Friday, February 4, 2011
LAM lança voos para Lisboa
A empresa Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) lançou oficialmente na última quarta-feira, em Maputo, voos para Lisboa, no âmbito de uma operação cujo início está previsto para o próximo dia 1 de Abril.
Maputo, Sexta-Feira, 4 de Fevereiro de 2011:: Notícias
Na mesma ocasião, três agências de viagem das regiões sul, centro e norte do país foram premiadas por terem angariado mais clientes para a LAM. Trata-se de Dana Agency, Tenda Moía e Cotur, respectivamente.
Na gala que teve lugar na capital moçambicana, também foi entregue diplomas de reconhecimento às agências de viagens no mercado regional e prémios aos três melhores membros flamingo club.
Na circunstância, foram igualmente premiadas as agências de turismo e de carga que em 2010 venderam mais bilhetes à LAM e transportaram maior volume de carga para a companhia.
Falando durante a gala de entrega de certificados de mérito e outros distintivos, o presidente do Conselho de Administração daquela companhia de aviação, José Viegas, disse que a cerimónia que junta a premiação das agências de viagem, turismo e carga, e o lançamento de voos para Lisboa tem um grande significado por valorizar os pilares que fazem parte do plano estratégico para o triénio de 2011 e 2014.
Segundo José Viegas, o início dos voos internacionais, ligando as cidades de Maputo e Lisboa marcará uma nova etapa de internacionalização da marca LAM que a nível regional tem uma participação significativa com os voos para Joanesburgo, Luanda, Dar-Es-Salaan e Nairobi.
Com a introdução da rota Maputo-Lisboa, a companhia alarga os seus horizontes oferecendo ao mercado mais opções nas suas deslocações para Europa, via Lisboa, bem como para os destinos na América Latina, em particular o Brasil, através de entendimento estabelecido com a TAP, para a realização de quatro voos semanais.
Através desse acordo com a empresa portuguesa esta deixará de voar para Joanesburgo e potencia o “hub” do Aeroporto de Maputo como porta de entrada na África Austral e de certo modo beneficiando à companhia moçambicana que terá que adequar a sua oferta na região.
CRESCIMENTO DE 10 PORCENTO EM 2010
Maputo, Sexta-Feira, 4 de Fevereiro de 2011:: Notícias
Em 2010 a companhia aérea nacional cresceu 9 porcento nos resultados operativos, transportando cerca de 550.000 passageiros, com uma receita global de aproximadamente 3.800.000.000 meticais.
No mesmo período foram aumentados os voos para Luanda e Nairobi, pelo que a empresa passou a ligar mais capitais provinciais a Joanesburgo e Nairobi assinando, para o efeito, acordos de “code share” com a South African Airways, Kenya Airways, e mais recentemente com a SAX – South African Express na rota Maputo-Cape Tow - Maputo e com a Precison Air da Tanzania.
José Viegas considera que o ano passado a companhia foi também marcado pelos efeitos da crise financeira internacional, que provocou em Moçambique, o aumento do preço do fuel JET A1, a depreciação do metical e o aumento do custo de vida, que teve reflexos penalizantes para todos.
“O actual contexto é desafiante, e na nossa empresa fizemos o reconhecimento estratégico, com a visão da LAM se transformar, nos próximos três anos em um grupo de empresas no transporte aéreo, líder no mercado nacional e um forte competidor no mercado regional e internacional”, disse.
A rentabilização dos investimentos efectuados na modernização da frota e a consistência do crescimento são condições indispensáveis para maior competitividade da empresa. Em 2011 a companhia pretende transportar 660.000 passageiros e atingir uma taxa de ocupação média de 70 porcento.
Viegas referiu que já está em curso, desde Setembro passado, um plano de contenção de custos, que é transversal a toda organização. Segundo o PCA, o esforço requer o apoio, colaboração e comprometimento dos parceiros de negócio, em particular os agentes de viagem, turismo e carga.
Neste contexto é essencial a redução dos custos de distribuição dos produtos, adopção de uma gestão mais eficaz dos lugares o que passa pela diminuição dos “no-show”.
A LAM tem como objectivo atingir um índice de 90 porcento na pontualidade dos voos, que é um marco na indústria e que já valeu reconhecimentos internacionais num passado recente.
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