Thursday, November 4, 2010
Primeira viagem de Dilma deverá ser a Moçambique
Após a sua eleição como presidente do Brasil
Dilma conquistou 56.01% dos votos, enquanto o seu opositor, José Serra, obteve 43,99%, ou seja, 43,62 milhões de votos válidos, apesar da abstenção de 21,5%.
A primeira viagem da presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, deverá ser a Moçambique, acompanhando o presidente Lula da Silva, que vai despedir-se do continente africano no próximo dia 10, com a inauguração de três projectos marcantes.
A informação foi dada pelo assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, ao sair do Palácio da Alvorada, onde participou no encontro da candidata eleita do Partido dos Trabalhadores (PT) com o presidente Lula.
Segundo Garcia, Dilma deverá também acompanhar o chefe do Estado brasileiro na próxima reunião dos líderes do G-20, que decorre na próxima semana em Seul, na Coreia do Sul.
Em Maputo, Lula vai conhecer o local onde será instalada uma fábrica de medicamentos anti-retrovirais, para tratamento da Sida, a ser gerida pela Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). A planta será instalada num galpão ao lado do local onde hoje já funciona uma fábrica de soros.
O presidente Lula também dará uma aula magna na Universidade Pedagógica de Moçambique.
Será a primeira fábrica pública de medicamentos contra a Sida em África. O presidente Lula também dará uma aula magna na Universidade Pedagógica de Moçambique, que está prestes a tornar-se a primeira instituição estrangeira a integrar a Universidade Aberta do Brasil, que forma e qualifica educadores por meio do ensino à distância.
Esses são dois exemplos dos mais de 30 projectos de cooperação que o Brasil mantém ou auxilia no país. “É uma responsabilidade que está no contra-cheque dos países que abraçam grandes causas no cenário internacional”, disse o embaixador brasileiro em Moçambique, António Souza e Silva. “São os encargos de quem tem a posição que o Brasil tem hoje em dia, de líder no G20, de participante activo das discussões da OMC (Organização Mundial do Comércio) e de aspirante a uma cadeira permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
Instituições públicas brasileiras também ajudam Moçambique a implementar uma série de projectos, entre eles o curso de formação profissional no sector manufactureiro, com o apoio do Serviço Nacional da Indústria (Senai); o mestrado em ciências da saúde, com o apoio da Fiocruz; e a informatização da Segurança Social. Dentre os projectos, constam ainda o de melhoramento agrícola, com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) nas áreas de reflorestamento de Machipanda, na fronteira com o Zimbabwe, entre outros.
Fonte: O Pais Online
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