BLOG DEDICADO À PROVINCIA DE NAMPULA- CONTRIBUINDO PARA UMA DEMOCRACIA VERDADEIRA EM MOCAMBIQUE

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ALL MENKIND WERE CREATED BY GOD AND ARE IQUAL BEFORE GOD, AND THERE IS WISDOM FROM GOD FOR ALL

Wednesday, June 17, 2009

Nacala-Porto não pertence a Dhlakama”



Daviz Simango, presidente do MDM

“Nacala-Porto não pertence a Dhlakama”


Quarta, 17 Junho 2009 10:29 Francisco Raiva, na Beira






“Portanto, se assim fosse, estaríamos numa situação em que se o Daviz Simango morasse na Beira nenhum outro líder político teria espaço para exercer política", diz Daviz Simango. O presidente do Movimento Democrático de Moçambique diz que não ficou surpreendido com as afirmações do líder da Renamo segundo as quais ele e o seu movimento estiveram no “seu território”, no Município de Nacala-Porto, província de Nampula.
“Nacala não é de Dhlakama”

Simango afirmou que não entende como é que o líder da Renamo, que se intitula “pai da democracia” viola de forma grosseira as regras democráticas ao impedir que outras forças políticas actuem no mesmo espaço, alegadamente porque o espaço lhe pertence. “Portanto, se assim fosse, estaríamos numa situação em que se o Daviz Simango morasse na Beira nenhum outro líder político teria espaço para exercer política.

O Presidente da República está em Maputo, então, nenhum partido ou presidente de partido pode exercer actividades políticas em Maputo. Eu penso que é uma fuga de responsabilidade e nós não iremos recuar. Vamos dar seguimento ao processo na Procuradoria e continuaremos a fazer política em todo o país. Nacala não é propriedade de Dhlakama ”.

Aliás, Daviz Simango lembra que foi exactamente para evitar colisões políticas que o seu movimento alterou a data da realização do Conselho Nacional, dado que as primeiras datas coincidiam com as do Congresso da Renamo. “Ficámos arrependidos, porque o congresso da Renamo até hoje só se marca e se desmarca”.

Simango disse mesmo que não compreende como e porque razão o líder da Renamo afirmou que o MDM esteve em Nacala alegadamente para o provocar ou desafiar.


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Dhlakama Confuso Com O termo " Democracia"

Existem ja provas que revelam de que o Presidente da Renamo Sr. Afonso Dhalakama esta' confuso ou nao sabe definir o termo "democracia" e como ela funciona. Esse sentimento surge na sequencia de respostas dadas por ele aos jornalistas em Nacala-a-Velha quando reagia as acusacoes de incidente do atentado do Deviz Simango. O senhor Dhalakma chegou de afirmar que quoto, "Mocambique so' tem duas forcas" A frelimo e a Renamo que sairam da guerra. estas afirmacoes sao lamentaveis e vergonhosas para admitir que quem as declarou foi proprio Dhalakama a pessoa cuja se considera lutar pela democracia em Mocambique. O sr. Presidente da Renamo ate acusa o Simango de estar a provocar-lhe por ele ter vindo em Nampula onde ele tambem estava fazendo trabalhos. coidado do presidente Dhalakma. Estas afirmacoes sao muito infantis a nem parecem serem pornunciadas por uma pessoa que lotou pela democracia. O senhor Dhalakama tem os mesmos quereres que os Fremelistas tambem tem. A ideologia de que Mocambique so pode ser governado pelas pessoas que lutaram contra os colonialistas Portugueses. As perguntas que todos Mocambicanos podiam fazer para a frelimo e a Renamo sao':

1-Porque e' que a Frelimo lotou contra os Portugueses? Nao era para libertar o nosso pais da colonizacao Portuguesa para que a nova geracao possa viver em liberdade e tenha mais oportunidades educacional, politica, economica e mais outras incluindo poder politico? Agora, porque e' que eles nao aceitam que o pais seja governado pelos novos dirigentes que nao sao combatentes originarios da luta armada?

2- Porque que a Renamo e a frelimo lutaram durante os dezaseis na guerra civil? nao era para defender os interesses democraticos, para que haja a viabilidade de formacaoa de forcas politicas mais vibrantes? E agora, qual e' o problama? Querem que esses partidos possam ser formados sem uma operacao livre? E' triste! Todavia esta situacao e' lamentavel e perigosa para democracia em Mocambique, dai que ha necessidade de dar um olhar e responder inteligentimente nas proximas eleicoes de Outubro. Num pais onde existe democracia todos partidos politicos sao respeitados e deixados de operarem em qualquer canto do territorio onde eles acharem conveniente independentimente o Dhalaka ou Guebuza esta la'. Os jovens tambem tem o direito de serem dirigentes, presidentes e tudo mais sem precisar de ser ex-combatentes da frelimo ou da Renamo. Isso e' que e' democracia.

Agora a pergunta para o senhor Dhalakama e': Qual e' o tipo de democracia que ele lutou e esta defendendo?

Assim se conclue que o senhor Dhalakama foi combatente da Frelimo e comandante da Renamo e e' por isso que as suas ideias nao diferem com as ideias dos fremelistas.

Por essa razao O MDM surge para preencher este vazio. O vazio que Mocambique dispoe sem uma oposicao posetiva, activa e seria para dirigir Mocambique para uma realidade democratica. Finilmente e felizmente agora temos O MDM que nos pode levar para a democracia que tanto necessidamos em Mocambique.

Paz!

Monday, June 15, 2009

Dhlakama confirma…/ Arma encontrada na residência onde encontrava-se hospedado

Escrito por N.Carvalho e F.M.
…e recorda que muitas pessoas já tentaram processá-lo para ganhar protagonismo, pois “qualquer pessoa que fala metendo meu nome no meio torna-se importante”

(Maputo) O Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, confirmou no final da semana passada em Nacala Velha, que, de facto, a arma arrancada ao agente da Polícia da República de Moçambique que tinha sido destacado para manter a ordem e segurança nas actividades políticas do MDM, foi encontrada na residência onde encontrava-se hospedado em Nacala Porto.

O líder do maior partido da oposição, justificou o facto argumentando que, a arma foi deixada em sua residência por populares que, depois de arrancá-lo à polícia, tiveram medo de permanecer com aquele instrumento de guerra.
“De facto aconteceu. E nós também admiramos porque vimos populares a trazer a arma. São populares que tinham medo de represálias, chegaram e entregaram me a arma juntamente com o chapéu da polícia. Imediatamente a polícia chegou, nem levou duas horas, e eu disse levem lá. Levaram a arma e se foram. Portanto isso não pode ser motivo para problemas” – disse Dhlakama.
Em relação ao processo criminal que o MDM e Daviz Simango prometeram remeter aos órgãos judiciais contra ele e seu partido, Dhlakama, mostrando-se tranquilo disse apenas que não estava preocupado com aquilo que chamou de ameaça e busca de protagonismo.
Aliás, recordou que muita gente já tentou o processar, dos quais o Presidente do Partido Independente de Moçambique, Yaq Sibindy. Mas, ressalvou Dhlakama, ninguém fez nada porque estavam todos à busca de protagonismo.
Por outro lado, Dhlakama mostrou-se agastado com alegado comportamento de o Movimento Democrático de Moçambique tentar colher em machamba alheia.
“Até o Presidente Chissano nunca foi para um sitio em que sabia que eu estava lá. Mesmo este actual, o Presidente Guebuza nunca chegou a um distrito em que eu estivesse lá. E eu também nunca. Mas como é possível? Se nem estamos em campanha? Ir nas sedes da Renamo recrutar membros? Nao, não pode” - desabafou o líder do ainda maior partido da oposição em Moçambique.

O Desmoronar da Renamo

Escrito por Machado da Graça
Sexta, 12 Junho 2009 11:29
A questão do Congresso da Renamo deixou, há muito, de ser um assunto sério de política nacional para cair no domínio da anedota mais desbragada.
Só mesmo os dirigentes daquele partido é que parecem não se aperceber disso, inventando, de cada vez que adiam o encontro, novas desculpas, ainda mais esfarrapadas do que as anteriores.
Depois da ocupação de todas as infraestruturas de Nampula pela Frelimo, nas datas previstas para o congresso, agora é o início do recenseamento eleitoral que serve de pretexto. O que tem uma coisa a ver com a outra, ninguém sabe explicar claramente. Pelo menos o senhor Mazanga, porta-voz da Renamo, não foi capaz de o fazer cabalmente aos microfones da Rádio Moçambique, acabando a meter os pés pelas mãos.

O certo é que o congresso foi, de novo, adiado, sem sequer haver nova data prevista.
O mesmo Mazanga que, não há muito, tinha dito que ele teria que se realizar sem falta antes de 15 de Junho, agora já diz que esse assunto não interessa ao grande público, sendo mera preocupação dos militantes do seu partido.
Eu concordaria com ele e diria mesmo mais: como os militantes da Renamo são cada vez menos, o problema é cada vez menor. E como a diminuição do número dos militantes parece estar a ser a grande velocidade, o problema irá desaparecer, naturalmente, a curtíssimo prazo.
Alguns leitores poderão pensar que eu acho isso uma coisa boa, mas estão enganados.
Nunca fui simpatizante da Renamo, mas acredito que é necessária a existência de uma oposição forte no país, sob pena de voltarmos a cair numa situação de partido único.
E a crescente fraqueza e incapacidade da Renamo tem-nos vindo e empurrar para essa sombria situação. Nós, os que vivemos no sistema monopartidário, vamos reconhecendo os sintomas que regressam.
No Parlamento a situação é cada vez mais desoladora. Como se tivesse quadros para dar e para vender, a Renamo declarou que não mais continuaria com a sua aliança com outras forças políticas na União Eleitoral. E isso remeteu ao silêncio deputados como, por exemplo, Máximo Dias, que se destacava por levar àquela sala algum bom senso e cultura política.
Agora, depois do descalabro das autárquicas na Beira e da formação do Movimento Democrático Moçambicano, de Daviz Simango, foi a debandada de toda a camada pensante da Renamo.
A própria Maria Moreno, que tinha conseguido dar uma nova cara à bancada parlamentar daquele partido, mais interventiva e menos espalhafatosa, já está de malas aviadas para se juntar ao MDM.
E, com o chão a desfazer-se debaixo dos seus pés, Afonso Dhlakama não consegue saber, sequer, quem convidar para o congresso, sem se arriscar a ver os congressistas a sairem a meio para se irem inscrever no MDM.
Quando estava a meio deste texto recebi a notícia dos distúrbios, em Nacala, aparentemente provocados dor gente da Renamo contra Daviz Simango.
A serem verdade estas notícias a situação é gravíssima.
Parece não haver dúvidas que os elementos que provocaram a desordem e dispararam contra o carro em que deveria estar Daviz Simango eram gente da Renamo, chefiados por um deputado daquela formação política.
Não se sabe como, a arma que esses elementos tiraram a um polícia foi parar à casa onde se alojava Afonso Dhlakama.
Tudo isto são sintomas preocupantes de que a Renamo está em queda livre e isso faz com que militantes seus, armados, percam as estribeiras e desatem a cometer crimes em plena via pública.
E, pelo contrário, mostra que o MDM está a crescer de tal forma que já é um adversário a abater (mesmo fisicamente) pelos mais exaltados da Renamo.
As próximas eleições vão ser determinantes para podermos determinar como está a paisagem política no nosso país.
E as surpresas podem ser maiores do que se espera.
A ver vamos…

Sunday, June 14, 2009

Obama pledges aid for Zimbabwe


President Obama meets Morgan Tsvangirai in Washington



President Barack Obama has announced $73m (£44m) in aid for Zimbabwe.

The US president was speaking at the White House in Washington, where he met the visiting Zimbabwe Prime Minister Morgan Tsvangirai.

Mr Obama said he wanted to encourage the rule of law, human rights and basic health and education in Zimbabwe.

Mr Tsvangirai - who entered a power-sharing agreement with President Robert Mugabe in February - is on an international tour to seek aid.

President Obama said he had "extraordinary admiration for the courage and tenacity" shown by Mr Tsvangirai, the leader of the former opposition Movement for Democratic Change in Zimbabwe.

Contrast with Mugabe

The US president said the power-sharing coalition in Zimbabwe was showing promise, following what he termed the "very dark and difficult" period the country had been through.

Correspondents say the warm welcome given to Mr Tsvangirai is in sharp contrast to the attitude towards President Mugabe, who is the subject of a travel ban and assets freeze by the United States and European Union.

Earlier, Zimbabwean Finance Minister Tendai Biti said the country's economy could grow by between 4% and 6% this year.


Tendai Biti is optimistic about the prospects for economic growth
Mr Biti said steps would be taken to restrict central bank activities such as borrowing and that Zimbabwe was coping with a lack of foreign aid.

The Zimbabwe economy has been battered by years of hyperinflation.

Mr Biti was speaking at the World Economic Forum on Africa in Cape Town.

"I think we will be able to achieve a growth rate of at least 6%, although conservatively it will be 4% in 2009," he told journalists.

Zimbabwe's economy has been shrinking for years. It contracted by 6.1% in 2007, according to the International Monetary Fund.

The power-sharing government has said the country needs about $10bn (£6bn) to stabilise its economy.

Saturday, June 13, 2009

Moçambique e China trabalham na construção de estádio




Intenção do país africano é receber amistosos antes da Copa do Mundo

Natalia da Luz
Maputo, Moçambique
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Natalia da Luz/GLOBOESPORTE.COM
Responsável pela obra, engenheiro Celse Mapjaia mostra a planta do estádio Se a intenção de Moçambique é abrir as fronteiras em prol de um bom proveito da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, o país vem conseguindo. Trabalhando em conjunto, 260 chineses e 700 moçambicanos dão forma às toneladas de ferro e areia que ocupam os 32 hectares do terreno onde é construído o estádio nacional.



Antes de entrar, o engenheiro responsável pela obra mostra, a partir da planta, como ficará o estádio que terá direito a restaurantes, bares e lojas.

- É um projeto grande feito em parceria com a China. Eles desenharam o estádio e nós aprovamos - contou Celse Mapjaia, se referindo à contribuição estrangeira, ressaltando que o estádio vai receber amistosos de seleções antes da Copa do Mundo.




Novo estádio, com capacidade para 42 mil pessoas, terá restaurantes, bares e lojas. Custará U$S 57 milhões (cerca de R$ 100 milhões)
Os trabalhadores orientais vêm por força dos acordos de cooperação econômica entre os governos de Moçambique e China.

- É uma parceria antiga que engloba várias áreas. Para a construção do estádio, especificamente, eles moram em um conjunto habitacional dentro do próprio estádio – revelou Celse apontando para as casas.



Natalia da Luz/GLOBOESPORTE.COM
Chineses e moçambicanos trabalham juntos na construção do estádio Morar, literalmente, ao lado do trabalho otimiza o tempo e faz render ainda mais um turno surpreendente: 24 por 24 horas!
- Colocamos grupos em ação até mesmo durante a noite. Nesse período, eles realizam um trabalho de cofragem (pôr as vigas de ferro) para acelerar o processo. É bem tranquilo e sem riscos – afirmou.

Não só os trabalhadores vêm do país asiático, mas também todo o ferro usado na construção do estádio. No total são 17 mil toneladas que, aos poucos, viram arquibancadas.

Do centro da cidade de Maputo até o estádio, que vai custar U$S 57 milhões (cerca de R$ 100 milhões), o GLOBOESPORTE.COM levou 40 minutos, mas o trajeto será bem mais curto. Em 15 minutos, os visitantes estarão no portão do estádio assim que uma linha expressa (em desenvolvimento) ficar pronta.



Do lado de fora, o estacionamento terá espaço para 2.500 carros. Dentro, o estádio vai receber 42 mil pessoas.

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Friday, June 12, 2009

Mozambique: Guebuza Condemns Attack Against Simango

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Chokwe — Mozambican President Armando Guebuza has strongly condemned the assassination attempt on Tuesday against Daviz Simango, mayor of Beira and president of the newly formed opposition party, the Mozambique Democratic Movement (MDM).

The incident occurred when armed men belonging to the "Presidential Guard" of Afonso Dhlakama, leader of the former rebel movement Renamo, attacked a rally that was to be addressed by Simango in the northern city of Nacala. Two of the Renamo group overwhelmed a police officer and seized his AK-47 rifle, which was then used to shoot at Simango's vehicle. The gun was later recovered from the Nacala house where Dhlakama is staying.

Guebuza said the attack arose from "an attempt to prevent the use of freedom of expression, a right which each and every one of us enjoys". The attack on Simango "is also an attack on the consolidation of our young and vibrant multi-party democracy", he added.

"Respect for the constitutionally enshrined freedom of citizens is obligatory for all of us, including political parties and their members and supporters", he stressed.

Guebuza concluded by calling on Mozambicans to promote "national unity, the culture of peace, dialogue and tolerance".

Pf/ (203)

Fonte: Allafrica.com

Thursday, June 11, 2009

SERA' QUE A FRELIMO ESTA' A CONDENAR A RENAMO?

O Partido Frelimo atravez do seu porta voz senhor Edson Macuacua optou por condenar as accoes da Renamo contra o MDM em Nacala. Entretanto no seu texto o senhor Macuacua aproveita a acasiao do acontecimento de atentado contra o Devis Simango em Nacala para atacar o MDM duma forma estrategica. O senhor Macuacua nao condenou a Renamo mas simplesmente colocou os dois partidos na mesma panela e acusou o MDM de agir com um estilo de urbanidade.

O partido do MDM deve estar com muito cuidado porque esta e' unica forca que preoucupa a Frelimo ja que a Rnamo ja perdeu direccao e esta' descontrolado. Os Femelistas poderao usar qualquer falha da Renamo para neutralizar a forca e potencia que o MDM possue neste momento no pais. por isso cuidado!


http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/784064
Obrigado!

Wednesday, June 10, 2009

Comunicado atentado Nacala Porto - 09 06 09







MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DE MOÇAMBIQUE



Comunicado
Depois da realização da II Sessão do Conselho Nacional do Partido Movimento Democrático de Moçambique, MDM, na capital Provincial de Nampula, o Presidente do MDM Engº Daviz Mbepo Simango, de acordo com a programação previamente organizada pela Delegação Provincial, deslocou-se para o Distrito de Memba no dia 8 de Junho do corrente ano, dando inicio à sua actividade política por alguns distritos de Nampula. Em Memba os trabalhos políticos correram sem sobressaltos.
No dia seguinte, 9 de Junho, a comitiva Presidencial do MDM chegou pelas 12h à Cidade de Nacala-Velha e trabalhou com a Delegação Política Distrital, bem como com a população presente, durante uma hora de tempo. Seguidamente, a comitiva partiu para Nacala Porto onde foi calorosamente recebida pelos membros e simpatizantes do MDM. Após os cumprimentos de boas vindas, pelas 13h45, dirigiram-se ao local previamente preparado, para o Comício.
No local, protocolarmente, o Presidente foi apreciando as várias danças apresentadas pelos grupos culturais presentes. Quando obedecia a este ritual, chegaram alguns elementos da Renamo e alguns guardas do Sr. Afonso Dhlakama, devidamente armados com armas de fogo do tipo pistola. Os mesmos faziam-se transportar em três carrinhas cabine dupla, sendo duas de cor azul e uma de cor cinzenta clara metalizada, todas elas ostentando bandeiras do Partido Renamo. Invadiram o espaço, rasgaram bandeiras do MDM, agrediram agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM), tendo arrancado a arma de fogo a um dos agentes da PRM, que foi em seguida usada, atingindo a viatura do Presidente do MDM, assistindo-se, assim, a uma operação de caça ao Homem.
De acordo com as testemunhas oculares presentes, a operação de “assalto” e atentado à vida do Presidente do MDM, realizou-se sob o comando do Deputado da Assembleia da República pela Bancada Parlamentar da Renamo-União Eleitoral e Presidente Substituto da Comissão de Defesa e Ordem Pública, Senhor Manuel Francisco Lole.
M o ç a m b i q u e P a r a T o d o s
Neste atentado à vida do Presidente do MDM, além dos ferimentos causados aos simpatizantes e agente da PRM presentes e danos aos bens materiais que se encontravam no local, os assaltantes refugiaram-se na residência do Sr. Afonso Dlhakama, em Nacala Porto.
O Presidente do MDM Engº Daviz Simango e membros da sua comitiva foram obrigados a se retirar do local para o Comando da Polícia da República de Moçambique, da Cidade de Nacala Porto.
Os membros, militantes e simpatizantes do MDM condenam vigorosamente esta atitude dos elementos da Renamo e da guarda do Sr. Afonso Dhlakama e em particular, do referido Deputado da Assembleia da República Senhor Manuel Francisco Lole.
O atentado à vida do Presidente do MDM Engº Daviz Simango, é uma demonstração clara da incapacidade de alguns elementos da Renamo e, quiça, da sua liderança em aceitar a democracia multipartidaria, debate político e falta de conhecimento dos princípios gerais de um Estado de Direito.
Perante estes acontecimentos, o MDM exige que as autoridades policiais e judiciais tomem as devidas medidas no sentido de se fazer justiça.
Apelamos à Sociedade Civil, às Autoridades Civis de Moçambique, à Comunidade Internacional e ao Corpo Diplomático acreditado em Moçambique, sobre os perigos que atitudes desta natureza acarretam para a continuidade da Paz, harmonia social e desenvolvimento sócio-económico em Moçambique.
Mais manifestamos, a nossa solidariedade para com o agente da PRM ferido, desejando rápidas melhoras.
Maputo, aos 10 de Junho de 2009. M o ç a m b i q u e P a r a T o d o s

Edil do Município de Nacala-a-Porto `oferece´ viaturas a vereadores

2009/06/10

O novo edil de Nacala-a-Porto, na província de Nampula, Chale Ossufo, acaba de tomar nova medida. Afectou carros 4x4 a vereadores a tempo parcial e deixou de lado os técnicos que são do quadro técnico e permanentes.
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Segundo Canal de Moçambique, o novo presidente do Conselho Municipal de Nacala, Chale Ossufo, dias após tomar posse, mandou parquear todos os carros adquiridos no mandato do seu antecessor, Manuel dos Santos.

O novo edil tratou de mandar parquear todos os carros pertença daquele órgão, em menos de 24 horas e, a ordem foi cumprida com êxito. Volvido algum tempo, começou o processo de atribuição dos mesmos carros.

Todos os carros foram distribuídos pelos vereadores – até os que trabalham a tempo parcial e que também exercem actividades em outras instituições, ficando de fora os técnicos, sobretudo os da área de Urbanização e Construção, que tendem a percorrer longas distâncias sem meios de transporte.

Em última instância têm usado carros de marca Kia, ligeiros, com os quais alegam que não tem conseguido satisfazer a dinâmica exigida pelos seus trabalhos.

Os técnicos afectados por esta medida manifestaram a sua inquietação e lançaram um aviso à navegação: `a nossa prestação vai reduzir sobremaneira porque não é fácil chegar a Mahelene e outros postos lá para fora com carros do tipo Kia´.

Os carros são vistos todos os fins-de-semana na cidade de Nampula, sobretudo parqueados em frente de restaurantes e bares, numa altura em que os técnicos andam muito preocupados com o problema da erosão que afecta a cidade portuária de Nacala.

E é esta a questão de fundo, não há meios para trabalhar mas os meios estão a servir para quem quase não põe os pés no Município, se divertir ou servir os seus propósitos pessoais em vez de servir os interesses dos contribuintes.

fonte: Canal de Moçambique

Monday, June 8, 2009

A CARTA PARA MEUS IRMAOS E IRMAS EM MOCAMBIQUE DO ROVUMA AO MAPUTO




Caros Irmaos e Irmas Em Mocambique:
Mocambicanos e Mocambicanas,
Meus Senhores e Minhas Senhoras,

Escrevo esta carta porque achei um tempo opotuno que nao gostaria de deixar de passar sem vos escrever apenas para vos comunicar sobre a natureza do ambiente politico Mocambicano a gora em curso sobre tudo falando da “MDM”.

Mocambique, nossa linda patria agora nos chama para uma causa politica verdadeira reflectida por mudancas politicas inclinada ao GOVERNO DO POVO PARA O POVO (Democracia). Nos todos sabemos que Mocambique nos ofereceu esta possiblidade de podermos participar no processo politico atravez do seu ambiente democratico a partir de 1992 depois de assinatura de acordo de paz de Roma entre o governo Mocambicano (Frelimo) e a Renamo o movimento cujo combateu o sistema socialista e comunista introdozido pelos camaradas depois da independencia nacional de 1975.

Foi precisamente com a assinatura do acordo de paz em Roma que Mocambique iniciou desevolver uma nova era politica caracterizada por uma visao de tolerancia e respeito entre diversos valores politicos existentes no nosso pais. Foi depois deste acordo que Mocambique registou uma onda de formacao de partidos politicos com objectivo de poderem participarem na tomada de decisoes de deplomacia local, provincial e nacional para o bem estar do nosso povo. Assim, devemos de facto agradecer e honrar o nosso ex- Presidente Joaquim Chissano e o Presidente da Renamo Afonso Dhalakama por terem chegado a este ponto. No’s rendemos a homenagem para eles e dizemos para bens.

Contudo, os poderes governmantais em Mocambique sempre continuaram a ser usados como instrumentos politicos apenas para a manuntencao do poder partidario sem o devido respeito ao povo Mocambicano, cujo e’ o proprietario legal do poder. O povo passou a viver a vida sem nenhuma representacao e com os seus problemas acostados sem nenhuma resolucao. Isto porque o partido Frelimo sempre trabalhou a todo custo no sentido de consolidar e manutenciar o poder governamental sem dar em conta aos que lhes pertence. De outro lado, a Renamo trabalhou sempre no sentido de se establecer como partido politico e na tentativa de conguistar o poder governmental sem dar respeito ao povo. Nos ja vimos isso em vaias vezes onde por exemplo a Renamo pude explusar os legitimos representates do povo nas fileiras da Perdiz. Por causas dessas disparidades e a sua fraca estrategia politica a renamo acabou de perder quase todos poderes . Nao restam duvidas de concluir que a diferenca entre a Renamo e a Frelimo apenas reside nas posicoes que ocupam, governo e oposicao mas as suas ideologias quase sao as mesmas.

E’ por causa dessa mesma semelhanca existente entre a Frelimo e a Renamo que Mocambique se viu abrigado a nos chamar para uma nova missao que e' a formarmacao dum novo partido politico com uma viavel estrategia politica e com idiologias constructivas que nos conduzirao no sentido de establecermos uma verdadeira democracia em Mocambique. Foi precisamente esta razao se forma o Movimento Democratico de Mocambique - MDM.
Agora, a pergunta que Mocambique nos faz e': Como e’ que vamos responder esta justa causa pela a qual Mocambique nos chama? Sera' que seremos capazes de obedecer esta chamada? Seremos capazes de escutar com uma atencao e compreendermos os porques o MDM se formou?

Meus irmaos e irmas Mocambicanos que permitam por favor responder esta profunda pergunta. A MDM se formou porque Mocambique acha existir uma necessidade de uma alternativa politica cuja pela qual o povo podera' ser capaz de participar effectivamente no processo politico Mocambicano sem nehuma manipulacao politica. Mas porque o “MDM” ? Isto porque ele nasce numa etapa em que muitos de nos estamos mais ao menos bem informados sobre o significado da democracia, o sistema pelo qual podemos obter a equitade de servicos publicos, politicos, judiciarios e mais outros sem nenhuma descriminacao partidaia.
Agora nos somos madure poque sabemos que num sistema democratico o povo e’ quem tem poder. Num sistema democratico os governantes incluindo o Presidente governam na base das orientacoes dado pelo povo. Sabemos e aprendemos que num sistema democratico os dirigentes do governo executivos, legislativos e judicarios todos sao eleitos pelo o povo .
Nos aprendemos muito a o MDM e’ o resultado dessa mesma aprendisagem.

Espero que todos nos Mocambicanos localizados do Rovuma a Maputo, sejam camponeses, operarios, trabalhadores publicos, intelectuais e outors possamos receber esta oferta e oportunidade que Mocambique nos oferece. Um proverbio que diz: “ A oportunidade so surge uma vez”
Espero que haja uma compreensao posetiva sobre a necessidade deste partido e sua capacidade de poder transformar o sistema democratico em Mocambique. De salientar que as mudancas politicas, socias e economicas so podem acontecerem quando no’s todos independentimente da nossa filiacao politica or nossa localizacao social possamos ouvir o grito que Mocambique nos faz, MDM, MDM, MDM!!!! Reecebamos a MDM como uma oportinidade e alternativa cheio de creatividade porque atravez dele poderemos alcancar uma democracia verdadeira.

Pcom a paz e esperanca
JUNTOS CONSTRUIREMOS UMA DEMOCRACIA SOLIDA!

“Somos um partido que aspira o poder”


Sábado, Junho 06, 2009



Quase três meses depois da fundação do MDM (Movimento Democrático de Moçambique) e nas vésperas do primeiro Conselho Nacional - começa amanhã em Nampula - @ VERDADE revela, na primeira grande entrevista do seu líder, Daviz Mbepo Simango, à comunicação social moçambicana, os “segredos” que levaram à sua criação, a ruptura com a Renamo, o seu desejo de não retorno ao monopartidarismo, as suas aspirações para as eleições de Outubro próximo e os seus projectos quando o partido… assumir o poder. A escolha do secretário-geral,essa, continua no segredo dos deuses pelo menos até depois de amanhã quando o Conselho Nacional finalizar os seus trabalhos.


@ Verdade - Quando é que sentiu que devia avançar com a formação de um novo partido político?


Daviz Simango (DS) – No dia 19 de Novembro de 2008 ainda tínhamos esperança de poder criar um diálogo interno na Renamo. Pensámos que, embora tivéssemos concorrido como independents à autarquia da cidade da Beira, era importante que a família da Renamo se reencontrasse, que voltasse a estar junta, no sentido de encontrarmos uma plataforma comum para trabalharmos juntos. Todavia, não fomos bem-sucedidos nos nossos esforços. Enviámos vários emissários a Maputo mas estes nunca foram atendidos, tendo alguns deles sido recebidos pelos guarda- costas do presidente. Aí constatámos finalmente que não havia vontade nem espaço para o diálogo.

@ Verdade - Portanto, nenhum dos seus emissaries conseguiu chegar à fala com o presidente Dlakhama?

É verdade, nenhum conseguiu falar com ele. Isto demonstrou, claramente, que não havia simpatias para um possível diálogo. E, tendo em conta os resultados de 2008, ficou claro que a Frelimo ganhou tudo e a oposição moçambicana saiu extraordinariamente fragilizada. Então, ficámos apreensivos, preocupados, e pensámos que eventualmente os resultados nas eleições gerais não seriam muito diferentes. Com todos estes dados, chegámos à conclusão de que tínhamos de avançar com um partido político. Mas a pressão para a formação de uma nova força política começou exactamente nas províncias. Começaram a perguntar-nos o que é que estávamos a pensar fazer com tantos votos. Nós respondemos que tínhamos ganho na Beira e que estávamos satisfeitos. Mas eles insistiram que devíamos ir mais além. Quisemos auscultar no terreno e para isso criámos brigadas de 3 ou 4 homens que foram pelo país fora aferir da aceitação de um novo partido. No regresso, estes brigadistas disseram-nos que tinham sido bem aceites. Tudo isto fez com que avançássemos para um novo partido.

@ Verdade - Aquilo que me está a dizer vai um pouco contra a ideia generalizada de que o MDM é o partido regional.

(DS) - Até o próprio líder da Renamo disse que o MDM só existia como força política forte na Beira, mas nós conseguimos no dia 6 e 7 de Março juntar compatriotas de todo o país na cidade da Beira para a Assembleia Constitutiva. Agora estamos nas províncias todas e a prova disso é quando chegamos aos locais para fazer o nosso trabalho a polícia está sempre lá para o impedir, tentando intimidar os nossos militantes. Isto é um sinal claro de que afinal de contas nós existimos. É preciso compreender que essa propaganda não passa de uma forma de querer desacreditar um adversário forte. A Frelimo sabe que tem em nós um adversário inteligente que com o tempo poderá surpreender a própria Frelimo.

@ Verdade - A Frelimo tem dito que o MDM não passa de uma cisão da Renamo. Quer comentar?

DS - Se notar, temos vários membros, incluindo delegados provinciais, que nunca foram membros da Renamo, que nunca tiveram qualquer ligação com este partido, mas também temos casos, como um dos nossos delegados de Mutarara, de antigos militantes da Frelimo que agora estão connosco. O MDM acaba por congregar os moçambicanos leais e que entendem aquilo que são os princípios básicos.

@ Verdade - Diz-se igualmente que o nome do partido, MDM, não terá sido uma escolha feliz. Há muita gente que defende que as siglas dos partidos políticos africanos devem ter vogais pelo meio para serem correctamente entendidos por uma população pouco letrada. O que tem a dizer sobre isso?

(DS) - Aqui no Zimbabwe também temos o MDC! Chamámos Movimento por uma razão muito simples: é aglutinador de várias correntes de pensamento, de várias pessoas. O embrião foi um movimento de massas que quer ver o país crescer.

@ Verdade - Qual é a explicação para o galo como símbolo do partido?

(DS) - Depois de muito pensarmos chegámos à conclusão de que o galo ao amanhecer canta e a população desperta com ele. A nossa mensagem é essa. Quem fica a dormir perde, quem acorda vai trabalhar e ganha. A mensagem é: acordem que o galo já cantou.

@ Verdade - Não teme ser associado a uma formação política perdedora noutro país aqui bem perto?

(DS) - Está certamente a falar da UNITA?

@ Verdade - Sim, estou

DS - Não, de maneira nenhuma. E é a pensar na situação da UNITA e de outros partidos africanos que nós efectivamente decidimos avançar com o MDM. A Frelimo queria fazer o mesmo que o MPLA fez em Angola. Nós temos a obrigação de lutar para evitarmos essa situação. Queremos um governo forte, mas, para que haja um governo forte, tem de haver uma oposição forte. Por isso, o MDM quer criar essas condições para que em Moçambique exista uma oposição forte. E se um dia formos poder também gostaríamos de ter uma oposição forte.

@ Verdade - Que balanço faz do périplo europeu que efectuou em Fevereiro?

(DS) - Essa viagem tinha vários objectivos: o primeiro era dar conta da existência do MDM. Como deve saber, os fundos doados para o orçamento de Estado vêm, na sua maioria, de fundos europeus, por isso era necessário passar por lá e dizer que o MDM apelava à continuação do apoio ao Estado moçambicano por parte dos doadores, embora tivéssemos deixado bem claro que condenamos com veemência a corrupção instalada e a partidarização do Estado. Por outro lado, precisávamos de falar com figuras que nos permitem encontrar formas de parcerias e interacção no treinamento dos nossos quadros.

@ Verdade - Avistou-se concretamente com quem?

(DS) - Em Portugal com o PS e com o PSD. Aos primeiros dissemos que, como eles estão no poder, poderíamos aproveitar a sua experiência de governação. Passei também pelo Parlamento Europeu e pela Alemanha.

@ Verdade - Em Portugal, encontrou-se ou não com as filhas de Jorge Jardim como foi divulgado aqui por alguma imprensa?

(DS) - Não, por acaso não me encontrei. Mas se tivesse acontecido esse encontro não via mal nenhum nele. São pessoas que nasceram em Moçambique, que gostam deste país, que já o ajudaram numa determinada altura, por isso são bemvindas.

@ Verdade - O MDM vai concorrer às eleições em todo o país?

(DS) - Sim, vamos concorrer em todo o país, quer às legislativas quer às provinciais.

@ Verdade - Falemos agora um pouco das presidenciais. Vai avançar com a sua candidatura?

(DS) - Em primeiro lugar gosto de respeitar os estatutos do partido. Estes são claros e dizem que isso compete ao Conselho Nacional. Felizmente estamos a escassos dias da realização do Conselho Nacional e esperemos pela decisão deste órgão. Contudo, a nossa intenção é apresentar candidato. Se a minha candidatura beneficiar o MDM, vou avançar. Mas quero deixar claro que tenho grandes compromissos com a cidade da Beira, gosto muito daquela cidade, fui eleito há pouco tempo, e é preciso ter em conta que a minha candidatura à presidência não vai prejudicar a cidade da Beira. Vou fazer campanha a trabalhar normalmente na autarquia. Não há qualquer incompatibilidade nisso.

@ Verdade - Mas terá que arranjar um substituto se vencer as presidenciais.

(DS) - Sim. Já estamos a preparar pessoas para poderem tomar as rédeas da autarquia. Mas a minha intenção é ir preparando as coisas para os meus colegas tomarem conta da Beira.

@ Verdade - O candidato natural do MDM à presidência da República é o senhor?

(DS) - Sim, tudo leva a crer que sim.

@ Verdade - Sente-se preparado?

(DS) - Um homem quando entra para estas coisas da política tem de estar preparado para, a qualquer momento, assumir as funções para as quais se candidata.

@ Verdade - Como é que convence um simpatizante da Frelimo a votar no MDM?

(DS) - Às vezes pergunto a mim mesmo: que magia é que nós temos? Eventualmente é a nossa forma de lidar com as pessoas e, sobretudo, a nossa vontade de fazer coisas. Ao longo destes anos conseguimos demonstrar que a nossa governação não é discriminatória, trabalhamos com todos, Frelimo inclusive, entregamos cargos independentemente das filiações partidárias e por isso as pessoas confiam em nós. Há seriedade e isso é o que os moçambicanos hoje mais valorizam. Connosco as pessoas são promovidas consoante a sua competência profissional. O que não tem acontecido no outro lado. Se forem competentes nomearei directores-gerais de outros partidos e até mesmo ministros. Se forem competentes não há razão para os substituir. O que é preciso é que possam corresponder às expectativas dos cidadãos e que sejam leais ao programa do governo. Votam em nós porque reconhecem que nós temos capacidade de trabalho.

@ Verdade - O que será um bom resultado para o MDM nas legislativas?

(DS) - Pensamos que, como o MDM não está actualmente representado no Parlamento, se conseguir um lugar já é uma novidade, já é uma terceira força a entrar no parlamento. Mas nós esperamos alcançar entre os 50 e 100 deputados na próxima legislatura.

@ Verdade - Mas obter 50 ou obter 100 é muito diferente.

(DS) - Vamos ter, no mínimo, 50 deputados, e o máximo será para lá de 100. Se conseguirmos entre os 50 e os 100 já é um bom resultado, mas tudo depende dos eleitores, podemos atingir mais de 100 e até podemos obter a maioria, nestas coisas há muitas surpresas.

@ Verdade - A sua grande fasquia será talvez ultrapassar a Renamo em termos de número de deputados.

(DS) - Bem, nós não gostaríamos de falar nesses termos de ultrapassar a Renamo ou a Frelimo. Nós queremos entrar na AR e se conseguíssemos a maioria era excelente. Mas se conseguirmos ser uma voz influente nas grandes decisões da AR já é uma grande satisfação.

@ Verdade - Não tem então como ambição chegar ao poderjá nas próximas eleições?

(DS) - Nós constituímos um partido político para claramente atingir o poder. Agora em que momento o eleitorado nos irá endossar esse poder, isso já depende dos eleitores. Mas estamos ansiosos por esse momento.

@ Verdade - Há quem diga que a Comissão Política do MDM não tem nomes com grande experiência política, que é gente sem traquejo na política, que é fraco de figuras. Quer comentar?

(DS) - Já ouvi isso noutros tempos. Quando fui eleito pela primeira vez como autarca disseram que eu era um miúdo sem experiência e que por isso não ia fazer nada e fiz o que fiz. Quando concorri como independente, diziam que era impossível um independente vencer uma eleição em África, não havia registo disso, não tinha estrutura, não tinha apoio e ganhei. Portanto, penso que não são os nomes que ditam as vitórias ou as derrotas, são as qualidades e o contributo que cada membro da Comissão Política dá ao grupo de trabalho. Isso é que é o mais importante. O resultado do trabalho conjunto do grupo. Aqui em Moçambique temos dois grandes partidos politicos com nomes sonantes, mas na prática o que é que fazem?

@ Verdade - Mas o senhor, quando foi eleito presidente do Município da Beira como independente, tinha todo um nome feito ao lado do um grande partido político, sobretudo forte naquela zona. Não é o caso da maioria dos membros da CP do MDM.

(DS) - O que o MDM precisa é que os membros do secretariado, no fundo são eles a máquina político-partidária, funcionem bem no terreno. Na CP queremos elementos estratégicos. Podem até não ser pessoas com grande visibilidade pública mas internamente conhecem muito bem os meandros da política e mexem-se com facilidade. É disso que precisamos. E como pode ver, em pouco tempo o MDM espalhou-se pelo país, em pouco tempo conseguiu os meios para funcionar, e isto graças ao comportamento desta CP que está a trabalhar muito e bem.

@ Verdade - Falando de eleições legislativas, num cenário pós-eleitoral poderá haver uma coligação com a Renamo para inviabilizar uma maioria da Frelimo?

(DS) - Nunca faremos coligações só para inviabilizar um governo da Frelimo. Nós não queremos fazer coligações para demonstrar que temos força para inviabilizar um governo da Frelimo. Nós iremos fazer coligações se isso interessar ao povo, se o povo beneficiar com isso, elas têm de ser feitas com o fim de construir o país e não coligações com o objectivo de tramar qualquer formação política. Isso não é a nossa filosofia. Se eventualmente o partido que sair vencedor das próximas eleições apresentar um projecto que consideramos viável, a função do MDM é simpatizar com esse projecto, fazendo desse projecto um projecto nacional. Se o partido que estiver no poder apresentar um projecto que consideramos errado, de que não comungamos, logicamente que vamos apresentar uma contra-proposta com fundamento esperando que o partido que estiver no poder possa aproveitar dela algo positivo.

@ Verdade - Então poderá fazer coligações pontuais sobre determinadas matérias específicas. Não descarta essa hipótese?

(DS) - Não descartamos ninguém para fazermos essas coligações. O importante é que as nossas coligações sejam claras e objectivas contribuindo para o desenvolvimento do país.

@ Verdade - Há quem defenda que o MDM só devia apresentar candidatura à presidência em 2014, fundamentalmente por dois aspectos: o tempo de preparação seria muito maior e a Frelimo estaria fragilizada para encontrar um candidato para suceder a Armando Guebuza. Concorda?

(DS) - As candidaturas do MDM, não só à presidência como a qualquer lugar de eleição, não estão dependentes do partido Frelimo nem de nenhum outro. Estão, sim, dependentes daquilo a que nós chamamos o ambiente político e o comportamento do eleitorado. Este aconselhou-nos a criar um partido político, dissenos:
- Vocês são sérios podem avançar.- E nós avançámos.
Depois disseram-nos: - Concorram.- E nós vamos concorrer. Não trabalhamos em função dos nossos adversárias políticos.

@ Verdade - Mas concorda quando se diz que em 2014 seria mais viável um ataque, chamemos assim, ao poder?

(DS) - 2014, para nós, seria um ano óptimo por uma razão muito simples: queremos ter experiência de campanha eleitoral. Nessa altura estaríamos na segunda campanha eleitoral, os nossos já estariam familiarizados com as adversidades de campanha eleitoral e estaríamos numa posição privilegiada para não cometer erros.

@ Verdade - Uma das acusações que a Renamo tem feito sistematicamente no período pós-eleitoral é que o partido no poder vence com fraude, atribuindo sempre as suas derrotas à batota na contagem dos votos. O MDM irá dotar-se de mecanismos de vigilância eleitoral que permitam detectar eventuais fraudes?

(DS) - Já temos fiscais preparados, precisamos de formar mais, mas a nossa filosofia não é entrar neste barco da fraude. Temos que perguntar a nós próprios: Quando há fraude onde é que estávamos? Porque é que não tivemos capacidade de vigilância? Onde é que falhámos? Temos que nos responsabilizar pela nossa incapacidade, porque se alguém pratica fraude é porque tem oportunidade para isso. O MDM não vai lamentar de fraudes como matéria de insucesso. Temos que assumir as derrotas, as nossas fragilidades, porque afinal de contas quem concorre a um processo eleitoral subentende-se que esteja preparado para enfrentá-lo. O nosso tempo é muito curto, não é fácil a preparação em termos de fiscais, mas estamos a prepará-los e vamos tentar colocá-los em todos os postos. Se falharmos em algum sítio, então a culpa será nossa.

@ Verdade - Está, então, a dizer- me que não vai atribuir a uma eventual derrota a fraude eleitoral.

(DS) - Não, nunca. Haverá fraudes claras que toda a gente vai ver. Mas fraude porque não estamos na mesa a fiscalizar, isso garanto que não vai ocorrer. Poderá haver fraudes extra-assembleias de voto, mas se for nas assembleias de voto teremos de assumir as nossas fraquezas.

@ Verdade - Falou na possibilidade de ser poder. Se for poder quais as primeiras medidas que irá tomar?

(DS) - Há aspectos claros em relação à Agricultura, que é a base do sustento dos moçambicanos, que têm de ser muito corrigidos. Neste sector não há mecanização, não há assistência técnica aos agricultores, continuamos a não possuir reservas de sementes. Em relação à Função Pública temos de cessar com a obrigatoriedade de filiação partidária para conseguir um emprego ou para subir degraus lá dentro. Na Educação estamos muito preocupados porque no século XXI ainda temos os nossos alunos nas zonas urbanas sentados no chão, debaixo de uma árvore. Isto não pode ser mais tolerável! Tem de haver o mínimo de qualidade. Na Saúde vai-se ao hospital mas não há medicamentos, não há camas, a assistência é fraquíssima. Os moçambicanos têm de compreender que temos de investir na Educação e na Saúde para construirmos o país. Não podemos continuar a enviar os nossos filhos para fora quando estão doentes, não podemos continuar a enviá-los para colégios no exterior. Temos de começar a investir em qualidade cá dentro. O dirigente moçambicano tem de sentir que o hospital aqui é equivalente ao da África do Sul, que a escola aqui tem a mesma qualidade das da África do Sul.

@ Verdade - Qual é a receita mágica para isso?

(DS) - Se os nossos filhos estudam fora alguma vez vamos pensar na educação para os moçambicanos? Estamos, sim, preocupados com aquilo que os nossos filhos estão a estudar lá fora. E os que estão cá dentro como é que ficam? Se os filhos dos dirigentes não podem estudar cá dentro só vejo três motivos para isso: ou a educação é má, ou os professores não são bons ou a escolas não têm condições para os seus filhos estudarem nelas. Queremos que haja educação igual para todos.

@ Verdade - Mas o Governo anunciou que construiu este ano mais escolas do que o previsto...

(DS) - Mas fazer escolas sem professores, sem carteiras, com turmas de 70 alunos. Isso são escolas? O país tem enormes quantidades de madeira mas as crianças não têm carteiras. Algo está mal! Qual é a explicação para isso? Exportamos tanta madeira e as nossas crianças estudam no chão! Será que não pode ficar nada cá?

@ Verdade - O Estado tem recursos para isso?

(DS) - O dinheiro existe, o problema é que se confunde há muitos anos com o partido. As prioridades estão todas invertidas.

@ Verdade - Para terminar, em poucas palavras, dê-me uma razão para votar no MDM.

(DS) - O MDM é um partido que trabalha, que quer servir, e já provou que tem capacidade para isso e o povo sente a razão do seu voto através de resultados práticos. É um partido prático, não de teorias. É um partido que faz.


Fonte: @Verdade, 05/06/09

Daviz Simango confirmado candidato do MDM às presidenciais


Domingo, Junho 07, 2009



O Conselho Nacional do Movimento Democrático de Moçambique confirmou Daviz Simango como candidato às eleições presidenciais de Outubro, que decorrem em simultâneo com eleições legislativas e provinciais.


Reunido durante dois dias em Nampula, norte de Moçambique, o novo partido aprovou também o regimento interno e traçou a estratégia para as eleições gerais de 28 de Outubro, disse à Lusa Barnabé Nkomo, da direcção do MDM.

O MDM foi criado a 07 de Março deste ano, tendo sido eleito presidente Daviz Simango, autarca do município da Beira, centro de Moçambique.

Daviz Simango, o primeiro candidato independente a ganhar a presidência de um município em Moçambique, foi expulso da RENAMO (maior partido da oposição) em 2008, depois de desobedecer à decisão do partido de não se candidatar a mais um mandato para a Beira. Acabou concorrendo como independente e ganhou por larga margem, formando de seguida o novo partido.

O Conselho Nacional, a primeira grande reunião do partido, que juntou cerca de duas centenas de pessoas, optou por não eleger um secretário-geral, “uma questão de estratégia interna”, disse também o responsável.

O MDM, disse, vai concorrer em todas as províncias. O novo partido espera eleger entre 50 a 100 deputados à Assembleia da República de Moçambique, segundo o seu presidente, em declarações ao jornal “A Verdade”.

O Conselho Nacional terminou na tarde de hoje com um comício. Daviz Simango vai agora visitar vários distritos do norte de Moçambique durante duas semanas, regressando depois à Beira.

“O nosso trabalho agora é começar a preparar a campanha para as eleições gerais”, disse Barnabé Nkomo.

Fonte: o texto do O País e a foto do jornal @ Verdade

Friday, June 5, 2009

Mozambique's lost opposition


Marcelino dos Santos, Samora Machel, next to the captives Paulo Gumane and Uria Simango in Nachingwea in May 11 1975, prior to hearing Simango's forced confession on the next day. Simango and Gumane were both subsequently liquidated.
The exact circumstances and motivation for the wholesale liquidation of the PCN, in the late 1970s-early 1980s has never been officially investigated by the post-1994 Mozambican authorities.

The Rev. Simango had no connection with RENAMO having been imprisoned before its formation. It is also doubtful, given his pacifist leanings that he would have supported the abuses of civilians during that very brutal insurrection. He may nevertheless have been perceived by FRELIMO as a dangerous rallying point. This view is espoused by Rothwell in 2004 [7]

"Dos Santos, a man loathed by Mondlane became vice-president. Simango was later captured, interned and then secretly executed in October 1979, an execution ordered by FRELIMO to prevent him being used as a figurehead by the then emergent rebel movement RENAMO. For many years the Frelimo government did not acknowledge the extrajudicial killing of its former members and even led his relatives to believe that he was still alive".

Brief comments on the executions, in the context of human rights violation in this period in Mozambique, appear also in Maier 1992 [8]. President Samora Machel died in 1986. Few members of the 1975-1986 regime have commented publicly on the death of Simango; one notable exception is the hardliner vice-President Marcelino dos Santos who has spoken quite forthrightly; in a TV interview in 2005 he explained why the executions were kept secret [9]

" Because one must see that at that moment, and naturally, while we ourselves felt the validity of revolutionary justice, the one built and fertilised by the armed struggle of national liberation, there existed, nonetheless, the fact that one had already formed a state, albeit one where FRELIMO was the fundamental power. So it was that, perhaps, which led us, knowing precisely that many people would not be able to comprehend things well, to prefer to keep silent. But let me say clearly that we do not regret these acts because we acted with revolutionary violence against traitors and traitors against the Mozambican people".

As there was no judicial process, it remains unclear what prompted the charge of treason. On his return to Mozambique in 1974, according to his biographer Ncomo, as leader of the PCN, Simango held tentative talks with white settler parties, in a bid to garner strategic support against one-party rule. This pressaged a settlement like that negotiated five-years later in the Lancaster House Agreement for multi-party elections in Zimbabwe but, in 1974, it was viewed as treasonous by Frelimo hardliners. Joana Simeao and Lazaro Kavandame, two of the executed political prisoners, had fled and surrendered to the Portuguese colonial authorities before 1974 (the latter in fear of his life). But not Simango, Gumane or Gwengere who had simply moved to the rival Liberation movement COREMO. The strategic reason for executing Celina Simango, not a prominent political figure, years later in 1982, is even less clear. What the executed leaders had in common was membership of the 1974 opposition party (PCN) and the attempt to challenge FRELIMO hegemony and one-party rule through multiparty elections.

In 2006, Joana Simeao's husband, wishing to remarry after 30 years but unable to prove his status as a widower, sued her for desertion. Joana Simeao was defended against the charge of marital desertion by a government tribunal [10] as there is still no official acknowledgment of her death or of Simango's.

THE HISTORY BEHIND THE SIMANGOS


Uria and Celina Simango and their children in 1973.

The reverend Uria Timoteo Simango (born March 15, 1926 was a Mozambican Presbyterian minister and prominent leader of the Mozambique Liberation Front FRELIMO during the liberation struggle against Portuguese colonial rule. His precise date of death is unknown as he was extra-judicially executed (along with several other FRELIMO dissidents and his wife, Celina) [1] by the post-independence government of Samora Machel. A biography of Simango was published in 2004 [2].

Simango was a founder member of FRELIMO, serving as Vice-President from its formation in 1962 until the time of the assassination of its first leader Eduardo Mondlane, in February 1969. Simango succeeded Mondlane as FRELIMO's president but, in the power-struggle following Mondlane's death, his presidency was contested. In April 1969 his leadership was replaced by a triumvirate comprising the Marxist hardliners Samora Machel and Marcelino dos Santos as well as Simango [3]. The late 1960s FRELIMO was blighted by fratricidal infighting with a number of party members dying of unnatural causes [4]. See also [5].
The triumvirate did not last; Simango was expelled from the Central Committee in November 1969, and Samora Machel and Marcelino dos Santos assumed total control. In April 1970, Simango left for Egypt where, with other dissidents like Paulo Gumane (Frelimo's founding vice-General Secretary), he became a leader of COREMO, another small liberation movement.

After the Portuguese Carnation Revolution in 1974, Simango returned to Mozambique and established a new political party "National Coalition Party" (PCN) in the hope of contesting elections with FRELIMO. He was joined in the PCN by other prominent figures of the Liberation movement and the FRELIMO dissidents: Paulo Gumane and Adelino Gwambe (also a founder member of FRELIMO), Father Mateus Gwengere and Joana Simeao.

FRELIMO opposed multi-party elections. The post-1974 Portuguese government handed over sole power to FRELIMO and Mozambique gained its independence in June 25 1975. Samora Machel and Marcelino dos Santos took over as its first President and Vice-President. Graca Machel was appointed minister of Education and Joaquim Chissano its Foreign minister. Uria Simango was arrested and forced to make a 20-page public confession in May 12 1975, at the FRELIMO base in Nachingwea recanting and requesting re-education. His forced confession (in Portuguese) may be heard on-line [6]. Simango and the remainder of the PCN leadership never regained freedom. Simango, Gumane, Simeao, Gwambe, Gwengere and others were all secretly liquidated at some undetermined date during 1977-1980. Neither the place of burial nor manner of their execution have ever been disclosed by the authorities. Simango's wife, Celina Simango was also separately executed sometime after 1981, and no details or dates for her death are on public record in her case either.

From the late 1970s, a bloody insurgency by RENAMO (Mozambique National Resistance) plunged the country into a devastating civil war. RENAMO was initially formed by the Rhodesian regime, but from 1980, in its most brutal phase, was sponsored by the Apartheid regime of South Africa: the insurgency in the 1980 was associated with widespread atrocities against civilians. Economic collapse and famine ensued, worsened by drought in the early 1980s. Following the death of Samora Machel in 1986, Joaquim Chissano gradually steered Mozambique back to a peace accord with RENAMO in 1992 and the restoration of democracy. Multi-party elections were finally held in 1994, twenty years after Simango's ill-fated PCN opposition party.


[edit] Simango's public recantation
Following his arrest (and abduction from Malawi) Simango was obliged to read out a 20-page forced public recantation in front of thousands of FRELIMO fighters. Simango's confession includes utterly implausible claims, accusing colleagues of being agents of Portuguese secret services, and of involvement in Mondlane's murder, which are no longer seriously credited, even among the present Mozambican leadership.

A VICTORIA DA FRELIMO NAS ELEICOES DO ANO 2008 DAO A LUZ A "MDM"



Quando a Frelimo adaptou reenforcar o sistema monopartidario em Mocambique muitos dos seus autores e arquictedos ficaram a sambar de alegria por terem ganho quase todos municipios Mocambicanos. Contudo a Frelimo nao reconheceu que a victoria obtida nas eleicoes municipais do ano passado era o resultado da ausencia de uma sistematica e consistencia democratica em Mocambique e que apenas contribuiria para o renascimento de mais descontetamento contra o partido no poder que desde a muitos decads tem vindo a dirigir o pais. Os Fremos apenas se manteram contentes com os resultados obtidos atravez de manipulacao politica sem terem em contas das causas e consequencias das mesmas eleicoes.

As causas que leveram a Frelimo ganhar quase todos Municipios em Mocambique foi de querer manter o poder a todo custo atravez dum sistema manipulador cujo tem vindo a ser usado desde 1994. Todavia nao houve uma consciencia de modo a reconhecer o erro e a violacao das quias da etica politica democratica.

Paz!

Thursday, June 4, 2009

Movimento Democratico de Mocambique-(MDM)


O que e' MDM?



E' certo que existem muitas perguntas sobre o surgemento do MDM e o seus objectivos sobretudo nas cabecas daqueles que nao querem que mocambique se desenlva em democracia. Essas perguntas sao de facto acompanhadas por tipos de esterios que descrevem a MDM com objectivo de desmobilisar a massa popular em receber e aceitar esta nova onda democratica em Mocambique. Contudo pode se confirmar que a massa popular e a base em Mocambique estava desde ja a espera desta oportunidade, uma era marcada por aparecimento de um movimento democratico nascido de uma democracia Mocambicana. Um movimento, fihlo de ambos de dois partidos mais populares em Mocambique, Renamo e frelimo.

Sim, este movimento e' resultado da competicao marcada no mercado democratico entre a Frelimo e a Renamo e os que o formaram conhecem muito bem as estrategias politicas que os dois gigantes sempre usaram e continuam a usar e dai ha' esperanca de que MDM venha ser capaz de capitalizar os erros que os pais praticam e demonstrar uma democracia viavel em Mocambique. Entretanto e' ainda prematuro adiantar que O MDM saira' vitorioso nas proximas eleicoes gerais marcados para Outubro do ano corrente, porem existe ja um sentimento de felecidade nos coracoes daqueles que teriam perdido esperanca democratica e que teriam sido desencourajados pelos FRELIRENAMOS. Eles ja pulam e saltam com a alegria porque o MDM e' e sempre sera' inclusivo e diferente dos dois antagoinistas.

existem aqueles que ja afirmam que o MDM e' um partido da Beira, MDM e' filho da Renamo, MDM e' so um sonho em base. A verdade e' que o MDM e' um partido recemnascido e forte em Mocambique composta por todos tipos de camadas socias do Rovuma ao Maputo. O MDM e' resultado das desparidades democraticas cometidas pela a Frelimo e a Renamo e e' dai onde este partido e' forte.

Porem ha' que realcar que o povo Mocambicano deveria se orgulhar desta maduridade porque ela e' a verdade democratica que se manifestou devido a pratica de democracia iniciadas ja a 17 anos depois de introducao do sistema multipartidario em Mocambique, dai ha que dar credito os pais deste partido que sao a frelimo e Renamo.

O MDM nao e' apenas partido dos Ndaus, Makuas, changanes, Masenas, Madeues, Manhungues, Maparpatos, Nhanjas,ajawas, Rongas, Machiwabos, Makondes e outros mas tambem ele e' um partido dos Mocambicanos do Rovuma ao Maputo.

Juntos unidos construiremos uma democracia verdadeira em Mocambique.

Avante MDM!