G-12 promove debate sobre democracia multipartidária em Moçambique
➢ O monopartidarismo está de volta em Moçambique, porque o partido no poder está a excluir a oposição, através da partidarização das instituições públicas – Vasco Campira, líder do G-12
EDSON ARANTE
Com o fito de chamar à atenção da sociedade civil moçambicana sobre o hipotético regresso ao monopartidarismo, as minúsculas 12 formações políticas moçambicanas extraparlamentares conhecidas pela designação G-12, promovem, próximo sábado, em Maputo, um debate público sobre a democracia multipartidária.
No entender do líder deste grupo, Francisco Campira, “a democracia multipartidária em Moçambique tem vindo a regredir desde o seu surgimento, em 1992, tudo porque a oposição não tem tido espaço para exercer a política, devido à marginalização da mesma pela FRELIMO”.
Campira insistiu, falando em entrevista ao Correio da manhã, que “o monopartidarismo está de regresso, porque o partido no poder está a excluir a oposição, através partidarização das instituições públicas”.
O encontro do próximo dia 10 de Abril irá também ser aproveitado para o G-12 proceder a eleição do corpo directivo do Centro de Promoção de Democracia Multipartidária (CPDM), apontado por Campira como integrando cerca de 40 formações políticas activas em Moçambique.
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