Friday, March 11, 2011
GRUPO MOTI PROJECTA CRIAR “IMPÉRIO FARMACÊUTICO”
- E a construção de raiz de uma clínica e laboratório de análises na Cidade de Nacala Porto.
Depois de estar a explorar o transporte rodoviário com uma invejável frota constituída por mais de 200 viaturas, entre pesadas e ligeiras, o grupo empresarial “Moti Comercial” está a inclinar – se ao ramo de saúde, projectando construir oito farmácias, uma clínica e laboratório de análises nas províncias de Nampula e Cabo Delgado.
Este facto foi revelado a este jornal por Ruksaat Moti, administrador daquele grupo empresarial, baseado na cidade portuária de Nacala. O investimento será de dois milhões de dólares norte –americanos, só em infraestruturas.
Enquadrando – se na primeira fase deste projecto, as farmácias, com uma já em funcionamento na cidade Alta de Nacala, serão abertas uma na parte Baixa, nas cidades de Nampula e Ilha de Moçambique e nos distritos de Nacala – a– Velha, Memba – província de Nampula, Pemba e Montepuez, - em Cabo Delgado.
Ruksaat Moti explicou que a “inclinação” do grupo para a área da saúde tem a ver com o comprometimento da sua responsabilidade social, principalmente para com a população de Nacala – Porto, onde se concentra a maior actividade empresarial do grupo.
Falando especificamente da farmácia já aberta ao público na cidade Alta, a fonte precisou que nada justificava que nesta parte da urbe, com o maior número de habitantes que na Baixa, não tivesse uma única farmácia em funcionamento.
Quisemos dar resposta às lamentações dos residentes desta parte da cidade, pois passou a gastar menos tempo e despesas por se deslocarem à Baixa ou mesmo à Cidade de Nampula para comprarem um simples medicamento, explicou Ruksaat.
A segunda fase do projecto, de acordo com o administrador do grupo, visa a abertura de um laboratório de análises clínicas a ser instalada na Cidade de Nacala–Porto.
A documentação e outras demarches para o efeito estão numa fase avançada, havendo já um aval do governo moçambicano nesse sentido. Para a instalação deste laboratório, o Grupo Moti conta com a parceria de uma companhia do ramo “muito conhecida” em Moçambique, mas que Ruksaat Moti não a identificou.
Ele acrescentou que a companhia vai ocupar-se da instalação de todo o equipamento e algumas análises, aparentemente delicadas, serão feitas em laboratórios da sua filial na África do Sul.
Caso não haja imprevistos de vária ordem, o laboratório entrará em funcionamento ainda no decorrer deste ano.
Considerada por Ruksaat Moti como a fase mais complicada do projecto, a terceira comportará a construção de raiz de um consultório e clínica privados.
Para o funcionamento da clínica, o grupo conta contratar seis médicos no mínimo, entre os da clínica geral, ortopedistas, dentistas e de outras especialidades.
Outros serão os que já trabalham localmente em hospitais públicos, tendo, para o efeito, sido feitos os contactos preliminares com os mesmos, de acordo com o administrador do “Grupo Moti”.
Solicitado a avançar os custos das consultas e outros tratamentos, uma vez que disse que todo este projecto se enquadra na responsabilidade social do grupo, Ruksaat vincou que não haverá comparação com os preços praticados noutras clínicas já implantadas. Serão preços acessíveis, ao alcance do povo. Reconhecemos que não é fácil instalar uma clínica, pois acarreta muitos custos, mas faremos para ajudar a população como temos vindo a fazê-lo noutras ocasiões, precisou.
Com uma capacidade de 40 camas, a clínica será construída na parte alta da Cidade de Nacala.
É de recordar que o “Grupo Moti” criou condições para a vinda à Nacala–Porto de médicos de diferentes especialidades para o hospital local, disponibilizando apartamentos para o seu alojamento. (Colaboração de Vasco da Gama)
WAMPHULA FAX – 11.03.2011
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