Saturday, April 23, 2011
Terminal de carvão de Nacala-à-Velha: Obras arrancam em Julho próximo
ARRANCAM em Julho próximo, no distrito de Nacala-à-Velha, em Nampula, as obras de construção da terminal de carvão mineral de Moatize extraído na província central de Tete, um empreendimento financiado pela “Vale Moçambique” na ordem de 1,6 bilião de dólares norte-americanos.
Maputo, Sexta-Feira, 22 de Abril de 2011:: Notícias
Dados apurados pelo “Notícias” junto das autoridades administrativas de Nacala-à-Velha indicam que a “Vale Moçambique” já contratou o empreiteiro, a empresa ZAGOPE, que tem a missão de, o mais tardar até Julho próximo, iniciar as obras de construção do primeiro estaleiro, de um conjunto de três que serão edificados, onde será acomodado o pessoal técnico e serviços.
Daniel Chapo, administrador de Nacala-à-Velha, disse ao “Notícias” que da parte do Governo todas as formalidades burocráticas inerentes à implantação daquele projecto já foram cumpridas.
Tal é o caso da consulta pública às populações, atribuição do título de uso e aproveitamento da terra (DUAT), acto que formaliza a concessão dos 490 hectares de terra onde será implantada a terminal de carvão de Moatize bem como o cais e outras infra-estruturas.
“Recebemos garantias do investidor que dentro em breve serão pagas as indemnizações às 30 famílias que serão movimentadas na área abrangida pelo projecto, esperando-se que aconteça o mesmo com relação às possíveis benfeitorias sociais” - referiu Chapo.
Para além da terminal e do porto-cais, o projecto de exportação do carvão de Moatize a partir de Nacala-à-Velha contempla igualmente a construção de um ramal de linha férrea numa extensão de 200 quilómetros ligando a bacia carbonífera de Moatize, passando por Malawi, até àquele distrito.
“O processo de clarificação dos solos para aferir se os mesmos estão minados ou não, pelo menos em Nacala-à-Velha, já terminou, havendo garantias de que estão na fase final os relativos ao impacto ambiental” - esclareceu a nossa fonte.
No que tange aos benefícios socioeconómicos directos, há indicações de que pelo menos duas mil pessoas terão emprego ao longo dos cinco anos de construção da terminal de carvão e infra-estruturas inerentes, número que baixará para 600 na fase de operação.
Referira-se que a “Vale Moçambique” está neste momento a explorar as bacias carboníferas de Moatize, em Tete, tidas como as maiores reservas do mundo, com cerca de 2,4 milhões de toneladas de carvão de coque e energético
Fonte: Noticias
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