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Friday, September 21, 2007

Duas mil pessoas abandonam Ilha devido a confusão sobre de tsunami

A `confusão´ das informações divulgadas pelos meios de comunicação social sobre um alerta de tsunami levou duas mil pessoas a abandonarem a ilha de Moçambique, na semana passada, revelaram hoje fontes oficiais.
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De acordo com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), foi realmente emitido um alerta de tsunami, mas as informações confusas divulgadas pelos media moçambicanos levou a que o pânico se instalasse em diversas regiões do país.`De um modo geral, as pessoas acataram o aviso emitido no sentido de tomarem cautela´, mas houve `alguma confusão´ nas mensagens transmitidas pelos media moçambicanos, considerou o oficial de Comunicação do INGC, Bonifácio António.Face ao sucedido, o INGC pretende realizar, em breve, uma formação para os jornalistas, em que serão transmitidos conceitos básicos sobre procedimentos e significados de alerta de desastres naturais, anunciou o responsável.O INGC vai igualmente fazer simulações de calamidades, principalmente nas grandes cidades, com o objectivo de preparar os cidadãos para o modo de proceder em caso de receberem um aviso desta natureza.O alerta de tsunami em Moçambique surgiu depois de a agência meteorológica da Indonésia ter cancelado o aviso que lançara após o forte sismo de 7,9 na escala de Richter, ocorrido ao largo da ilha de Samatra.No final da tarde do dia 12 de Setembro, o governo moçambicano emitiu um sério aviso indicando que a costa do país poderia ser afectada por um tsunami e aconselhou as populações ribeirinhas a `retirar-se para zonas mais altas e seguras´ e a evitar `a circulação de viaturas pelas marginais´.O director do INGC, Paulo Zucula, explicou então que a manutenção do alerta por parte da protecção civil moçambicana tinha por base informações de um centro internacional de rastreio de tsunamis baseado em Tóquio, no Japão, com o qual o organismo moçambicano trabalha.Consequentemente, a atenção motivou a debandada de pessoas em algumas zonas do país, nomeadamente na Ilha de Moçambique, que procuraram refúgio no continente.
fonte: Noticias lusofonas
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