Monday, February 14, 2011
Governo procura parceria lusa para instalar montadora de vagões
Segunda, 14 Fevereiro 2011 00:00 Orlando Macuácua
Em resposta à logística necessária para escoar o carvão mineral em Tete
Só nos próximos cinco anos, o distrito de Moatize vai precisar de 600 mil vagões para o escoamento do carvão mineral até ao porto da Beira, província de Sofala. O mercado regional também é uma oportunidade de negócio para a futura indústria de montagem de vagões.
Governos moçambicano e português estudam mecanismos de implantação de uma indústria de montagem de vagões em Moçambique, como forma de cobrir, essencialmente, parte da logística necessária para o escoamento do carvão mineral nos próximos meses, em Moatize, província de Tete. O ministro moçambicano dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, encontrou-se, na última sexta-feira, em Maputo, com o ministro português das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Medonça, com vista a firmarem parcerias entre estados e instituições na realização deste desiderato.
Zucula revelou que, nos próximos cinco anos, só a zona de Moatize vai precisar de 600 mil vagões para o escoamento do carvão mineral. Para além de que a futura indústria de montagem de vagões não deverá abastecer somente o mercado interno, mas também o mercado regional.
“Sabemos que países como Botswana, Zimbabwe e Suazilândia vão precisar de mais vagões nos próximos anos e é uma oportunidade de negócio que se abre na região, porque, neste momento, só a África do Sul é que tem capacidade para montar este tipo de material”, explicou Paulo Zucula, à saída do encontro com o seu homólogo português.
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