BLOG DEDICADO À PROVINCIA DE NAMPULA- CONTRIBUINDO PARA UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA EM MOCAMBIQUE

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Monday, February 15, 2010

TRIBALISMO, OU DISPARIDADE POLITICA E ECONOMICA?

Depois de ter feito varios analizes sobre o tema "Tribalismo" em Mocambique cheguei a uma conveccao que muitos leitores talvez nao poderao acreditar comigo, contudo defenderei a minha conveccao com a realidade e a logica da socializacao do povo Mocambicano desde a muito tempo, mesmo antes da colonizacao.

A realidade e' que o tribalismo foi socialmente construido pelos nossos antepassados e em facto o tribalismo e' e sempre foi a melhor forma de identificacao da origem de cada individuo independentimente da cor da nossa pele que logicamente nos une. Assim, o tribalismo fica e ficara sempre carimbado nas sociadades pois esta e' a realidade de maneira como o povo Mocambicano sempre se organizou. Com isso gostaria de dizer aqui que o tribalismo e' a realidade e nele nada consta do mal.

Entretanto o que existe do mal e' a que eu chamaria de "DISPARIDADE ECONOMICA E POLITICA" entre as tribos divididas em volta do nosso territorio Mocambicano. Nao e' o tribalismo que empede a construcao dum posto medico num regulado em Guro,catava, Matzaganzi e mais como exemplo, mas sim e' a practica de sistema de desparidade economica e politica entre essas tribos, o que tambem pode se chamar de impedimento de poder politico e economico entre as tribos.

Se formos a ver, o Presidente da Republica tem a sua propria tribo, Os Ministros tem as suas proprias tripos e o resto de Mocambicanos dispersos a nivel do pais tem suas proprias tribos, e como pode se ver que o tribalismo e' a realidade nossa e nada mal consta nele. O problema essenial e' que algumas tribos empedem as outras tribos obter e exercer o poder politico e economico. Por example, se por acaso um investidor internacional ou nacional aparecer com a ideia de construir uma fabrica de polachas na cidade de Chimoio , por exemple, a tribo dos Rongas pode vir querer criar dificuldades para que a fabrica nao venha a ser construida em Chimio, porque Chimoio pertence a tribo Mathewes e dai a desparidade economica cresce cada vez mais.

Quando um official no governo pertencente a uma das tribos dos Macuas pretender concorrer para um cargo governmantal mais alto, os Massenas ou Changanes podem vir confrontar e impedir para que esse Macua nao possa estar no poder. Entao o que existe em Mocambique e' uma desparidade economica e politica. Impedimento de desenvolvimento do poder politico e econmico, esse e' o que existe entre nos.

Este custume pode ser combatido caso possa existir uma consciencia nas cabecas de todos membros de diferente tribos. Uma consciencia que lhes faz compreender que um atraso economico e politico duma determinada tribo implicara' no atraso do desenvolvimento total de Mocambique. A falta duma escola para criancas em Nacala-a-Velha afectara a economia de todo pais.

Esta desparidade economica e politica que estou a falar, devia se referir como "EXCLUSAO" e e' por isso hoje se fala de um governo de INCLUSAO em Mocambique porque as tribos teriam se excluidos entre elas. Existiu sempre tribos exploradores contra outras e continuam existirem ate hoje. Nao podmos combater o tribalismo em Mocambique, pois seria uma utopia pensarmos que vamos irradicar a "TRIBO" isto porque desde antes a nossas sociedades sao baseadas numa sociedades de tribos.

O que se pode procurar aprender e' a compreencao de que nao existe tribo que e' importante ou superior que outra e que todas tribos merecem ter e exercer o poders politicos e economico no nosso pais. Se falarmos de combatermos o tribalismo estaremos a mentir e ignoraremos a verdade e o problema continuara na mesma. O que queremos e podemos combater e' o desequilibro de destribuicao do poder politico e economico.

A distribuicao equilibrada de poder politico e economico nao pode tambem ser considerado um acto regional. Por exemplo, nomear um govrnador de Nampula so por ele ser Macua. Nao pode ser assim. Isso nao combateria a disparidade doque estou falando. Um elemento duma tribo pode sim trabalhar e servir outra tribo, isso ajudaria a combater a desuniao. Um fulano de Maputo pode ser nomeado governador de Nampula e tambem um de Nampula pode dirigir a provincia de Sofala ou Inhambane. Isso para manter a cooperacao e o equilibrio das tribos. A nomecao desses individuos deveria ser bem examinada cuidadosamente pois nao basta apenas nomear amigos do mesmo partido sem nenhuma qualificacoes necessarias para pastas Ministerias como temos assistido.

Nos nunca seremos capazes de combater o tribalismo porque ele e' a nossa realidade, mas oque se pode combater e' a disparidade economica e politica.

Se todos aqui analizarmos, ninguem estaria interessado em odear ou ir fazer guerra com outra tribo so apenas por querer levar a NOMENKLATURA da outra tribo. As tribos sao como o termo "BRAND" elas nos identificam o que somos e onde pertencemos.

Os Beirenses nao estariam interessados em pegar as armas e combater os de Maputenses so por quererem conguistar o nome de Machangane ou Ndau, vice-versa. Nao, eles iriam a guerra contra um ao outro caso existisse uma disparidade economica e politica, isso e' que e' o problema em Mocambique e devemos combater com uma inclusao politicae economica, onde todas tribos tem a portunidade de possuir poderes politicos e economicos.


Paz

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