O PARTIDO Humanitário de Moçambique, PAHUMO, uma nova formação política, elegeu sábado em Nampula, os órgãos directivos e quer ser no futuro “guia dos moçambicanos”.
Maputo, Segunda-Feira, 7 de Junho de 2010:: Notícias
Cornélio Quivela, antigo dirigente da Renamo, foi eleito presidente por esmagadora maioria, ficando como secretário-geral José Lopes. Foram também eleitos os membros da Comissão Política e do Conselho Nacional.
O PAHUMO surge como “uma alternativa democrática” e promotora da paz, unidade nacional e bem-estar social de toda a população moçambicana, disse Cornélio Quivela no discurso de posse.
Como visão do partido, Cornélio Quivela disse que o PAHUMO tem a pessoa como o centro das atenções, através da oferta de oportunidades de acesso à Educação, Saúde, habitação condigna e Justiça.
“O país encontra-se numa situação em que todos têm medo e o nosso partido surge como guia dos moçambicanos”, disse, acrescentando: "Vamos trabalhar para consolidarmos a Unidade Nacional".
Para Cornélio Quivela, a “Chama da Unidade” (uma tocha que está desde 7 de Abril a dar a volta ao país para assinalar os 35 anos da independência) “não tem qualquer significado tradicional nem científico”.
O PAHUMO é constituído maioritariamente por antigos membros dos partidos Frelimo, Renamo e PDD, que hoje se comprometeram em desencadear um intenso trabalho de mobilização popular, para obter um resultado expressivo nas próximas eleições.
Cornélio Quivela é um antigo delegado provincial da Renamo em Cabo Delgado e foi deputado por este partido durante dois mandatos. José Lopes também foi delegado provincial da Renamo em Nampula e igualmente deputado da Assembleia da República.
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