Wednesday, November 25, 2009
Renamo retira pedido de organização de manifestações
Quarta, 25 Novembro 2009 09:39 Atanásio Marcos .Afonso Dhlakama, líder da Renamo
Convocado em protesto aos resultados eleitorais de 2009.
As manifestações convocadas pela Renamo em 2000/2005 em protesto aos resultados das eleições gerais de 1999 e intercalares provocaram 53 mortos
A Resistência Nacional de Moçambique, Renamo, acaba de retirar o pedido de realização de manifestações, que havia formulado ao governo em protesto aos resultados eleitorais de 28 de Outubro passado, nas quais Armando Guebuza e a Frelimo foram os grandes vencedores.
A nossa fonte, ligada ao governo, não avançou as razões que levaram a Renamo adiar as manifestações que, inicialmente, haviam sido agendadas para este mês sine die.
Ontem, o porta-voz do governo, Luís Covane, disse no habitual briefing, após a sessão do conselho de ministros, que o governo está preparado para atender a manifestação, desde que na mesma seja seguido, escrupulosamente, o preceituado na constituição da república.
“Nós temos os moçambicanos que são pacíficos e promovem uma cultura de paz e estabilidade. Não problemas em as pesso as interessadas realizarem manifestações, desde que as mesmas ocorram ao abrigo daquilo que está legislado no país sobre o direito às manifestações”, referiu Covane.
Refira-se que, no pretério fim-de-semana, a comissão política da Renamo, alargada aos delegados políticos provinciais, esteve reunida na cidade de Nampula, num encontro em que Afonso Dhlakama reiterou a posição relativa às manifestações a nível nacional.
Na altura, o líder da Renamo tranquilizou aos moçambicanos e a comunidade internacional, ao dizer que o seu partido jamais pegaria numa AK 47 para contestar os resultados das eleições.
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