Wednesday, June 17, 2009
Nacala-Porto não pertence a Dhlakama”
Daviz Simango, presidente do MDM
“Nacala-Porto não pertence a Dhlakama”
Quarta, 17 Junho 2009 10:29 Francisco Raiva, na Beira
“Portanto, se assim fosse, estaríamos numa situação em que se o Daviz Simango morasse na Beira nenhum outro líder político teria espaço para exercer política", diz Daviz Simango. O presidente do Movimento Democrático de Moçambique diz que não ficou surpreendido com as afirmações do líder da Renamo segundo as quais ele e o seu movimento estiveram no “seu território”, no Município de Nacala-Porto, província de Nampula.
“Nacala não é de Dhlakama”
Simango afirmou que não entende como é que o líder da Renamo, que se intitula “pai da democracia” viola de forma grosseira as regras democráticas ao impedir que outras forças políticas actuem no mesmo espaço, alegadamente porque o espaço lhe pertence. “Portanto, se assim fosse, estaríamos numa situação em que se o Daviz Simango morasse na Beira nenhum outro líder político teria espaço para exercer política.
O Presidente da República está em Maputo, então, nenhum partido ou presidente de partido pode exercer actividades políticas em Maputo. Eu penso que é uma fuga de responsabilidade e nós não iremos recuar. Vamos dar seguimento ao processo na Procuradoria e continuaremos a fazer política em todo o país. Nacala não é propriedade de Dhlakama ”.
Aliás, Daviz Simango lembra que foi exactamente para evitar colisões políticas que o seu movimento alterou a data da realização do Conselho Nacional, dado que as primeiras datas coincidiam com as do Congresso da Renamo. “Ficámos arrependidos, porque o congresso da Renamo até hoje só se marca e se desmarca”.
Simango disse mesmo que não compreende como e porque razão o líder da Renamo afirmou que o MDM esteve em Nacala alegadamente para o provocar ou desafiar.
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