Friday, June 29, 2012
Brasil e Japão lançam instrumento de apoio à agricultura de Nacala
Agricultura de Nacala vai conhecer novo impulso
Em Julho próximo.
Os dois países são importantes parceiros de apoio à erradicação da fome no país, estando envolvidos em vários projectos de promoção da produção e produtividade agrícola.
O Nacala Fund, um instrumento financeiro que visa desenvolver a agricultura no Corredor de Nacala, província de Nampula, vai ser lançado em Julho próximo na capital política brasileira, Brasília, informou o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Moçambique (CCIBM).
O presidente da CCIBM, Sinfrónio Júnior, apresentou ao Presidente da República, Armando Guebuza, semana passada, no Rio de Janeiro, a proposta técnica para a constituição do fundo de investimento que foi elaborada com o apoio da Fundação Getúlio Vargas.
O Nacala Fund visa proporcionar capital de investimento para projectos agrícolas de grande escala e de construção de infra-estruturas no Corredor de Nacala, no norte de Moçambique, sendo uma iniciativa triangular entre os governos de Moçambique, Japão e Brasil, para a promoção do desenvolvimento económico e social de Moçambique.
Citado pelo jornal JM Online, de Uberaba, estado de Minas Gerais, Sinfrónio Júnior adiantou que, depois do lançamento do projecto em Brasília, com a presença do ex-presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, o Nacala Fund será apresentado em Nampula, Moçambique, e, no início de Agosto, no Tóquio, capital do Japão.
Fonte: «Jornal O País»
Entidades islâmicas aliciam jovens de famílias pobres nas mesquitas para o Sudão
Entidades islâmicas moçambicanas estão a aliciar jovens de famílias pobres nas mesquitas do interior de Moçambique, para alegadamente estudarem no Sudão num "processo não transparente", denunciaram hoje os cinco estudantes moçambicanos repatriados pelo Governo sudanês.
Cinco dos 45 estudantes moçambicanos no Sudão chegaram na quinta-feira à capital moçambicana, Maputo, depois de terem sido expulsos pelo Governo de Cartum, na sequência de um diferendo com a Universidade que frequentavam.
Recentemente, o grupo de moçambicanos que estudava na Universidade Internacional de África no Sudão denunciou à Lusa as "precárias condições" de vida naquele país africano, responsabilizando "algumas organizações islâmicas" moçambicanas de os terem enviado a Cartum, mas com "objetivos obscuros".
Em declarações hoje aos jornalistas, os estudantes contaram que o processo de seleção de estudantes do nível médio para o Sudão é feito pelas mesquitas nas regiões pobres de Moçambique por organizações islâmicas que "anualmente usam nova metodologia de recrutamento".
"Num ano, há uma organização que recruta numa mesquita, no ano seguinte é noutra", contou o porta-voz do grupo de estudantes, Magaia João Albino, natural de Nampula, no norte de Moçambique.
Segundo o estudante moçambicano expulso da Universidade Internacional de África no Sudão, "os responsáveis (pela mobilização) estão em Maputo", contudo, desconhece-se ao certo "o número total destes responsáveis que estão metidos nesse assunto".
"Os que conhecemos são pessoas que trabalharam diretamente connosco. Segundo eles, as bolsas partem de Maputo, mas eles têm várias pessoas (que alistam jovens) nas províncias de Nampula e Zambézia, concretamente nos distritos de Nacala e Pebane", disse Magaia João Albino.
"Eu, por exemplo, sou natural de Nampula e estava no Gurué (na província da Zambézia). Fiz a minha 12.ª (classe) na Escola Secundária de Gurué. Depois de eu concluir, chegou-me um comunicado na mesquita e eu tive que enviar uma cópia do meu certificado a Quelimane, onde está um responsável ligado aos de Maputo. Mais tarde fui convocado para ir fazer exame de admissão para adquirir a bolsa. Fui a Quelimane", contou.
Segundo Magaia João Albino, alguns candidatos às bolsas de estudo fazem exames de admissão "nas mesquitas, outros em casa de alguém", ou seja, dos responsáveis islâmicos que alistam jovens moçambicanos interessados em fazer o ensino superior no Sudão.
Mas cada estudante deve ter um valor monetário para sair da sua província de origem até Maputo, onde é recebido por um membro de uma das organizações islâmicas, que retirou todo o dinheiro dos candidatos, supostamente para cambiar para a libra sudanesa e prometeu atribuir um subsídio correspondente a 300 dólares a cada um.
"Primeiramente, quando ele nos recebeu o tipo de alojamento que nós tivemos logo descobrimos que isso não era bolsa de estudo, era uma jogada, porque ele nos tirou da estação (de autocarros) pôs-nos em casa dele, depois colocou-nos na mesquita, depois pôs-nos noutro sítio. Tudo isso para que o governo ou alguém não se apercebesse que existem estudantes aglomerados em algum sítio" em Maputo, disse.
De acordo com os cinco estudantes, as organizações islâmicas moçambicanas enviam jovens para o Sudão "para ganhar algo dos dirigentes árabes, ou seja, eles vendem os estudantes".
MMT.
Fonte:Lusa – 29.06.2012
Sunday, June 24, 2012
África do Sul: Zuma, um estadista defensor de uma “Nação” Zulu
Dom, 24 de Junho de 2012 18:28
. Um segundo mandato do Presidente Jacob Zuma, na liderança do Congresso Nacional Africano (ANC), no poder na África do Sul, está sendo refutado por vários quadrantes da vida, com uns a considerarem o estadista sul-africano como um defensor da “Nação” Zulu.
Prince Mashele, Director Executivo do Forum para o Diálogo Público e professor de Ciêncas Políticas na Universidade sul-africana de Pretória, capital sul-africana, fez uma análise, há dias, sobre o assunto.
Mashele, que é também autor de um livro intitulado “Death of Our Society”, que traduzido de inglês para português significa “Morte da Nossa Sociedade”, disse que Zuma passa mais tempo em construir alianças estratégicas na província do KwaZulu-Natal, sua terra natal, o que dá imprensão de estar a dar primazia a sua tribo (Zulu).
Citando um membro do Comité Exectivo Provincial (PEC) do Congresso Nacional Africano (ANC) em Mpumalanga, a oeste da província sulista moçambicana de Maputo, o articulista admitiu que o apoio de Zuma no KwaZulu-Natal é mais por ser um Zulu.
No anonimato, o referido membro considerou se tratar de um segredo que existe desde que Zuma se tornou Presidente, nas eleições gerais de 2009, que a província do KwaZulu-Natal tem sido premiada.
Ilustrou o caso do grosso dos postos ministerais ser chefiado por pessoas de origem Zulu. Os Xosas, da tribo dos antigos Presidentes, Nelson Mandela, e Thabo Mbeki, foram afastados dos seus postos.
Sublinhou que o aparato de segurança é dirigido por Zulus, não só, como também eventos de importância internacional decorrem na província do KwaZulu-Natal.
Mashele escreveu que até existem sul-africanos que acreditam que a área de Nkandla, aldeia natal de Zuma, tornar-se-á, num futuro próximo, numa grande cidade, onde estão sendo construidos hoteis e igrejas de categoria mundial.
O articulista afirmou que como resultado disso, a lealidade política zulu mudou do Partido da Liberdade Inkatha (IFP), do Príncipe Zulu, Mangosuthu Buthelezi, para o ANC. A província do KwaZulu-Natal, segundo Mashele, é a mais representativa do partido no poder no país.
Ele considerou que o que está a acontecer naquela região é um simples cálculo utilitário, a avaliar que para um Zulu, o importante é o IFP, uma pequena formação fundamentalista cultural a operar em algumas partes do KwaZulu-Natal, e o ANC, dirigido por um Presidente de Nkandla.
Ele falou do que classificou da morte lenta do Inkatha e a tomada do ANC do grosso do KwaZulu-Natal.
Sendo um partido político que procura ganhar as próximas eleições, o ANC deve, de facto, aplaudir o papel que Zuma está a efectuar, com vista a trazer antigos membros do Inkatha nas suas fileiras.
Não passa muito tempo que a região do KwaZulu-Natal foi uma “dores” de cabeça para o ANC, sobretudo antes e depois da queda do “apartheid” em 1994.
O Inkatha notabilizou-se em campanhas tendentes a frustrar o processo negocial sul-africano, o que viria a resultar em escaramuças sangrentas na região, entre seus apoiantes e do ANC.
Houve um tempo em que para acabar como o Inkatha parecia um sonho. É precisamente Zuma que agora aparece a revitalizar o IFP, sempre numa perspectiva, segundo Mashele, de galvanizar a cultura Zulu.
Por muitos anos, Buthelezi provou ser um adepto do empreendimento tribal Zulu, o que é um perigo para o próprio nacionalismo sul-africano, a avaliar que o ANC poderá ser visto como um instrumento de exaltação de uma dada etnia.
Fonte: (RM/AIM)
Tuesday, June 19, 2012
Angola/Eleições: Isaías Samakuva da UNITA é adversário de José Eduardo dos Santos
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, maior partido da oposição), formalizou hoje, 18, junto do Tribunal Constitucional (TC) a candidatura às eleições gerais de 31 de agosto, tornando-se a 11.ª força política a fazê-lo.
Os documentos, entregues quando faltam apenas 24 horas para o fim do prazo, foram apresentadas pelo mandatário nacional, José Pedro Katchiungo.
O secretário-geral da UNITA, Vitorino Nhany, salientou que a candidatura do maior partido da oposição em Angola "visa contribuir para a democratização do país".
Os candidatos da UNITA à Presidência e Vice-Presidente da República são o líder do partido, Isaías Samakuva, e o número dois da direcção, Ernesto Mulato.
"Achamos que estamos num processo democrático. Se as condições estiverem reunidas, em termos de transparência, para que as eleições sejam livres, justas e credíveis, será um grande contributo para a democratização do país", disse Vitorino Nhany, que acrescentou que a UNITA "está a preparar-se para competir em pé de igualdade com quem quer que seja".
Nos primeiros dias, formalizaram candidaturas às eleições gerais de 31 de agosto, o Partido Socialista Angolano (PSA), o Partido Republicano de Angola (PREA), a Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE), a coligação eleitoral Nova Democracia (ND), o Conselho Político da Oposição (CPO) e o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA, no poder).
No domingo, foi a vez da facção da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) encabeçada por Lucas Ngonda, que é reconhecida pelo TC angola, e da União Democrática - Coligação Política Eleitoral (UDCPE).
Hoje, antes da UNITA, estiveram no TC as direcções do Movimento de Defesa dos Interesses de Angola-Partido de Consciência Nacional (MDIA-PCN) e o Movimento Patriótico Renovador de Salvação Nacional (MPR-SN).
Na terça-feira, último dia do prazo, está prevista a entrega de candidaturas por outra facção da FNLA, liderada por Ngola Kabango e não reconhecida pelo TC, e pelo Partido de Renovação Social (PRS).
O Tribunal Constitucional deverá divulgar na quarta-feira, em conferência de imprensa, o número e a identificação das forças políticas que concorrentes às eleições, estando por lei obrigado a publicar até ao dia 06 de julho a lista de partidos e coligações que preenchem as condições legais para disputar o voto dos cerca de nove milhões de eleitores registados.
Um total de 77 partidos e sete coligações estão habilitados a formalizar os respectivos processos de candidatura às eleições gerais, de onde sairá a nova composição da Assembleia Nacional angolana, com 230 assentos, e o Presidente e vice-Presidente de Angola, eleitos por via indirecta e que correspondem aos primeiro e segundo nomes da lista vencedora pelo círculo nacional.
O círculo nacional elege 130 deputados e os restantes 90 são eleitos por cada uma das 18 províncias de Angola (cinco por cada uma).
Nas eleições legislativas de 2008, o MPLA, partido no poder desde a independência, em 1975, totalizou 81 por cento dos votos expressos, enquanto a UNITA, se quedou pelos 10 por cento.
Os restantes partidos representados no parlamento eleito em 2008 foram o PRS e a FNLA.
Fonte: (RM/Lusa)
Saturday, June 16, 2012
ESTOU SABENDO CADA VEZ MAIS.......
Estou sabendo cada vez mais e, me desculpe; eu tenho que falar.
Após de assistir o video referente a ientrevista dada por o ilustre Fanuel Malhuza, muita coisa que não sabia fiquei sabendo.
Em primeiro lugar tenho que afirmar que fiquei a saber como é que o Dr. Eduardo Chivambo Mondlane chegou a se tornar Presidente da Frelimo. Fiquei a saber que Rev. Urias Simango não poderia dirigir a Frelimo por ser de Sofala (Ndau.
Fiquei a saber que existe uma rivalidade natural e tribalista muito grande entre Tshongas Vs Ndaus. E sem falar.... e que os Makuas, Jawas, Nhanjas, makondes e Suahilis, Masuabos em fim os ditos (Chingondos) como neutros so ficam e passam o tempo todo a se juntar aos Tshongas ou aos Indaus para sobreviverem.
Até hoje isso existe e acontece. Contudo é preciso compreendermos que o tempo já é outro. Os Makuas devem erguer as suas cabeças para recuperar a porção do poder que lhes foi sempre negado. É tempo para se entender que o Moçambique não é de Ndaus, ou Tshongas ou Makuas mas sim dos moçambicanos do Rovuma ao Maputo.
Sempre lamentei quando crescia ao ver todos directores de empresas na minha provincia vindos de Maputo, Gaza ou Inhambane e nenhum de Namapa, ou Alto Molokue , por exaemple. Agora já intendi embora seja tarde quando isso está mudando.
Mas ficam a saber que isso tem que acabar e já vai e está acabando, pois o Makua é simpatico, passifico mas tem poderes absolutos de vencedor que floreçarão para sempre.Uma mensagem para os tribalistas Tshongas, Indaus,e Makuas esses ultimos se bem que existem... Nenhum país pode desenvolver economicamente, politicamente e socialmente se não haver uma integração total de seus recursos. falo muito mais no que refere aos recursos humanos.
Seja voce Ndau, Makua ou Tshangane, você é importante para Moçambique e tem valor. Moçambique chama por todos nós e para que ele possa vibrar bem. Temos todos que viver com uma unidade nacional mas com direitos de nos federar democratimente nos nossos respetivos estados (provincias). Não podemos aquentar mais esperar muito tempo com tipos de governos de unidade nacional falsa e que descrimina pessoa só por causa da sua filiação política.
dantes eramos descriminados porque eramos Makuas, ou Ndaus. Hoje, somos descriminados porque somos neutros, ou da Renamo, PDD ou MDM e outros. caso voce não seja da Frelimo, prontos voce automaticamente é considerado descendente do Mateus Mole, Urias Simango e outros . Isso deve acabar meus camaradas. Nós outros não queremos formar partidos, pois já existem muitos partidos em Moçambique começando com a Frelimo, Renamo MDM e outros. O que queremos é que o governo eleito possa respeitar a lei, cidadãos e honrar os seus comprimissos perante todos indescriminalmente.
Viva Moçambique
Viva os Makuas
Viva os Tshonga
Viva Indaus
Viva Matshanganes
Viva Makundes
Viva Mashuabos
Viva Suahlis
Viva AJawas
Viva Nhanjas
Viva Manhungues
Viva Matewes
Viva todos moçambicanos do Rovuma ao Maputo
Viva democracia!!!!
Subscribe to:
Posts (Atom)