BLOG DEDICADO À PROVINCIA DE NAMPULA- CONTRIBUINDO PARA UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA EM MOCAMBIQUE

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Monday, June 21, 2010

Reconstrução da Ilha de Moçambique: Pedra a pedra ergue-se o “monumento”



A ILHA de Moçambique, localizada na província de Nampula, património histórico da humanidade, posição para a qual foi elevada pela Agência das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura – UNESCO, há cerca de 19 anos, está a registar avanços notáveis no seu processo de recuperação, acção focalizada para três importantes pilares, nomeadamente a reabilitação dos monumentos e locais históricos que testemunham a passagem de civilizações antigas, a transferência de famílias da cidade insular para a zona continental e a promoção dos valores culturais sobretudo o canto, dança e a coreografia.
Maputo, Quinta-Feira, 17 de Junho de 2010:: Notícias


No entanto, a sociedade civil local manifesta alguma apreensão em relação à componente que se relaciona com o alívio à pressão demográfica da parte insular da ilha e recomenda a adopção de medidas rígidas de controlo, por parte de todas as entidades ligadas ao processo, para prevenir que não se repitam situações protagonizadas por algumas famílias, que após terem sido reassentadas no continente, retornaram à cidade, alegadamente pelo facto de não terem sido criadas as condições sociais e para a geração de rendimentos através de micro-projectos.

Para garantir a assessoria técnica e coordenar a execução dos trabalhos de restauração do património histórico-cultural da ilha, salvaguardando, sobretudo, os aspectos arquitectónicos por parte dos empreiteiros envolvidos no restauro, o Governo central decidiu pela criação, em Agosto de 2007, do Gabinete de Conservação da Ilha de Moçambique (GACIM).
O director do GACIM, Celestino Gerimula, disse que a sua instituição já recebeu um total de 40 projectos para a reabilitação de monumentos e locais históricos, submetidos por agências internacionais e investidores privados, para a sua avaliação.
Daquele número, 39 projectos que foram submetidos pelo Governo e agências internacionais de cooperação, com destaque para a UNESCO, embaixada do Japão, Noruega e Portugal, foram aprovados, tendo para o efeito sido desembolsado pelos proponentes um montante equivalente a 594,5 milhões de meticais.
O valor foi gasto sobretudo nas duas fases das obras de reabilitação da ponte de 3,8 quilómetros de extensão que liga a parte insular ao continente, colocação de pavê, numa das principais artérias da urbe e da Fortaleza São Sebastião.
Por outro lado, na reabilitação do edifício da primeira capela da Igreja Católica, da escola secundária, do Prédio Girassol que acomodou, há mais de um século, diversos serviços do regime colonial, estão a beneficiar de obras de vulto, incluindo a ponte-cais que se encontrava degradada e que vai assegurar a acostagem, em condições de segurança, de embarcações de pesca e sobretudo de cruzeiros, que escalam a Ilha de Moçambique, transportando turistas, a partir de vários pontos do mundo.
De acordo com Gerimula, o movimento de restauração e reabilitação em curso, dentro e fora da ilha, estimulou a execução de trabalhos por parte de singulares, focalizando edifícios habitacionais, bem como a transformação e aproveitamento de algumas ruínas que actualmente funcionam como locais de lazer e que nunca existiram na ilha, facto que aumentou as opções de escolha para os turistas nacionais e estrangeiros, que escalam com maior frequência a primeira cidade-capital do país, com mais de 138 anos, como cidade.

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