BLOG DEDICADO À PROVINCIA DE NAMPULA- CONTRIBUINDO PARA UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA EM MOCAMBIQUE

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Sunday, September 26, 2010

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Real Insurance, uma seguradora que conta com um capital inicial de 1.4 milhão de dólares americanos

Foi lançada ontem, em Maputo, uma nova companhia de seguros denominada Real Insurance, uma seguradora que conta com um capital inicial de 1.4 milhão de dólares americanos, dividido entre estrangeiros e nacionais. A companhia vai actuar na garantia de todo o tipo de bens e serviços, excepto no que se refere ao seguro de vida.
Os produtos oferecidos pela Real Insurance ao mercado moçambicano estão agrupados em duas categorias, nomeadamente, Real Negócios, para as empresas, tratando-se de um grupo de clientes que têm necessidades inerentes a seguros complexos e com maiores orçamentos que são assegurados contra a perda de património, riscos legais e laborais. A Real Singular oferece serviços ao segmento do mercado individual ou doméstico, nomeadamente, clientes com um orçamento relativamente baixo, cobrindo, entre outros, o seguro de viaturas, acidentes pessoais e riscos domésticos.

“Temos muito tempo de actividade em África na área de serviços de seguros de bens. São 100 anos de experiência que nos importa trazer a Moçambique nas nossas operações.

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Governo de Nampula lança hoje o seu plano estratégico

iniciativa tem em vista a atracção de investimento entre nacionais e estrangeiros

O governo da província de Nampula, lança hoje o seu Plano Estratégico Nampula 2020, e a Feira económica que tem vista lançar as potencialidades que aquele ponto do pais dispõe. A iniciativa tem em vista a atracção de investimento entre nacionais e estrangeiros que possam contribuir para o desenvolvimento PIB e a consequente melhoria de vida das populações nampulenses. A conferência foi antecedida de abertura duma feira, na tarde de ontem pelo Primeiro-ministro, Aires Aly, onde estão expostos as potencialidades dos 21 distritos, entre produtos agrícolas, minerais, turísticos, entre outros. Alias, na feira constam ainda alguns produtos das empresas de prestação de serviços como e o caso das agencias bancárias, para alem das multinacionais que operam naquele ponto do país.
Uma fonte governamental disse -nos que no evento serão priorizados temas como a agricultura, o agro-processamento, industria e comercio, turismo, par além de encontrar parceiros para a área de abastecimento de agua as regiões rurais, emprego e formação, entre outras.

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Wednesday, September 22, 2010

Vale compra fatia maioritária da Sociedade de Desenvolvimento do Corredor de Nacala

Vale compra fatia maioritária da Sociedade de Desenvolvimento do Corredor de Nacala
2010/09/22


A brasileira Vale informou ontem, que exerceu opção de compra de 51 por cento da participação acionária na moçambicana Sociedade de Desenvolvimento do Corredor de Nacala (SDCN), onde a mineradora desenvolve projectos de carvão.

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A aquisição dará condições logísticas necessárias para a Vale escoar a produção da segunda fase do projecto de carvão de Moatize (Moatize II).

A compra de participação majoritária na SDCN, cujo valor não foi divulgado, representa para a Vale acesso a concessões ferroviárias e portuárias em Moçambique, segundo a Globo.

A estratégia da mineradora brasileira em Moçambique é reproduzir o modelo logístico de integração mina-ferrovia-porto, usado com sucesso no Brasil.

‘Ao mesmo tempo em que torna viável a expansão da capacidade de Moatize, a infraestrutura de logística se constitui em excelente alternativa para o transporte para a costa Leste da África da produção do cinturão de cobre da Zâmbia, onde estamos a começar a desenvolver Konkola North’, afirmou a Vale em comunicado.

A logística estruturada pela Vale no país também beneficiará o projecto da rocha fosfática de Evate (Monapo), ‘além de outras cargas do eixo Zâmbia-Malawi-Moçambique’.

A Vale também pretende fazer outros investimentos no país para a construção de ligações ferroviárias necessárias para escoar a produção de Moatize, além de um novo terminal marítimo de águas profundas em Nacala.

Em Moçambique, a Vale também desenvolve Moatize I, com capacidade nominal de produção estimada de 11 milhões de toneladas métricas de carvão, com início de operação previsto para o primeiro semestre de 2011.

No primeiro estágio de desenvolvimento, está a ser construída uma planta de lavagem com capacidade anual de 26 milhões de toneladas métricas. Na primeira fase, a produção de carvão será transportada pela ferrovia Linha do Sena para ser embarcada no Porto da Beira…
fonte: Rádio Moçambique
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Tuesday, September 21, 2010

Cabo-verdianos e brasileiros constituem a maior parte dos estrangeiros presos em Portugal

De Cabo Verde, um país de emigração tradicional para Portugal, estão nas cadeias portuguesas 727 presos.

Cerca de 300 brasileiros estão presos em Portugal, a cumprir penas ou a aguardar julgamento, de acordo com dados divulgados pela Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP).
Nas prisões portuguesas estão actualmente 11.535 reclusos, dos quais 10.923 são homens e 612 mulheres.
Ainda de acordo com os dados estatísticos da DGSP, do total de presos 20,4 por cento são estrangeiros. De Cabo Verde, um país de emigração tradicional para Portugal, estão nas cadeias portuguesas 727 presos.
O Brasil é o segundo país em número de reclusos, com 298, seguindo-se a Guiné Bissau, com 229, e Angola com 192. Dos 2 351 presos estrangeiros, 2 168 são homens com mais de 21 anos e 183 são mulheres.
A maioria dos estrangeiros condenados cumpre penas entre três a seis anos de reclusão e do total de 2 351 presos cerca de um terço estão em prisão preventiva, a aguardar julgamento.

Nasce no Maputo Predio mais alto do Pais




FOI ontem lançada a primeira pedra para a construção do que poderá vir a ser prédio mais alto de Moçambique. Com 47 andares, o edifício irá designar-se de “Maputo Business Tower” e será construído em 36 meses, a um custo de 110 milhões de dólares financiados por fundos próprios do Grupo Green Point Investiment. O empreendimento para múltiplas funções, dentre os quais 33 pisos para escritórios, uma pista de aterragem de helicópteros no terraço, um centro comercial, um piso técnico, outro para restaurante Spa, e um terceiro para entretenimento e restaurante (topo da torre), e ainda um piso blindado para evacuações.


Maputo, Terça-Feira, 21 de Setembro de 2010:: Notícias

O empreendimento nasce da parceria firmada em Abril do ano passado, entre a empresa Correios de Moçambique e o Grupo Green Point Investment, Ltd. A construção do edifício estará a cargo da empresa portuguesa Soares da Costa e as obras propriamente ditas estão aprazadas para finais de Novembro.
O ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, apontou o acto como um passo para a realização de um sonho, que acontece depois de um ano de gestação.
David Simango, presidente do Município de Maputo, realçou a importância do acto, afirmando que a cerimónia de lançamento da primeira pedra simboliza o início de uma obra de grande engenharia, a maior que acontece no distrito urbano KaMpfumo, desde a Independência Nacional.
Na óptica do edil, o “Maputo Business Tower” será mais uma oportunidade para que os visitantes da capital possam beneficiar de serviços diversificados como escritórios, parques de estacionamento, de que tanto carece a nossa cidade, comércio, lazer entre outros, rodeados de ambiente agradável”.
Simango apelou aos empreiteiros para a construção do maior prédio em Moçambique com um elevado sentido de responsabilidade e que respeitem as normas e regulamentos municipais pertinentes, de modo a emprestar uma maior celeridade às obras.
Por seu turno, A. Archer da Cunha, representante da Green Point Investiment Group, disse acreditar que o empreendimento tem como visão a médio e curto prazos a edificação de infra-estruturas multi-funcionais no país a começar pela capital do país”.
Cunha revelou ainda que a empresa se propõe a implementar tecnologias de ponta, do mais moderno que existe no mundo imobiliário, seguindo os exemplos de Dubai, Singapura ou Xangai.


NOTA DO JOSÉ = Sobre este assunto, o Canalmoz publicou um texto intitulado "Nasce o maior centro comercial de Maputo". Leia aqui.

Saturday, September 18, 2010

Brasileiros residentes em Maputo vão receber treinamento para as eleições no seu país

Os brasileiros convocados para trabalhar nas eleições presidenciais do próximo dia 3 de outubro passarão por um treinamento na próxima semana. Mesários, presidentes de secção e secretários vão conhecer o sistema electrônico de votação e aprender a trabalhar com a urna.

“Já recebemos o material impresso, pediram-nos para estudar as instruções na página do Tribunal Eleitoral na internet, e agora vamos passar por um treinamento prático no dia 23”, diz Margareth Aragão, que vai trabalhar na capital moçambicana, Maputo.

“Fomos abordados pela embaixada antes da convocação, e todos aceitaram de bom grado”, diz Margareth, que será primeira-secretária. Ela já trabalhou em eleições como apuradora de votos, ainda quando morava no Brasil, há mais de 20 anos. “Mesmo estando longe é muito importante participar. Do contrário, seria uma omissão.”

A missão diplomática brasileira em Moçambique estima que cerca de 300 dos 463 inscritos em Maputo votem. Muitos não conseguem ir aos locais de votação, por causa da distância. Boa parte da comunidade brasileira vive no Norte do país, como missionários religiosos ou funcionários da mineradora Vale, instalada em Tete, província a mais de 1,5 mil quilômetros da capital.

Maputo tem o segundo maior contingente de eleitores inscritos para votar na África, ficando atrás apenas de Pretória (Africa do Sul), com 476. A capital moçambicana é uma das 126 cidades fora do Brasil onde serão instaladas secções de votação no próximo dia 3 de outubro, em um total de 94.

Thursday, September 16, 2010

Millennium bim apoia Universidade Pedagógica




Se de uma iniciativa que deverá apoiar a formação de estudantes universitários, na medida em que estabelece a criação de linhas de crédito especiais

O Millennium bim, o maior banco comercial do país, vai abrir uma linha de crédito para os estudantes da Universidade Pedagógica de Moçambique – UP -, que varia de 35 a 300 mil meticais para cada pretendente, no sentido de dar a oportunidade de frequentar o ensino superior a quem não a tem.

O protocolo que estabelece este compromisso foi ontem assinado, em Maputo, pelo administrador Comercial do Millennium bim, António Ferreira, e o reitor da UP, Rogério Uthui.

Trata-se de uma iniciativa que deverá apoiar a formação de estudantes universitários, na medida em que estabelece a criação de linhas de crédito especiais, as quais os formandos terão a possibilidade de amortizar depois de concluírem os cursos.

O pacote de crédito disponibilizado pelo Millennium bim será destinado a financiar estudantes que pretendam frequentar cursos de Licenciatura, Pós-graduação, Mestrado e Doutoramento leccionados por aquela instituição de ensino superior.

“No fundo, queremos dar a possibilidade a quem quer estudar. Não queremos que deixe de fazê-lo por falta de condições financeiras”, resumiu o responsável do Millennium bim.

Disse ainda que a condição principal para o acesso ao crédito consiste nos pretendentes estarem vinculados à UP, quer como alunos, quer como funcionários, uma vez que o acordo se estende a este segundo grupo de pessoas.

Por sua vez, o reitor da UP salientou que o protocolo vai facilitar o pagamento de propinas e outras despesas imputadas aos estudantes, através daquela instituição financeira.

A UP tem perto de 40 mil estudantes em todo o país e é uma das maiores instituições de ensino superior em Moçambique.

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Saturday, September 11, 2010

Descentralização do Orçamento do Estado continua insatisfatória

Há disparidades na alocação de dinheiro para os sectores prioritários em Moçambique, apontam a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)

Este ano, o Estado tem 117.977,20 milhões de meticais, contra 87.452,90 milhões de meticais em 2009. Os recursos internos para 2010 são 65.960,60 milhões de meticais, contra 47.691,50 em 2009. Os recursos externos estão avaliados em 52.016,60 milhões de meticais, contra 39.761,40 de 2009.

A descentralização e a desconcentração da execução do Orçamento do Estado está a decorrer de forma morosa, não obstante haver algumas melhorias comparativamente aos anos anteriores. Para variar, há disparidades na alocação de dinheiro para os sectores prioritários em Moçambique, apontam a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
As duas instituições apresentaram ontem, em Maputo, um informe sobre Orçamento do Estado de 2010, alocado em prol da criança e da mulher no país, com especial enfoque para os sectores sociais chaves que respondem por estes grupos vulneráveis.
Em termos de distribuição, aquelas entidades, que se apoiam no na Lei Orçamental e no Relatório de Execução Orçamental 2010, atestam que o Governo central tem um orçamento de 85.117,95 milhões de meticais, contra 26.134,84 e 5.659,95 milhões de meticais dos governos provinciais e distritais. As autarquias têm apenas 1.064,49 milhões de meticais.
Por um lado, o informe constatou que comparativamente aos anos anteriores a política de descentralização do Orçamento do Estado tem sido implementada, mas muito dinheiro continua concentrado ao nível central, num cenário em que as acções com vista a eliminação das necessitadas dos grupos vulneráveis acontecem nas províncias, mormente nos distritos.
Por outro, apesar de reconhecerem alguns avanços na forma como é segmentado o orçamento, indicam que as disparidades na alocação de fundos, por habitante, por província, se mantêm. E sugere que se reconsidere os critérios de alocação de dinheiro no processo da descentralização.
Outro aspecto apontado tem a ver com o incremento orçamental aos sectores sociais prioritários para erradicação da miséria que apoquenta milhares de crianças e mulheres no país. Contudo, a sua distribuição por província não tem sido equitativa. As províncias da Zambézia e Nampula, por exemplo, continuam sendo as mais carecidas, pese embora, à semelhança de outras com mais verbas, terem maior número de população.
No sector da educação, a FDC e a UNICEF exemplificam que a locação per capita varia de 878 meticais, na província de Maputo, para 249 meticais na Zambézia. (Emildo Sambo)
CANALMOZ – 10.09.2010

10/09/2010 in Economia - Transportes - Obras Públicas - Comunicações | P

Fidel: 'Cuban Model Doesn't Even Work For Us Anymore'


SEP 8 2010, 12:00 PM ET

There were many odd things about my recent Havana stopover (apart from the dolphin show, which I'll get to shortly), but one of the most unusual was Fidel Castro's level of self-reflection. I only have limited experience with Communist autocrats (I have more experience with non-Communist autocrats) but it seemed truly striking that Castro was willing to admit that he misplayed his hand at a crucial moment in the Cuban Missile Crisis (you can read about what he said toward the end of my previous post - but he said, in so many words, that he regrets asking Khruschev to nuke the U.S.).

MORE ON Fidel Castro:
Jeffrey Goldberg: Castro has misgivings about how he handled the Cuban Missile Crisis
Jeffrey Goldberg: Fidel Tries to Wriggle Out of One
Even more striking was something he said at lunch on the day of our first meeting. We were seated around a smallish table; Castro, his wife, Dalia, his son; Antonio; Randy Alonso, a major figure in the government-run media; and Julia Sweig, the friend I brought with me to make sure, among other things, that I didn't say anything too stupid (Julia is a leading Latin American scholar at the Council on Foreign Relations). I initially was mainly interested in watching Fidel eat - it was a combination of digestive problems that conspired to nearly kill him, and so I thought I would do a bit of gastrointestinal Kremlinology and keep a careful eye on what he took in (for the record, he ingested small amounts of fish and salad, and quite a bit of bread dipped in olive oil, as well as a glass of red wine). But during the generally lighthearted conversation (we had just spent three hours talking about Iran and the Middle East), I asked him if he believed the Cuban model was still something worth exporting.

"The Cuban model doesn't even work for us anymore," he said.

This struck me as the mother of all Emily Litella moments. Did the leader of the Revolution just say, in essence, "Never mind"?

I asked Julia to interpret this stunning statement for me. She said, "He wasn't rejecting the ideas of the Revolution. I took it to be an acknowledgment that under 'the Cuban model' the state has much too big a role in the economic life of the country."

Julia pointed out that one effect of such a sentiment might be to create space for his brother, Raul, who is now president, to enact the necessary reforms in the face of what will surely be push-back from orthodox communists within the Party and the bureaucracy. Raul Castro is already loosening the state's hold on the economy. He recently announced, in fact, that small businesses can now operate and that foreign investors could now buy Cuban real estate. (The joke of this new announcement, of course, is that Americans are not allowed to invest in Cuba, not because of Cuban policy, but because of American policy. In other words, Cuba is beginning to adopt the sort of economic ideas that America has long-demanded it adopt, but Americans are not allowed to participate in this free-market experiment because of our government's hypocritical and stupidly self-defeating embargo policy. We'll regret this, of course, when Cubans partner with Europeans and Brazilians to buy up all the best hotels).

But I digress. Toward the end of this long, relaxed lunch, Fidel proved to us that he was truly semi-retired. The next day was Monday, when maximum leaders are expected to be busy single-handedly managing their economies, throwing dissidents into prison, and the like. But Fidel's calendar was open. He asked us, "Would you like to go the aquarium with me to see the dolphin show?"

I wasn't sure I heard him correctly. (This happened a number of times during my visit). "The dolphin show?"

"The dolphins are very intelligent animals," Castro said.

I noted that we had a meeting scheduled for the next morning, with Adela Dworin, the president of Cuba's Jewish community.

"Bring her," Fidel said.

Someone at the table mentioned that the aquarium was closed on Mondays. Fidel said, "It will be open tomorrow."

And so it was.

Late the next morning, after collecting Adela at the synagogue, we met Fidel on the steps of the dolphin house. He kissed Dworin, not incidentally in front of the cameras (another message for Ahmadinejad, perhaps). We went together into a large, blue-lit room that faces a massive, glass-enclosed dolphin tank. Fidel explained, at length, that the Havana Aquarium's dolphin show was the best dolphin show in the world, "completely unique," in fact, because it is an underwater show. Three human divers enter the water, without breathing equipment, and perform intricate acrobatics with the dolphins. "Do you like dolphins?" Fidel asked me.

"I like dolphins a lot," I said.

Fidel called over Guillermo Garcia, the director of the aquarium (every employee of the aquarium, of course, showed up for work -- "voluntarily," I was told) and told him to sit with us.

"Goldberg," Fidel said, "ask him questions about dolphins."

"What kind of questions?" I asked.

"You're a journalist, ask good questions," he said, and then interrupted himself. "He doesn't know much about dolphins anyway," he said, pointing to Garcia. He's actually a nuclear physicist."

"You are?" I asked.

"Yes," Garcia said, somewhat apologetically.

"Why are you running the aquarium?" I asked.

"We put him here to keep him from building nuclear bombs!" Fidel said, and then cracked-up laughing.

"In Cuba, we would only use nuclear power for peaceful means," Garcia said, earnestly.

"I didn't think I was in Iran," I answered.

Fidel pointed to the small rug under the special swivel chair his bodyguards bring along for him.

"It's Persian!" he said, and laughed again. Then he said, "Goldberg, ask your questions about dolphins."

Now on the spot, I turned to Garcia and asked, "How much do the dolphins weigh?"

They weigh between 100 and 150 kilograms, he said.

"How do you train the dolphins to do what they do?" I asked.

"That's a good question," Fidel said.

Garcia called over one of the aquarium's veterinarians to help answer the question. Her name was Celia. A few minutes later, Antonio Castro told me her last name: Guevara.

"You're Che's daughter?" I asked.

"Yes," she said.

"And you're a dolphin veterinarian?"

"I take care of all the inhabitants of the aquarium," she said.

"Che liked animals very much," Antonio Castro said.

It was time for the show to start. The lights dimmed, and the divers entered the water. Without describing it overly much, I will say that once again, and to my surprise, I found myself agreeing with Fidel: The aquarium in Havana puts on a fantastic dolphin show, the best I've ever seen, and as the father of three children, I've seen a lot of dolphin shows. I will also say this: I've never seen someone enjoy a dolphin show as much as Fidel Castro enjoyed the dolphin show.

In the next installment, I will deal with such issues as the American embargo, the status of religion in Cuba, the plight of political dissidents, and economic reform. For now, I leave you with this image from our day at the aquarium (I'm in the low chair; Che's daughter is behind me, with the short, blondish hair; Fidel is the guy who looks like Fidel if Fidel shopped at L.L. Bean):

Font:The Tlantic-JEFFREY GOLDBERG'S ARCHIVE

Obama remembers Sept. 11, calls for unity





WASHINGTON -- Amid an atmosphere of unease, President Barack Obama wants Americans to mark the ninth anniversary of the Sept. 11 attacks by recapturing the sense of common purpose felt on that dreadful day.

"If there is a lesson to be drawn on this anniversary, it is this: We are one nation -- one people -- bound not only by grief, but by a set of common ideals," the president said Saturday in his weekly radio and Internet address.

"By giving back to our communities, by serving people in need, we reaffirm our ideals -- in defiance of those who would do us grave harm."

Obama himself was marking the day nearly 3,000 people died in terrorist jetliner attacks with a moment of silence at 8:46 a.m., the time the first plane hit the World Trade Center in New York City. The president also planned to attend a memorial service at the Pentagon and participate in a service project in the Washington area.

First lady Michelle Obama was to join former first lady Laura Bush in Shanksville, Pa., where the fourth plane crashed after passengers rushed the cockpit. Vice President Joe Biden is in New York for the service at ground zero.

But this year's remembrances take place in an unusually tense environment, amid growing public suspicion of Muslims and controversies over an Islamic community center and mosque planned near ground zero and a Florida pastor's threat to burn Qurans on Saturday.

By late Friday, it appeared the Rev. Terry Jones had backed off his plan to burn the Muslim holy book, following international condemnation. In New York, protests were planned for Saturday by supporters and opponents of the proposed mosque.

Obama alluded in his radio address to the contentious atmosphere, though without specifically addressing either controversy.

"This is a time of difficulty for our country," Obama said. "And it is often in such moments that some try to stoke bitterness -- to divide us based on our differences, to blind us to what we have in common.

"But on this day, we are reminded that at our best, we do not give in to this temptation," Obama said. "We stand with one another. We fight alongside one another. We do not allow ourselves to be defined by fear, but by the hopes we have for our families, for our nation, and for a brighter future."

At a White House news conference Friday Obama denounced the threatened Quran burning, said Muslims have the same right as any other religion to build near ground zero and issued a full-throated appeal for religious tolerance, reminding Americans: "We are not at war against Islam."

In the GOP's weekly address, Sen. Jon Kyl, R-Ariz., echoed Obama's plea for a common purpose. Kyl called for the country to "recapture the unity that allowed us to come together as a nation to confront a determined enemy."

But without mentioning the president by name, Kyl seemed to question the Obama administration's commitment to the war on terror begun by his predecessor, George W. Bush. Obama recently declared an end to combat missions in Iraq even as he pledged to renew efforts to prosecute the war in Afghanistan and pursue al-Qaida terrorists.

"The fact that none of the subsequent attempts to attack us have succeeded seems to have removed some of the urgency and commitment so necessary to succeed in war," Kyl said.

C

(Copyright ©2010 by The Associated Press. All Rights Reserved.)

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Thursday, September 9, 2010

Graça Gonçalves Pereira acusa o Governo de Moçambique de não estar a “aplicar o acordo” que assinou em Brasília

QUARTA, 08 SETEMBRO 2010 20:29 REDACÇÃO
Graça Gonçalves Pereira acusa o Governo de Moçambique de não estar a “aplicar o acordo” que assinou em Brasília

A consulesa de Portugal em Moçambique, Graça Gonçalves Pereira, acusa Moçambique de ignorar acordos internacionais que dão isenção de pagamento de taxas e emolumentos no preço das autorizações de residência.

“Estão a aplicar indistintamente uma tabela, mas há um acordo da CPLP, aprovado numa cimeira em Brasília, em 2002, que diz que os cidadãos da CPLP estão isentos de pagamentos de taxas e emolumentos no preço das autorizações de residência”, disse, à agência Lusa, Graça Gonçalves Pereira.

“Havendo necessidade de se aprovar a tabela que fixa as taxas a cobrar pela emissão de passaporte, autorização de residência, visto de leitura biométrica e electrónica, e proceder à distribuição do valor resultante das respectivas cobranças”, o Governo aprovou “a tabela que fixa as taxas de concessão, renovação ou substituição do passaporte, visto e DIRE de leitura biométrica e electrónica”, diz o documento oficial. O DIRE é o documento cujo custo mais aumentou, o que mais afecta também a comunidade portuguesa, cerca de 18 000 pessoas, a maior parte com residência temporária e, por isso, a precisar todos os anos de renovar o documento que lhe permite viver em Moçambique.

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Obama: Minister must cancel Quran-burning 'stunt'




WASHINGTON -- President Barack Obama implored a Florida minister to call off his Quran-burning "stunt," saying it would jeopardize U.S. troops abroad.

Obama told ABC's "Good Morning America" in an interview aired Thursday that he hopes the Rev. Terry Jones of Florida listens to "those better angels" and to the individuals and organizations pleading with him to change his mind.

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POLL: Will Quran burning increase terror attacks?
"If he's listening, I hope he understands that what he's proposing to do is completely contrary to our values as Americans," the president said. "That this country has been built on the notion of freedom and religious tolerance."

"And as a very practical matter, I just want him to understand that this stunt that he is talking about pulling could greatly endanger our young men and women who are in uniform," Obama added.

Said Obama: "Look, this is a recruitment bonanza for Al Qaida. You could have serious violence in places like Pakistan and Afghanistan." The president also said Jones' plan, if carried out, could serve as an incentive for terrorist-minded individuals "to blow themselves up" to kill others.

Jones has said that a call from the Pentagon, State Department or White House might make him reconsider his plan. White House spokesman Robert Gibbs said government officials are discussing that possibility, though no final decision has been made. Gibbs said the president has not been involved in those discussions.

Pentagon spokesman Geoff Morell added Thursday that whether to issue the personal appeal was "not an easy decision" because it could provoke other extremists "who, all they want, is a call from so-and-so."

Obama has gotten caught up in the burgeoning controversy surrounding the practice of Islam in America, saying at one point that he believed that Muslims had a right to build a mosque near the site of the Sept. 11 terror attacks in New York City.

Earlier, several members of his administration, including Secretary of State Hillary Rodham Clinton, had denounced the Quran-burning plan.

Also, Army Gen. David Petraeus, the ground commander in Afghanistan, has said the act of burning the Quran could endanger troops fighting there.

On Wednesday, the State Department has ordered U.S. embassies around the world to assess their security ahead of the planned weekend demonstration in Florida.

Officials said U.S. diplomatic posts have been instructed to convene "emergency action committees" to determine the potential for protests over the congregation's plans to burn the Quran to commemorate the Sept. 11, 2001, terrorist attacks. The posts are to warn American citizens in countries where protests may occur.

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Friday, September 3, 2010

Partidos politicos da oposiçao: Manifestaçoes sao Legitimas

PARTIDOS políticos da oposição mostraram-se ontem solidários às manifestações realizadas nos últimos dois dias nas cidades de Maputo e Matola por considerarem que as reivindicações feitas são legítimas e oportunas, embora condenem veementemente os actos de violência, destruição e pilhagem que se verificaram um pouco por todo o lado, durante o levantamento.
Para as nossas fontes, nada justifica os actos de violência que, de acordo com dados preliminares avançados pela Polícia da República de Moçambique, resultaram em seis mortos, dezenas de feridos, para além de devastação e saque de lojas, estações de serviços, apedrejamento de viaturas, dentre carros privados e de transporte público de passageiros, entre outros.

De acordo com os políticos abordados, o Governo que ontem se reuniu em Conselho de Ministros Extraordinário, deve tomar medidas imediatas visando estancar a “subida galopante do custo de vida”, particularmente no que respeita ao custo dos produtos de primeira necessidade, como é o caso do pão, arroz, farinha, energia eléctrica, água, sabão, entre outros.

DESEMPREGO É O PROBLEMA – AFIRMA MIGUEL MABOTE, DO PT

Para o Partido Trabalhista, o problema que está por detrás das violentas manifestações é o desemprego e não a subida de preços dos produtos básicos. De acordo com o líder desta formação política, Miguel Mabote, o desemprego está a degradar cada vez mais o nível de vida dos cidadãos, pois, segundo disse, numa família de dez pessoas apenas uma é que trabalha. “E, para essa pessoa, o agravamento dos preços, que é normal em qualquer parte do mundo, torna mais difícil a gestão familiar. Agora, se nessa família pelo menos cinco pessoas trabalhassem, a situação seria mais fácil para todos”, disse.
Depois de reconhecer a legitimidade da manifestação, Miguel Mabote condenou as cenas de vandalismo, caracterizadas pela destruição de lojas, bombas de gasolina, carros particulares e dos serviços públicos, afirmando que tal atitude apenas atrasa mais o desenvolvimento individual e colectivo dos moçambicanos.
Segundo este líder político, o importante é fazer com que as manifestações sejam movimentos pacíficos, que tragam uma mensagem clara e objectiva do que se pretende. “Muitos sectores afirmam que esta manifestação não tem rosto, não tem liderança, daí o Governo não ter com quem negociar. Neste tipo de levantamentos o importante não é quem está à frente, porque à frente estão todos aqueles que sentem cada vez mais dificuldades de se alimentar, vestir ou possuir um tecto para viver”, afirmou.
Acrescentou que para se resolver este tipo de situações “o Governo não tem que negociar nada, mas anunciar medidas de efeito imediato para estancar o agravamento de preços”.
Na ocasião, Mabote fez questão de lamentar o facto da maior parte das pessoas que aderiram à greve ser desempregada e não trabalhadores.

FALTA VISÃO REALISTA – REFERE RAUL DOMINGOS, PDD

Raul Domingos, líder do Partido para a Paz e Democracia e Desenvolvimento (PDD), referiu que o Governo moçambicano deve ter uma visão realista do que é a situação política, económica e social do país de forma a evitar este tipo de situações.
Segundo ele, o Executivo, que ontem se reuniu, deveria ter já realizado tal encontro de modo não só a analisar a situação social e económica do país, como também para identificar medidas preventivas para que este tipo de manifestações não ocorra.
“A falta de uma visão realista da situação faz com que o Governo não tenha sensibilidade em relação aos problemas nacionais. A esta questão, devemos associar a forma arrogante que o Governo sempre demonstrou ao lidar com assuntos de natureza social, sobretudo com os que tocam directamente as pessoas mais carenciadas. Tudo isto vai, sem dúvidas, desaguar nesta situação: manifestações violentas porque as pessoas acabam se saturando. Os moçambicanos estão saturados da maneira como vivem”, frisou o antigo número dois da Renamo.
Para Domingos, Moçambique ainda não goza de liberdades democráticas básicas, como, por exemplo, o direito à manifestação ou à liberdade de prática de actividade política. “Como exemplo, temos o caso de Afonso Dhlakama, que logo que falou de realizar manifestações pacíficas foi cercado pela Força de Intervenção Rápida (FIR). O mesmo aconteceu com Hermínio, o líder dos desmobilizados de guerra, este último chegou, inclusive, a ser preso”, elucidou.
Raul Domingos não só lamentou a violência gerada na manifestação, como também a actuação do Governo que, segundo disse, é o principal culpado por a situação ter chegado a este extremo. “É claro que estamos num país anormal, daí que as populações não terem confiança nas instituições, daí que saem para a rua e fazem elas mesmo a sua luta. Os sindicatos não são credíveis, se não seriam eles a liderar este tipo de movimentos”, disse.
Sobre o que pode acontecer daqui para frente no país, o nosso interlocutor afirmou que, antes de tudo, o Governo deve acalmar a situação com medidas concretas de impacto imediato, medidas que tranquilizem os cidadãos no seu dia-a-dia; depois, deve trabalhar para que o país regresse a uma vida normal, o que inclui o facto de o Presidente da República, Armando Guebuza, passar a ser o Presidente dos Moçambicanos e não do partido Frelimo, “como sempre demonstra ser”.
“O Governo deve, igualmente, garantir o exercício das liberdades consagradas na Constituição. O país deve gozar de uma efectiva liberdade de pensamento e de criação, pois só assim é possível todos colaborarem para o desenvolvimento do país porque a continuarmos assim não tarda que haja levantamentos piores do que este”, referiu para depois apelar medidas de austeridade por parte do Executivo de Armando Guebuza.

LAMENTÁVEL MAS LEGÍTIMA – CONDENA JOSÉ MANUEL DE SOUSA, MDM

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na voz do seu porta-voz, José Manuel de Sousa, acha que as manifestações realizadas quarta e quinta-feira nas cidades de Maputo e Matola são legítimas embora o partido de Daviz Simango condene veementemente a onda de violência que as caracterizaram.
“O MDM considera que os manifestantes têm toda a legitimidade legal e constitucional para realizarem os protestos contra a subida dos preços dos bens essenciais, como energia, água e pão. Contudo, o partido lamenta a onda de violência que caracterizou a reivindicação porque não é destruindo escolas, carros e roubar armazéns que vamos fazer valer os nossos direitos”, afirmou o porta-voz do “galo”.
José Manuel de Sousa fez questão de referir que o MDM, a nível da Assembleia da República e noutros fóruns nacionais, tem alertado para a ocorrência deste tipo de situação devido ao que chamou de subida galopante de preços de tudo no país. Aliás, a fonte referiu que um dos indicativos para a ocorrência deste tipo de situações “é o facto de o salário mínimo nacional não corresponder cada vez mais com o nível de preços que se praticam no mercado nacional”.
Como forma de se ultrapassar estes problemas, José Manuel Sousa propõe que o Governo, primeiro, deve encetar negociações com todos aqueles que se encontram envolvidos nesta questão, nomeadamente, sindicatos e outros tipos de organizações socioeconómicas de defesa dos direitos dos cidadãos.
“Por outro lado, devem ser adoptadas políticas públicas de efeito imediato com vista a estancar a subida galopante de preços, principalmente de produtos básicos. Aliás, o Governo conseguiu, na altura das eleições, encontrar solução para estancar a subida do preço de combustível. Conseguiu arranjar dinheiro para subsidiar o combustível. Onde está esse dinheiro hoje? Porque é que não usa medidas idênticas para o pão, a energia ou a água?”, questionou José Manuel de Sousa.

OTM NÃO É CREDÍVEL – CONSIDERA FRANCISCO CAMPIRA, DO CPDM

O Centro de Promoção da Democracia Multipartidária (CPDM) considera que a revolta popular, marcada pela violência em alguns casos, é resultado da falta de credibilidade das instituições e organizações de defesa do trabalhador, com destaque para a Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM-Central Sindical).
De acordo com Francisco Campira, líder da organização que engloba mais de 32 partidos políticos, esta situação faz com que os populares quando têm algo a reclamar o façam pessoalmente, através daquilo que consideram ser o maior meio de chamar atenção de quem de direito, as manifestações de rua.
Tal como outros entrevistados, Campira condenou a onda de violência que está a caracterizar estes levantamentos populares mas reconheceu ser a única forma de chamar atenção ao Governo para os problemas da maioria.
“Se calhar foi devido às manifestações de quarta-feira que o Presidente da República veio a público falar e convocar o Conselho de Ministros para discutir a crise que se está a instalar no país”, disse.
Segundo ele, é necessário que a OTM-Central Sindical deixe de se “atrelar” ao Partido Frelimo e trabalhar em prol dos seus filiados, defendendo os seus direitos e promovendo o seu bem-estar.
“Por outro lado, é necessário que o Governo deixe se instalar o sindicato dos trabalhadores da função pública, pois este é mais um instrumento de implementação e desenvolvimento da democracia. Este será mais um interlocutor válido para as negociações entre o Governo e a massa laboral. A nível da Constituição da República este tipo de agremiação profissional está previsto. O Governo é que anda a retardar a sua institucionalização”, afirmou Francisco Campira.
De acordo com a fonte, o Executivo de Armando Guebuza deve empenhar-se imediatamente no sentido de resolver, o mais cedo possível, o problema da alta de preços porque a nível internacional os preços do petróleo e outros produtos começa a cair.
“É verdade que é preciso produzirmos comida e outros bens essenciais, mais o Governo tem de criar condições para que o camponês não só produza, como possa escoar a sua produção para os centros urbanos e outros centros comerciais”, enfatizou o líder do CPDM.

Fonte: Jornal Notícias - 03.09.2010
Publicada por Reflectindo em 11:06 AM Enviar a mensagem por e-mail Dê a sua opinião! Partilhar no Twitter Partilhar no Facebook Partilhar no Google Buzz

Thursday, September 2, 2010

Manifestantes Gritam "FORA GUEBUZA


QUINTA, 02 SETEMBRO 2010 12:34 REDACÇÃO


Os manifestantes continuam a descer à rua e a desafiar a polícia, o Estado, e atacam o discurso do presidente da República, Armando Guebuza, proferido ontem.
Dizem que não querem as condolências apresentadas pelo estadista, mas soluções para o alto custo de vida.
Destroem reclames com cartazes do presidente da República, gritando “fora Guebuza”.
A outra figura atacada é o ministro do Interior, José Pacheco. É que os comentários feitos por este governante, ontem, segundo os quais os manifetsantes são “bandidos” e aventureiros, só aumentou a tensão.
Os manifestantes prometem, por isso, que, caso nada seja feito, os distúrbios poderão continuar até ao fim-de-semana.

Revolta Popular Marca as primeiras Horas de Greve em Maputo


1 de Setembro de 2010, 10:31


“Estamos a fazer greve porque o preço do pão vai aumentar! Estou descontente, porque nem a Frelimo nem o governo querem saber do povo! Ouvi que havia greve e vim juntar-me aos meus amigos e vizinhos!” Estas foram as respostas dadas pela população na zona da marginal, em Maputo.
Por toda a parte da cidade o cenário é idêntico, carros apedrejados, pneus incendiados, lojas saqueadas, estradas cortadas para impedir a circulação dos automóveis e transportes públicos.
Tudo indica que a greve terá começado na zona de Benfica, onde, segundo a rádio 99FM, já foram assaltados uma agência bancária e um armazém de produtos alimentares - Sasseka.
A acompanhar a greve, a zona da marginal, um dos locais mais preferidos dos moçambicanos durante os fins-de-semana, a estrada foi cortada dando lugar a contentores de lixo, troncos, pedras e até barcos dos pescadores.
“A pessoa que se atrever a passar de carro vai ver”, afirmou um dos manifestantes ali presentes.
Segunda a STV, a Avenida de Moçambique - vulgo EN1 - estrada que liga Maputo a outras províncias do país, é a mais afectada.
Apesar dos vários apelos à calma e tranquilidade e da presença policial nos vários pontos da cidade, a verdade é que a população está a conseguir chamar a atenção de todos, ameaçando e destruindo tudo que lhes aparece a frente!
SAPOMOZ