A REABILITAÇÃO de emergência do Porto de Nacala vai custar investimentos na ordem dos 270 milhões de dólares norte-americanos, segundo projecções resultantes de uma avaliação recentemente feita pela Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA). A intenção do Governo é que as intervenções no porto iniciem já em 2012.
Maputo, Terça-Feira, 8 de Novembro de 2011:: Notícias
O estudo, concluído em Abril último, ao fim de cerca de um ano de levantamentos, foi realizado sob os auspícios do Ministério dos Transportes e Comunicações, na perspectiva de aferir as necessidades de investimento para colocar o Porto de Nacala ao nível dos desafios que se anunciam no contexto regional e internacional.
O director do Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA), Danilo Nalá, explica a-propósito que as autoridades japonesas já manifestaram interesse de continuar com o processo iniciado com o estudo, o que equivale a dizer que há interesse daquela agência de se envolver nos processos subsequentes, nomeadamente na mobilização dos fundos necessários à prossecução do projecto.
“O que deverá acontecer nos próximos tempos, é que os governos dos dois países vão sentar à mesa, não para discutir empréstimos, mas sim para analisar os procedimentos que deverão ser adoptados para pôr o projecto em marcha. Ao que tudo indica esse encontro deverá acontecer ainda antes do final deste ano”, explica Nalá.
Em termos de reparações, sabe-se que o Porto de Nacala está a precisar de intervenções para reverter o mau estado em que se apresentam algumas das suas instalações, a exemplo do terminal de contentores. O Porto de Nacala é um dos que detêm as melhores condições naturais a nível da costa oriental de África, mas a sua utilização tem sido muito fraca, situação que poderá mudar com a projectada construção de um novo terminal de carvão no quadro dos projectos da Vale.
A JICA tem igualmente envolvimento no projecto de desenvolvimento do Corredor de Nacala, nomeadamente na estrada que faz parte daquele eixo, além de ter também interesses no projecto PROSAVANA, que está a ser desenvolvido também ao longo do Corredor de Nacala.
Fonte: Notícias
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