Tuesday, May 10, 2011
CFM REAFIRMA COMPROMISSO: “Sena” pronta para tráfego de carvão
A EMPRESA Pública de Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM, E.P.) garante que a linha férrea de Sena estará pronta para escoar o primeiro lote de exportação do carvão mineral de Moatize, na província de Tete, o que, de acordo com a companhia mineradora Vale Moçambique, deverá ocorrer em Julho próximo.
Maputo, Terça-Feira, 10 de Maio de 2011:: Notícias
Fonte da companhia ferroviária nacional assegurou ontem ao “Notícias” que continua válido o compromisso assumido em Fevereiro deste ano pelo Presidente do Conselho de Administração da empresa, Rosário Mualeia, de sanar em tempo útil todos os erros, omissões e incorrecções detectados nas obras de reabilitação da linha férrea de Sena, falhas que acabariam por custar a rescisão do contrato de concessão com o consórcio indiano Rites and Ircon (RICON), até então responsável pela empreitada.
Na sequência do incumprimento dos prazos da obra por parte da RICON, o Governo moçambicano decidiu rescindir o contrato com o grupo indiano, com efeitos a partir de 24 de Abril último, data a partir da qual a gestão do projecto da linha de Sena foi confiada aos CFM, que, segundo Rosário Mualeia, assumiu estar em condições de retomar as obras e concluí-las, com qualidade, a tempo de fazer com que a linha sirva, com o mínimo de atraso, no escoamento da produção carbonífera de Moatize.
No último domingo, a companhia Vale Moçambique anunciou oficialmente o arranque da produção mineira em Moatize, numa cerimónia pública testemunhada pelo Presidente da República, Armando Guebuza, e pelo presidente daquela companhia, Roger Agnelli. Na ocasião, a Vale anunciou para Julho a exportação da primeira remessa de carvão destinado à exportação a partir do Porto da Beira, cuja ligação é assegurada através da linha de Sena.
A fonte dos CFM acrescentou que desde Dezembro do ano transacto que o Governo moçambicano está concentrado no desenho de uma estratégia funcional para assegurar que a linha de Sena esteja em condições de servir no projecto do carvão de Moatize, razão por que se accionaram mecanismos para garantir que os trabalhos em falta ou as correcções na linha de Sena sejam feitos sem causar mais prejuízos além daqueles que foram ditados pelo incumprimento dos prazos da obra por parte da RICON.
Com efeito, e de acordo com o nosso interlocutor, a ferroviária nacional diz dispor de capacidade humana e técnica para realizar o trabalho, sustentando que parte do pessoal que serviu a RICON fora cedido pelos CFM, pelo que será apenas uma questão de reenquadrá-lo no esquema de trabalho.
Após a formalização da rescisão do contrato de concessão do sistema ferroviário da Beira com a RICON, o Estado moçambicano accionou o processo de transferência da gestão para os CFM, o qual deverá ter sido concluído a 25 de Abril último, de acordo com o cronograma aprovado pelo Conselho de Ministros.
Fonte: Noticis
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