alegando que pode acontecer a qualquer momento.

Com efeito, informações antes postas a circular na imprensa diziam que a “perdiz” iria levar a efeito as manifestações no dia 24, que coincidia com o Domingo de Páscoa, festa cristã, mas não se realizaram nem naquela data nem ontem.

Nas palavras de Lole a Frelimo chegou até a criar brigadas de choque para a eventualidade de haver manifestações. De facto, segundo o delegado da Renamo, a Frelimo pegou naquela informação e desatou a distribuir catanas e machados aos respectivos secretários dos bairros, na Beira. A Frelimo espalhou a Polícia por toda a cidade, afirmou o delegado político provincial da Renamo em Sofala, Manuel Lole.


Frustrado assalto ao quartel da Renamo

Entretanto, a despeito das escaramuças da semana passada em Marínguè, envolvendo a guarda da Renamo e a FIR (VSFF Canalmoz de 25 de Abril de 2011) Lole afirmou que “foi uma tentativa frustrada de ataque à casa de Dhlakama, tida também como base da Renamo, em Marínguè”.

“A Frelimo diz que pretendia limpar a pista de aterragem de aeronaves de Marínguè, usada no passado para operações aéreas da guerrilha, mas mau grado, as forças da Renamo exerceram a legítima defesa”, afirmou Lole, para depois acrescentar que “é absurdo que queiram limpar uma pista que nunca lhes pertenceu”.

O facto ocorreu a escassos dias da visita programada do presidente Armando Guebuza ao distrito de Marínguè. “Não houve danos humanos”, garantiu.

Lole acrescentou que desde sábado foi lançado recolher obrigatório em Marínguè, o qual se inicia, diariamente, às 17 horas. “Os polícias fazem rondas, revistam os populares e alguns destes até são despojados do seu dinheiro. Temos informações de que o grupo policial que vela pelo recolher obrigatório saiu da Beira no passado sábado, em missão de reforço do contingente que opera em Marínguè. Sabemos até que alguns protagonizaram violações sexuais a mulheres”, denunciou.

Lole informa que de momento, para lidar com o assunto, Horácio Calavete, chefe de mobilização da perdiz em Sofala, se encontra no terreno.

Manue Lole afirmou, entretanto, que “a Frelimo não tem capacidade de desfazer o grupo de guerrilheiros da Renamo, porque a Renamo é uma força de guerrilha”.

“Só poderá haver negociação”.

“A solução é acolher as propostas da Renamo sobre a reintegração, no exército, de seus militares compulsivamente desmobilizados, a despartidarização do Estado, entre outras”.

A estratégia da Frelimo ao promover a exclusão dos partidos políticos nas últimas eleições visava criar condições para que nenhum partido de oposição chegasse ao poder, opina o delegado da Renamo em Sofala. Em conseqüência disso, hoje a “perdiz” tem 51 deputados, e só poderá ter um membro seu na Comissão Nacional de Eleições e igual número nas comissões distritais de eleições. Enquanto isto, para o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral não poderá contar com nenhum elemento. Significa que a Frelimo se está a organizar para supervisar sozinha as futuras eleições.

Lole, depois de denunciar o propósito da Frelimo diz que este quadro propiciará fraudes e facilitará as vitórias continuadas da Frelimo em eleições.

Lole, a propósito do que acusa tratar-se de manobras da Frelimo, disse explicitamente que a Frelimo quer acabar com a Renamo.

“A grande luta da Frelimo é de acabar com a Renamo, mas quando éramos 120 homens também nada conseguiram, em 1976”.

Explicou que “as reivindicações da Renamo com relação aos pontos exigidos para serem revistos pela Frelimo funda-se na salvaguarda da democracia”.

Lole foi mais longe ao afirmar que a Frelimo quer rever a Constituição da República para limitar os poderes do presidente da República, atribuindo-os ao primeiro-ministro. Mas tal só vai ocorrer – acusa directamente numa linguagem pública sem precedentes – porque acredita-se que o próximo candidato da Frelimo às presidenciais não será do sul do país.

“E como o mesmo não será do sul, a Frelimo está ensaiando um eventual governo com um primeiro-ministro do sul do país, onde o presidente não passará de uma figura decorativa”.

“Querem que teremos um corta-fita na figura de presidente”, sustentou.

Manuel Lole afirmou ainda que já nas forças de segurança está acontecendo o mesmo facto, onde os indivíduos do centro e norte fazem papéis secundários como serventes e cozinheiros, numa situação em que alegadamente são os menos letrados, quando os do sul ocupam posições chaves e posteriormente são enviados para o exterior onde lhes é proporcionada profissionalização.

“Isto mesmo aconteceu na Costa de Marfim. Assim, por lealdade regional, teremos um exército que defenderá uma estrutura tribal, mesmo que esta perca eleições”, pressagiou Lole, tendo afirmado que a luta da Renamo consiste em abrir caminho para a verdadeira justiça, democracia e direitos humanos, na base de igualdade propugnada pela Constituição do país. (Adelino Timóteo)

Monday, April 25, 2011

Renamo põe polícias em debandada e apreende blindado da FIR

Jovens da Frelimo foram queixar-se à Polícia de que elementos da Renamo os tinham interditado de actividades de limpeza na pista do aeródromo local e a Polícia dirigiu-se para o local num carro de assalto, blindado. Os homens da Renamo receberam os polícias a tiro, tendo os mesmos fugido em debandada, abandonando inclusivamente o blindado que ficou entretanto na posse dos guardas armados da “perdiz”. O blindado foi devolvido mais à Polícia “após de negociações”.


O Major Bhola, responsável pela força de segurança da Renamo que se entregou ao Governo há dias em Marínguè, afirmou que na base da Renamo existiam até à sua saída 510 homens equipados com diversas armas pesadas e ligeiras.


Beira (Canalmoz) – O distrito de Marínguè, na província de Sofala, viveu momentos de agitação militar na 5a e Sexta-feira últimas, na sequência de troca de tiros entre os antigos beligerantes do Acordo Geral de Paz (de um lado a Polícia da República de Moçambique, doutro lado a Renamo). Fontes do Canalmoz - Diário Digital, e do Canal de Moçambique – Semanário, afirmaram que houve um morto da parte da Polícia, mas fontes oficiais da PRM assim como do governo provincial de Sofala e distrital de Marínguè dizem que não houve nenhuma vítima humana, facto este confirmado também por uma fonte segura da Renamo.

Informações postas a circular ontem, dão conta, entretanto, de que ao longo do fim-de-semana houve troca de tiros entre a Polícia e os guardas armados da “perdiz”, do qual resultou um morto. As mesmas fontes afirmaram que a troca de tiros foi “intensa” e “obrigou alguns populares a deixarem Marínguè”. Este dado foi desmentido pelo porta-voz da PRM em Sofala, Mateus Mazibe, que disse não ter havido nenhum confronto entre as partes, muito menos vítimas mortais na Polícia. Admitiu, no entanto, que os soldados da Renamo dispararam ao todo nove tiros, em duas fases, respectivamente na quinta-feira e sexta-feira.

Uma fonte da “perdiz”, designação por que a Renamo também é conhecida, disse-nos que “houve tiroteio” mas contou-nos que “na verdade tudo começou quando elementos da Organização da Juventude Moçambicana, organização da juventude da Frelimo, deslocaram-se à pista de aterragem do aeródromo de Marínguè alegadamente a fim de procederem à limpeza da mesma e foram interceptados pelos guardas armados da Renamo que os proibiram.

A meio da pista desemboca uma picada que dá acesso à zona militarizada da Renamo, onde sempre esteve instalado o quartel general do movimento liderado por Afonso Dhlakama no tempo da Guerra Civil, e que nunca foi desactivado.

Os jovens foram queixar-se à Polícia de que elementos da Renamo os tinham interditado de actividades na pista do aeródromo e a Polícia dirigiu-se para o local num carro de assalto, blindado. Os homens da Renamo receberam os polícias que estavam no blindado a tiro, tendo os mesmos fugido em debandada, abandonando inclusivamente o blindado que ficou entretanto na posse dos guardas armados da “perdiz”.

O blindado ficou na posse dos homens armados da Renamo. Foi devolvido mais “após de negociações”.

A fonte da Renamo com que contactámos afirmou que “o que posso assegurar é que não houve vítimas humanas como se tem dito, mas esta é a verdadeira história”.

O administrador de Marínguè, Absalão Chabela, disse ontem em contacto com a nossa Reportagem que, “de facto, houve ligeiros tiroteios naqueles dias, mas Marínguè está calmo”.

“Foram os seguranças da Renamo quem começaram por disparar contra os nossos polícias. Não houve vítimas humanas”, assegurou o administrador ao Canalmoz/Canal de Moçambique.

Não conseguimos apurar o número de seguranças da Renamo que terão protagonizado os referidos disparos.

Entretanto, embora a fonte da Renamo se tenha recusado a revelar mais pormenores a respeito do assunto, soubemos que Afonso Dhlakama tem estado a mobilizar os seus homens para uma eventual confrontação com as tropas do Estado. Dados de fontes fidedignas apontam que a “perdiz” tem pelo menos trezentos seguranças armados, o que a confirmar-se é o dobro do que lhe foi permitido aquando da assinatura do Acordo Geral de Paz, há cerca de 20 anos, no âmbito do protocolo quatro do AGP.

Entretanto, o Major Bhola, responsável pela referida segurança e que se entregou ao Governo há dias em Marínguè, afirmou que na base da Renamo em Marínguè existiam até a sua saída 510 homens equipados com diversas armas pesadas e ligeiras de tipos B-21, bazookas, morteiros-60, AK-47 incluindo motores de moagem e viaturas, grupos geradores e rádios de comunicação. Revelou também ter entregue às autoridades uma granada, sete obuses de “bazooka”, três de morteiro-60 e seis de morteiro-80, afirmando-se ainda disponível a indicar esconderijos de armamento localizados a 90 quilómetros do antigo Quartel-General.

Fonte: Canalmoz por (Adelino Timóteo)

Saturday, April 23, 2011

Terminal de carvão de Nacala-à-Velha: Obras arrancam em Julho próximo




ARRANCAM em Julho próximo, no distrito de Nacala-à-Velha, em Nampula, as obras de construção da terminal de carvão mineral de Moatize extraído na província central de Tete, um empreendimento financiado pela “Vale Moçambique” na ordem de 1,6 bilião de dólares norte-americanos.

Maputo, Sexta-Feira, 22 de Abril de 2011:: Notícias
Dados apurados pelo “Notícias” junto das autoridades administrativas de Nacala-à-Velha indicam que a “Vale Moçambique” já contratou o empreiteiro, a empresa ZAGOPE, que tem a missão de, o mais tardar até Julho próximo, iniciar as obras de construção do primeiro estaleiro, de um conjunto de três que serão edificados, onde será acomodado o pessoal técnico e serviços.

Daniel Chapo, administrador de Nacala-à-Velha, disse ao “Notícias” que da parte do Governo todas as formalidades burocráticas inerentes à implantação daquele projecto já foram cumpridas.

Tal é o caso da consulta pública às populações, atribuição do título de uso e aproveitamento da terra (DUAT), acto que formaliza a concessão dos 490 hectares de terra onde será implantada a terminal de carvão de Moatize bem como o cais e outras infra-estruturas.

“Recebemos garantias do investidor que dentro em breve serão pagas as indemnizações às 30 famílias que serão movimentadas na área abrangida pelo projecto, esperando-se que aconteça o mesmo com relação às possíveis benfeitorias sociais” - referiu Chapo.

Para além da terminal e do porto-cais, o projecto de exportação do carvão de Moatize a partir de Nacala-à-Velha contempla igualmente a construção de um ramal de linha férrea numa extensão de 200 quilómetros ligando a bacia carbonífera de Moatize, passando por Malawi, até àquele distrito.

“O processo de clarificação dos solos para aferir se os mesmos estão minados ou não, pelo menos em Nacala-à-Velha, já terminou, havendo garantias de que estão na fase final os relativos ao impacto ambiental” - esclareceu a nossa fonte.

No que tange aos benefícios socioeconómicos directos, há indicações de que pelo menos duas mil pessoas terão emprego ao longo dos cinco anos de construção da terminal de carvão e infra-estruturas inerentes, número que baixará para 600 na fase de operação.

Referira-se que a “Vale Moçambique” está neste momento a explorar as bacias carboníferas de Moatize, em Tete, tidas como as maiores reservas do mundo, com cerca de 2,4 milhões de toneladas de carvão de coque e energético

Fonte: Noticias

Wednesday, April 20, 2011

Governador de Nampula veda passagem pela rua da sua casa

Em Nampula

Os cidadãos residentes na cidade de Nampula andam agastados com a atitude do governador desta província, Filismino Tocoli, por ter ordenado a colocação de cancelas humanas para eliminar o acesso que as pessoas tinham aos passeios da sua residência.

Está-se a voltar aos tempos do regime monopartidário em que o que Tocoli mandou fazer em Nampula era comum até em residências de administradores distritais.

Segundo apurou o Canalmoz, os cidadãos são impedidos de pisar e caminhar nos passeios da residência do chefe do Executivo de Nampula, uma atitude já classificada pela opinião pública como arrogância do governante. De certo não se sabe porquê da execução desta medida que aparentemente se assemelha a uma medida de segurança, mas o facto é que ela não é do agrado dos citadinos da chamada capital do norte.

Leia em http://www.canalmoz.co.mz/hoje/19254-governador-de-nampula-veda-passagem-pela-rua-da-sua-casa.html

NOTA:

Os mais velhos lembram-se que no tempo colonial nem à volta da Casa Algarve, da Ponta Vermelha ou quaisquer outros locais havia passeios vedados a quem quer que fosse, o que aconteceu no tempo de Samora e parece agora estar a voltar a acontecer. Medo? De quem? Do povo?

Fernando Gil

MACUA DE MOÇAMBIQUE

Tuesday, April 19, 2011

Ilha de Moçambique: Munícipes querem cidade mais saudável




MUNÍCIPES da Ilha de Moçambique, província de Nampula, estão empenhados na eliminação do fecalismo a céu aberto, sobretudo na orla marítima, porque reconhecem que esta prática mina os esforços de combate à pobreza urbana que assola a maioria da população daquela cidade, proclamada pela UNESCO património mundial da humanidade.

Maputo, Terça-Feira, 19 de Abril de 2011:: Notícias
O combate ao fecalismo a céu aberto é realizado de várias formas, sendo as mais notáveis a vigilância feita pelos munícipes na costa da cidade histórico-cultural, onde aquele fenómeno social se verificava frequentemente, afectando o meio ambiente.

A reportagem da delegação do “Notícias” em Nampula visitou recentemente na Ilha de Moçambique, onde, entre outras coisas, apurou que a edilidade não se poupa a esforços visando apelar os munícipes para que se empenhem em acções visando o saneamento do meio em que vivem.

Em conversa com Sualé Abacar, morador do bairro Esteu, situado na região insular do município da ilha, a nossa reportagem apurou que todos os residentes locais, organizados a nível dos respectivos quarteirões, estão de mãos dadas com a Polícia Camarária no combate ao fecalismo a céu aberto, considerado um dos factores que causa doenças diarreicas, devido ao consumo de águas contaminadas.

“Ninguém se pode considerar acima do que está regulamentado pela edilidade e todo aquele que é surpreendido a defecar na orla marítima ou nas águas do mar é imediatamente denunciado e conduzido à Polícia Camarária que, por seu turno, sujeita o infractor ao pagamento de um valor estimado em 150 meticais de multa”, disse Sualé Abacar, mostrando-se visivelmente satisfeito pelo facto de o ambiente na ilha estar a registar melhorias notáveis.

Entretanto, existem áreas da Ilha de Moçambique que ainda continuam a registar focos de resistência. Os bairros localizados na contracosta da ilha, nomeadamente Celeiro, Lithine e do Museu, são exemplo negativo desse facto, e, apurámos, tal se deve à falta de organização entre as estruturas de base.

Estêvão Manuel, técnico de Saúde e morador no bairro do Museu, explicou que ainda se assiste, à calada da noite, pessoas que vão ao mangal para defecar, mesmo sabendo das implicações para a sua saúde, bem como das sanções que se sujeitam se forem surpreendidas pela Polícia Camarária.

Correntes há que defendem a necessidade de consolidar os esforços em curso na Ilha de Moçambique, visando a eliminação do fecalismo a céu aberto, através de medidas no sentido de incrementar o número de sanitários públicos e garantia de abastecimento regular de água nos mesmos, bem como em toda a cidade.

Vasco Ribeiro, turista de nacionalidade portuguesa, que não desperdiça a oportunidade de anualmente visitar a Ilha de Moçambique para usufruir do fascínio da cidade e da cultura das gentes locais, defende também a obrigatoriedade de todas as famílias possuírem pelo menos uma latrina nas suas casas.

“Se as crianças crescerem sabendo que não devem ir à praia para defecar porque dispõem de uma casa de banho em suas casas, tenho fé no sucesso dos esforços em curso no sentido de acabar com o fecalismo nas praias. Sabido que a mudança de atitude de uma sociedade é um processo que pode levar o seu tempo, as acções de sensibilização das comunidades levadas a cabo pela edilidade devem prosseguir num ritmo forte e cada vez envolvente, em que as estruturas influentes de base devem tomar a liderança”, disse Vasco Ribeiro.


TURISMO FLORESCE
Maputo, Terça-Feira, 19 de Abril de 2011:: Notícias
A nossa reportagem efectuou uma ronda pelos pontos principais da cidade da Ilha de Moçambique e constatou que onde até meados do ano passado proliferava o fecalismo a céu aberto surgiram pequenas estâncias turísticas e de laser, onde, sobretudo, os jovens encontram o sossego merecido para preparar as suas lições e alimentar o gosto pela leitura.

Referimo-nos à zona do areal, onde pequenos operadores turísticos vendem refrigerantes e bebidas alcoólicas, além de mariscos, que são consumidos por turistas nacionais e estrangeiros debaixo das sombras das instalações construídas com base em material local.

Fátima Hussene, uma das operadoras turísticas da zona, afiançou-nos que tem enfrentado, sobretudo no final da tarde, dificuldades para satisfazer a procura de refrigerantes e bebidas alcoólicas, além de petiscos feitos com recurso a produtos marinhos.

“Nos últimos dias está tudo a correr a contento para os pequenos operadores, e a boa pescaria tem contribuído sobremaneira, porque temos adquirido também lagosta, além de outras espécies de peixe de qualidade para assar na brasa, como o bom apreciador gosta. Talvez seja por isso que algumas mulheres desempregadas têm vindo a este ponto da ilha vender produtos de artesanato, incluindo vestuário que simboliza a indumentária local, e isso diversifica a oferta para os turistas”, disse visivelmente alegre. Os grandes operadores da hotelaria e turismo jubilam com as transformações que a Ilha de Moçambique tem estado a registar nos últimos tempos, em particular com a redução substancial do fenómeno de fecalismo a céu aberto, pois o nível de procura das suas unidades hoteleiras e similares por turistas tem estado a crescer depois de um longo calvário.

No Hotel Omuhipity e residencial Escondedinho, as duas maiores daquela cidade insular, nota-se que o movimento de hóspedes de várias nacionalidades tem estado a crescer. Uma fonte da administração do Hotel Omuhipity disse que a localização da unidade, que fica na margem sul da cidade, tinha deixado de ser um marco importante para os utentes, devido ao cheiro nauseabundo que vinha do mar provocado pela acumulação de dejectos humanos.

Em relação à residencial Escondedinho, as noites dançantes voltaram a alegrar os hóspedes e, em particular, os jovens da ilha, que têm poucos locais para se entreterem, um facto que é apontado pela direcção da unidade como sendo o princípio da viragem naquilo que deve caracterizar uma cidade e em especial uma unidade hoteleira de gabarito.


MELHORAM INFRA-ESTRUTURAS
Maputo, Terça-Feira, 19 de Abril de 2011:: Notícias
A conclusão das obras de reabilitação e reconstrução de importantes infra-estruturas sociais e económicas que relançam a actividade do turismo com impacto nos níveis de qualidade de vida dos munícipes, nomeadamente a ponte que liga o continente à parte insular, construída há 44 anos, e a ponte-cais, que serve de transbordo de turistas e carga, vai catapultar o crescimento da Ilha de Moçambique.

A ponte de acesso à parte insular da ilha, uma relíquia com cerca de quatro quilómetros de cumprimento, encontrava-se em estado de degradação acentuada, tendo por isso sido condicionado o seu uso por viaturas acima de três toneladas, pois corria o risco de desabar, o que traria implicações sérias, pois dela depende o abastecimento de água potável e fornecimento de energia eléctrica à cidade.

Para salvar a infra-estrutura, o Estado desembolsou cerca de 268 milhões de meticais para financiar a execução de obras concentradas na reabilitação ou reposição dos cerca de 230 pilares e 108 vigas que suportam o tabuleiro principal da ponte, corrimões e iluminação pública, entre outras acções realizadas, que vão dar mais tempo de vida à travessia.

Em relação à ponte-cais, que apresenta uma beleza incomensurável, totalmente renovada e mantida na sua estrutura inicial, espera-se que ela venha a ser um motivo para a retomada de cruzeiros, sobretudo no longo Verão da Ilha de Moçambique.

Seguramente, as condições de transbordo dos turistas das lanchas que os vão buscar dos cruzeiros serão mais seguras, pois o cais está preparado para prestar serviços variados aos utentes, pudemos aferir.

Santos Binze, engenheiro residente da Administração Nacional de Estradas, confirmou o facto e acrescentou que se prevê grande fluxo de utentes da ponte-cais, sobretudo na travessia, através de barcos para as estâncias turísticas do lado da Chocas Mar e Cabaceiras, no distrito de Mossuril, do outro lado do Oceano Índico.

Recentemente, iniciaram trabalhos visando calçar uma rodovia na zona da contracosta da ilha, com uma extensão de cerca de 1600 metros, usando pavé, facto que vai elevar os níveis de segurança na circulação de veículos naquela cidade.

As obras fazem parte da segunda fase de reabilitação das vias de acesso da cidade, financiadas, conjuntamente, pelo Governo e seus parceiros.

Por seu turno, o director do Gabinete de Conservação da Ilha de Moçambique, Celestino Gerimula, disse que aquela cidade tem conhecido um fluxo notável de turistas, dependendo da época, mas que não tem sido possível contabilizar o seu número de forma correcta para, através dos dados estatísticos, aferir o valor encaixado pela cobrança de taxas de portagem, entre outros, a que os turistas são sujeitos.

Para melhorar os mecanismos de contagem e fazer com que parte dos fundos pagos pelos turistas seja aplicada a favor de iniciativas conducentes à conservação do acervo da ilha, está em construção o balcão do turista, que vai assegurar a este o serviço necessário.

APOSTA NO INVESTIMENTO
Maputo, Terça-Feira, 19 de Abril de 2011:: Notícias
O Edil da Ilha de Moçambique, Alfredo Matata, disse à nossa reportagem que o sector privado manifestou sempre a vontade de investir em diferentes frentes, como seja hotelaria e turismo, serviços e infra-estruturas, mas que tal facto estava condicionado ao melhoramento das condições de saneamento do meio, que é da responsabilidade da edilidade.

“Fizemos o que nos cabe desde a investidura dos órgãos autárquicos, há dois anos, e nesse capítulo de sensibilização dos munícipes sobre as boas práticas de saúde, vamos prosseguir, porque os problemas de índole social são ultrapassados com tempo. Mas importa referir que estamos agora a correr atrás do prejuízo, ou seja a atrair investidores que sempre estiveram interessados em fazer algo em prol da ilha”, disse Matata.

A edilidade está, neste momento, empenhada na preparação do trabalho de levantamento que vai aferir quantas famílias carecem de latrinas melhoradas, acção que se enquadra nos esforços visando travar o possível retorno do fecalismo a céu aberto em escala.

“O abastecimento de água potável vai melhorar a partir dos finais do presente ano, quando arrancar o processo de reabilitação do sistema que garante água à cidade, e já manifestámos junto do Governo central o nosso apreço em relação à necessidade das obras arrancarem com maior brevidade visando salvaguardar interesses de saúde pública”, afirmou o edil da Ilha de Moçambique.

Em relação às vias de acesso, Alfredo Matata disse que depois de concluída a segunda fase de colocação de pavé na zona da contracosta, vai arrancar a reabilitação da estrada principal da Ilha de Moçambique. Explicou que esta empreitada foi propositadamente deixada para a terceira e última fase, para dar tempo à mobilização de fundos por parte dos parceiros em colaboração com o Governo.

O primeiro edifício dos Correios de Moçambique, actualmente explorado pela empresa Telecomunicações de Moçambique, beneficiou de obras que foram concluídas recentemente por uma empresa de construção civil portuguesa. O edifício, construído há mais de 100 anos, estava a ruir gradualmente, por falta de conservação, e o seu estado actual não só dignifica os ilhéus como atrai curiosos idos de vários pontos do mundo.

•Carlos Tembe

PORTO DE NACALA “ROUBA” NEGÓCIO DA CONGÉNERE DA BEIRA

No escoamento de equipamento para as minas de Moatize

A companhia carbonífera de Moatize, a Vale Moçambique, preferiu usar o Porto de Nacala, na província de Nampula, para escoar o equipamento destinado àquele empreendimento de carvão mineral localizado na província de Tete, no centro de Moçambique, preterindo, desta feita, o Porto da Beira, próximo daquela região carbonífera.

A opção pelo Porto de Nacala, apesar de haver outras interpretações, prende-se com a dragagem do da Beira, devido aos graves problemas de assoreamento no canal de acesso àquela infra-estrutura, a qual não permite a atracagem de navios de grande calado.

O Porto de Nacala, tido como o de águas mais profundas da costa oriental africana, tem condições para receber, a qualquer período do dia, embarcações de todo o tipo de calado, facto que o levou a ser preferido pela companhia carbonífera, prestes a iniciar com a exploração do carvão mineral dos seus jazigos de Moatize.

É neste contexto que o primeiro navio transportando equipamento diverso para Moatize deverá atracar no Porto de Nacala ainda esta semana.

O director executivo do Porto de Nacala, Agostinho Langa, é citado a dizer que o navio é de grandes dimensões, não podendo, por isso, ancorar no da Beira, pelas razões acima indicadas.

Langa acrescentou que a opção da Vale Moçambique pelo Porto de Nacala demonstra, inequivocamente, as condições naturais de navegabilidade que caracterizam este empreendimento, que constitui uma alavanca para, no futuro, continuar a receber mais navios com grande capacidade de transporte.

Nacala dista cerca de mil quilómetros da vila carbonífera de Moatize, na província de Tete, sendo que a carga a chegar brevemente será transportada por via ferroviária até Malawi. Daqui será baldeada para viaturas rumando a Moatize, num percurso relativamente curto.

Importa referir que os custos pela utilização do Corredor de Nacala serão elevados comparativamente aos que resultariam via Beira. Contudo, as condições de transporte e a necessidade de colocar o equipamento a tempo em Moatize ditaram a escolha de Nacala.

O Porto de Nacala e a respectiva linha férrea, que estabelece a ligação ao Malawi, estão integrados no Corredor de Nacala, há seis anos gerido pelo Corredor de Desenvolvimento do Norte (CDN).

A Vale Moçambique tornou-se, recentemente, accionista maioritária do consórcio, em substituição do Grupo Insitec.

Igualmente fazem parte da estrutura accionista do CDN outras empresas nacionais.

No entanto, a escolha que a Vale fez não significa que esteja a “puxar” os ganhos para o empreendimento onde ela é maioritária, em detrimento daquele em que, aparentemente, nem um centavo tem que a torne sócia.

(Colaboração de Vasco da Gama)

WAMPHULA FAX – 19.04.2011

Monday, April 18, 2011

Businesses, schools, roads remain closed in storm's aftermath



Raleigh, N.C. — Schools, universities and government offices were closed across central North Carolina Monday as the cleanup continues from a swarm of tornadoes that swept the region Saturday afternoon.

Shaw University in Raleigh has suspended classes for the duration of the spring semester due to severe damage to numerous buildings in and around campus. Athletics will continue as scheduled.

St. Augustine's College, 1315 Oakwood Ave. in Raleigh, will be closed Monday. Classes are expected to resume Tuesday. The cafeteria will operate on a holiday schedule and the library will be open.

Five schools in Wake County will be closed Monday due to storm damage: Harris Creek Elementary, Moore Square Middle, Holly Grove Elementary, Holly Grove Middle and Holly Springs Elementary.

The state headquarters for the Division of Motor Vehicles, 1100 New Bern Ave. in Raleigh, will be closed Monday due to roof and structural damage caused by the storm, a DMV spokeswoman said. The building is still without power. DMV employees were asked to stay home from work.

Holly Springs town offices were without power late Sunday and will be closed Monday.

Greene County schools will be closed Monday. A tornado demolished Greene County Middle School Saturday and school officials have not commented on what they will do to accommodate the school's 600 students.

Wake Technical Community College canceled classes at the Adult Education Center and its annex for Monday due to a power outage. All other Wake Tech campuses will have classes as usual.

Schools in the Union District of Sampson County will be closed Monday, a school district spokeswoman said. Schools in the Hobbton, Midway and Lakewood districts will open on a two-hour delay.

Sampson County Community College will be closed as well.

Harnett and Cumberland County schools will operate on a two-hour delay Monday, officials said Sunday. Pine Forest High School and Ben Martin Elementary School in Cumberland County will be closed. Employees should report as usual, a school spokeswoman said Sunday. Pine Forest staff will meet at the county's Educational Resource Center at 10 a.m. and Ben Martin staff at 11:30 a.m.

Fort Bragg, including Fort Bragg schools, will operate on a two-hour delay for all Army employees, except adverse weather personnel.

União Europeia pode banir companhias aéreas moçambicanas



Segunda, 18 Abril 2011 00:00 Redacção .

União Europeia pode banir companhias aéreas moçambicanas LAM e Nextur podem ser colocadas na lista negra do continente velho
Amanhã, os ministros dos transportes da União Europeia encontram-se em Bruxelas para tomarem a decisão que será comunicada a Moçambique na quarta-feira. Três cenários colocam-se: primeiro, entrada de Moçambique na lista negra; segundo, banimento das companhias nacionais; e, terceiro, renovação da confiança. Os ministros dos transportes da União Europeia terão, amanhã, em Bruxelas, um encontro que poderá decidir o banimento das companhias moçambicanas no espaço aéreo europeu, concretamente os voos Maputo-Lisboa, iniciados no primeiro dia deste mês. Esta decisão, que será comunicada no dia 20, deve-se à falta de cumprimento de requisitos de segurança.
No dia 6 deste mês, Moçambique foi chamado a Bruxelas para se explicar. A delegação foi chefiada pela vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Ribeiro, e integrava o director-geral do Instituto da Aviação Civil, Alberto Mabjaia, que confirmou a ida a Bruxelas, aguardando-se neste momento a comunicação na quarta-feira.
Esperam-se três cenários desse encontro de Bruxelas. O primeiro pode implicar a colocação de Moçambique na lista negra; o segundo pode consistir no banimento das companhias moçambicanas; e o terceiro pode passar por uma renovação de confiança.
Em contacto telefónico com o jornal “O País”, o ministro dos Transportes e Comunicação, Paulo Zucula, disse que este problema tem que ver com a união Europeia e não com a Organização internacional de Aviação Civil (ICAO), esta que, segundo Zucula, tem feito vistoria regular às companhias moçambicanas. Uma foi feita em 2009 e outra em 2010, tendo, esta última, detectado irregularidades e dado prazo, até Setembro de 2011, para a sua regularização.
Quando no dia 6 deste mês o governo moçambicano foi notificado pela União Europeia, através do Instituto de Aviação Civil, foi questionado sobre o relatório da ICAO, e, estranhamente, como diz o Ministro dos Transportes, falou-se da LAM e Nextur, e não sobre as outras que operam no país. Esta notificação surge pouco depois de Moçambique e União Europeia terem chegado a um acordo para a utilização dos espaços aéreos europeu e moçambicano.
Nesta batalha, refira-se, Moçambique conta com o apoio de Portugal, país que representou a União Europeia nas negociações para a utilização daquele espaço. No entanto, basta que um país vote contra, para que a decisão seja negativa. A França, que já tinha assumido protagonismo na opção de banimento da LAM ,volta, neste processo, a desempenhar o papel principal para a suspensão das companhias moçambicanas.
Fonte Jornal O País

Sunday, April 17, 2011

Africa: Why presidents' sons are Africa's new crop of pariahs (opinion)

The East African (Kenya), by Christine Mungai / Monday, 11 April 2011

Nairobi (Kenya) -Recent upheavals in North Africa have created a new pariah on the African continent: The Son of an African Dictator.
Africa: AU absent from Libya meeting in London

In both Tunisia and Egypt, one of the major grievances of the population was the attempt by the long serving leaders to position their sons to take over leadership after them.

In the case of Egypt, there had been widespread speculation that Hosni Mubarak had been grooming his second son Gamal to succeed him.

The ouster of Tunisia's Zine Ben Ali dashed the hopes of his son-in-law Sakhr el-Matri taking over the mantle.

In the face of ongoing airstrikes against Libya, Saif al-Islam Gaddafi remains one of his father's right hand men and an online video released on February 28 shows Saif appearing to spur on a crowd of followers to protect his father's regime and promising weapons to them, while brandishing a G36 assault rifle.

In 2008, Saif was awarded a PhD from the London School of Economics whose title, The role of civil society in the democratisation of global governance institutions: from 'soft power' to collective decision-making?, is now ironic, considering the current events in Libya.

Here in East Africa, speculation is rife that 36-year old Lt-Col Muhoozi Kainerugaba, son of President Yoweri Museveni, has joined the growing list of African "First Sons" being groomed for succession following his meteoric rise through the army ranks.

According to Angelo Izama, a Uganda expert at Stanford University, Kainerugaba's succession is inevitable because potential challengers have either been tainted by scandals or marginalised by Museveni.

Gamal, El-Matri and Saif had hoped to join the club of sons who have succeeded their fathers, whose ranks include Togolese President Faure Gnassingbé, son of Gnassingbé Eyadéma, who at his death was the longest serving ruler in Africa.

When Eyadéma died on February 5, 2005, his son Gnassingbé -- propped up by the army -- was immediately installed as president.

Doubts regarding the constitutional legitimacy of the succession led to strong regional pressure against Gnassingbé, leading to his resignation.

He then won a controversial presidential election in April that year and was sworn in as president again.

Gabonese President Ali Bongo Ondimba also benefitted from his father's (Omar Bongo) grooming and eventually took over leadership of the country, following Bongo's death in June 2009.

Bongo had ruled Gabon for 42 years, making him the world's longest serving non-monarch ruler.

Both Gnassingbé and Ali Bongo had served as ministers in their fathers' respective governments, before succeeding them.

One current minister whose lavish lifestyle has been the source of controversy is 39 year-old Teodoro Nguema Obiang, son of long serving President Teodoro Obiang Nguema Mbasogo of Equatorial Guinea.

Teodorin, as he is known, is the minister for agriculture and forestry in his father's government, though it appears that he spends little time at home, instead shuttling between South Africa, France and the US.

A legal battle in South Africa in 2006 cast a spotlight on Teodorin's wealth and extravagance.

Although he has homes in Los Angeles, Buenos Aires and Paris, according to reports, Teodorin descended on Cape Town in 2004 and in the course of a weekend spent nearly $1.7 million on two Bentleys -- an Arnage T and a Mulliner -- and a Lamborghini Murcielago as well as two luxury houses worth $6 million.

Teodorin also bought a 15,000 sq ft mansion worth $35 million in the luxurious Florida suburb of Malibu, US, with eight bathrooms, a pool and several tennis courts.

The 16-acre estate includes a designer golf course and sprawling gardens speckled with fountains, despite the fact that his official salary is only about $6,700.

A $3 billion annual oil revenue gives Equatorial Guinea's 520,000 citizens the second highest per capita income in the world at about $42,000, but this hardly trickles down to ordinary citizens.

The country is ranked at the bottom of the United Nations' Human Development Index, measuring quality of life.

According to corruption watchdog Global Witness, in 2009, Teodorin commissioned a luxury super yacht costing $380 million, making it the world's second most expensive yacht after the $1.2 billion worth "Eclipse" owned by Russian tycoon Roman Abramovich.

In 2006 Obiang Jr. justified his wealth in a sworn affidavit to a South African court questioning his ownership of luxury mansions and cars.

He said officials in his country were allowed to join with foreign companies bidding for government contracts and this means "a Cabinet minister ends up with a sizable part of the contract price in his bank account."

In a similar vein, government contracts of a dubious nature have also catapulted President Jacob Zuma's son, Duduzane, into the ranks of South Africa's richest.

Apparently eager to gain political connections with his father, companies which list him as a director have secured stakes in controversial business contracts worth billions of rands.

The 28-year-old businessman, who is set to become one of the country's youngest billionaires, has repeatedly criticised the media for exposing his lucrative deals, arguing that people with a political agenda wanted to get to his father through him.

South African newspaper The Sunday Times reported that Duduzane and his business partner, Rajesh Gupta, were directors and shareholders in a R500-billion ($) deal with China Railway Construction Corporation, placing them at the forefront to cash in on the government's rail project, an estimated 2,200km highspeed train link between Johannesburg and Durban, Cape Town and Musina.

One project that seems likely to fail, however, is that of Senegalese President Abdoulaye Wade grooming his son Karim to succeed him.

Karim's appointment as Minister for Energy in October 2010 is fuelling speculation that if the 85-year-old president wins the next election, he could simply hand over power to Karim before the term's expiry on account of his age, in the manner that President Léopold Sedar Senghor did with his successor Abdou Diouf.

However, Karim's lack of political experience and his average academic achievements, coupled with his defeat in Dakar's mayoral election in 2009, are seriously jeopardising his chances. The 42-year old also returned to the country in 2002 after a long absence.

Interestingly, the harshest of the criticism from the public is the fact that Karim, like his French mother, neither speaks a word of the national language - Wolof - nor does he seem to have plans to wed a Senegalese woman in a country where virtually all the first ladies have been foreigners.

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Source: The East African (Kenya), by Christine Mungai
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Friday, April 15, 2011

Governador de Nampula ‘limpa a casa’ para receber Guebuza

O lixo e os buracos nas vias da capital provincial também estão a ser tratados de outra forma, “para enganar o chefe de Estado”


Nampula (Canalmoz) – Como é habitual por estas alturas do ano, o chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, lança-se na propalada “presidência aberta” e “inclusiva”, como tal, as províncias, através dos seus governos, vão se preparando, à sua maneira, para a recepção do Presidente da República. Prevê-se, para o final deste mês de Abril, a deslocação de Guebuza a Nampula. Com efeito, medidas já começaram a ser tomadas para reduzir as ‘palmatoadas’ que o Executivo de Filismino Tocoli possa levar do seu chefe.

No ano passado, 2010, na província de Nampula, Armando Guebuza visitou sucessivamente os distritos de Eráti, Lalaua, Moma, Mogincual e a cidade de Nampula. No seu decurso, Guebuza não gostou de ouvir como é feita a gestão do Fundo de Desenvolvimento Distrital, FDD, antes designado por Fundo de Investimento de Iniciativas Locais, FIIL, mais uma das tais mudanças cosméticas de nome mas que só confunde os cidadãos e disfarça apenas os abusos que geralmente persistem com os dinheiros do erário público.

Os cidadãos denunciaram em larga medida, com a excepção do distrito de Lalaua, esquemas comissários dos administradores distritais para proveitos pessoais de dinheiro do FDD. Por exemplo, no distrito de Moma, onde o administrador Daniel Ramos (que cessou funções esta semana), os cidadãos até chegaram a provar ao chefe de Estado a gestão danosa daquele ex-governante.

Em conferência de imprensa, Guebuza dizia que investigações seriam levadas a cabo para apurar a veracidade dos factos, mas até ao fecho da presente edição não se havia falado ainda de investigação alguma no sentido de apurar se Daniel Ramos fazia ou não das suas com os fundos do erário público. Continua tudo no segredo dos deuses provando-se pelo menos até aqui que o que Guebuza diz não se escreve…

De acordo com fontes do Canalmoz bem posicionadas, no Governo da província de Nampula “o chefe de Estado tinha ordenado a cessação de funções do administrador Ramos, mas o governador Tocoli fez ouvidos de mercador”.

Segundo as fontes que nos reportaram o que se passou nos bastidores, “Tocoli deu uma oportunidade ao seu afilhado”, mas isso não era do agrado dos residentes de Moma. Estes permaneciam nervosos tendo em conta que no ano passado cidadãos percorreram mais de cem quilómetros até ao posto administrativo de Larde, onde Guebuza proferia um comício popular, para denunciar as desfeitas do “camarada” Ramos.

Agora, desde a segunda quinzena de Março, isto é nos últimos trinta dias, o Executivo provincial de Nampula, com Tocoli a liderar, vem-se desdobrando para ‘limpar a casa’ sendo a intenção criar boa impressão ao chefe de Estado na sua visita em breve, “sob risco de [Ticoli] perder o posto de governador de Nampula”, acreditam as fontes em que nos baseamos, que preferiam o anonimato por temerem represálias, facto corrente, aliás, nesta dita democracia moçambicana em que continua a persistir o medo e a ‘política da rolha’.


As mexidas nos governos distritais

Para evitar levar desaforos para casa, Tocoli fez algumas mexidas a nível dos governos distritais. Daniel Ramos já não é administrador de Moma. Para o seu lugar, foi movimentado o jovem Araújo Chale que desempenhava as mesmas funções no distrito de Lalaua (que foi muito bem falado no contexto da gestão da coisa pública, aquando da visita de Guebuza no ano passado). Para Lalaua, uma nova cara nas hostes governativas foi elevada. Trata-se de João da Silva Ncaca, que até a data desempenhava as funções de director da Escola Secundária de Namicopo, arredores da cidade de Nampula. Esteve nas suas últimas funções poucos meses depois de ter desempenhado as mesmas funções na Escola Secundária de Nampula. Agora é administrador de Lalaua.

Note-se que nomeação dos administradores distritais é feita pela ministra da Administração Estatal, sob proposta do respectivo governador da província.


Porquê Ncaca para Lalaua?

A Escola Secundária de Nampula congrega um grosso número de estudantes secundários a nível da chamada capital do norte, e durante as últimas eleições gerais e primeiras provinciais aquela escola “teve expressão e peso no trabalho político que conduziu à vitória da Frelimo”, segundo nos opinaram.

A medida representa um agradecimento ao apoio dado pelo “camarada” Ncaca ao partido Frelimo, pois mobilizou estudantes a aderirem às urnas para que a Frelimo manobrasse os resultados, segundo já acusou a oposição moçambicana. Enquanto director da Escola Secundária de Nampula, João Ncaca desempenhava comulativamente funções na Comissão Provincial de Eleições no último mandato daquele órgão.


O que faz a edilidade?

Não só Tocoli está “aquecido” com a vinda do chefe de Estado, mas também o economista Castro Namuaca não “pega sono” com tranquilidade. A cidade está a viver momentos irreconhecíveis na recolha de lixo. Já se recolhe lixo até às doze horas, com o sol ardente que tem caracterizado nos últimos tempos a cidade das “muthianas oreras”.

Não é só o lixo que está a ser bem tratado. Há melhoramentos nas vias da urbe. Estão ser feitos às pressas como nunca se viu. Ironicamente aqui se pode dizer que as avenidas não têm buracos pois são os buracos que têm ‘avenidas’ entre si. Há mais buracos que estrada. Mas como vem aí Guebuza a azáfama é grande para fazer crer que o serviço que as instituições públicas deviam fazer em prole do cidadão está a ser feito todos dias a preceito. Nada mais falso. Mas pelo menos estão a encher de saibro e a opinião pública até já goza dizendo que ao menos de vez em quando têm os “camaradas” preocupados em prestar serviços aos cidadãos. “Aldrabados mas é melhor que nada”. (Aunício da Silva)


DestaquesEstabilidade económica de Moçambique é falsa
Quem pega na vassoura para varrer este lixo?
Será a investigação social neutra relativamente ao conflito social?


.© Canalmoz 2010 .

Monday, April 11, 2011

O DECLÍNIO DOS FARAÓS AFRICANOS



O fim dos Faraós Africanos já chegou. Entretanto ainda faltam muitos que se prendem no poder a tudo custo usando uma máscara da democracia.Na maioria dos líderes Africanos apenas se mantêm calados e continuando apoiar as estruturas faraónicas espalhados pelo todo continente. Este sistema, dá vergonha aos Africanos que sabem que o continente podia sim viver em democracia. O Faraó Angolano (José Eduardo dos Santos) fez-de done e solo proprietário de Angola e com ele ninguem fala. O Faraó Zimbabweano já está catuco e ainda quer se prender ao cavalo. O da libia, clama ser o mais querido do povo líbio. Noutros ´pontos da Africa os Faraós ja se mudam mas os seus partidos se prendem e se acham donos dos países. Esse é o caso de Moçambique e Africa do Sul onde ja realizam eleições mas os seus partidos se prende ao poder em nome do povo mesmo quando o povo não os quer. Roubam eleições, fazem tudo oque é necessario para se manter no poder. A Frelimo por exemplo já conseguiu controlar e manipular a recente onda de intelectuais, cujos todos agora acreditam que a Frelimo é o dono no país. È triste, mas muito triste mesmo. A pergunta é :Até quando vão governar? Levarão Angola e Zinmbabwe com eles? Parece que sim. Acredita-se que o José Eduardo dos Santos de Angoa e Robert Mugabe do Zimbabwe já falaram com Deus e eles levarão os seus países e seus povos com eles. O Kadafi ja está preparando um naviuo para levar todo país da Líbia consigo, para Venezuela , sei lá aonde.

Mas porque? Será que eles não estão a ver a globalização? será que têm medo o poder do povo? Aí está o Laurent Gbagbo! Só hoje aceitou que ele não é a pessoa indicada para governar o povo de costa de Marfim, alias deposi de tanta luta tanta gente morrer. Os Faraós Africanos não se contentam com o que têm, querem tudo, roubar tudo. Roubam ao campones que não tem, e roubam a dignidade dop povo atravez de fraudes esuas atitudes de resistencia de mudar.

Os Faraós Afriacnos são infieis ao seus povos.

Ivory Coast's Laurent Gbagbo arrested




Ivory Coast leader Laurent Gbagbo has been detained, after being snatched from his besieged residence in the country's main city, Abidjan.

News that he was being held was broken by a Gbagbo aide and confirmed by France's ambassador and forces loyal to his rival Alassane Ouattara.

French tanks earlier advanced on the presidential residence in Abidjan.

Mr Gbagbo has been refusing to cede power to Mr Ouattara after losing November's presidential election.

There were conflicting accounts about how Mr Gbagbo had been captured, with France's ambassador saying he had been taken by troops loyal to Mr Ouattara.

A spokesman for Mr Ouattara told Reuters that Mr Gbagbo had been taken to the city's Golf Hotel, where Mr Ouattara himself has been staying.

UN peacekeepers have accused Gbabgo forces of endangering the civilian population, and had asked French troops in Ivory Coast to act against the defiant leader's heavy weapons.

Source: BBC World News

Thursday, April 7, 2011

Vale vai instalar fábrica de fertilizantes no distrito de Nacala-a-Velha

Quarta, 06 Abril 2011 00:00 Redacção .

Vale vai instalar fábrica de fertilizantes no distrito de Nacala-a-Velha
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A concretização do desiderato é fruto de um investimento na ordem de três milhões de dólares norte-americanos que a companhia brasileira está a fazer

A vila de Nacala-a-Velha, distrito do mesmo nome, na província de Nampula, vai dispor, a breve trecho, de uma fábrica de fertilizantes para abastecer o mercado tanto nacional como estrangeiro. A concretização do desiderato é fruto de um investimento na ordem de três milhões de dólares norte-americanos que a companhia brasileira está a fazer. Dados disponíveis indicam que o expediente para a viabilização do projecto está numa fase adiantada e que a consulta comunitária para a cedência de uma área de 700 hectares a serem ocupados pelo projecto está agendada para próxima semana, e tudo leva a crer que o espaço será brevemente entregue à Vale. De acordo a AIM, o estágio do expediente e a intenção do proprietário mereceram apreciação do governo provincial de Nampula, que solicitou, para a sua sexta sessão ordinária, a apresentação do projecto. Durante a apresentação do mesmo, os membros do governo foram informados do que será a fábrica de fertilizantes em Nacala-a-Velha, bem como dos trabalhos em curso na área onde se encontra a mina de fosfato, matéria-prima básica para a produção dos fertilizantes. A porta-voz do governo de Nampula, Páscoa Azevedo, disse à imprensa que se auguram melhores dias para os distritos de Nacala-a-Velha e Monapo, neste último onde está o jazigo de fosfato. A fonte indicou que a Vale está muito interessada na viabilização do projecto, tanto que já está a trabalhar com os governos central, provincial e distrital, no sentido de pôr esta iniciativa em marcha. “Não é um projecto qualquer, por isso, merece todo apoio e acompanhamento das autoridades governamentais, porque a instalação da fábrica em Nacala-a-Velha significará um grande impulso ao desenvolvimento da região”, disse Azevedo. Por seu turno, Daniel Chapo, administrador do distrito de Nacala-a-Velha, disse que a região está preparada para receber qualquer tipo de investimento, pois está consciente dos benefícios que o mesmo vai gerar na região.

«Jornal O País»

Monday, April 4, 2011

Construção do Aeroporto de Nacala arranca este mês



Segunda, 04 Abril 2011 00:00 Nelson Belarmino . TRANSLATE

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Construção do Aeroporto de Nacala arranca este mês A garantia foi dada, quinta-feira última, pelo gerente de produção da empresa brasileira Odebrecht, encarregue de executar as obras
Volvido cerca de um ano depois do lançamento da primeira pedra para a transformação da base aérea de Nacala em aeroporto internacional, finalmente, as obras vão arrancar nos finais deste mês ou princípios do próximo. A garantia foi dada, quinta-feira última, pelo gerente de produção da empresa brasileira Odebrecht, encarregue de executar as obras. Luís Manuel deu esta garantia durante a visita de trabalho que a vice-ministra dos transportes e comunicações, Manuela Ribeiro, efectuou aos escritórios daquela empresa em Nacala, com o objectivo de se inteirar do real estágio desta empreitada.
No local, a governante deu a conhecer que o silêncio e a aparente ausência de actividade tendente à construção do aeroporto, desde o lançamento da primeira pedra, em Maio do ano passado, já estava a deixar o governo preocupado, daí a razão da sua visita. O gerente de produção da Odebrecht, mais do que explicar, mostrou à vice-ministra o que já foi mobilizado para esta obra, desde os escritórios administrativos que funcionam num estabelecimento turístico naquele ponto do país até às obras para a montagem do estaleiro, num terreno próximo à base aérea, local que será transformado em aeroporto internacional.
Em relação ao cronograma de actividade, Luís Manuel explicou que estava previsto que as obras de engenharia para a construção do aeroporto iniciassem em Junho deste ano, mas serão antecipadas para finais deste mês ou princípios do próximo, e o aeroporto estará pronto até Janeiro de 2013.
Questionado sobre o aparente atraso do arranque das obras, tendo em conta que a primeira pedra foi lançada em Maio do ano passado, a fonte falou de trabalhos relacionados com aspectos técnicos do projecto, os quais estavam a ser discutidos com a empresa aeroportos de Moçambique, para além de outros de carácter administrativo.
A fonte não desmentiu nem confirmou as informações segundo as quais o atraso estaria relacionado com a não disponibilização de fundos pelo banco brasileiro que assegurou o financiamento desta empreitada.

Fonte: O país

Friday, April 1, 2011

Concluída ponte sobre rio Moculumba em Memba




Já há travessia com segurança entre os postos administrativos de Mazua e Lúrio, no distrito de Memba, província de Nampula, depois da conclusão e entrega das obras da ponte sobre o rio Moculumba, na ER 705, que tinha sido destruída pelos guerrilheiros da Renamo, durante o conflito armado, cuja reconstrução custou aos cofres do Estado cerca de 50 milhões de meticais.

Maputo, Sexta-Feira, 1 de Abril de 2011:: Notícias
A infra-estrutura cuja construção conheceu alguns momentos conturbados, porque o dono da obra, o Estado, não concordava com algumas imperfeições que se apresentavam no processo de edificação, foi recentemente visitada pelo Ministro das Obras Públicas e Habitação, Cadmiel Muthemba, que considerou de um meio que veio aliviar o sofrimento das populações na sua circulação para os dois pontos do distrito de Memba, particularmente na época chuvosa.

Com 238 metros de comprimento e quatro e meio de largura, a ponte tem 37 pilares com uma profundidade de 18 metros, tendo a sua construção registado um atraso por dificuldades do empreiteiro na importação de alguns materiais, principalmente juntas de dilatação, adquiridos na vizinha África do Sul, segundo justificou Palmiro Mavila, delegado provincial da Administração Nacional de Estradas (ANE), que sublinhou que a estrutura da ponte foi feita para um tempo de vida de 100 anos.

Alguns residentes e utilizadores da ponte que durante décadas se viram privados do seu uso, arriscando nalgumas ocasiões a sua própria vida quando pretendiam ligar os dois pontos do distrito, mostraram a sua enorme satisfação e alívio, como é o caso do cidadão Florêncio Munaucha, que vive em Mazua, mas que tem sua actividade do outro lado da margem do rio Moculumba, em Chipene.

“Tínhamos muitas dificuldades para transitar para o outro lado, como pode ver as correntes das águas neste tempo são violentas e tentar atravessar é arriscar a própria vida, para além dos crocodilos que já fizeram igualmente vítimas humanas. Por isso, agradecemos o esforço do Governo por ter reconstruído esta ponte”, sublinhou Florêncio Munaucha que manifestou a sua satisfação pela conclusão da obra.

Caetano Paulino é um jovem que acabava de fazer a travessia da ponte sobre o rio Moculumba e afirmou estar satisfeito por fazê-lo diariamente sem nenhum perigo, como acontecia anteriormente.

Na sua recente viagem à província de Nampula, o ministro das Obras Públicas e Habitação do nosso país, visitou igualmente as obras de construção da duas pontes sobre o rio Milhana que liga o posto administrativo do mesmo nome ao de Muite, no distrito de Mecubúri, na província de Nampula, cuja destruição não permite a ligação rodoviária entre estes dois pontos.

O empreiteiro das obras, Faizal Salé, disse que os custos iniciais de 16 milhões 700 mil meticais para as obras terão que ser revistos em consequência da subida de preços dos materiais no mercado local, nomeadamente cimento e ferro, com o risco de não cumprir com os prazos de entrega que está previsto para o próximo mês de Junho.

O chefe do posto administrativo de Milhana, Jaime Sauja, disse esperar que depois da conclusão das obras das duas pontes, venha assistir-se a um movimento desusado de pessoas e bens entre a cidade de Nampula, Milhana e Muite, situação que vai incrementar o processo de comercialização agrícola na região.

CARLOS QUEIROZ VAI ASSUMIR COMANDO DOS “MAMBAS



Em substituição de Mart Nooij

É já um facto consumado.

Carlos Queiroz, técnico lusomoçambicano de futebol, que no campeonato mundial da modalidade realizado na África do Sul, dirigiu a selecção nacional de Portugal, é aguardado amanhã na capital do país para assumir a liderança técnica dos “Mambas”.

O credenciado técnico, que é natural de Nampula e conta, no seu palmarés, com dois títulos mundiais de futebol do escalão sub-21, vem substituir o seu homólogo holandês Mart Nooij, afastado das rédeas da selecção de Moçambique, na sequência da humilhante derrota (de 0-2) sofrida no passado domingo, em pleno Estádio da Machava, em Maputo, frente à congénere da Zâmbia, e que terá comprometido seriamente a nossa qualificação para a fase final da próxima edição do CAN.

O técnico holandês, que havia renovado o seu vínculo contratual à revelia da Federação Moçambicana de Futebol, por não desfrutar das boas graças do respectivo presidente, Feizal Sidat, vê, assim, interrompida abrupta e ingloriamente o seu longo reinado à frente dos “Mambas”.

No contacto telefónico estabelecido com o Wamphula Fax, Carlos Queiroz confirmou o pré-acordo firmado com a Federação Moçambicana de Futebol, na pessoa do seu presidente, conquanto tenha declinado revelar o montante que irá auferir durante os dois anos de c o n t r a t o . Mas , mostrou-se extremamente encantado por esta oportunidade de poder trabalhar na terra que o viu nascer e prometeu-nos mais detalhes acerca das áreas em que irá actuar, que incluem a formação.

Refira-se que Carlos Queiroz ganhou o recurso interposto ao Tribunal Arbitral do Desporto em relação ao castigo de seis meses imposto pela Autoridade Antidopagem de Portugal, sob a alegação de que o exseleccionador de Portugal, perturbara uma acção de controlo anti-doping efectuado num estágio para o Mundial de África do Sul.

WAMPHULA FAX – 01.04.2011