Segundo estudo, são esperados 373 mil estrangeiros no país.
Os estrangeiros vão injetar 13 bilhões de rands (US$ 1,77 bilhão) na economia da África do Sul durante a Copa do Mundo, contribuindo para que o futebol impulsione o crescimento econômico em 0,5 ponto porcentual, segundo um estudo da empresa de contabilidade Grant Thornton.
O impacto bruto estimado para a economia sul-africana, incluindo gastos indiretos e construção de infraestrutura nos últimos quatro anos, será de 93 bilhões de rands (US$ 12,64 bilhões). Mas a maior parte disso se refere a gastos internos do governo.
O encarregado do estudo, Gillian Saunders, disse nesta quarta-feira (21) a jornalistas e economistas que são esperados menos fãs estrangeiros do que o previsto inicialmente, mas aqueles que forem ao país vão gastar mais do que em outras Copas, como a organizada pela Alemanha,em 2006.
Faltando 50 dias para o início da competição, a febre do futebol está crescendo na África do Sul, mas a crise econômica mundial, o alto custo do torneio e temores sobre crimes violentos reduziram o número de fãs do exterior. "Nós revisamos nossos dados depois da ampla recessão mundial e das grandes etapas de venda de ingressos.
Algumas cifras são estimulantes", afirmou Saunders, ao apresentar o estudo.
A Grant Thornton realizou pesquisas aprofundadas sobre o impacto da Copa na economia do país e os resultados são considerados confiáveis por outros analistas. A Copa do Mundo, a primeira a ser realizada na África, terá um mês de duração, com início marcado para 11 de junho.
Governos nacionais e regionais gastaram cerca de 40 bilhões de rands em estádios, transporte e aeroportos. Os fãs estrangeiros devem despender cerca de 8,8 bilhões de rands no país. Juntando esse valor com o da Fifa, outros órgãos oficiais e as equipes, a economia receberá injeção de 13 bilhões de rands.
Segundo o estudo, são esperados 373 mil estrangeiros,dos quais 230 mil com ingressos. A Copa começa em 11 de junho. As informações são do G1.
AFRICA21 – 27.04.2010
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