BLOG DEDICADO À PROVINCIA DE NAMPULA- CONTRIBUINDO PARA UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA EM MOCAMBIQUE

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Saturday, November 27, 2010

Dhlakama quer mais mulheres nos centros de decisão


Vai lançar o projecto “Democracia Mulher”


O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, defendeu, este fim-de-semana, em Nampula, uma maior participação da mulher nos centros de tomada de decisão. Dhlakama manifestou este posicionamento durante um encontro organizado pela liga feminina da Renamo, a nível da cidade de Nampula, que contou com a participação de mais de uma centena de mulheres daquela formação política.
Para o líder da Renamo, a mulher moçambicana continua a ter uma fraca representatividade nos grandes centros de decisão, por culpa da Frelimo, daí que vai lançar um novo pacote denominado “democracia mulher”.

PÉRIPLO PELO PAÍS
Na cidade de Nampula, Dhlakama deu início a um périplo pelo país, visando auscultar e pedir apoio às populações para as manifestações que o seu partido pretende organizar, caso o governo e a Frelimo não aceitem negociações propostas pela Comissão Política da Renamo.

O périplo será também uma oportunidade para o líder da Renamo lançar bases para a implantação de uma nova ordem política no país. Em contacto com a nossa equipa de reportagem, o porta-voz nacional da Renamo, Fernando Mazanga, disse que a “a nova ordem que a Renamo pretende ver lançada no país vai permitir a salvaguarda da democracia multipartidária no país e remover os escombros do monopartidarismo. Vivemos num Estado alicerçado por estruturas monopartidárias. O colono, em 1975, entregou o poder à Frelimo e não ao povo moçambicano, é por isso que dizem que tem direito de ficar ricos (...) a nova ordem visa libertar o povo moçambicano e salvaguardar a democracia multipartidária”.

Ao que “O País” apurou a partir de Nampula, Dhlakama já escalou os distritos de Angoche, Nacala-Porto e Memba.

O porta-voz da Renamo disse que depois de Nampula, Dhlakama deverá rumar para Cabo Delgado e Niassa.

“DHLALAKAMA NÃO ABANDONOU a FAMÍLIA"
O “País” questionou ao porta-voz da Renamo se achava normal que o presidente do maior partido da oposição, cujo domicílio “oficial” é Maputo - até porque é onde exerce o seu direito de voto - continue a residir em Nampula e a “obrigar” a máquina central do partido instalada em Maputo a mobilizar-se para Nampula, a fim de se reunir com ele, como aconteceu com a última reunião da Comissão Política. É que, na verdade, o que está acontecer na Renamo é o seguinte: o partido vai atrás do presidente, para com ele se reunir, sempre que se decide promover uma reunião de alto nível partidário. Relativamente a esta questão, Mazanga tratou de explicar que a última reunião da Comissão Política, que teve lugar justamente em Nampula, “saudou a permanência do presidente naquela cidade”. Mazanga - quase ignorando o ditame constitucional de que a capital política do país é Maputo - disse que “Nampula é neste momento a capital política de Moçambique”.



Sobre o facto de Dhlakama - que para todos efeitos continua casado com a dona Rosália, que vive na cidade de Maputo, juntamente com os filhos - continuar longe da família, Mazanga disse que “o presidente não abandonou a sua família (...) nós, como partido, não nos intrometemos na vida privada do presidente. Na verdade, cada um sabe como gere a sua família”, sentenciou Mazanga.

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