Saturday, March 19, 2011
Forças britânicas entram em ação na Líbia, anuncia Cameron
David Cameron fala à imprensa, em Londres, confirmando a ação das forças aéreas britânicas na Líbia
Foto: AP
As forças britânicas atacavam neste sábado objetivos na Líbia, com base na decisão das Nações Unidas para deter as forças do líder líbio, Muammar Khadafi, informou o primeiro-ministro David Cameron. "Esta noite, as forças britânicas entraram em ação na Líbia como parte da coalizão internacional encarregada pelas Nações Unidas de proteger o povo líbio, disse Cameron.
Cindida entre rebeldes e forças de Kadafi, Líbia mergulha em guerra civil
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Entretanto, enquanto os casos tunisiano e egípcio evoluíram e se resolveram principalmente por meio protestos pacíficos, a situação da Líbia tomou contornos bem distintos, beirando uma guerra civil.
Após semanas de violentos confrontos diários em nome do controle de cidades estratégicas, a Líbia se encontrava atualmente dividida entre áreas dominadas pelas forças de Kadafi e redutos da resistência rebeldes. Mais recentemente, no entanto, os revolucionários viram seus grandes avanços a locais como Sirte e o porto petrolífero de Ras Lanuf serem minados no contra-ataque de Kadafi, que retomou áreas no centro da Líbia e se aproxima das portas de Benghazi, a capital da resistência rebelde, no leste líbio.
Essa contra-ofensiva governista mudou a postura da comunidade internacional. Até então adotando medidas mais simbólicas que efetivas, ao Conselho de Segurança da ONU aprovou em 17 de março a determinação de uma zona de exclusão aérea na Líbia. A iminência de uma interferência internacional, muitas vezes requisitada pela resistência rebelde, fez com que Kadafi anunciasse um cessar-fogo, mas confrontos persistem. Mais de mil pessoas morreram, e dezenas de milhares já fugiram do país.
Source:AFP
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