Escrito por AIM
Quarta, 21 Janeiro 2009 17:56
”Os políticos têm um enorme ego por proteger. Não se importam...que perdem a vida".
Graça Machel, esposa do antigo estadista sul-africano, Nelson Mandela, lamentou o facto dos lideres da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC) terem falhado “miseravelmente” salvar os zimbabweanos do Governo que já perdeu toda a sua legitimidade.
“Nós confiamos por muito tempo e já é altura de dizermos aos nossos lideres que reclamamos as vidas de todos aqueles que morreram…nas mãos dos lideres da SADC porque eles têm a responsabilidade de travar aquela confusão”, disse Machel, citada pela agência sul-africana de notícias “Mail and Guardian”.
Ela falava durante um almoço realizado hoje (Quarta-feira) em Johannesburg, inserido na campanha “Salvar Zimbabwe Agora” dirigida por um grupo de líderes religiosos, incluindo o Bispo Anglicano Desmond Tutu, que deverá participar num programa visando despertar a consciência regional sobre a crise zimbabweana.
Graça Machel, que é também viúva do primeiro Presidente de Moçambique Samora Machel, referia-se ao facto de as conversações realizadas em Harare, na Segunda-feira última, envolvendo os três principais rivais políticos do Zimbabwe, com a participação do Presidente moçambicano, Armando Guebuza, e o seu homólogo sul-africano, Kgalema Motlanthe, terem terminado num impasse, após longas horas de conversações à porta fechada.
”Os políticos têm um enorme ego por proteger. Eles não se importam por outros milhares, milhares e outros tantos milhares que perdem a vida, desde que eles protejam o seu ego”, lamentou ela.
Machel disse que o Governo prolongado do Presidente da Zanu-PF, Robert Mugabe, já perdeu toda a sua legitimidade e aconselhou aos outros movimentos de libertação da região a não seguirem a mesma rota.
Esta advertência surge na sequência de no passado, os lideres da região, incluindo o de Zimbabwe, terem se levantado em conjunto na luta contra os regimes coloniais.
“O que está a acontecer neste momento no Zimbabwe? Aqueles meus colegas do passado agora estão a brutalizar a sua própria população simplesmente porque a população não votou a favor deles”, disse ela, acrescentando que “esta é uma questão que me assombra e me assombra continuamente”.
Até ao momento, mais de duas mil pessoas já morreram devido a epidemia da cólera naquele país da SADC desde a eclosão da doença em Agosto último e outras pessoas perderam a vida devido a violência politica, sobretudo momentos antes e depois das eleições do ano passado.
Os principais líderes rivais do Zimbabwe ainda não chegaram a algum acordo sobre a formação de um Governo de Unidade Nacional, nas negociações chefiadas pelo antigo presidente sul-africano, Thabo Mbeki.
O pastor zimbabweano Wison Mugabe, um membro do Fórum Nacional dos Pastores, disse que hoje iniciaria uma greve de fome de 21 dias.
O pastor afirma que a população do seu país estava num “jejum forçado pelo Governo”.
“Nós nos tornamos pedintes… ontem nós éramos uma população que podíamos alimentar toda a Africa Austral”, disse ele.
“Ouça-nos! Já sofremos o suficiente”, disse o pastor, que depois ficou com o rosto banhado de lágrimas, tendo sido apoiado por Graça Machel, antes de prosseguir com o seu discurso.
Na sua greve de fome, ele será acompanhado por outras 54 pessoas, na sua maioria irão se submeter ao sacrifício durante um dia por semana, incluindo Desmond Tutu, que irá iniciar o seu desafio na próxima Quarta-feira.
Os outros participantes são o Bispo Paul Verryn, da Igreja Metodista Central e o Reverendo.
A campanha “Salva Zimbabwe Agora”, cuja sede será estabelecida na Igreja Metodista Central em Johannersburg, é apoiada por diversas organizações e grupos religiosos, incluindo o Conselho das Igrejas da Africa do Sul, a Liga Comunista Juvenil, Os Adultos, o Partido Comunista Sul-africano e o centro Islâmico de Ajuda Humanitária.
Nomboniso Gasa, líder da Comissão da Igualdade do Género da Africa do Sul, e Kumi Naidoo, o presidente honorário da ONG Civicus, irá se juntar ao pastor Mugabe na sua greve de fome de 21 dias.
Graça Machel disse que os líderes da SADC precisam de adicionar mais vozes à sua tentativa de resolver a crise zimbabweana.
“Eles estarão reunidos novamente na Segunda-feira (na cimeira da SADC em Gaberone)… Penso que devemos enviar uma mensagem clara e inequívoca… estamos morrendo, isto tem de parar”, reiterou ela.
Ela recordou que a SADC tem um mandato conferido pelos cerca de 200 milhões para garantir estabilidade no Zimbabwe.
“Este é o maior teste para todos os líderes da SADC… eles, como uma liderança colectiva, tomaram a responsabilidade de resolver o conflito e há muito temos vindo a espera dessa ocasião”, reafirmou.
Machel disse que Zimbabwe não conseguiu cumprir com a sua responsabilidade de proteger os seus cidadãos e apelou ao Mugabe para libertar todos os prisioneiros políticos encarcerados nas cadeias.
“Eu quero dizer a liderança do Zimbabwe … o Governo deve proteger os seus cidadãos… é na forma como você protege os seus cidadãos donde vem a sua legitimidade”, disse a fonte, reiterando que “o Governo perdeu completamente qualquer tipo de legitimidade”.
“Esta situação constitui uma lição para a nossa região. Viemos juntos para nos libertarmos, mas agora (estamos a ver) que o poder pode-lhe converter a se tornar precisamente o contrário do que lhe fez tornar num combatente da liberdade”, considerou ela, salientando que “esta é uma lição para os outros movimentos de libertação da região”.
Thursday, January 22, 2009
Mama Machel e o Ego
Mama Machel, Achei melhor compartihar o seu sentimento com outras palavras muito bem claras sobre a situacao no Zembabwe.
Certamente existe um ego bem ouvido pelos lideres Africanos entretanto esse ego permanece ignorado porque eles nao tem maneira de nao o egnorar e fazer desaparecer uma que eles tambem escutam o mesmo ego nas suas casas. O professor mais conhecido a nivel da humanidade e mundo, o "CRISTO" disse: " Nao apropriado dizer ao seu irmao sacutir o objecto no seu olho, quanto ao mesmo tempo voce tem um ojecto no seu olho"
Primeiro sacute o objecto no seu olho e diz ao seu irmao para sacutir o dele.
Por exemple, e' verdade e sera' sempre dificil um traficante dizer a outro traficante nao traficar ou um ladrao dizer a outro ladrao nao roubar equanto ele tambem pratica a mesma coisa.
Gostaria de aqui afirmar que o Roberto Mugabe conhecem muito bem O Guebuza, Jose E. Dos Santos de Angola e outros governantes Africanos. Ele, Mugabe conhece-os e sabe muito bem como eles governam os seus paises e dai eles nada tem a dizer que possa convencer o Mugabe de fazer ao contrario. Se o ego ouvido pelos tais dirigentes Africanos no Zimbabwe nao deveria ser ignorado se o mesmo fosse differente dos egos ouvidos em Mocambique, Africa do Sul e outros.
O ritimo pode ser differente mas o ego ouvido no Zimbabwe e' o mesmo ouvido em Mocambique, Angola e outros paises Africanos com exclusao de poucos.
Olha mama Machel, veja o que aconteceu em Angola- nas eleicoes do ano passado, o governo no poder manipulou e ganhou acerca de 85% de voto. Que democracia e' essa? Aera' que mesmo aquele resultado reflecte a realidade do desejo do povo?
A mesma tactica foi aplicada pelo o governo da Frelimo em Mocambique e nas eleicoes municipais do ano passado a Frelimo ganhou quase todos municipios. O ego e' o mesmo mama Machel e dai sera dificil currigir o ego do Zimbabwe.
Abracos
Wednesday, January 21, 2009
A Historia do Presente Momemento
caros amigos e amigas leitores:
Era uma honra fazer parte desta grande historia que jamais o mundo teria experimentado.
Uma multidao com uma alegria gigantesca celebrando a inauguracao do 44 President dos EUA e muito mais o Primeiro preto Presidente de origem Africano.
O que me deixou tanto admirado e apreciado deste ivento historico e' da maneira como o povo e os dirigentes Americanos se organizam perante a execucao da sua democracia. Durante a enauguracao do Barack H. Obama aprendi que um Presidente e' um ser humano nao fantasma. Digo isso porque muitos Presidentes do meu lindo continente Africano agem e actuam como se fossem "Deus" durante todo tempo e se distanciam da confianca do povo.
Isso tudo porque nao querem ser acustumados pelo o seu povo apesar seja o mesmo povo que os elege. Aqui, assisti O Presidente Obama a falar e a trabalhar com o povo. As crincas, jovens e adultos a darem suas opinioes de como o Presidente Obama deveria governar o pais. Nao so isso mas tambem os outros cidadaos a lancarem as criticas constructoras. Sim senhor, isto e' que a democracia.
Outra coisa, nao gostaria de terminar sem que fizesse uma correcoa da noticia que a Imensis relatou e apresentou no seu oficial website onde diz que o Presidente Obama falhou a formalizar o acto de cermonia de juramento por causa do nervosismo. Nao, Nao foi isso.
O Presidente Obama sabe e tinha decorado muito bem todas as palacvras da sermonia de juramento de tomada de posse mas o Chefe supremo que lhe conduzia e' que teria falhado numa passagem e dai o Presidente parou um pouco para ver se o chefe supremo se recordaria da versao e ele por sua vez imediatamente se lembrou tendo acabado de repetir correctamente para o Presidente o qual tambem a repetiu correctamente.
Que tal e' termos uma cermonia assim mesmo em Mocambique um dia? Onde todo o povo e' representado e o Presidente se sente livre, amigavel e feliz com seu povo.
Tenho a certeza que um dia Mocambique tera uma democracia verdadeira.
Paz!
Friday, January 16, 2009
O DEVIS SIMANGO PODE SER O PRESIDENTE DA RENAMO
Sim senhores:
O Devis pode ser o Presidente da Renamo. Nao precisamos de formar um novo partido.
O partido ja' esta' ai O partido e' a Renamo.O Dhlakama trabalhou muito e deve ser honrado porque e' o nosso heroi mas entretanto o tempo e a politica ja mudou em Mocambique. Nos temos que mudar e adaptar o ambiente sempre que for necessario. Dai, O Devis seria o nosso lider da Renamo e Dhalama seria o nosso pai, heroi e conselheiro do nosso amado partido da oposicao.
Abracos:
A FORMACAO DO NOVO PARTIDO POLITICO EM MOCAMBIQUE
Caros Amigos e amigas,
Mocambicanos e Mocambicanas:
Sendo eu um Mocambicano ccom o direito de contribuir para a bom estar do nosso povo cuja somente podera' ser possivel com uma democracia indespensavel verdadeira, tenho o orgulho de sugerir os seguintes pontos:
1- Nao ha' necessidade de formar mais uma organizacao politica porque ja temos muitos partidos politicos em Mocambique.
2- A formacao de mais partidos em Mocambique servira' de uma ajuda para fortalicimento da forca e do poder politico do partido doninante ( Frelimo)
3- A Renamo nao pertence ao Dhlakama e que da mesma forma a Frelimo nao pertence ao Guebuza.
4- Sou da opiniao de se criar mecanismo de boa communicacao entre todos partidos politicos existentes em Mocambique para a sua desolucao para a formasao dum unico partido da oposicao com um novo lider capaz de confrontar a Frelimo.
Este projecto podera' levar tempo e ja' neste momento e' muito tarde para competir com a Frelimo nas proximas eleicoes.
5- Doutra forma, a Renamo podia continuar existir fortemente mas com uma nova cara a frente. Nao concordo cos os que dizem sem o Dhlakama a Renamo nao avancara' para frente.
Supomos que o Dhlakama morre hoje, como e' que a Renamo havia de continuar existir? Sera' que a Renamo desapareceria? Nao! Ela havia de continuar de existir.
Assim da mesma forma, a unica forma de resolver o problama da oposicao em Mocambique e' restruturar e fortificar o partido da oposicao e isso so pode ser possivel ser feicto com uma campnha nacional de modo a se consiguir uma coordenacao com todo povo Mocambicano do Rovuma ao Maputo. Formar outo partido nao sera' solucao sera' aumentar o problema.Por muitos formam partidos para os interesses pessois.
Talvez a Renamo pode introduzir uma nova forma de democracia da seguinte maneira:
a)- A existencia de doins cantitados forte para dirir o partido.
b)- Os cantitados poderao concorrer entre eles, (Dhlakama/Devis Simango)
c) Eles poderao ser eleitos pelo o povo Mocambicano do Rovuma ao Maputo pertencente a oposicao.
d) Aquele que tiver maior numero de voto seria o Presidente do partido e concorreria nas eleicoes presidencias contra os cantitados da Frelimo.
Para tal A Renamo, ou a oposicao precisa de reescrever os seus estatutos.
Abraco:
Mocambicanos e Mocambicanas:
Sendo eu um Mocambicano ccom o direito de contribuir para a bom estar do nosso povo cuja somente podera' ser possivel com uma democracia indespensavel verdadeira, tenho o orgulho de sugerir os seguintes pontos:
1- Nao ha' necessidade de formar mais uma organizacao politica porque ja temos muitos partidos politicos em Mocambique.
2- A formacao de mais partidos em Mocambique servira' de uma ajuda para fortalicimento da forca e do poder politico do partido doninante ( Frelimo)
3- A Renamo nao pertence ao Dhlakama e que da mesma forma a Frelimo nao pertence ao Guebuza.
4- Sou da opiniao de se criar mecanismo de boa communicacao entre todos partidos politicos existentes em Mocambique para a sua desolucao para a formasao dum unico partido da oposicao com um novo lider capaz de confrontar a Frelimo.
Este projecto podera' levar tempo e ja' neste momento e' muito tarde para competir com a Frelimo nas proximas eleicoes.
5- Doutra forma, a Renamo podia continuar existir fortemente mas com uma nova cara a frente. Nao concordo cos os que dizem sem o Dhlakama a Renamo nao avancara' para frente.
Supomos que o Dhlakama morre hoje, como e' que a Renamo havia de continuar existir? Sera' que a Renamo desapareceria? Nao! Ela havia de continuar de existir.
Assim da mesma forma, a unica forma de resolver o problama da oposicao em Mocambique e' restruturar e fortificar o partido da oposicao e isso so pode ser possivel ser feicto com uma campnha nacional de modo a se consiguir uma coordenacao com todo povo Mocambicano do Rovuma ao Maputo. Formar outo partido nao sera' solucao sera' aumentar o problema.Por muitos formam partidos para os interesses pessois.
Talvez a Renamo pode introduzir uma nova forma de democracia da seguinte maneira:
a)- A existencia de doins cantitados forte para dirir o partido.
b)- Os cantitados poderao concorrer entre eles, (Dhlakama/Devis Simango)
c) Eles poderao ser eleitos pelo o povo Mocambicano do Rovuma ao Maputo pertencente a oposicao.
d) Aquele que tiver maior numero de voto seria o Presidente do partido e concorreria nas eleicoes presidencias contra os cantitados da Frelimo.
Para tal A Renamo, ou a oposicao precisa de reescrever os seus estatutos.
Abraco:
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